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ciclicamente esta casa debate o problema dos incĂȘndios e dos fogos florestais do ordenamento do territĂłrio aos serviços de Proteção Civil e Ă s condiçÔes de trabalho dos Bombeiros repetidamente esta Assembleia conclui que o estado portuguĂȘs falha no essencial por um lado ainda nĂŁo conseguiu assegurar a paz Social de quem se esforça todos os dias pela nossa segurança e por outro permanece coxo nas garantias que dĂĄ aos portugueses de que sĂŁo feitos todos os esforços na prevenção dos incĂȘndios florestais atĂ© aos incĂȘndios de 24 este estava a ser o ano com a menor ĂĄrea ardida da Ășltima dĂ©cada contudo naqueles dias de Setembro arderam mais de 100.000 haes o governo repetiu incessantemente que este ano tivemos o maior nĂșmero de meios Ă disposição e que esteve no terreno o maior dispositivo de sempre mas que situaçÔes absolutamente excecionais estiveram na origem da dimensĂŁo dos focos que culminou com mais uma catĂĄstrofe ambiental financeira e pessoal nĂŁo obstante estes fatores externos como as condiçÔes meteorolĂłgicas o certo Ă© que o paĂs revelou incapaz de fazer Face a mais uma tragĂ©dia a iniciativa Liberal nĂŁo tem dĂșvidas de que a polĂtica executiva que deve ser seguida Ă© apenas uma a prevenção prevenção nas suas diversas expressĂ”es e nĂŁo apenas em campanhas de sensibilização e alertas e considerando que o investimento em prevenção tem aumentado anualmente Ă© importante perceber o que falha e corrigir essas falhas Portugal sofre do paradoxo do fogo pois o sucesso na redução de incĂȘndios e na ĂĄrea ardida num terminado do ano pode aumentar o risco de incĂȘndios e no ano seguinte isso exige um um uma gestĂŁo do acumular da matĂ©ria combustĂvel situação que tem sido sistematicamente alvo de alertas e que com a mesma vicia ignorada AlĂ©m disso Ă© com talvez atĂ© maior relevĂąncia Ă© fundamental olhar para o territĂłrio de outra forma Ă© necessĂĄria uma valorização econĂłmica das florestas e dos terrenos rurais a sua correta ação o seu emparcelamento cadastro e organização sĂŁo a solução que o paĂs precisa para reduzir de uma vez por todas este problema que Ano sim ano nĂŁo nos afeta e nos relembra dos nossos problemas estruturais os terrenos devem ser valorizados devem ser fonte de rendimento pois sĂł assim se asseguram os incentivos corretos Ă sua manutenção e por falar em incentivos Ă© necessĂĄrio acelerar o cadastro dos terrenos rurais e garantir Se necessĂĄrio que existem os incentivos corretos para os proprietĂĄrios o fazerem sĂł Depois deste cadastro concluĂdo Ă© que Ă© possĂvel uma intervenção adequada e em larga escala a melhor forma de prevenção Ă© um territĂłrio que tenha florestas e terrenos que nĂŁo estejam ao abandono mas s a contribuir para a valorização econĂłmica do PaĂs Ă nesse sentido que temos de avançar se queremos deixar de lamentar ano apĂłs ano as perdas humanas e materiais e os hectares dizimados pelo pelos fogos muito obrigada M Obrigado Senhor par