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sejam muito bem-vindos está aberta mais uma sessão das novas crónicas da idade mídia segunda temporada Eduardo Oliveira Silva Luís Marinho Luís Marques e Rui pego nesta primeira Ronda rápida sobre os média eu começo já por destronar e chamar a atenção para uma série documental de quatro episódios a ruína do Be da autoria do Daniel Deus dado para RTP excelente investigação enquadramentos rigoroso narrativa enxuta direta sem truques sem jogos de palavras ou segundos sentidos com boas soluções criativas do meu ponto de vista designadamente no caso das máscaras e na opção encontrada para o narrador a série começou a ser transmitida na segunda-feira esta segunda-feira 14 termina esta quinta 17 sempre às 10:115 da noite na na rtp3 eu falava então de de uma entrevista que acho que vale a pena ser revista de da camala hares à Fox News portanto era uma entrevista que se previa e foi duríssima tendo em conta a orientação política da da Fox News completamente contrária à de camala Harris h e e chamava aqui também e já agora aproveitava para citar Luís Paião Martins portanto que nós sabemos que é um eh experim muito experiente Conselheiro político que dizia em comentário que são estas entrevistas em em no chamado território hostil que de facto quando correm bem acabam por dar mais dividendos vamos falar de outra entrevista ou de outra conversa mais à frente e Mas esta de facto merece a pena ser vista passo eu a dar aqui uma nota de homenagem h a um colega nosso que morreu ontem nós estamos a gravar quinta-feira portanto foi ontem foi o Emídio Fernando um grande profissional da rádio e também por isso vale a pena eh sublinhar Portanto o percurso dele desde a tcf a Rádio Comercial agora portanto a a uma rádio ele trabalhava ele era de origem angolana penso que nasceu em Angola mesmo H E estava neste momento numa rádio e rádio essencial que é de um grupo angolano é um grande profissional e merece aqui uma palavra de homenagem eu Pela minha parte cito e o facto de se falar cada vez pior sobretudo nos diretos Há muitos erros eh Há muitos erros também na digamos de toda a natureza na utilização do português e e há um instrumento que se chama cber dúvidas e apelava a que mas não seja a classe e recorresse a Esse instrumento eh que teve que que é essencial e que teve e tem no José Mário Costa nosso colega um grande dinamizador é possível um grande amigo do mí fron exatamente exat e falando do ciberdúvidas é possível e receber por mail é possível assinar e receber por mail portanto H digamos não custa nada não custa nada bom o plano de ação do governo tem 30 pontos e e como o próprio nome indica trata-se de um plano de ação e e não de um plano estratégico Eu recordo aqui que o luí Marques nos dizia num dos programas passados que não há um plano estratégico para a comunicação social em Portugal e designadamente para para o setor público há 20 anos há mais de 20 anos o Executivo decidiu apresentar o seu plano numa conferência sobre o futuro dos mídia promovida pela plataforma dos mídia privados nem o governo do meu ponto de vista também nem o governo nem a plataforma saíram a ganhar teria feito muito mais sentido o governo chamar os jornalistas e e apresentar o seu plano e e a plataforma reunir depois para discutir o documento Este é o primeiro equívoco H depois há um outro equívoco da Estratégia comunica Nacional do governo que tem a ver com o desempenho do primeiro ministro e Montenegro que gosta muito da expressão olhos nos olhos h e em que habitualmente tropeça Não é a primeira vez de seu considerações sobre o trabalho dos Jornalistas incomoda os repórteres usarem auriculares H com pessoas a superarlas perguntas ele não sabe o que é um editor e ou lerem as perguntas no telemóvel que alguém terá escrito h como é que é isto como é que é possível um chefe do governo ter um plano de 30 pontos para o setor da comunicação social e perder-se nestas considerações hum bem eh já agora posso começar eu eh Lu Marinho foi mal aconselhado ou então não não não se quis aconselhar porque e eu acho que já se falou imenso sobre isto não vale a pena acrescentar Pois porque acaba quer dizer aquilo que podia ser aliás é é um é um é uma questão muito recorrente em Portugal e não só mas aquilo que podia ser um debate sério sobre uma proposta do governo sobre um plano que o governo apresenta e e é um plano que que tem e assuntos para para serem debatidos em profundidade acaba por e ser um fé deiv em que as pessoas se vão entretendo em em brincar com a história da de facto daquela do primeiro ministro não saber bem para que é que servem os auriculares etc etc etc portanto foi mal aconselhado ou então não se aconselhou e quis dizer uma piada ou quis dar um recado e que não que não lhe saiu bem em relação em relação ao ao S interr di Mas tu achas que isso é foi foi uma coisa precipitada ou ou é um problema de fundo que há na relação entre a classe política e a e e e o jornalista não eu é evidente que isto é uma questão de fundo é evidente uns disfarçam melhor outros disfarçam pior mas é evidente que a relação a relação do poder com com a comunicação social e ainda bem e ainda bem é sempre uma relação de conflito H muitas vezes o conflito fica muito