Vídeo: José Manuel Fernandes: O PSD está mais próximo da agenda do Chega?

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José Manuel Fernandes Bom dia bom ficaste surpreendido com o discurso de Luís Montenegro olha fiquei mais surpreendido com algumas reações ao discurso Luís Montenegro do propriamente com o discurso Luís Montenegro Vamos lá ver eh primeiro que tudo os discursos dos do Encerramento e dos congressos dos partidos bem dos livros costuma-se dizer não é São discursos que costumam e falar para fora como se como como dizem os os politólogos portanto basicamente ente são discursos que em vez de se dirigirem ao partido o congresso já acabou não é tá tudo resolvido estão os órgãos internos eleitos ou os debates que havia a haver deste neste ano nem houve grandes debates já estão fechados e portanto o líder aproveita para falar para o país e foi um bocado que aconteceu eh Luís Montenegro fez um discurso eh mais na sua posição de primeiro-ministro apresentando inclusivamente há um um conjunto de de políticas no algumas nem são nem serão muito novas algumas até já teriam sido pré anunciadas mas eh concretizou de alguma forma se queres que diga daquilo tudo que ele disse a única verdadeira surpresa foi o pacote de medidas para Lisboa para zona para a grande de Lisboa portanto arque ribeirinho sul marem norte enfim eh houve ali um bocado de surpresa mas também gostava assar sobre isso hou ali um bocadinho de Surpresa porque bem como é que ele se lembrou de vir apontar dizer isto para Braga porque é que ele se esqueceu do interior porque é que isto e aquilo e aquilo outro eu acho que há uma razão de política pública e uma razão de política eleitoral a política eleitoral é óbvia não é portanto é aquilo a única coisa que algumas pessoas são capazes de ver é a política eleitoral há eleições no ano que vem há um conjunto de autarquias muito importantes na grande Lisboa em que vão ter que renovar os seus presidentes uhum Cascais Sintra pelo menos estas duas não sei se há mais alguma assim importante e e a Lisboa propriamente dita não é portanto a perspectiva as probabilidades de o PSD daqui por um ano n eleições autárquicas um bocadinho menos de um ano conseguir o objetivo definindo no Congresso que é conquistar a Associação Nacional de municípios e a Associação Nacional de freguesias não é o mais fácil do mundo a diferença para o partido socialista neste momento é muito grande e apesar de haver muitas câmaras em aberto portanto muitos presidentes que chegam ao fim de ciclo eh e habitualmente de 12 em 12 anos mais ou menos há uma espécie de mudança de ciclo Tivemos uma mudança de ciclo em 2002 caiu e António Guterres não é portanto várias câmaras precisamente eh chegavam ali um momento e tumba tal depois temos agora o limite de três mandatos chegamos ali a 2014 e o resultado para o na alturaa Prim estávamos no meio da crise o resultado do PSD de de Pedro passos Coelho foi foi bastante Malu não é portanto agora em eh 2014 não 2012 euc parao não estar a dizer mal os os anos ou melhor dois final 2001 final 2013 final 2025 assim é que tá certo eh e eh portanto agora é natural que haja muitas câmaras que mudam de mãos porque os presidentes os os incumbentes que Regra geral nas autarquias locais têm vantagem são obrigados a sair e em Lisboa Como disse há várias câmaras destas portanto é natural que haja que exista esta preocupação mas há outro ponto e o outro ponto é um ponto que as pessoas muitas vezes eh omitem ou se esquecem de referir é que boa quer dizer nós temos problemas eh no interior do país que tem a ver com a desertificação e com e o rendimento de da população envelhecida mas a maior parte de digamos dos Pobres por assim dizer estão em torno das grandes cidades para não e sobretudo na grande na na grande Lisboa onde há um conjunto de problemas e sociais que não são pequenos é onde algumas das pressões neste momento por exemplo nós vemos e pensamos no seguinte onde é que nós temos mais problemas com falta de professores onde é que nós temos mais problemas com eh falta de médicos e atrasos eh e e pessoas sem médicas de família onde é que nós temos mais problemas de habitação E chegamos sempre à grande Lisboa chegamos sempre à grande