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José Manuel achas mesmo que a Europa Está a fazer marcha atrás no tema das das imigrações e claramente claramente claramente claramente porque eu qu que uma parte disto Como Tu disseste tem a ver com recentes resultados eleitorais portanto nós tivemos só para para dar a ideia uma um conjunto muito alargado de partidos eh que poderemos considerar de alguma forma anti-imigração eh ou que tem uma agenda em que a migração faz parte do dos eh dos problemas eh a a estar muito bem ao mesmo a ganhar eleições na Europa portanto tivemos o Builders o partido do wilders na na Holanda tivemos o enfim nas eleições europeias e depois em primeiro lugar se bem que não tivesse mais deputados nas eleições francesas e o rç Nacional da senora lepen tivemos n eleções alemãs a afd também tivemos eleições austríacas portanto temos aqui e por aí adiante há mais há mais exemplos Eu Creio que isto assustou os os partidos mais os chamados partidos do centro mas independentemente disso eu acho que é mais esses partidos começaram porventura alguns deles pelo menos não terão não todos a tomar consciência de que há um um digamos uma uma fasquia a partir da qual lidar com a imigração causa não apenas problemas de integração das Comunidades imig Anes como depois um conjunto de problemas e políticos nós há 10 20 anos discutia-se A melhor solução era o multiculturalismo ou A melhor solução era a a identidade nacional tínhamos o exemplo inglês como mais multicultural tínhamos o exemplo o exemplo francês onde os síes religiosos eram proibidos portanto havia várias mas agora de repente chegamos a um um ponto onde a tensão em muitos países tornou-se muito elevada porque que há não apenas bairros mas às vezes cidades inteiras que de alguma forma Mudaram as suas características e tornaram-se e não apenas desconfortáveis para aquelas pessoas que antes viviam nas periferias mas eu diria mesmo desconfortáveis eu desconfortável ou talvez o tempo mais mais simpático mais simpático portanto eu não não para as classes médias e mesmo para as classes dirigentes digamos assim e portanto isso tem feito eh tem provocado uma evolução na opinião pública e até no próprio posicionamento político eh de de de muitas forças políticas repara eh onde é que onde é que nós notamos que há alterações importantes eu vou dar exemplos e vou começar mais à esquerda digamos assim talvez o exemplo que mais mais surpreendente é aquilo que é neste momento o fenómeno político na Alemanha toda a gente diz que a é afd a afd tem subido mas não tem subido muito Quem Subiu espetacularmente foi um partido fundado por uma senhora que era ainda do tempo da Alemanha da Alemanha democrática portanto uma comunista Hardcore portanto pur e dura que criou um partido sei fez uma decisão no partido chamado a esquerda que é um partido que existia na Alemanha e e fez uma decisão criou um Novo partido de esquerda anti-imigração portanto com este e é neste momento uma das figuras políticas mais seão mesmo a mais popular da Alemanha é esta Senhora eu não sou capaz o nome dela portanto nem vou tentar vag é Como consegue tá aqui vagn nest Pronto Muito Muito obrigado ao Ricardo Ferreira Reis nosso convidado OB polí Depois temos um dos países que começou primeiro a a endurecer as políticas e a criar políticas nomeadamente de digamos de retorno para não usar termos mais pesados foi um país que é governado por socialistas estou a falar de Dinamarca aliás isso quando foi a discussão sobre quem é que podia ir para o lugar do António Costa eh eh havia uma possibilidade de ser a primeira ministra dinamarquesa que também é socialista que tem nestes equilibres europeus a vantagem de ser mulher porque eh enfim mas também já havia bastantes mulheres havia alta representante da Estónia havia naturalmente Vl mas falou-se o nome dela mas a s altura disse não é possível porque tem uma política de imigração que os outros socialistas para já não não suportam tivemos em França a enfim ainda antes das eleições uma alteração importante das políticas relativamente relativamente à imigração e refugiados eh com o presidente macron portanto um presidente centrista que foi antes Ministro num governo socialista isso podemos continuar por aí adiante