atenuado naturalmente por culpa da comunicação social eh outras vezes o conflito está um pouco mais aberto e de facto há responsáveis políticos que tê algum alguma forma mais enfim e mais diplomática de falar e outros que enfim falam falam da forma como incomoda enfim a questão dos auriculares e dos telemóveis enfim eu dou isto barato é um bocado anedota eh naquilo que estamos aqui a discutir não sei se o que é que vocês acham mas a mim cumpri ca mais é a referência para a a um jornalismo ofegante ofegante exato sim sim porque isso eh atira por um lado em questão auriculares Há sempre um bocado a ideia que os os políticos têm de que por trás de um Jornalista que está em reportagem sempre alguém que está a controlar uma espécie de Big Brother controle tudo não sabem como é que as coisas funcionam sabem que existem editores não mas mas não sabem como é que as coisas funcionam eu acham mesmo mas eles alguns mesmo estão convencidos eu não sei se é o caso do primeiro ministro mas alguns mesmos estão convencidos que lá atrás há alguém que está ali para controlar os jornalistas e não sei quanto e tal com os desígnios para tanto obscuros eh o que não quer dizer que não haja pontualmente situações dessas estou dizer enfim como nós sabemos passamos nas redações não é essa a prática Que nós conhecemos agora o ponto aqui é a questão do jornalismo ofegante não é porque isso é que nos questiona sobre o tipo de jornalismo que estamos a fazer e a maneira comer jornalismo é percecionado Pelos poderes não é há um jornalismo ofegante eh o tipo de jornalismo que estamos a fazer é um jornalismo que está a ser feito passa essa imagem para tanto ofegante É o quê É um tipo de Jornalismo e sem pensamento sem critério e arbitrário eh é isso que estamos a fazer portanto é isso portanto que a imagem que nós estamos a passar e porque e porque isso remete e para discussões que ao longo da minha carreira sempre tive e vocês já tiveram e lembro perfeitamente já aqui contece a história de um dia tanto um um primeiro ministro em funções me ter dito que que achava que um dos problemas do país era a comunicação social só dar mais notícias que devia só que devia haver um jornalismo positivo não é e essa concepção do que é que deve ser o jornalismo que tem obviamente interpretações diferentes O que é normal entre o poder político e o poder jornalista também nos deve estar a questionar se nós estamos a fazê-lo bem né E esse é o ponto que que eu que eu aqui coloco mas mas você não vocês não acham preocupante que um governo que tem um plano de ação para os mídia o Prim Ministro na apresentação desse plano ainda por cima num sío errado do meu ponto de vista h e fala num jornalismo ofegante e gostava ter que ver um jornalismo mais tranquilo isso não indicia ou não pode indiciar ali uma H preferência de Gosto sim pelo apoio que vão que que que que esse plano o que é que é o jornalismo tranquilo não é o que é que é um jornalismo não é que é que ainda por cima ainda por cima o Pedro Duarte ministro da tutela imediatamente a seguir em defesa do o seu chefe não é Vem dizer não não o o governo não gosta de ver jornalistas ofegantes O que é que são jornalistas ofegantes é quem faz duas perguntas seguidas eh eu eu eu acho que o o governo não gosta TS a ver o governo não gosta tentando tentando dar a minha aquilo que eu acho o que que que o Luís Marcos estava aqui a levantar que é um bocadinho a perceção que que hoje eh o o jornalismo que se está a fazer e obviamente estamos a falar 90% do jornalismo de televisão como é evidente o jornalismo de rádio é outra coisa felizmente e o jornalismo de de de de imprensa é outra coisa mas estamos a falar muito que infelizmente quando se fala hoje de jornalismo 90% da da da perceção que se tem é o jornalismo que se faz em televisão eh a imagem que passa eu eu vi eu entre-me a fazer uma coisa que foi e numa numa rede social ver a as H os os comentários à à aquela frase do primeiro-ministro e o que me deixou muito espantado foi que uma boa parte desses comentários eram contra os jornalistas eram a dar razão ao primeiro-ministro é evidente que agora vão dizer Ok naturalmente é dos grupos que tu frequentas mais com o algoritmo atira-te para ali ou para aqui mas de facto na no no na rede social a única que eu que eu que eu frequento que é x agora não é como se chama eh vi n comentários contra os jornalistas dizer é verdade os jornalistas são Isto são aquilo são os malandros eh não se preparam etc etc portanto é verdade que hoje a imagem do jornalismo a imagem dos Jornalistas não é uma imagem muito positiva nós temos que ter um bocadinho essa noção não é uma uma imagem muito positiva e naturalmente vale a pena os jornalistas refletir um bocadinho sobre isto a forma como o jornalismo está a ser feito agora isto não é dar razão obviamente àquilo que o primeiro-ministro disse aliás porque e é evidente que ele tem toda a liberdade de opinião mas não sei se é se é boa boa ideia H falar do jornalismo da forma como ele como ele o fez eh como eu disse há pouco naturalmente ou aconselharam mal ou ele não quer conselhos e acha que que que pode julgar o jornalismo desta forma agora que vale a pena pegando neste mau exemplo que o primeiro-ministro aqui nos nos deu naturalmente lançar