Lisboa portanto há razões de políticas públicas que qualquer partido extrema direita direita centro Centro esquerda ou extrema esquerda puras políticas públicas devia preocupar-se com Lisboa não só e não apenas pensando é onde está onde estão a maior parte dos eleitores é evidente que isso conta mas há aqui questões que devem ser pensadas porque é de facto uma região do país onde eh sendo a região mais rica é ao mesmo tempo uma uma das regiões onde se acumularam mais problemas alguns deles até derivados de ser uma região eh proporcionalmente mais rica que por exemplo não pode beneficiar como e outras de da mesma facilidade de acesso a certos Fundos europeus portanto eh dito isto sobre essa aquilo que foi de facto uma surpresa ninguém estava ninguém esperaria não havia pré anúncio disso os outros pontos são pontos que de alguma forma vinham detrás nós há pouco tempo teve aqui o no no explicador um debate sobre as aulas de cidadania é um tema que já tratamos algumas vezes no no no no contracorrente tá no programa do PSD já tinha sido falado pelo Ministro da Educação eh já tinha sido falado pelo secretário da da educação portanto Não há aqui novidades maior é chet uma ter sido maior aplauso do congresso Ah sim o que significa o que tem um significado é assim político muito relevante os temas culturais os temas da e chamemos assim da tensão entre o oiso e a normalidade e são temas que mobilizam o povo do PSD e os seus líderes não podem ignorá-los F com medo dos WS porque há aqui um problema que é assim como há um discurso eh público Urbano Universitário mediático muito eh fechado nestes temas que não admite e que não admite qualquer divergência e que acha que tudo que não seja eh avançar numa agenda que para muitas pessoas é para muitas pessoas eu para mim em concreto é uma agenda radical e ideológica como há receio de enfrentar isto eh às vezes H silêncio e ontem percebeu-se que aquelas bases do partido aquele povo do partido não está não está nessa e quer que se abordem estes temas Isto é que não se Faça aquilo que aconteceu e havemos de falar disso melhor n outras as ocasiões de cidade absoluta que é de contrabando porque a maior parte destas coisas são feitas de contrabando são são feitas nas Entrelinhas às vezes não é feito sequer no programa formal da disciplina é feito nas referências que são dadas para quem quiser tocar alguns temas ir buscá-los nem sei bem lá a onde e nas associações que depois participam e nos ativismos que se mobilizam são temas que remetem para algo enfim não vou entrar muito esta discussão mas eu vou dizer é algo que a nossa Constituição por um lado garante mas não resolve por um lado mas não resolve porque a nossa Constituição tem uma tensão que vem desde os seus primeiros dias Isto é desde a constituição original entre o dever do Estado oferecer escola a todos e diz lá mesmo todos e ao mesmo tempo dar liberdade de educação às famílias o que no limita é uma contradição porque se as famílias têm liberdade de educação tem tem que ter a possibilidade de optar não só fora do Estado como per Como o estado não poder impor às famílias certo tipo de opções portanto poder escolher uma educação neutra exatamente uma educação neutra e isso até tá na Constituição esse Esse aspecto está na Constituição o a tensão que existe na Constituição digamos é sobre outro tema que também também foi ontem referido que é eh bem se nós temos um problema um problema fundamental para a igualdade de oportunidades para elevador social que é no pré-escolar e na na e até nas creches permitir que todas as crianças eh tenham acesso o primeiro-ministro disse e pá se a rede pública não chega Vamos à rede privada e vamos fazer contatos de associação cai o Car me Trindade quer dizer o estado não consegue e não pode colaborar com quem tá no terreno pode e deve pode e deve e muitas e como se sabe como está mais demonstrado é mais e económico para o estado é mais económico para os contribuintes portanto Mas isso é outro tema que toca na que saltam logo e ontem no caso conceto saltou alexand Leitão que nisto É ela sim é que tem uma visão hiper ideológica uma visão que ela já tinha digamos sobre a qual ela já tinha elaborado enquanto académica na universidade