Mas eu só estou a dar exemplos mais à esquerda para sublinhar que estes temas um bocadinho ao contrário do que há muito discurso ainda em Portugal eh São temas que neste momento já muito transversais e quando discutimos isso eu acho que temos que eh primeiro que tudo fazer alguns esclarecimentos que também há Muita confusão sobre isso eh e desse ponto de vista eh as nações unidas at TM critérios que nós podemos adotar neste caso vamos estar a a protestar muito às vezes com as nações unidas há uma diferença muito grande entre migrantes e refugiados e mesmo dentro dos refugiados entre refugiados e eh pessoas que pedem asilo portanto e os números são inclusivamente muito muito muito diferentes quando falamos de de de de migrantes quer dizer a nossa vida quer dizer a vida da humanidade é feita é feita de migrantes não é basta basta pensar assim outro dia estava a ouvir uma uma um programa muito muito interessante de resto sobre as sobre as línguas da da Europa eh e eu e sobre as línguas que estão cá há mais tempo Hum e portanto eh e descobri para minha surpresa não fazia a mínima ideia que uma das línguas que está cá mais tempo é o Basco sim porque todas as outras vieram são ind línguas ind indo-europeias portanto vieram Como como o próprio nome diz da Ásia certo eram da Ásia e os barcos já cá estavam quer dizer que devia haver havia seguramente ali não é só influência das línguas ou é também influência de pessoas que se movem isto sempre foi assim portanto a história da humanidade é uma história de pessoas em movimento com mais quer dizer com enfim com dimensões diferentes mas é uma história de pessoas em movimento e isto não corresponde Obrigatoriamente à ideia de colonizar ou não colonizar invadiram ou não invadiram Há muitos mais formas de de de de movimento bem e portanto essas essa a imigração tem por regra como motivação uma vontade de mudar de vida eh Monte vontade de mudar de vida tem sobretudo a ver muitas vezes com condições económicas é a principal razão Ah pode haver outras as condições económicas também pode ser condições de preferir um lug um lugar com clima mais a meno preferir um lugar com e em que há menos tamos menos assaltos preferir um lugar onde se vive com pessoas mais parecidas muitas razões e portanto nós temos até Imigrantes ricos não é até temos Imigrantes ricos não são só Imigrantes pobres Sim nós temos os nossos nómadas digitais e alguns Imigrantes alguns e e às vezes oligarcas até oligarcas enfim até oligarcas a vir para a vir por exemplo para Portugal mas de facto a massa a massa São pessoas que tentam fugir da pobreza e durante séculos eh digamos século 16 mas depois S 17 18 19 e e 20 fugia da Europa e fugia da Europa não é portanto e fugia em grande da Europa depois a Europa portanto resolveu os seus problemas teve duas guerras e aterradoras eh e pass passou a ter uma economia diferente pessou a atrair muita gente muita gente pronto e e a situação em que estamos mas isto mas há mais regiões do mundo em que estes movimentos ocorrem naturalmente não é só na Europa os Estados Unidos é um exemplo típico durante muito tempo recebeu imigrantes e vindos da vindos da Europa depois passou agora está a receber sobretudo vindos da América Latina com as tensões que conhecemos pronto Isto são os que se movem basicamente por razões económicas mas depois há os refugiados e aqueles que pedem asilo bem quando falamos de refugiados a maior parte dos refugiados São pessoas que fogem de guerras e e eu acho que basta pensar naquilo que atualmente haverá é um número muito impressionante 63 enf o número 2022 não encontrei número mais recente é um número das Nações Unidas haverá 103 milhões de pessoas que estão deslocadas por causa de conflitos ou de situações ou de outro tipo de desastres metade delas sensivelmente estão deslocadas Nem chega a metade assim metade delas estão deslocadas internamente dentre países e e o e o resto são aquilo que nós muitas vezes chamamos refugiados de guerra refugiados de guerra isto permite perceber porque é que Quais são os cinco países Quais são os cinco países que têm mais refugiados de guerra refugiados refugiados em termos absolutos é Primeiro quer dizer não são só porque vai ver que um destes países não tem não tem guerra nenhuma não