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muito bom dia a todas e a todos quero em primeiro lugar cumprimentar o senhor presidente da Câmara Municipal D ourho meu estimado amigo luí alb querque agradecer-lhe o convite que me dirigiu a mim à senhora ministra da saúde para podermos estar aqui hoje não é de agora e não é por estar investido nestas funções que deixarei de dizer o apreço pessoal que tenho pelo luí albo quer e também o reconhecimento da excelente obra que tem feito à frente dos destinos deste município queria cumprimentar também a senhora ministra da saúde que me acompanha hoje o senhor presidente da Assembleia Municipal de lour que é simultaneamente membro do governo secretário de estado da Agricultura João Moura a senhora presidente da CCR cro o senhor presidente da junta de Freguesia o senhor presidente do LS as senhoras e senhores deputados enfim todos os autarcas e representantes aqui de várias instituições das forças de segurança dos Bombeiros seguramente do movimento associativo aqui do município e dizer-vos duas ou três coisas relativamente à aquilo que aqui está a acontecer nesta manhã de facto a vida diária cotidiana das portuguesas e dos portugueses Passa muito mais por empreitadas por obras por serviços como aqueles que nós hoje aqui enfim inauguramos e visitamos do que Pelas conversas que muitas vezes tem nas televisões nos jornais nas rádios no espaço público isto não desmerece aquilo que se lá passa mas de facto às vezes há uma grande diferença entre isso e aquilo que depois no terreno é o ar da sociedade é a expressão dos anseios das necessidades também das oportunidades das obras boas daquilo que se faz bem um pouco por todo o país e por isso quando e houve esta oportunidade de poder cá vir eu fiquei naturalmente satisfeito por estarmos a falar de unidades de cuidados de saúde de proximidade estamos a falar de uma junta de Freguesia o expoente máximo da proximidade no contexto eh político administrativo por estarmos a falar da eh cobertura do território em termos de oferta daquilo que é um serviço essencial o os serviços de saúde e também o serviço de acompanhamento que são aqueles que muitas vezes são disponibilizados pelas juntas de Freguesia em particular eh a circunstância de quer Eh em eh Rio de couros que er agora aqui em caixarias nós estarmos a falar de unidades de saúde que são no fundo extensões de saúde que servem uma quantidade relativamente limitada de cidadãos Mas que evitam que eles tenham deslocar muitos quilómetros com todos os inconvenientes que isso traz às suas vidas que pode oferecer uma resposta perto de casa que quando não está assim perto agrava agrava o próprio problema de saúde muitas vezes mas sobretudo agrava a preocupação agrava o sentimento de tranquilidade das pessoas que é uma coisa que se fala pouco a prestação de cuidados de proximidade aos mais variados níveis estejamos a falar de saúde podíamos estar a falar de educação podíamos estar a falar de segurança não é apenas aquilo que oferecem diretamente é aquilo que está também presente no ambiente na atmosfera Se quiserem coletiva e individual de cada cidadão por isso eu gosto muito de da expressão de olhar para as minhas funções para as nossas responsabilidades no governo e dizer que estamos a tratar da vida de todos olhando para a vida de cada um estamos a olhar para aquilo que é de todos para aquilo que é o país para aquilo que é o coletivo mas estamos a olhar e a atender à circunstância de cada uma das pessoas pessoas muitas vezes como é o caso aqui também que já estão numa fase pouco mais adiantada das suas vidas apenas e só porque já estão aposentadas já deixaram de estar na Vida Ativa mas ainda T uma vida muito preenchida E nós queremos que tenham com saúde com tranquilidade muitas vezes fugindo a um fenómeno que é muito preocupante impactante que é solidão e isto pressupõe esta proximidade isto pressupõe este sentido coletivo isto pressupõe que naquilo que é mais fundamental no dia a dia o estado não deixa de estar presente e por isso eh que senhor presidente da junta de Freguesia senhor presidente da Câmara nós vemos no vosso trabalho um contexto de parceria para podermos servir as mulheres e os homens que vivem nestes territórios no caso destas duas freguesias e que têm exatamente os mesmos direitos de todos os outros que estão muitas vezes mais perto dos grandes centros Onde esta resposta também é mais próxima depois dizer que no