de direito que depois concretizou de forma absolutamente radical quando foi secretário de Estado da Educação e eh nós não nos devemos esquecer que quem é que nós tivemos antes não tivemos antes e o pior foi o porventura um dos piores Ministérios da do Delgado de António Costa a que as pessoas dão muito pouca atenção mas foi aquilo que aconteceu na área da da educação que não deixou nenhum problema resolvido e acrescentou em muitas áreas muita ideologia e muitos e e muitos maus resultados Mas enfim isso é também mais uma vez é outro tema e depois tem uma coisa que eu teve outros dois temas que eu acho extraordinário mas verdadeiramente extraordinário como é que eu acho que a simples enunciação da su da existência de dois problemas que o governo quer Eh enfrentar e que todos as pessoas sabem que estão aí um e que ele nem sequer associou colocou em sítios bem diferentes do seu discurso que é por um lado segurança no sentido de mais polícias nas ruas uhum pá isto está no no isto está no programa de todos os partidos o partido socialista no último no seu último programa também prometeu isto também prometeu isto e isto foi tema é em Lisboa é tema da autarcas das freguesias socialistas isto eh historicamente chegou a ser cavalo de batalha de António C Terres que num famoso debate com na altura Fernando Nogueira as pessoas já nem sabem quem foi Fernando Nogueira mas foi um líder do PSD que teve uma batalha eleitoral que perdeu com António cé 1995 qu C C 95 faz eleções de 95 nesse famoso debate a certa altura António C Terres está tá a propor algo que hoje se alguém se atravesse a propor era logo acusado de ser do chega que é o aumento da da pena máxima e e Fernando Nira que era julu jurista eh an Terres Engenheiro pergunt olha mas Desc lá sabe qual é a pena máxima ele não sabia quer dizer e temos aqui outra coisa é preciso não esquecer que a Muler então mulher pá isto porque Capão tin tinha tido um assalto tinha tido um assalto uma coisa menor sssim como a maior parte do dos cidadãos T uma coisa tinham levado a carteira o porta moedas nada de especial chamado salto esticão coisas que infeliz na altura havia mais do que hoje na altura havia muito mais do que hoje e e h e de repente a reação do partido socialista quer dizer parecia que de repente Lisboa era assim sei lá o Rio de Janeiro naqueles momentos piores não é e foi era uma exatamente Estávamos num tempo em que havia o problema um tema que tratamos aqui há pouco tempo um problema da heroína e da sobretudo em Lisboa e portanto o que fazia com que houvesse muita gente a precisar muito de dinheiro Sim claro mas não foi sequer uma salto com particular violência nada disso quer dizer quando nós vamos ver aquilo que os o cartaz que o presidente da junta de Freguesia de Santa Maria maior colocou este ano para para convocar coalho socialista sim que é socialista no um debate no hotel Mundial uhum sobre osas de segurança naquela junta de Freguesia quer dizer o cartaz o cartaz era inadmissível era inadmissível quer dizer era umas mãos a deixarem-se cair num vidro embaciado como se tivesse havido ali um homicídio aquelas imagem clássica dos filmes quer dizer portanto há há aqui uma objetivamente Isto é isto é isto não tem a ver não tem a ver com políticas públicas tem a ver com batalha política e de baixa qualidade pronto batalha política de baixa qualidade idade tudo agora que é mas mas eu antes disso ainda quero ir ao outro tema que que no discurso de Montenegro porque ele já enfim Gal escaldado da Água Fria tem medo acho eu e e a prevenido colocou numa parte mais adiante fal metu outras medidas pelo meio falou de imigração bem Eu hoje acho que todas as pessoas sabem que a política de imigração do anterior governo estava a ser um desastre que ideia de que se chega a cá e depois desenrasca é uma ideia que está a ser abandonada n alguns casos combatida por praticamente todos os governos da Europa porque não não é possível tê-la dessa forma eh Portugal até que alguns nossos parceiros começavam a olhar para nós a dizer vocês podem podem tornar-se um problema para nós porque as pessoas entram por aí depois vê para os nossos países depois a seguir estamos em shengen não há fronteiras e alguns dos países