tem guerra formal nenhuma tem outro tipo de guerra guerra primeiro Síria Sim nós não nos surpreendemos e já vamos Recordar como uma parte destes problemas começaram com a Síria segundo lugar Venezuela este não tem Guerra Não a que não tem Guerra o problema aqui é outro Ucrânia Claro tá em guerra Afeganistão neste momento formalmente não está em guerra mas tem também situações que problemas graves tem problemas graves e depois o o mais esquecido de todos que é o Sudão do Sul portanto E qual é o país com mais que tem neste momento mais refugiados é um n é um o primeiro e o segundo países com mais refugiados não é nenhum europeu Turquia em primeiro lugar Colômbia em segundo lugar a Turquia por causa da Síria a Colômbia por causa da da Venezuela portanto isto estamos a falar de refugiados e depois há ainda digamos aquelas pessoas que pedem asilo e basicamente é por razões políticas razões de perseguição porque razões de liberdade Ora bem Qual qual é um dos problemas com que a Europa a Europa e não só a Europa a Europa e os países que atraem migrantes lidam lidam com eu diria dois tipos de dois tipos de problem quer dizer muitos problemas mas vou vou destacar dois primeiro e eh conseguirem ou não conseguirem selecionar os imigrantes que recebem portanto primeiro controlá-los em termos de números não é portanto conseguimos acolher precisamos para a nossa economia e e precisam de facto na maior parte destes precisam para a sua economia mas há Mas conseguimos ao mesmo tempo acolher e integrar e e ir digerindo digamos assim é um termo feio para falar de de de imigrantes mas é um termo acho que não é só integrar é fazer quer dizer porque integrar É parece que fica tudo bem é é é é é conseguir acolher e de uma forma que seja depois também meta famílias a seguir reunificação familiar que permita também às vezes haver uns que vão e que VM é muita coisa Ora bem É o que toda a gente todos todos os países de alguma forma desejam e desejam fazer eh Há alguns que seguem isso com alguma facilidade porque são países continente Talvez o exemplo mais típico seja a Austrália Austrália Austrália Austrália é um país continente portanto não se chega lá com a facilidade Como se chega não há regras muito exigentes e as regras para entrar são muitíssimo exigentes e eles têm enfim é um país que não tem assim tanta população como isso gigantesco com uma economia e com imensas possibilidades que vai crescendo mas tudo aquilo acontece de forma controlada e depois temos e as as situações sobretudo as fronteiras eh terrestres que são muito mais difíceis de controlar o exemplo típico é México Estados Unidos na Europa também e digamos a eh parte sul da Europa sobretudo a parte em que a União Europeia faz fronteira com países eh com outros países que é de resto onde surgiu Um dos problemas mais recentes que é a fronteira da Polónia com a bielorrússia e também com a Rússia mas Sobretudo com a borrússia rúsia porquê bem porque eh quando se procura regular os fluxos e por exemplo fazer nós não temos nós em Portugal há uma discussão sobre a questão se eh deve haver ou não enfim os seis convites para chegarem os os os e e os imigrantes os senhores podem chegar aí pronto e depois a seguir PSE à procura de trabalho não é portanto como e or a alteração legal que o governo quer fazer para conseguir controlar os fluxos que de repente se tornaram muito grandes era um problema que nós nunca tínhamos tido porque nunca tínhamos tido demografia por um lado e economia por outro que justificasse eh tanta tanta gente a queria vir para cá portanto e hábitos e hábitos e também hábitos de n algumas áreas portanto isto eh eh Há depois muitos muitas pessoas que querem emigrar que não conseguem entrar nestes contingentes digamos assim eh e que tentam fazê-lo eh apresentando-se como refugiados o que levantam os problemas a quem aos países que recebem Porque isto é quer dizer uma coisa é ter um princípio humanitário de acolher quem está numa situação de absoluta aflição porque está a fugir de uma guerra ou porque está a fugir de ir para a prisão ou mesmo de uma pena de morte de porque está num país outra coisa é acolher pessoas que querem apenas melhorar melhorar as suas vidas que naturalmente tê direito a isso mas não é o mesmo tipo de situação