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Presidente do Conselho estratégico Nacional admite assumir outras funções no partido por exemplo passar a vice-presidente boa tarde é um gosto muito grande estar estar aqui convosco eu tenho defendido que deve haver renovação de quadros dentro do PST e nomeadamente deve haver algum refrescamento vamos chamar-lhe assim nas estruturas do partido que pela natureza diria quase lógica dos acontecimentos tem ainda nesta fase muita gente que está no governo e é importante por razões óbvias não é que haja ligação entre o PSD e o governo mas eu acho que devemos manter e salvaguardar que haja que são duas entidades distintas não e portanto nesse aspecto eu acho como está habituado já a fazer a ligação entre o governo e o Parlamento podia agora usar essa essas características para o partido Admito que sim mas eu acho que há muita gente válida provavelmente muito mais válida do que eu para poder desempenhar Essas funções e eu acho que nós devemos Acho que todos compreenderão eu já tenho muito usando um português corrente muito por on coer não é com as funções governativas e Portanto acho que há outras responsabilidades que devem ser assumidas por outras pessoas estamos a poucas horas de saber a composição final da direção do PSD e ainda assim deixa-me só perguntar-lhe admite ou não ficar à frente do Conselho estratégico Nacional eu eu na lógica do que defendeu agora Talvez seja mais indicado um refrescamento eu acho que deve haver uma renovação e refrescamento é essa a minha minha PR desposição e é o meu conselho Se quisermos a quem tem que decidir que que é naturalmente o presidente do partido o Dr Luis negro tem alguma ideia de sucessor não não não tenho tem mas não partilha connosco naturalmente Mesmo que tivesse não partilhar É verdade não é mas isso é uma decisão do presidente do partido falemos então sobre o processo que agora se inicia e a discussão na especialidade do orçamento do estado é Ministro dos assuntos parlamentares temo que a oposição através de votações cruzadas venha a desvirtuar o orçamento do estado do Governo em primeiro lugar eu acho que nós não devemos temer não é no sentido que há um Parlamento há um jogo democrático que que que vem pela frente e há uma discussão na especialidade como como sempre tem acontecido vai certamente ser alvo de muitas Tem havido milhares aliás de propostas de alteração ao orçamento de estado e portanto vai haver com certeza muitas votações votações cruzadas Mas isso é o normal e o natural portanto nós devemos desdramatizar este processo na especialidade e não devemos especular com cenários mais dramáticos e mais catastrofistas não é a pergunta Tem algum fundamento por tudo o que aconteceu no início da legislatura houve medidas aprovadas por PS chega nadamente a redução do Iva da Luz o fim das portagens também uma redução de IRS diferente daquela que o governo preferia no fundo Isto pode acontecer agora na especialidade e o que fará o governo perante um cenário desses eu eu é verdade que e a pergunta é legítima É verdade que isso aconteceu mas eu acho que nós todos e e os portugueses em geral eu diria que acompanham mesmo com algum distanciamento por vezes a vida política estão um pouco saturados deste folhetinho À Volta do orçamento estado Nós andamos a verdade é esta desde o início do verão ou se calhar até antes disso a especular todos sobre cenários que poderiam conduzir a crises políticas a circunstâncias a instabilidade da nossa vida até social decorrente do orçamento de estado chegamos a este momento e acho que podemos todos respirar e com outro à vontade aliviados sim de alívio Por acharmos que não vamos ter uma crise política aparentemente não é e vamos ter estabilidade política portanto eu acho que não é desejável se agora começarmos a especular sobre um outro Episódio eventual hipotético pudesse acontecer durante o para estamos todos preparados ou na mesma página O que é que seria inaceitável para o governo vamos excluir a hipótese de se mexer muito na margem orçamental Pedro Nuno Santos já disse que respeitará os 700 milhões os 0,33% de excedente mas para lá disso O que é que seria inaceitável para para o governo é é uma cenarização que nós não fizemos por porque o o governo apresentou uma uma proposta de lei que é aquela que consideramos que é melhor para o país depois de termos conversado e nalguns casos designadamente com o partido socialista termos conversado aprofundadamente e detalhadamente sobre aquilo que poderiam ser um acolhimento muito abrangente muito largo das suas propostas da sua visão para o orçamento de estado e portanto atingimos uma uma solução uma proposta que é na nossa opinião muitíssimo equilibrada repar que é um orçamento é a primeira vez na história da nossa democracia que temos um orçamento que não aumenta nenhum imposto nenhuma taxa de imposto é um orçamento que não só não aumenta nenhum imposto Como diminui alguns dos impostos é um orçamento que aumenta salários que prevê aumento de pensões que ao mesmo tempo e ajuda e beneficia à Vida valoriza muitas carreiras da função pública como os professores as forças de segurança forças militares os enfermeiros etc etc aumento o investimento público portanto seria muito difícil a compreender peço desculpa seria muito difícil compreender que agora se fosse desvirtuar esse orçamento na especialidade portanto É um cenário que nós não colocamos por