que têm políticas mais rigorosas são países dirigidos por socialistas Alemanha suspendeu o acordo de schengen Dinamarca tem centros de internamento tem centros de entrenament é é dirigido por por uma primeira ministra socialista nós não estamos a falar agora aquilo que o primeiro ministro falou não é sequer de centros de internamento é de sítios onde as pessoas não estejam na rua entre todas as coisas como hoje em dia estão portanto é centros de acolhimento portanto enquanto para para entre outras coisas diminuir a essão sobre a habitação sobre as condições sobre as chamadas camas quentes os citos onde as pessoas vivem em condições inumanas não é só por viverem tendas nas ruas é o resto este um centro destes o Sanchez aqui ao lado num aeroporto em Judá real um aeroporto que está semi abandonado não é simá o anterior governo o anterior governo havia uma acho que era um antigo nem sei já me recordo bem o que é que era não sei se era ali na zona do Vivo há vários há vári aquilo que antigamente eram centros de férias Campos de férias para alguns casos de empresas havia um da CP havia outro de Shel havia outro ligado portanto havia vários para os Miúdos passarem férias num tempo em que isto acontecia agora só às colônias de férias dos séculos O que é o único que ainda funciona ali na na na São João de Estoril São Pedro São São Pedro São Pedro acho São Pedro Estoril é São Pedro Estoril São Pedro Estoril bem e um desses edifícios eu penso que esse não era clor de férias teve para ser transformado precisamente no sítio para as pessoas que chegam ao aeroporto e não têm quer dizer não era uma grande ideia porque estamos a falar num sítio sem Transportes H fáceis não é portanto uma cam uma cameta da hora à hora e às vezes duas em Du horas um autocarro eh assim não é propriamente um sítio mais mais Evidente depois acontece sempre aquilo que acontece nestas circunstâncias é que os vizinhos não querem não é portanto eh os vizinhos não querem a mim como já me disseram tentaram que eu participasse no baixo assassinado e eu não participei mas não participei porque não participo e portanto e não tinha nem sequer tinha opinião sobre não parecia um sítio particularmente indicado mas não ia não não não não não não não alinhei nos argumentos e e creio que não é bem mas só para dizer que de repente falar de temas que necessitam de solução passou a ser uma espécie de Tabu portanto cada vez que se fala de imigração é porque se está com a gente do chiga cada vez que se fala de seguranç é porque está com a agenda do giga E daqui a bocadinho quer dizer se daqui a uns tempos começamos a falar de pensões porque o cha tem um plano para as pensões também é um problema também a agenda do chega não mas osé desculpa lá durante anos não se pode falar da falência do Sistema de Segurança Social porque isso era estar feito com Lob da privatização e outras coisas assim mais ou menos sinistras e e não se falava mesmo quer dizer abordar o assunto era era um tabu não é e portanto essa essa questão não se coloca é pela primeira vez essa questão do Tabu Claro CL E isto é e o e há aqui uma coisa que eu acho que é e o aspecto que eu queria acabar por sublinhar também aqui que acho que é muito grave que é assim quando os problemas Existem os partidos eh do centro os partidos mais institucionais ou os ignoram ou procuram resolvê-los se não os procurarem resolver se fazerem fizerem de conta que eles não existem a consequência é que alguém vai vai tratar deles alguém vai ocupar esse espaço portanto e esta e e esta obsessão das elites de algumas elites urbanas de não tratar de certos temas que às vezes passam nas suas traseiras mas que eles não querem ver porque acham que Quem trata desses temas Vamos lá ver se isto fosse assim sempre vamos imaginar o seguinte isto depois também depende dos ângulos políticos uma das coisas que muitas mais vezes se diz é que se não fosse a tragédia do comunismo que foi uma tragédia eh as democracias europeias aal a socialdemocracia e a Democracia Cristã não teriam criado o estado social é um dos raros argumentos que eu vejo usar para dizer que o comunismo afinal de contas não foi tão mal assim daqui a bocadinho este argumento é reversível portanto a de facto