alguma reflexão sobre isto naturalmente vale a pena eh muito rapidamente eu acho que lhe correu tudo mal porque correu-lhe mal as cena dos auriculares não vale a pena falar quanto ao jornal ofegante eu e entendo que há aqui uma perceção Eh que que tem um bocado a ver com o ritmo das televisões que o Luís estava a falar e portanto há aqui uma espécie de testaria Coletiva que se remonta à volta de um acontecimento e eu confesso que mesmo como telespectador e fico um bocado irritado a certa altura dizer não passa disto não sei quê e pá e depois as imagens passam dezenas de vezes ou ou qualquer evento até que venha qualquer coisa e depois desaparece o anterior nós se se virmos bem ainda há dias era por causa da da cena do triplo homicídio e e depois foi substituído por outra coisa que já não se fala e portanto as pessoas ficam desgastadas nesse sentido eu acho que o ofegante aplica-se Quanto ao resto acho que a declaração do primeiro-ministro foi infeliz devia pôr auriculares por exemplo no secretário-geral do PST que parece não sabe quem quem é que é melhor se é camala se é o trump para alguém que é social-democrata acho que é um bocadinho enfim esse é sim posso posso sar uma coisa e que e que que me esqueci de dizer agora na nesta primeira intervenção que foi h eu eu queria eu queria dizer o nome do comentador que eu li ou comentadora que que relevanta aqui uma questão eh muito interessante que é OK há um jornalismo ofegante há ou não há mas há aqui uma questão que existe mas também há aqui uma questão que é os políticos sobretudo aqueles com maior responsabilidade deviam-se dar ao respeito e deviam-se dar ao respeito Em que sentido não falarem em qualquer lado não aceitarem falar em qualquer lado em qualquer sítio nós temos nós temos assistido desde o desde e alguém dá e o o o primeiro magistrado da Nação dá o pior exemplo de todos fala em qualquer sítio às vezes em situações às vezes quer dizer eu lembro-me quando que que conseguiu eh dar fazer e o o portanto digamos uma uma intervenção sobre a morte da rainha Isabel num sítio que já não me lembro onde foi mas um sítio completamente ridículo para um para uma uma intervenção daquele género não é portanto devia haver quer dizer eu não estou a falar de regras dos Jornalistas estarem a 150 m distância dos políticos não estou a falar disso estou a falar que há situações nós vemos os Estados Unidos Por exemplo quer dizer é evidente que acontece situações em que os jornalistas estão muito em cima de de determinados políticos do do Presidente da República obviamente do do presidente obviamente não estão mas eh devia haver um um um tipo de regra porque de facto e o que o que se transmite para as pessoas de facto é um bocadinho Isto é o jornalismo ofan 150 pessoas a fazer as mesmas perguntas a pessoa não que incomoda é isso mas é is duas componentes aqui ao tem a ver com outras coisas tem a ver com a transmissão sistemática de cois esta pressão emão sistemática at porque porque Montenegro depois disse outra coisa para já acho que o afan tá deslocado ali porque ele tá apresentar uma coisa para para os mídia e e aquelas considerações são completamente deslocadas e eh desadequadas e perifar mas ele diz outra coisa que é que não acha adequado que os jornalistas façam perguntas quando ele vai a outro sítio não é designadamente sobre o orçamento ISS é o problema dele isso é um problema dele dizer quer dizer tá na pergunta resposta podem podem impor regras quer dizer dizer e pá sobre este assunto não falo ponto final regr né ninguém os obriga a falar não é sim lu tu estavas estavas a falar desculpa não eh est aqui o o Luís levantou aqui uma uma uma questão que é h o exemplo que os próprios políticos dão porque isto não a responsabilidade não é só de uma parte é evidente que há situações que são eh lamentáveis ver portanto jornalistas em cima do político portanto a fazer-lhe perguntas portanto que não tem nada a ver com a situação ou que não tem nada coisa ou que não que são completamente disparatadas é evidente que não faz bem ao jornalismo não é e e não foi não não e também não faz bem à política como é óbvio como é óbvio agora eh é preciso terem atenção que e e Recordar que os polí também tem muita responsabilidade disso e o nosso presidente da república em particular não é portanto quando um presidente da república vai ao multibanco e convoca jornalistas para fazer o percurso dele entre entre a saída Palácio de bém e cá multibanco tá à espera de quê é evidente que aqui comprar bisa se qu comprar um gelado também aconteceu óbvio que há aqui uma perversão não é e essa perversão alimenta tanto este este este tipo de perceção do jornalismo ofanto o jornalismo portanto que está portanto de forma indiscriminada sem critério em cima para tantos protagonistas ah Estás a dizer bem o jornalismo sem critério que tambm H também há mas já já o criticamos aqui Aliás não é e já eu já apelei aos editores aos diretores de informação que tivessem algum algum tipo também mas os políticos também são muito responsáveis por isso porque os políticos também fomentam isso po não é eu lembro muito bem portanto como como não vou aqui dizer nomes de contava panto era responsável portanto da na redação da Si em particular de políticos como