caso da Saúde nós efetivamente temos vindo a procurar incrementar um princípio que nem devia ser discutido com toda a franqueza não quer dizer que nós não estejamos abertos à discussão estamos muito abertos à discussão mas acho que já chegamos a um ponto onde não vale a pena perder muito tempo sinceramente o princípio de que os cidadãos devem estar à frente de qualquer outra preocupação nomeadamente preocupação de natureza ideológica não há ideologia quando se trata de servir o cidadão há serviço ao cidadão eu estive naquela pequena das mais pequenas do país seguramente Unidade de Saúde de rio de couros Onde está uma enfermeira em permanência e onde está um médico aposentado que dá hoje 20 horas do seu esforço de trabalho h o abrigo de um projeto o projeto bata branca de que eu falei até muitas vezes antes de ser primeiro-ministro portanto estou muito à vontade para falar disso que é um projeto que junta a unidade local de saúde e através dela no fundo a administração Central o Ministério da Saúde a sociedade civil a instituição social no caso da Santa Casa da Misericórdia e o município e junta para quê junta porque na impossibilidade circunstancial que temos de não ter oferta de médicos de não ter oferta de Recursos Humanos podermos aproveitar aquilo que há na sociedade de capacidade instalada podermos chamar podermos acolher dentro do serviço Nacional de saúde e podemos dar uma resposta ao cidadão Ora eu sinceramente acho que perdem tempo aqueles que se distraem a discutir eh se isto é mais privado menos privado mais social menos social mais público menos público Isto é o serviço Nacional de saúde mas é Sobretudo o serviço ao cidadão não preso apenas às amarras daquilo que tem que estar fisicamente tem que estar no recurso humano ligado eh eh de maneira eh enfim eh não [Música] seor público não e o o a sociedade que nós queremos é esta é a sociedade que junta o impulso da própria sociedade uma instituição social junta os poderes públicos e junta já agora alguém que já não está na Vida Ativa que podia estar em casa mas que olhando para a necessidade que é ter de servir as pessoas apesar de tudo dá uma disponibilidade de parte do seu tempo no caso um médico para poder dar uma resposta a pessoas que se assim não fosse teriam de ir de carro de de de enfim de comboio deali não podiam mas e de transportes se fossem eles quais fossem para da ambulância Com certeza portanto aquilo que tivera à disposição transportes públicos Transportes individuais táxis etc em busca de uma resposta que ainda ainda assim se calhar não tinham uma garantia de lhes ser oferecida e para o sío p locar E agora tem uma resposta à porta e sabem que se tiverem um problema mais grave podem até sair dali para outra unidade mais habilitada e já vão referenciados e já vão com uma primeira abordagem que os vai tranquilizar Sinceramente eu acho que este é um bom exemplo e por isso eu quero aqui felicitar o Ls e felicitar a câmara municipal Porque isto é um bom exemplo daquilo que nós queremos seja uma visão coletiva do país para resolver alguns dos problemas que nós temos pela frente depois dizer também que aqui no caso e de caixarias é um bocadinho diferente é no fundo mudar daquele Edifício ali que não tem condições para um edifício que aqui tem todas as condições e mas é também a valorização daquilo que é a mesma necessidade a mesma e eh e resposta que os cidadãos esperam dos poderes públicos aqui de facto nós já podíamos vir de comboio até podíamos hoje aproveitar a circunstância de por 20 horas adquirirmos um bilhete para andar um mês inteiro e podermos vir quer do porto ou do Norte como eu vim quer de Lisboa para onde vou e e enfim também termos aqui mobilidade Porque também aí estamos a falar de proximidade também aí estamos a falar de sustentabilidade ter menos poluição menos taxa de carvono na rua e termos um transporte que é mais sustentável que é rápido que é seguro e que aproxima também as pessoas e que também aproxima as pessoas das instituições e das respostas de serviços públicos quando elas não estão tão perto aliás uma das reivindicações elencadas aqui pelo senhor presidente da Câmara tem precisamente a ver com o transporte Ferroviário Ferroviário também numa perspectiva uma perspectiva de sustentabilidade de aproximação numa de comodidade também já agora também é bom não não esquecer isso mas portanto dizer-vos que eh é para mim um um gosto poder estar aqui poder expressar este