🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
[Música] em 18 de outubro de 2024 a CPI à gémeas questionou as inspetoras da inspeção Geral das atividades em saúde igas ambas foram taxativas sobre quem solicitou a consulta no SNS violando a lei assim Resumindo dos vários depoimentos que recolheu e dos Factos que tem à sua disposição hoje também lhe parece que a secretária Carla Silva está a ser utilizada como um bot expiatório pelo Dr Lacerda Salves que nas palavras da de Carla Silva para algo estranho que ela não compreendia nas palavras que nos disse aqui na CPI eu quanto a isso não me posso pronunciar quanto à opinião da da da Dr Carla Silva o que me parece é que das provas que nós recolhemos do facto de ter existido uma reunião do facto de ter existido ternos sido referenciados que existiram contactos de ter havido um contacto com o pedido de avaliação clínica em marcação de uma consulta de neuropediatria depois de dessas dessas indicações H que efetivamente houve uma indicação superior para aquela consulta fosse marcada portanto queria só que me fizesse um resumo eh também para mais paraquem está a ouvir que depois não tem acesso aqui ao ao relatório da igas portanto em que momentos é que este processo Não seguiu eh os procedimentos corretos portanto diria que na marcação da primeira consulta na forma como o ofício o que vem de blé é tratado em termos de registos eh e na própria instrução do processo a infarmed mas gostava que clarificar em que momentos é que de facto se verificaram estas irregularidades ao longo deste processo todo como referiu no acesso à no acesso à consulta ou seja não cumprindo os requisitos não tendo sido referenciada por uma das entidades previstas na na portaria para que essa consulta pudesse ser agendada e realizada no caso da da Secretaria Geral h não é um Digamos que não é uma irregularidade por existir uma inconformidade com a lei mas mais uma questão de circuitos Por não estar detalhados os circuitos e o tratamento e efetivamente por não ter chegado ao destinatário a comunicação que tinha seguido do do gabinete do do Senhor primeiro-ministro no caso do infarmed por o sistema ter sido e ou por fases dentro do sistema de de aprovação do da utilização excecional do medicamento terem sido invertidas na ordem da ordem que deveria seguir no no Cates porque o pedido o pedido de avaliação por parte da perita foi anterior a à submissão do processo no no sistema de informação faço aos depoimentos contraditórios de Lacerda Sales e da sua secretária Carla Silva que argumentos pesaram mais na conclusão de que Lacerda Sales tinha solicitado à sua secretária o agendamento da consulta nós temos uma série de documentação carreada para os altos temos depoimentos e é a junção de todos esses fatores que nos leva a concluir e que de facto houve uma intervenção do Senhor secretário de Estado da Saúde à época eh e que essa consulta foi marcada pela sua secretária a seu pedido Laer Sales afirmou no contraditório que a responsabilidade pela marcação da consulta tinha sido do Dr eh Luís Pinheiro eh que factos levaram a inspeção a concluir de forma diferente eh o Dr Luís Pinheiro eh concordou com o agendamento da consulta a partir do momento em que é informado eh pela eh professora Ana Isabel Lopes a diretora do departamento de Pediatria eh de facto h não foi eh o não foi o Dr Luís Pinheiro promotor digamos assim da consulta mas eh o Dr Luís Pinheiro sabendo desse modo de de acesso e dessa intervenção do secretário de estado através da leitura do e-mail H ele não se opôs utilizando a linguagem e do do Dr Luís Pinheiro não se opôs à marcação da consulta mas de facto essa consulta só foi desencadeada a partir do momento em que ele teve conheci da intervenção da Secretaria de Estado da Saúde na audição anterior da sua da sua colega inspetora Marta Gonçalves Houve aqui alguma tentativa por alguns grupos políticos de arrastamento do presidente da república para esta questão encontraram algum facto concreto que pudesse conduzir ao envolvimento do presidente da república na marcação da consulta Não aquilo que nós encontramos e o nosso objeto também não era esse a devo dizer que o objeto do processo não era esse nós queríamos perceber H como é que tinha sido o acesso das Crianças a ao às entidades hospitalares onde ou à entidade hospitalar onde os cuidados lhe foram prestados eh mas de facto daquilo que nós eh nos apercebemos eh não houve aqui a intervenção do senhor presidente da república o senhor presidente da república foi eh foi informado eh ou Foi questionado pelo filho e pronto e e a determinada altura 10 dias depois do primeiro e-mail foi enviado para o gabinete do Senhor primeiro-ministro Mas esse não era o nosso objeto do processo não é a presidência da república disse-me disse que o objeto do do processo não era atuação do senhor presidente da república ou da casa civil confirma exatamente