telefonava para mandí para um Jornalista para a feira de não sei quê para o não sei quantos para portanto do do a feira do do presunto ou não sei quantos para para eu dizer uma coisa não era sobre a feira não é sobre é sobre outra assunto qualquer é evidente a gente sabe disso eles vivem das televisões há aqui uma prão há aqui um circo vicioso eles precisam das televisões mas depois queixam-se para das televisões do jornalismo afegante que é essa componente que realmente portanto não é não é não não é saudável agora aqui responsabilidades duas partes eu que eu acho da parte do jornalista do jornalismo que é o que me interessa Considero que os responsáveis de informação e os deviam ter algum mais algum critério Por exemplo agora vamos falar niss quando foi agora esta história do Ricardo salgado de critério quer dizer colocar ver Alias tanto os microfones em cima P tanto do Ricardo salgado é absurdo alguém ter dito pá não isso mostrem as imagens podem mostrá-lo mas não estejam a fazer perguntas a um homem que já não pode responder como é óbvio nãoé não e davam uma vez não utilizam aquilo sistematicamente dois dias depois quer dizer o problema é que não há inocente nessa história Isso é que é importante important os os auriculares deviam servir para isso deviam servir para um chefe de redação um editor dizer e pá saiam daí Ok e pá não há perguntas aí vão vão para outro sítio é que deviam servir os bom e nós já iremos à questão do julgamento do Ricardo salgado mas do início do julgamento do Ricardo salgado Mas neste plano onde é que fica RTP e com este pacote de 30 medidas instalou-se rapidamente a narrativa de que estamos perante um passo para a privatização da RTP e a verdade é que o corte de 20 milhões não resolve o problema Isto é o problema é inexistência como tu o próprio luí Marques disseste aqui NS programas atrás a existência de um plano estratégico e para a empresa pública de mídia eh de resto nicolá Santos já veio dizer eh fez de resto o DN Manchete disso que para os 250 despedidos precisa de 54 milhões e o António José Teixeira eh veio também explicar no público eh na passada sexta-feira ou sábado eh veio avisar que não é uma boa ideia apoucar a RTP h e tem a expectativa ente que o governo indemn a empresa com a subtração desta verba dos 20 milhões chamado ao Parlamento de certeza onde é que fica a RTP no meio disto tudo isto resolve uma coisa não resolve bom o plano é um plano corajoso como começar por aí mas era absolutamente corajoso e tem boas medidas o apoio aos jornalistas à contratação de jornalistas portanto a oferta de assinaturas a o apoio portanto a uma reconfiguração da distribuição de jornais e de outra de outro material a impresso a revista etc portanto é muito positivo não vamos por essa parte portanto julo já foi tudo dito e e é de Louvar É claro que é evidente seria evidente que a RTP seria Portanto o prato o prato forte P deste deste plano precisamente porque mexe P numa estrutura que não quer dizer que é uma espécie de portanto elefante branco onde não se pode tocar eh e a questão da publicidade em particular portanto é é crucial aqui nesta nesta nesta discussão e que distorce um bocadinho até eh e a proposta do governo que é uma proposta relativamente recuada portanto propor uma reestruturação da RTP não não tem nada de novo não dizer pá vamos vender um canal ou vamos fechar não é isso que lá tá não é o que tá é vamos restar reestruturar a RTP ora reestruturar a RTP é uma coisa natural uma empresa que está há 20 anos sem ser reestruturada ou com alguma pequenas alterações mas nunca teve uma restruturação de fundo depois de tudo o que se passou nos últimos 20 anos em que mudou tudo todo Portanto o quadro portanto eh mediático mudou eh nestas du duas décadas é natural que uma empresa tal como a c como a TVI tem que se reestruturar e tem que se adaptar a nova realidade não há nada aqui não há nada não é nada de novo Eh claro que eh como seria natural a questão vai a discussão está toda centrada em cima tanto a questão da da da da cidade eh eu teria preferido eh que sou defensor começ por fazer uma declaração de princípio Porque já já o defendi há 20 anos quando a publicidade da da da RTP foi reduzida de 12 para 6 minutos eu sou defensor que em princípio é uma uma operadora que tem eh um financiamento público não deve ter um financiamento privado Por uma questão de princípio eh Porque isto distorce o mercado a RTP não está sozinha no mercado tá em concorrência com outros operadores e e o facto de ter portanto uma subvenção pública que é superior às receitas quer da C quer do grupo do cer do grupo TVI média capital Num caso e empresa noutro é evidente portanto que lhe dá um conforto que os outros não têm portanto não é justo não me parece justo e nem nem nem e nem nem nem e claro que a RTP deva ter portanto financiamento da da publicidade e defendi isso eu defendi isso há há 20as na altura eh a opção foi reduzir para 6 minutos e bem eh mas eu defendia eu defendo defendo que este processo RTP não deve ter publicidade mas defendo também que devia ser uma uma uma redução mais gradual que devia que Devíamos reduzir que se devia reduzir nesta primeira fase de 2 minutos Fazer uma avaliação da situação depois tomar outras medidas à frente