exemplo Miranda Sarmento creio que sugeriu em entrevista à RTP neste mesmo congresso que se a redução do irc cair Por algum motivo não seria motivo de uma crise política concorda com esta ideia eu volto a dizer acho que nós não devemos especular sobre cenários que não são os melhores portanto nós temos pela frente a possibilidade de ter um cenário bom bom para os portugueses teros a a insistência na pergunta não depende de vocês não depende do governo certeza o processo agora está no Parlamento mas até por isso por não depender de nós eu não queria estar a fazer especulação eu acredito e quero acreditar mesmo genuinamente no sentido de responsabilidade da oposição até dia 29 de Novembro com certeza também no no processo de de de especialidade do orçamento de estado mas até digo mais agora se pegando nessa questão e nessa pergunta em particular eu eu quero acreditar no sentido de responsabilidade da oposição Também depois de 29 de Novembro nós vamos ter um ano importante em que o governo tem de facto mu vontade de governar e transformar o país a benefício dos Portugueses e é importante julg para todos que nós tenhamos uma oposição com sentido responsabilidade e com sentido construtivo portanto ninguém vai pedir à oposição que não marque as suas diferenças que não aponte divergências e que tenha o seu próprio programa e o seu caminho mas é muito importante que ponha a tónica num sentido construtivo daquilo que quer apresentar se tivermos uma oposição que se vai limitar a boicotar a sabotar a ação do governo aí o país vai perder muito portanto eu acho que é muito importante mesmo para depois do orçamento que haja esse sentido de responsabilidade e esse sentido que se quisermos até de futuro para o país mas esta decisão do do PS não pode tirar margem isso ou seja Pedro nun Santos muito contragosto deu as razões para vialis este orçamento não pode significar que depois nas restantes questões o PS vai mesmo ser oposição ao PSD e não vai estar lá para aprovar medidas eu percebo a pergunta e talvez por isso é que eu tenha feito esta menção preventiva digamos assim mas mas eu acho que devemos ter esperança de que não acontecerá eu acho que e que o sentido de responsabilidade prevaleça a oposição tem duas cabeças Pedro Santos e André Ventura depois do que aconteceu há poucas semanas entre André Ventura e luí Montenegro presumo até pelo que foi dizendo também o Pedro Duarte que não haja grande confiança no no chega admite que André Ventura pode incendiar o Parlamento e aprovar medidas contra a vontade do partido socialista por exemplo aumentando despesa estrutural quant à vontade do partido sociald democrática perdão par isso para acontecer teria que haver teria que voltar a haver uma Coligação entre o partido socialista eu chega para esse efeito uma uma conjugação de votos entre esses dois partidos portanto a mim eu ficaria muito surpreendido É verdade que já aconteceu fiquei já suspendido uma ou duas vezes no passado mas eu espero que tenham aprendido a lição porque é uma atitude relativamente irresponsável de repente tentar-se governar desde o Parlamento e já por si seria muito estranho mas ainda por cima quando há uma Coligação antinaturalista e o chega em que parece que a única coisa que por vezes os move é tentarem prejudicar a ação do governo e seria Jogo eu muito pouco razoável e muito pouco benéfico para a vida dos portugueses o governo aprendeu lição ou seja estes Encontros com chega 5 do não temos tempo aqui para voltar a revisitar essa esse psicodrama mas o o governo vai continuar a ter reuniões secretas secretas chama-lhe o quiser quando Ventura depois de tudo que André Ventura acusou luí Montenegro sim o o governo tem feito reuniões Muitas delas públicas com todos os partidos aliás e os senhores sabem muito bem não porque acompanham bem essa realidade e e temos tido contactos institucionais com várias forças partidárias e não temos nenhuma intenção de reduzir ou diminuir esse esforço de diálogo Permanente designadamente no Parlamento algo um pouco distinto é o primeiro-ministro enquanto tal ter reuniões reservadas como Aliás sempre aconteceu na história da Democracia portuguesa por vezes parece que é uma algo fora do comum e que aliás acontece na generalidade das democracias evoluídas no mundo há reuniões que são mais reservadas por vezes até porque Há questões de estado importantes que não podem ser de conhecimento público e que são tratadas nessas reuniões entre o primeiro-ministro e as os líderes da oposição eh é evidente que um pressuposto para essas reuniões decorrerem é haver uma um mínimo de confiança entre as pessoas para elas poderem ter serem minimamente produtivas e eu acho que todos Nós não somos imunes a ao que vamos vendo e ao que vamos observando logo a conclusão lógica é não se encontrou mais com Andre Vent pelo menos sem testemunhas parece-me uma uma uma uma uma conclusão lógica Mas isso é uma opção que o primeiro ministro terá de que fazer mas parece-me óbvio que nós não tendo capacidade para ter confiança as reuniões têm de correr de uma forma distinta Pedro eduarte há pouco falou aí de respirar de alívio eh aguentará mais três negociações orçamentais ou depois de aprovado este orçamento preferirá partir para outros desafios como por exemplo a câmara municipal do porto eu eh a minha resistência física e desse ponto de vista foi testada e acho que mostrou que é que é muito grande e portanto