e é aqui que surgem algumas das novidades atualmente na política europeia designadamente aquela que se tem falado mais nos últimos tempos que é a criação de centros de triagem fora da União Europeia portanto e em concreto um acordo que a Itália fez com a Albânia para conduzir a esses centros a migrantes que chegam de barco são apanhados no no Mediterrâneo repara a maior parte desses Imigrantes vem pelo Mediterrâneo porque não tem outra forma de entrar tá a t entrar entrar ilegalmente não é portanto vão tentar ser Imigrantes Ilegais e muitos apresentam-se como não apenas como sendo Imigrantes Ilegais querem querem dizer nós somos refugiados e portanto a a Itália para os homens saudáveis criou estes centros quando se trata de crianças quando se trata de mulheres e quando se trata de pessoas doentes não os leva para esses centros na na na Albânia aliás os 16 primeiros que chegaram Já houve quatro que vieram para o próprio território de Itália depois da primeira triagem isto levanta levantado muita discussão Mas de repente políticos de todos os espectos portanto a Itália como sabem é dirigida por uma política que é dirigente de um partido com origens na extrema direita mas que se apresenta como sento centro direita e que tem muitas políticas designadamente na área externa que são claramente de centro direita depois as políticas domésticas eh Há mais controvérsia interna mas é outra é outro debate eh portanto a senhor Jorge Meloni tá de alguma forma a conseguir controlar um problema que tem que tinha feito quer dizer que é era absolutamente tóxico para para os grandes italianos porque é é um país da frente não é é um dos países fica mais perto de do Norte de de África é um dos países que fica mais perto é é o país que fica mais perto de um país no norte de África que está completamente descontrolado que é a Líbia e que portanto não tem reem rock e que por isso é uma espécie de canal aberto para a imigração ilegal e para e para os gangs e para para o tráfico e para essas coisas todas e portanto eh nós conhecemos outros conhecemos outros países que tiveram também já este problema a Grécia quando foi a Síria porque as pessoas atravessavam a Turquia tentavam quer dizer atravessar a Turquia tentar chegar à Grécia é como a chegar a Lisboa e tentar chegar a cilhas atenção porque as Ilhas gregas ficam à vista quer dizer depis é capaz de ser duas vezes Cacilhas é que aparece o Barreiro pronto não dizer que é tão perto e o mar e o mar não é tão tranquilo e o mar não é tão tranquilo não é e portanto de vez em quando aconteciam aquelas situações todos nos recordamos e naufrágios crianças aquela criança na praia enfim pronto eh O que a União Europeia quando quando estas crises são crises claramente de refugiados a união europeia tem lidado de forma diferenciada com elas portanto a primeira grande crise foi criada pela guerra na Síria Uhum que gerou uma onda brutal a quando nós olhamos para os números estamos a falar de em 2016 que foi o número foi o ano em que isto se tornou mais acentuado e 2015 2015 temos mais agora o pé do microfone foi 2015 depis 2015 desculpa que eu tive que pôr os os para expar os não está a veros portanto em que ultrapassou o milhão portanto de de de de de refugiados e e a esmagadora dele maioria dele a entrar pelo cham Chamado Canal oriental portanto que é o que vem via sobretudo via Turquia e isto depois caiu muito rapidamente para números que situam na casa dos 200.000 por ano 100.000 200.000 100.000 200.000 este ano isto subiu bastante o ano passado este ano está bastante mais abaixo do que esteve o ano passado eu penso que em parto por algumas das medidas que entretanto têm vindo a ser tomadas Porque isto é pedidos de pedidos de de digamos não é bem pedido de no sentido do asilo mas é Pedidas de acolhimento ao ao abrigo do estatuto de refugiados houve outro momento em que em que eh houve também uma uma uma vaga migratória grande mas que não levantou o mesmo tipo de problema que estava a levantar e os que vieram da Síria foi a guerra na Ucrânia nós em Portugal notamos isso mas houve não só uma compreensão muito rápida das opiniões públicas relativamente ao que estava a passar Como foram em em muitos casos imigrações curtas não é as pessoas vinham estiveram cá uns