primeiro é falso o estado social na Europa começou a aparecer antes de ha sequer se falar em comunismo é apareceu na Alemanha com o chancel Bismark são os primeiros e as primeiras a primeira construção e o e o país onde ela é construído até de forma mais sistemática e mais avançada que é o Reino Unido seguir à Segunda Guerra Não era um país ou ameaça comunista ao contrário do que acontecia em Itália ou em França estamos a falar de realidades diferentes portanto Mas além de ser um argumento falso é um argumento que eu agora posso aplicar ao contrário Então se na altura Os Comunistas falavam de pobreza os partidos Democráticos não podem falar de pobreza Ficam ficam interditos de o fazer se os partidos radicais falam de imigração os partidos do centro estão interditos de falar de imigração isto não faz qualquer sentido Isto é suicídio político Isto é suicídio democrático ar kiri mesmo daquele dos Japoneses não é R Isto é ar kiri portanto há aquele que dói exatamente há um há problemas esses problemas têm que ser enfrentados podemos discutir Qual é a forma como são solucionados obviamente obviamente mas não podem ser ignorados e não pode haver aquela aquela ideia que é uma ideia que ontem ouvi Alexandre Leitão ó senhor do livro que lá estava que nem me lembro CL era o nome dele mas também ouvi o Pan mas também o PC teve o cuidado de não fazer isso PCP é sempre mais para quem o PCP o PCP destes partidos é o único que tem bases populares e portanto S tem raízes e conhece alguns destes problemas portanto ao contrário dos queques dos queques do bloco de esquerda que acham que lhes fica bem nem sequer aparecer naquele congresso não é e não aparec no Congresso aqueles partidos vão para longe e dizem que aquilo é lhes mete nojo e portanto foram para para para a madeira e lá veio inevitável senhora morte água com o discurso do costume portanto Isto é eh quer dizer em para a democracia éem ar aquiri para os partidos que estão com esse discurso é olhar para os resultados eleitorais é para ver o que é que está a acontecer ao bloco e ver também o que é que está a acontecer a outros partidos que não saem daqui sobretudo olhar para a Europa olhar para a Europa e perceber que há aqui algumas questões que nós não podemos continuar a fingir que elas não existem com medo de ser que nos apontem o dedo porque porque isso é o pior dos erros ora tudo o resto saber se a solução é um campo de acolhimento um campo de triagem chamam-lhe lá o nome que que lhe chamem se a solução é por exemplo como alguém aqui defendeu penso eu a semana passada uma solução europeia que quer ter consolados NS nos pontos de origem para para vir para para aqui tudo isto a São questões que são que são relevantes quer dizer eu eu vou contar aqui só uma história isto não tem nada a ver isto é um caso isolado Isto é um caso isolado mas este fim de semana a filha do ose a filha do ose portanto a filha do ose é um grande escritor Israelita um homem que que aliás tem uma autobiografia muito interessante de ler porque ele muito interessante de ler eh ele é ele está mais à esquerda que é possível em Israel é o mais possível defendor da da Paz a filha do do Ó partilhou no Twitter o que se passou com a sua com aparentemente com aquilo que será a mulher do filho do do neto do alos portanto com a eu tenho sempre dificuldade em dizer isto é Nora que se diz não é Nora com a sua nora que é que em Lisboa apanhou um Uber E Quando o condutor do Uber que era muçulmano percebeu que ela era Israelita p-a fora do carro pronto é um caso isolado espero eu a própria imediatamente percebi que até os responsáveis da Uber começaram logo a responder naquela rede social a dizer que quando tentar perceber quem é que fez aquilo para tratar do para tratar do assunto mas portanto foi vítima de um crime de ódio foi vítima de um crime de ódio foi vítima de um crime de ódio pretado não contra um imigrante mas por um imigrante é isso que estamos a falar é regra Não não é regra mas há acho que seja regra mas há uma coisa que há uma coisa que é regra Porque eu ando muito Bolt e Uber que é o discurso de uns Imigrantes contra outros imigrantes e é é quase quem quem vive nos arredores de Lisboa sabe isso Portanto o e sobre esse discurso