Então como é que pode concluir que não houve pressão política do senhor presidente da república sobre o Centro Hospitalar Lisboa Central se esse não foi o objeto da sua investigação como é que pode concluir na verdade isto não tem qualquer implicação nas conclusões porque a no Lisboa Central não foi prestado qualquer tipo de assistência a estas crianças elas não acederam e não tiveram TR sen inspetora então se não investigaram como é que pode dizer que não houve pressão polí sobre Cent hospitalar Lisboa Central porque pode haver pressão política Sem tratamento concorda comigo não concorda como é que não tendo havido investigação a senhora pode aqui dizer que conclu que não houve pressão política sobre o Centro Hospitalar quando até dizem aqui que deveriam ter feito novas audições aos elementos do CH como ou seja como é que pode dizer isso o que eu quero dizer é que por norma na igas tudo aquilo que nós e uma vez que este processo vai para contraditório tudo nos processos de inspeção vão para contraditório nós próprios levantamos a questão daquilo que não fazemos e e e eu volto a repetir e a minha pedra de toca é esta ainda que tivéssemos perguntado os resultados Não respond minha questão não foi uma linha de investigação como é que podem concluir que não houve pressão com essa segurança também também e sabemos que pode ter havido sem ter havido tratamento eu não estou a dizer que tenha havido eu não estou com isto a dizer que tenha havido eu acho é que não temos elementos suficientes para concluir que não houve pressão concorda não que e eu também não me vou pronunciar sobre isso porque eu não sei sobre as pressões da presidência prão Então quais são os elementos que tem que lhe permitiram dizer que os telefonemas feitos ao hospital Dona Estefânia que foram aqui admitidos pela casa civil não geraram pressão que elementos é que tem aqui no relatório que eu não encontro que permitam concluir isso nós não fizemos a investigação nesse aspeto então se não fizer a investigação porque raio diz que não houve intervenção do senhor presidente na dona Estefânia diga-me lá se o que é que há aqui peço desculpa o que é que há aqui no relatório que e e do trabalho que fez que lhe permita concluir quando ao Senhor Deputado que este não era objeto da nossa investigação mas não houve intervenção do senhor presidente diga-me aqui no relatório os elementos que lhe permitem tirar essa conclusão nós tínhamos um objeto determinado no processo responda à minha questão Quais são os elementos do relatório que permit então não pode concluir isso peço desculpa não pode concluir isso depois a douta moro esteve aqui na última audição do que ouviram duas vezes o dia 5 e no dia 21 de dezembro parece-lhe que a palavra da dout Moreno uma médica extremada que representa o que há de melhor no NS é uma palavra que podemos pôr em causa nós não pusemos em causa a palavra de ninguém então eu vou eu vou eu vou eu vou aqui dizer-lhe estou quase a terminar a Dra Teresa Moreno diz que recebeu um telefonema da sua diretora de departamento que lhe terá dito que o que o o o diretor Clínico lhe disse que havia uma ordem superior ao secretário de estado depois a diretora do departamento e o próprio diretor clínico negam e vocês nas conclusões não TM nada disto em conta e portanto pergunto porquê Porque temos um objeto para temos um objeto no processo e esse e a partir do momento em que nos é fixado um objeto é isso que nós temos que que averiguar Então mas vocês tiveram objeto porque quiseram porque decidiram abandonar esta linha Dime o que é que concluíram do do depoimento do an do Dr António Levi Gomes fizeram um depoimento então que que concluiram desse linhas Gerais senhora inspetora estou quase a acabar o Dr antón Gomes informou-nos é o coordenador da unidade de neuropediatria é ele que faz a triagem de utentes para este processo senh e foi e foi um dos subscritores do abaixo assinado que foi entregue ao ao Conselho de administração ele no depoimento não fala de rumores nem da interferência do senhor presidente da república sim fala Acabou de acabou de dizer há pouco que a dout Teresa Moreno foi a única a falar dos rumores e agora acabou de dizer que o Dr António lev Gomes também falou do rumor senhora inspetora vamos a ver se nos entendemos com a verdade Dr António Levi Gomes falou ou não dos rumores porque há bocadinho ao Senhor Deputado disse que a Dra Teresa Morino foi a única que falou dos rumores do senhor presidente da república nos depoimentos não tive isso em conta então Faltou à verdade não faltei a verdade não me recordei Ah então não é a dout Teresa Moreno A única a falar do rumor sejamos corretos porque não vamos estar aqui a pôr em causa uma senhora uma médica como a dout Teresa Moreno disse obrigado senhora deputada em resumo com um bocado de sorte ainda vão dizer que a pressão veio deste canal e que é socialista obrigada [Música]