o governo optou por fazer uma redução mais agressiva em 3 anos tem alguns riscos do ponto de vista da gestão da empresa mas não me choca portanto por aí além Eh agora o que é que está a ser dito em relação a isto para outro lado que isto é vai denunciar aos privados enf vai denunciar os privados parcialmente vai denunciar o mercado em geral não diretamente exatamente não diretamente H ponho ISO mais na questão dos princípios depois que eh Isto foi uma tese uma tese defendida ontem pelo Nuno ontem quarta-feira ou terça-feira aliás ante onem pelo n Morais sarmentos que é uma tese que já vem de há 20 anos atrás que é de que a publicidade é estruturante na oferta de um operador isso não é verdade portanto há 20 anos talvez fosse verdade porque portanto Havia só três operadores hoje em dia portanto com o quadro da oferta portanto isso não é exatamente verdade para Além de que se fosse verdade ou seja se publicidade fosse estruturante na oferta de um operador público então Coitada da BBC que nunca teve publicidade ou da ou da ou da da TVE para tanto que não tem posade a 10 anos para tanto e e continua a existir E aparentemente bem e outros operador que também estão neste neste processo eh acho que este vai ser vai ser o tema mais mais polémico que é é o tema mais polémico não sei se vai passar tanto quanto me parece pelos pelo pelo andar da Carruagem acho que isto vai acabar no Parlamento e vamos ver como é que portanto os partidos vão definir já vi e tanto quando percebo até o chega tá contra isto não é quanto eu percebi para umas declarações que já foram feitas hoje estav a própria e também não sei tambm já tem dúvidas sobre isto é uma coisa extraordinária e El que defende a privatização da RTP ou também tá com dúvidas sobre isto enfim isso vem ainda estamos no a carruagem ainda tá a s doada RTP é como a Benfica Eduardo é não mas agora há aqui um ponto que é eu acho que a primeira questão para olhar eu eu tou com o Luís eu concordo genericamente com o plano depois Há questões pontuais a luza preocupa-me por por outros motivos hh mas mas há aqui uma mas há aqui até porque porque a lua é digamos que uma espécie de banco de Portugal da da da do noticiário e portanto é o a isenção e o Rigor máximo e e espero que isso seja garantido mas há aqui um ponto nesta questão é que eh a atual administração da RTP que foi recentemente reconduzida portanto já vem de Anes tava de acordo com este plano queria um plano destes não é uma reestruturação queria a saída não sei se era eh 150 se eram se eram 80 mas também mas também precisava do dinheiro nesta altura há uma eh eh por aquilo que eu percebi há uma tentativa de eh arranjar dinheiro um uma um financiamento extra para se conseguirem as as as dispensas e as indenizações e portanto este plano digamos seria bastante consensual eh relativamente a todos os interlocutores e portanto aquilo que se montou neste momento é uma questão política à volta de uma questão que não está em cima da mesa que é privatizar a RTP porque ninguém intenciona privatizar a RTP portanto é preciso desmontar digamos aqui esta esta perversão política que não tá em causa que eu saiba não é bom no mesmo dia sim Lu eu acho que o caminho seria muito mais para a extinção do que para a privatização como é evidente não tou dizer que é este o plano acho que a privatização está completamente fora de causa aliás porque os privados n nós sabemos o que é que aconteceu aqui há uns anos quando foi o plano relvas exatamente para privatizar pelo menos um canal que Aliás não conseguiu fazer ainda hoje me devo um [Música] jantar era privatizar um canal e uma estação de rádio e uma rede nacional de Rá issso nunca isso nunca aconteceu como Aliás era era basicamente previs devo jantar tem que te pagar exatamente e já agora a gente já agora já agora eh mas o eh Portanto o que é que o que é que agradaria eh digamos à a a uma parte do setor setor privado é que que que a a RTP seja o reduzida ao seu ao seu valor mínimo uma espécie de rtp2 com um bocadinho mais de de dinamismo eh com uma com uma audiência que que anda pelos 7 oito pontos já era bonzinho e e a rádio enfim a rádio não incomoda tanto e e poderá incomodar e obviamente outros outr outras áreas mas não é a rádio que incomoda Aliás a rádio também não tem publicidade portanto não não é o O problema não é esse o problema é restruturação da RTP passa só pela pela redução de Publicidade não parece que esse seja o melhor caminho concordo com o luí Marques disse e que de facto o um canal público subsiste muito bem sem sem publicidade não O Drama O Drama não não não é esse o drama é continuar a fazer o mesmo tipo de serviço com a quantidade de canais que tem não é e isso é que é isso é que tem que ser objeto de uma grande reestruturação não é vale a pena ter RTP Internacional e RTP África sim ou não vale a pena ter canais que naturalmente não não acrescentam rigorosamente nada em termos de serviço público é mesma pergunta para a rádio se vale a p ter Exatamente exatamente eh mas como eu disse quer dizer em termos em termos financeiros estamos a falar de de de níveis completamente diferentes eh O que é que querem fazer da rtp1 não é é que nós ouvimos falar de de ouvimos aí os políticos falarem de de serviço público e e parece