tempos e voltaram algumas que ainda cá continuam basta andar pelas pela nós percebemos isso que aa vemos carros de matrícula ucraniana aí nas nossas nas nossas ruas e estradas mas não tem nada a ver com o que era inclusivamente Creio que não tem a ver com a migração económica de ucranianos há 20 anos atrás portanto pelo menos em Portugal pelo menos em Portugal não é portanto aquilo que e alguns destes países estão a fazer é tentar separar de facto estes Dois Mundos tentar na na migração procurar contingent táa portanto para que ela não entre de forma descontrolada e em relação aos refugiados e aos e e as e aos pedidos de asilo manterem-se dentro daquilo que é a lei os acordos que que acordaram e desamente há acordos de Genebra que prevêem estas situações mas eh não deixar passar gato por lebre por assim dizer isto é não acolher Imigrantes económicos eh fingindo ou pensando que eles são eh refugiados o que levanta para muitos países e levantava designadamente para Itália mas para outros países um problema que é a partir do momento que e levanta para Espanha por exemplo a partir do momento que chegam a terra não é e que estão dentro do território eh se não são controlados imediatamente vão por espalham-se e perdem-se na na União Europeia perdem-se no sentido quer dizer para eles ganham-se não é para eles encontram-se mas do ponto de vista do controle destes fluxos desaparecem e atenção nós estamos a falar por regra de situações humanitárias mas de alguns destes países pelas circunstâncias desses próprios países às vezes não chega só isso não é portanto não é só isso que que que eh que chega sobretudo países que têm problemas com fundamentalismos religiosos aquilo que a senhora Meloni tentou fazer e o com Enfim estamos a ver como é que vai funcionar Começou a funcionar esta semana mas Aparentemente o seus parceiros europeus começaram a achar que era uma boa ideia o Reino Unido tem problemas parecidos e que não tinha encontrado até agora uma boa solução apesar de ser uma ilha mas tem um canal da o Canal da Mancha não é assim tão Largo como isso eh já o primeiro ministro socialista ou trabalhista já foi a Itália falar com a senhora com a senhora com a senhora Meloni para perceber melhor aquele tipo de de de situação e a verdade é que talvez o passo o maior passo que tenha sido dado é um passo que não sabemos até que ponto é que outros países vão acar mais tard ou mais cedo por dar por outras razões porque aquilo que que está a acontecer Na Polónia e é e um país pedir para suspender a sua a sua obediência a tratados internacionais samente tratados de da Genebra por causa de sentir que o seu país vizinho a bielorrússia está a usar e a passagem de refugiados como arma política no quadro da tensão Europa Rússia guerra da Ucrânia etc etc etc e portanto um governo que não é o governo que lá estava antes portanto é um governo no partido europeu dirigido por um antigo Presidente por um antigo olha um um antecessor de António Costa tomou esta decisão que é seguramente uma decisão difícil e que foi ontem confirmada digamos assim pelo conselho europeu conselho europeu não não o coordenou disse sim senhora compreendemos compreendemos porque é que não havia outra solução portanto nós estamos a ir neste caminho este caminho creio eu que é indispensável porque sem encontrar formas de a de alguma forma integrar os quem chega mesmo que quem chega sejam de vez em quando vagas de refugiados não basta a boa intenção aquilo que nós aprendemos Com estes anos é que não basta dizer como a senora Merkel disse em 2015 ou 2016 por razões de coração é que banham banham isso não chega depois a seguir criam-se e muitos problemas sobretudo na zona de contacto entre os que chegam e os que estão e nós não podemos fingir que ah isso só acontece por cá Paraí Unos racistas não acontece porque Claro há racistas Claro mas isso há sempre em todo lado sempre houve nunca deixou de haver mas há muitas questões práticas que se colocam sobretudo para franjas da sociedade menos eh favorecidas digamos assim e que tem a ver por exemplo com habitação e falta de de de de e de repente não há casas para todos de repente por exemplo ainda há pouco estava a houver uma discussão H por causa uma discussão dos Estados Unidos que diz Mas