nada se diz mas que é de facto e às vezes é mesmo muito incómodo eh porque é mesmo um discurso e e de diferentes origens mas têm sempre ideias quer dizer que verbalizam de uma forma sem freio sobre os outros imigrantes não sobre os os naturais de Cac pronto disputam eles disputam o mesmo espaço no território isso vem nos livros isso vem mais uma vez vem nos livros e eu só para ter uma ideia porque é que durante praticamente um século o partido Democrata o partido Democrata era o partido do Sul nos Estados Unidos reparem o sul é a zona e onde onde por causa da qual hou a guerra civil a seguir a guerra civil hou a guerra civil por causa da da libertação doss escravos que a base Eleitoral do partido Democrata que era um partido mais ligado aos sindicatos e aos Trabalhadores em boa parte concorria com eh o o portanto no mercado de trabalho nas casas nos bairros e concorria com os escravos libertos e isto acabou no dia em que um um presidente Democrata lindam Johnson assinou a Lei dos direitos cívicos e de um dia para o outro ou de uma eleição para outra os os os estados do sul passaram a votar republican Portanto o o quer dizer estas co quer dizer temos que perceber como é que as Qual é a a natureza humana que não é muitas vezes não é uma coisa não é o que nós queremos é o que é não é o que é não é o que nós queremos é o que é não é e e e e dessa nessa matéria mais uma vez eh temos que olhar para o que nos ensina a história para olhar para o que está acontecer em outros países e não ter preconceitos eu não sei se o PSD em concreto vai conseguir e o governo da Ad vai conseguir eh concretizar aquilo que Luís Montenegro anunciou posso estar até mais ou menos em de acordo com algumas daquelas eh questões agora a discussão não pode ser saber se aquilo é ou não a agenda do chega aquilo são problemas que existem e que T que ser enfrentados Ainda bem que alguém não os mete debaixo do tapete porque quando o lixo quando a gente par o lixo debaixo do tapete há um dia que ele começa cheir à mal só piora Mas deixa-me fazer-te uma pergunta sobre a sobre o alcance h não te parece que é também uma jogada inteligente de Luís Montenegro a tentar secar eh o chega quer dizer vamos lá ver todos nós somos um país onde pela natureza do nosso próprio regime pela forma como nós evoluímos e por termos uma democracia relativamente nova nunca tivemos um voto muito ideológico no sentido das pessoas saberem a que é que correspondia ao seu voto eh se era o que é que queria dizer ser socialista o que quer do centrão não é pronto quer dizer do centrão o centrão tem um tem um tem um sentido pejorativo não é mas era um Era um país onde isto não era e portanto muitas os partidos muitas vezes concorriam Apenas por prometerem mais ou ou com mais competência no caso do PSD não sei o que é que achas e portanto estou a perguntar-te Eu acho que o PSD até é um partido menos ideológico e claro e sempre foi n as fotografias do prec se não se virem os líderes se não se virem os líderes e se não estiver e sem e sem se não houver autocolantes nós olhamos para as fotografias para as identificar estou a falar 75 76 77 e pode ser difícil porque socialmente olhando para lá podia ser Partido Comunista por exemplo não é não são coisas são são portanto é uma é uma história e entretanto na Europa vi vivemos hoje mas mais uma vez é um tema que dava também muito que falar Vivemos um tema que que que os cientistas políticas dizem como pós ideológico em que as ideologias têm as ideologias clássicas as ideologias do século XX tem menos peso e o que contam são temas temas são problemas e portanto para os problemas este quer dizer eu quando falo de esquerda e direita nem falo do século XX já falo do século 1 18v porque tem que recuar À Revolução Francesa e ao a cas caso da distribuição da dos lugares numa determin nada Assembleia constituinte portanto mas eh em que estas coisas se estão cada vez mais baralhadas por exemplo no que diz respeito a políticas económicas e a outro tipo de políticas e portanto e neste tempo dos temas quando há temas que preocupam os cidadãos os políticos que procuram soluções equilibradas não podem achar que são temas que não lhes dizem respeito não eles dizem respeito a todos n