que serviço público é aquilo que ninguém mais quer fazer não é portanto era uma espécie de caixote do lixo entre aspas Desculpem a expressão que a RTP faria porque mais ninguém quer fazer não é portanto aquilo que os privados não quisessem fazer a RTP fazia e aquilo que a a RTP tivesse a veleidade de fazer porque os privados também podiam fazer então isso era completamente proibido e eu acho que não é isso que é um canal de serviço público olhem para Então vamos outra vez olhar olhem para a BBC olhem para a TVE não é e portanto o que se tentou fazer eu agora desculpem falar falo do tempo do quem que luí Marques foi foi administrador e já agora falo também do meu tempo o que se quis fazer foi um canal que uma uma televisão de serviço público que fosse também concorrencial no sentido de captar de captar telespectadores porque senão não vale a pena fazer quer dizer o grande equívoco eu acho que que nós estamos todos a viver é um bocadinho este ai ai ai que a RTP tem tem tem muitos espectadores E então não é eu eu eu gosto muito de citar um antigo dirigente da BBC que dizia o popular tem que ser bom e o bom tem que ser popular portanto eh eh eh era quase eu vejo declarações de de políticas é quase proibida a RTP fazer entretenimento porquê por mas mas ó ó Luís mas aqui a questão tá saber qual é o tipo de entretenimento quep querer a questão que nós devemos perguntar é se RDP não pode ter um um entretenimento Popular Sem dúvida nenhuma que seja alternativa às privadas pode ser pode ser diferente não tem que ser exatamente igual é evidente que eh eu estou a dizer isto e não estou reconheço que não é fácil mas dentro das dificuldades que há há alternativas podia haver alternativas e é p não me aliás di coisa extraordinária nós temos hoje em dia grelhas dos três operadores que são iguais iG Mas elas próprias são iguais entre si não é diada Mud M Nós temos que nos perguntar tanto se a queda acentuada de audiências das da televisão jornalista também não év isto não é só devida Isto é evidente oferta mudou tudo mas a dificuldade que as televisões incluindo a RTP o operador público tem de Inovar e de mudar também pode ter pode contribuir para esta ilusão das audiências sendo que a RTP tem uma vantagem em relação às privadas como tem um financiamento garantido de 180 190 milhões de euros não é mais a publicidade que dá 235 milhões mas o garantido dos impostos 190 192 e vai subir e vai subir podia fazer diferente não é tinha que fazer diferente tinha que tinha obrigação de fazer diferente e a verdade é que quando se discute o serviço público sim ou não a única coisa que discuta é o preço certo pois claro pois não é andamos há 10 anos a discutir RTP deve ter Preço Certo ou RTP não deve ter O Preço Certo o senhor Ministro Patrocínio o senhor Ministro o senhor Ministro De resto não não falou de outra coisa senão do preço certo não é o primeiro não é aliás aliás tivemos o administrador o vi o nosso amigo Nuno Artur Silva não é que também entrou na RTP sim sim com reservas com reservas com reservas pá tanto em relação ao Preço Certo e acabou a dizer eu nunca disse mal do Preço Certo mas a verdade é que tinha colocado que o preço o serviço público não era aquilo mas é isso Que é isso que o serviço público continua a discutir não 20 anos depois verade bom mas no mesmo dia em que eh o governo apresentou este plano de ação Montenegro foi à noite À Sic eh fazer uma entrevista eh com Maria João Vilas a e e o ponto não é entrevista do Montenegro seguramente teremos oportunidade noutros programas se for caso disso de voltarmos ao tema mas h a presidente da Comissão da carteira a licínia Girão eh disse que a Maria João vils não pode fazer a entrevista que fez porque não é jornalista e obviamente que se agitaram as águas imediatamente H em relação a esta declaração da Comissão da carteira Eduardo Oliveira Silva eh Hum bom eh várias questões sobre isso em primeiro lugar h para exercer o jornalismo é preciso enfim em princípio ter o título não é e que eu saiba não há e jornalistas por usocapião não é portanto de facto a Maria João vils não tem a carteira profissional o que objetivamente nunca tem sido impedimento para se fazer entrevistas Esta é a realidade e é uma jornalista consagradíssima não vale a pena eu estar aqui a repetir a as coisas todas até porque nos anos 80 até tive um programa em que ela participava e portanto é uma pessoa de muita qualidade dito isto h a comissão da carteira deveria primeiro olhar para si própria porque a comissão da carteira profissional ao que eu sei também anda a fazer e formação profissional eh e não tá nas atribuições da Comissão da carteira e portanto eh neste momento há aqui uma um distanciamento da classe relativamente à própria Comissão da carteira e eu acho que o já que o governo tem quer reestruturar tudo podia reestruturar a comissão da carteira pensar em arranjar uma entidade que fosse mais respeitada eu sugiro por exemplo a casa da Imprensa que podia criar Enfim uma instituição lá dentro que fizesse a distribuição da carteira já tenho saudades do tempo em que era o sindicato e portanto a ccpj incomoda-me a mim incomoda-me de resto por exemplo eu estava a falar com um membro da da comissão que me dizia assim ah eu eu Eduardo não renovei