estou preparado para aguentar muitas rondas negociais não é só do orçamento de estado em muitas outras matérias porque de facto eu tenho que ser a ponto com o Parlamento e com dentro do Governo foi essa a missão que me que me destinaram eh e estou absolutamente focado nesse nessa missão que estou a desempenhar seria um desafio Igualmente honroso e sair para ser candidato à Câmara do porto Isso é uma possibilidade essa questão de o governo AB licard e um ministro para para ganhar um candidato à outra aqui do porto eh há duas perguntas eu respondo sim à primeira parte seria com certeza um desafio muito honroso eh seria em qualquer circunstância particularmente para mim que sou do Porto e que gosto muito da minha cidade mas a segunda parte eu já já tenho que responder que não Eu estou absolutamente focado eh na na na governação como digo e nem poderia ser outra maneira é é de tal maneira envolvente a atividade que tenho que eu nunca poderia estar com um pé dentro e um pé fora ou a pensar numa atividade e a sonhar com outra digamos assim mas perceberá que é um argumento a favor de uma eventual candidatura à Câmara Municipal do porto uma vez que se este orçamento estado foi tão difícil de negociar o próximo seguramente dificilmente será aprovado para para usar um eufemismo as suas funções enquanto pivô dessas negociações acabam estar um bocadinho esvaziadas portanto estaria de alguma forma mais livre para abraçar esse desafio à Câmara de é uma é uma eu diria que é uma dedução assim um bocadinho extensiva não e criativa porque a minha a minha função não é negociar orçamento de estado vai muito para além disso em primeiro lugar em segundo eu não sei se devemos achar que o próximo orçamento vai ser reprovado Eu recordo que há se meses atrás todos ouvimos o líder do partido socialista a dizer que era praticamente impossível o partido socialista viabilizar o orçamento de estado Passaram se meses e ouvimos o líder do do partido socialista a dizer que iria viabilizar o orçamento de estado e portanto este governo de facto consegue se calhar não não promete o impossível mas acho que consegue o praticamente impossível e no seu caso também não diz que é praticamente impossível ser candidato à Câmara do porto não quer ficar preso essa essa ideia confesso-vos e digo-vos com toda toda a sinceridade não é a questão que eu coloco sequer eu estou de tal maneira focado mas não se colocou ao ser o novo presidente Distrital do porto não se colocou um bocadinho nessa posição não eu admito que possa ser feita essa interpretação mas mas não foi nada com esse intuito sei isso sim que agora tenho uma responsabilidade ou treho uma responsabilidade acrescida de encontrar um um bom candidato à Câmara do Porto e até mais importante do que isso encontrar um bom presidente da câmara do porto que será o para além de de Pedro eu não vou avançar mas posso dizer que tenho pelo menos uma mão cheia de excelentes nomes na minha cabeça P eduar estamos a terminar a nossa entrevista e temos uma outra entrevista pelo menos AP palavrada no futuro em que podemos discutir com mais profundidade também a questão do plano para a ação social para a comunicação social perdão mas deixe-me fazer-lhe ainda assim uma pergunta as declarações de luí montegro causaram bastante controvérsia o primeiro ministro escreveu um artigo de opinião no Expresso onde de alguma forma procurava contextualizar a pergunta muito direta é se acha que as declarações de lisb foram felizes eu acho que elas foram de facto interpretadas de uma maneira que que não não tem adesão à à vontade que tinha o primeir ministro quando as preferiu eu reconheço isso e portanto nesse sentido acho que o próprio hoje dirá que não foram felizes na medida em que não foram bem interpretadas porque a motivação do primeiro ministro eu conheço bem o seu pensamento relativamente a esta matéria foi precisamente tentar valorizar o trabalho do jornalistas e de alguma maneira Se quisermos criticando nesse sentido alguma desvalorização que por vezes faz de alguns jornalistas a quem não são dadas condições não são Dados recursos formação e que por vezes temos circunstâncias em que algumas alguns jornalistas outros ainda não são bão sequer jornalistas são lançados digamos assim para a Arena nomeadamente em conferências de imprensa até com o próprio primeiro-ministro e que por não terem não estarem capacitados verdadeiramente capacitados acabam por ter que recorrer a alguém que por eles faz essas faz perguntas e intervém nessas conferências de imprensa portanto a ideia foi valorizar o trabalho de jornalismo Se quisermos a falar mais para os patrões for por as coisas assim para simplificar dos órgãos de comunicação social a dizer que tinham ir no Jornalismo e nunca com o sentido de criticar o trabalho dos Jornalistas pelo contrário Duarte Julgo que estão a chamar verdade estamos aqui criar um incidente estamos a criar um incidente e portanto Nossa entrevista fica por aqui muito obrigado obrigado por ter juntado a nós Pedro Duarte Ministro dos assuntos parlamentares também Presidente do Conselho estratégico Nacional do PSD
1 comentário
Tudo preocupado com a crise política,,,quer dizer…e a nossa crise?humm? E a nossa estabilidade? Estamos todos prestes a ver o nosso poder de compra diminuir e a nossa qualidade de a diminuir com mais um orçamento socialista e estes gajos preocupados é com a crise política ,,vergonha! Chega de ilusões!