porque é que estão a protestar e tal a habitação mas por eles até vive em sítios não é que uma família americana vive numa casa e paga e consegue pagar essa casa se de repente chegarem quatro famílias da América Latina que se que juntem os seus rendimentos e e e se amontoem naquela casa no como o o o proprietário pode pedir um preço maior ou na venda ou no arrendamento e isto eh enfim isto quer dizer nós temos em Lisboa um exemplo disto nós temos apartamentos airbnb que era o pote de ouro que de repente se transformaram em camaratas de imigrantes porquê seguramente não foi porque os donos foram perder dinheiro não foi por isso quer dizer são sítios horríveis sítios de cama quente como se costuma dizer não é onde a mesma cama roda por várias pessoas portanto portanto isto aconteceu por razões de de mercado como costuma e e isto acontece Às vezes debaixo dos olhos e nós não queremos ver e há outra questão que se falarmos com empresários portugueses eles nos dizem há salários H concorrência na á na zona dos salários mais baixos e como há concorrência naturalmente para para esses postos de trabalho há há H as empresas não têm estímulo para aumentar os salários como poderiam ter eh e portanto quem vive perto desses mundos quem luta quem luta quem quem tem esperança do os empregos que espera ter são empregos eh em que há concorrência das da da da dos dos que chegam há alguns que os europeus já não querem fazer não é há empregos que eles não querem ter mas há outros em cá concorrência de repente essas As pessoas dizem Então o que é que se está a passar aqui deixei de ter por ou deixei de ter empregos ou ten empregos mais pior pagos portanto estas zonas criam um tipo de ficção que nós não podemos achar que é que é fruto do racismo até porque às vezes criam ficção com quer dizer havia racismo nos cartazes não sei se era cartazes se era conversa sobre o que é que era era o pedreiro Polaco o serrade o pintor Polaco o canalizador Polaco quer dizer os são iguis aos franceses não é uhum os polacos são igis não há nenhuma não há aqui nenhuma nenhum princípio racial só que havia uma concorrência entre os clores polacos os clores franceses e isso foi explorar explor quer dizer hou depois uma exploração política Ou pelo menos uma exploração havia ali um malestar mas repar havia um mal-estar portanto não não podemos arranjar as desculpas eh o discurso simples de que não se pode tratar disto porque se se tratar disto e se falarmos disto estamos a abrir o caminho extremismos não temos que tratar disso precisamente para isso não acontecer e eh não achar que de repente por exemplo os eu não sei o que é que vai acontecer e até pode ser que tudo corra muito mal eu só vi as imagens e é aéreas do que do daquilo que está a acontecer em na Albânia e do acordo feito com Albânia do que it tá lá a fazer e todos os meios que lá colocou e que lembrou-me uma coisa que eu vi que eu Visitei e que gostei imenso de visitar e e antes de ter visitar tinha visto em muitos filmes O que é e não sei se quase todos nós aqui penso eu já foram a Nova York e um dos sítios quando quando vai a Nova Iorque há uma coisa chamada Elis Island sim que hoje em dia é um museu sim mas que era o sítio por onde olha por onde entrou o Charlie Chaplin não é o Charlie chapelin quando chegou entrou por ali onde faziam triagem onde havia consultas médicas e só depois é que podiam entrar e a saga do e a saga do padrinho e a saga do padrinho tambia muita coisa e portanto eh quer dizer nós estamos sempre às vezes a voltar a soluções que já usamos no passado e que hoje e que que e correram bem não podemos dizer que tenha corrido mal é evidente que eh para quem chega para quem tem que pass aquelas coisas não é o mais simpático Mas se tiver tudo normal a seguir tem a sua vida não é portanto eh eu eu acho que pelas discussões que temos tido em Portugal e pelas discussões que est estamos até na Europa há que perceber que esta pressão não vai nunca não vai diminuir só vai aumentar com o tempo e com a demografia demografia da Europa a cair demografia da África a aumentar e portanto vamos ter que continuar a saber eh lidar com isto porque isto ou é ou é tratado pelos políticos Democráticos ou arrisca-se a ser tratado por outros políticos menos Democráticos