a carteira enfim a princípio estou reformada e tal e eu digo eu sou eh jornalista reformado eh portanto não tenho carteira neste momento não estou numa redação e ele diz-me assim não não mas tu és reformado do jornalismo que é uma coisa de diferente portanto já isto chega assim umas sofisticações dialéticas que eu também já não consegui perceber nada e portanto também aparentemente posso est em infração deixa-me só dizer uma coisa deixa-me só dizer uma coisa quanto à entrevista eh eu tenho que dizer porque senão eu acho que correu mal a Maria João viles e correu lindamente não será o passei no parque que disse o Pedro Nuno Santos Mas correu bem e também me dá ideia que deve ter criado alguns engulhos dentro da sim mas isso sou eu a falar bom h eu já tive a oportunidade de transmitir Maria João vist quem sou amigo o meu repúdio para esta campanha miserável contra ela absolutamente absurdo gostaria de saber para tanto Quais são os critérios portanto aval portanto com que se define estas coisas e se tanta gente que anda aí portanto Deia ter carteira profissional ou não enfim mas isso é outra discussão portant penso que isto é não enfim só só só em vergonha portanto as pessoas que lançaram esta campanha contra a Maria João vilis que é uma profissional eh portanto de sempre portanto respeitada e de qualidade qualidade indiscutível mas enfim já isso já foi dito e está já gostaria aqui do sublinhar o que me parece Eh agora sublinhar é um ponto que o que o Eduardo que referiu que é absolutamente inaceitável que e o líder do partido socialista e considere aquela entrevista um passei no parco independentemente se ter gostado ou não ter gostado ter sido melhor por ter corrido melhor ou ter B mas não fica bem não fica bem Tanto é um líder partidário ainda por cima do segundo maior partido eh eh neste momento já foi o maior agora é o segundo maior é o líder da oposição eh porque ISO dá dá dá quer dizer é contraditório com a a sensação ou que que aquilo que normalmente os políticos transmitem de que as entrevistas são sempre muito agressivas e não sei quantos não é e agora portanto quando há uma entrevista aparentemente normal é um passeio no parque eh enfim o o dout Dr Pedro Santos não andou bem e não lhe fica bem este tipo de considerações sobre um Sobre um trabalho de jornalista ainda por cima sobre uma com uma jornalista eh que dos principais trabalhos que se fez at até hoje foi uma uma entrevista ao Dr marrio Soares que tá agora Aliás a ser comemorado os 100 anos eh e eh O livro é recomenda que são três três três três tomos três lumos de uma grande entrevista um grande trabalho jornalístico também Marinho e eu subscrevo aquilo que o obviamente que o luí Marques disse sobre a Maria João vils portanto que é uma uma profissional de de mão cheia acho que o timing naturalmente não foi o melhor naturalmente nesta fase do campeonato chamemos-lhe assim e Luís Montenegro poderia ter optado ou ou ou a própria direção da C poderia ter optado por outro tipo de entrevista e a Maria João é ótima a fazer este tipo de de entrevistas porque são muito também são muito convas portanto são é uma conversa portanto e que ela interrompe muitas vezes portanto Digamos que é o estilo dela e e é bom portanto e as pessoas até apreciam naturalmente nessa fase poderia ter sido escolhido outro tipo de de ou outro jornalista enfim eu eu eu continuo a considerar am marismo jornalista não não Isto é uma questão formal não tem carteira Ok mas eh continua a considerá-la jornalista mas acho que naturalmente o timing não foi o ideal eh Quanto quanto à questão das entrevistas aquelas que são mais agressivas ou menos agressivas já agora Eu recordo a aquela aquela ca entrevista em que a em que a e o o se foi Houve aqui também uma grande uma grande polémica já foi já foi há um tempo e e com com o José Rodrigues dos Santos não é quando quando entrevistou a a candidata a candidata e ex-ministra saúde Maria de BL Marta temido temido que deu que deu uma grande uma grande celeuma celeuma que se arrastou à erc que achei também absolutamente Fantástico que a erc tenha que se pronunciar sobre o tom de uma entrevista uma entrevista é uma entrevista gosta ou não gost ainda por cima com citações erradas ex ainda por cima citando mal mas enfim eh falando de entrevistas tínhamos muito para para conversar sobre isto uma ronda muito rápida Mas mesmo muito rápida sobre o comportamento das televisões e o Luís Marques há pouco já abordou isso sobre o comportamento n televisões na cobertura do início do julgamento Ricardo salgado as televisões podiam ter tido uma atitude mais eh temperada mais prudente H já o defendi e vou vou começar já porque como eu o defendi acho que deviam ter era impossível não cobrir era impossível não mostrar eh um maior maior e preocupação em defender portanto a imagem do e do Ricardo salgado tinha sido tinha sido ajuizado e seria aconselhável não o microfone em cima enfim foi foi excessivo agora também não posso deixar de de dizer eh Que estranho muito mas mesmo muito que a defesa do Ricardo salgado apresente um homem que nunca ouvimos em nenhuma circunstância sem o seu a seu bem vestido com o seu fatin com o seu grabato e bem Penteado nos propósitos em que eu ten mostrado acho que é absolutamente inaceitável inadmissível eh tira dignidade independentemente do que Se considere sobre o Ricardo salgado tira-lhe dignidade ele tá doente mas eh não não deixa ser o Ricardo salgado e portanto eh eh não não não não posso aceitar eh este tipo de comportamento da Defesa do Ricardo salgado o que eu acho que isso sinceramente que eu acho que isso foi uma questão de estratégia da Defesa que foi a apresentar uma pessoa apresentar uma pessoa naquele naquela situação e naquele estado eh sabendo que as televisões iam estar em cima eh eu também concordo que as televisões podiam ter um bocadinho mais de de de moderação um bocadinho mais de contenção mas nós sabemos o qual é a realidade hoje em dia e a defesa sabia muito bem que era aquilo que ia a acontecer e acho que foi uma estratégia do ponto de vista da Defesa uma estratégia não não é a primeira vez não mas desta vez foi foi Eduardo subscrevo na totalidade com uma pequena objeção eh naquele momento do direto acho que as televisões dificilmente poderiam recuar o que me tá a fazer aflição é est em a manter essa imagem em permanência e eu acho que isso realmente aí já Quanto ao resto é evidente foi uma estratégia de defesa deplorável já segir os grandes enigmas e outras histórias os grandes enigmas quem quer começar ou outras histórias posso começar eu perant a hesitação geral eh o a notícia de hoje é uma hoje quinta-feira eh é uma notícia triste porque eh eu só começo só tenho duas notícias tristes que foi a abrir e a fechar que é e Mas esta enfim é diferente eh fechou e a lis gráfica a lis gráfica é uma das grandes impressoras portanto Enfim uma uma empresa histórica da Imprensa em Portugal eh uma grande enfim onde eram impressos foram impressos os principais jornais deste país atualmente é onde era o impresso O Expresso eh fechou foi abriu falência já estava numa situação aliás intervenção de Per eh e agora portanto eh não houve não houve condições para ela continuar portanto fechou a porta 100 pessoas foram despedidas mas levanta aqui mais um problema gravíssimo para os jornais em particular para o expresso eh onde ainda escreve como sabem eh e isto para mim é um enigma saber como é que isto vai resolver até porque eh não há muitas impressoras em Portugal com a capacidade com esta capacidade eh de imprimir jornais como como como como como o expresso a última vez que aconteceu O Expresso teve que ser teve que ser impresso em Espanha essa impressora também faliu entretanto enfim há aqui um há aqui um problema H um enigma que não vou ter que ser eu que resolver portanto alguém vai ter que resolver mas é mais uma nota triste para um setor que tá que tá em crise Bom dizem os espanhóis dizem os espanhóis Colombo afinal não era genovês e nem português era espanhol e o estudo de ADN aos restos mortais de Colombo aparentemente conclusivo feito pela Universidade de Granada informa que crist era um judeu sefardita nascido em Valência e o Vasco da Gama nasceu mesmo em sines é porque não se sabe exatamente o dia nasceu mesmo em ses um destes dias ainda lhe descobrem no ADN que ele é de badajos Imagino e f Henrique era de Onde exatamente era da bergonha talvez de do outro lado tui h eu eu quer dizer isto é um enigma um bocadinho como escondido com com a cauda de fora não é mas eh eu continuo continuo a achar uma uma coisa fantástica a forma como alguma comunicação social nomeadamente temos que ser Claros nomeadamente ligada mais ao grupo correi da manhã a forma como hiper valorizam o currículo de algumas pessoas para transformar em grandes notícias coisas quer dizer a notícia é importante mas a pessoa Às santas não é tanto que é o último caso de uma notícia aliás triste que é o indivíduo que que matou o filho ou que que pelo menos tentou envenená-lo não matou tentou envenená-lo com gasolina não sei quê não sei quê mas que é apresentado como uma estrela de televisão e se é apresentado com uma estrela de televisão eu fui tentar ver mas que estrela de televisão é esta porque eu nunca vi tal estrela participou num reality show eh que já não me lembro o nome porque também sinceramente nunca vi esse programa e mas é apresentado em todos os em todos os títulos como estrela Estrela da televisão tenta matar tenta matar o filho ficamos assim H Eh o meu Enigma é é uma pergunta sobre se vale a pena informatiz armos e termos tanta tecnologia e tanta informática e tanta coisa e depois de repente sentimo-nos completamente fraudados e indefesos porque vem um ecer e leva tudo e desaparece o nif desaparece as contas bancárias e houve Aquele caso da Ericeira também que e que a bancária conseguia entrar nas contas das pessoas portanto eu já fico assustado sempre que me pedem uma senha ou para entrar online tenho saudades de ir ao guichê não é e Portanto acho que havia um bocado de regressão a fazer passar o cheque passar entregar ao Senor Daia aqui três contos para segunda-feir chapinha chapinha era muito mais seguro Bom termina aqui mais uma sessão das novas crónicas da idade mídia Segunda Temporada um programa de Eduardo Lu Marinho Lu Marques e Rui pego produção de Marina Duarte desenho sonoro de António Fialho cuidado técnico de Beatriz Garcia imagem de Ricardo forato novas crónicas da 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