pensamento que é o pensamento que nós queremos trazer a Portugal de uma forma descomp e de uma forma eficiente eh gerindo bem os nossos recursos que não são ilimitados e os recursos da Saúde São recursos hoje de uma dimensão eh que é eh enfim muito muito relevante e que nós temos obrigação de transformar nós temos obrigação todos a começar pelo governo e pelo primeiro ministro que assume essa responsabilidade aqui muito em ligação com sen ministra da Saúde nós temos de transformar os 16.8 milhões de euros que investimos na saúde no orçamento do estado do próximo ano são quase 17 milhões de euros isto tem que ser transformado em cuidados de saúde cíveis e efetivos às pessoas é demasiado dinheiro é demasiado esforço financeiro para não se fazer repercutir em melhores serviços nós temos de conseguir fazer isso e nós estamos empenhados em fazer isso sabendo nós a pressão que há sabendo nós a incompreensão que também há sabendo nós que ao longo dos últimos anos esta verba foi sucessivamente aumentando e a sensação de que o serviço ia piorando e muitas vezes e eh do ponto de vista efetivo não era só a sensação eraa mesmo do ponto de vista efetivo estar a acontecer na vida das pessoas por isso nós cá estaremos para e reforçar eh as instalações físicas sem as quais não há também bons cuidados bom tratamento uma das coisas mais talvez a mais interessante não levem a mal que eu levei não levem a mal todos os que intervieram e falaram comigo ao longo da manhã mas uma das coisas mais interessantes que eu ouvi no médico eh a Rio de couros foi ele dizer que ele é vive em Tomar eu pergunte-lhe onde é que ele vivia ele vive em tomar e ele respondeu-me quase ninguém notou mas ele respondeu-me eu vim para aqui por causa das condições que isto tem é uma coisa de facto fantástica um médico aposentado que vive num centro Urbano e que se predispõe para vir para um uma pequena Freguesia para um um Enfim uma unidade de saúde e mínimo do ponto de vista físico mas nova portanto com condições e no fundo dizer que eu só estou disponível porque tenho essas condições O que quer dizer que os médicos entre outros profissionais mas os médicos em particular não procuram ao contrário do que as pessoas pensam muitas vezes Apenas uma valorização remuneratória procuram também boas condições de trabalho as condições de trabalho são fundamentais para que as pessoas se sintam bem nomeadamente no caso alguém que já está aposentado não é e que portanto não tem obrigação de voltar a trabalhar só trabalha porque quer porque quer dar esse contributo Claro tem que ter uma Retribuição por isso e tem mas portanto só para dizer-vos que as instalações físicas são importantes nós não temos dinheiro para tudo mas estamos ainda avançamos a faz hoje duas semanas creio eu que e lançamos a empreitada do hospital de Todos os Santos em Lisboa eu já disse que temos outras prioridades nomeadamente o hospital do Oeste o hospital de Barcelos o hospital do Algar projeto com mais de 20 anos que nós temos mesmo de tirar do Papel temos em construção mais 20 unidades de saúde temos também outros programas que são necessários para como aqui disse há pouco senhor presidente da Câmara tirar a pressão sobre os grandes hospitais nomeadamente hospitalização domiciliária que é um conceito relativamente recente mas que pode promover também algum deseno das unidades hospitalares e aprofundar outras tecnologias que hoje temos à nossa disposição nomeadamente digitais que podem ajudar a dar algumas respostas aum enquadramento de proximidade às necessidades das pessoas retirando-as muitas vezes da pressão física sobre os grandes equipamentos e é portanto Neste contexto caras e Caros Amigos que eu aqui me encontro com esperança e com foco quem eh eh eh está hoje a a assumir responsabilidades no país tem de ter estas duas características tem que ter esperança que as coisas se conseguem resolver não é todas nem é tudo ao mesmo tempo mas mas nós temos capacidade tá mostrado nós temos capacidade estas coisas acontecem isto eu não sonhei eu estou aqui mesmo não é esta junta de Freguesia hoje que está a ser inaugurada não existia no passado começa a existir a partir de agora aquela unidade de saúde a mesma coisa nós temos capacidade e temos capital humano temos pessoas temos é que as atrair e temos que as reter dhes condições valorizando as suas carreiras no caso da saúde que foi o primeiro grande do a que nos dedicamos desde o início que é um do difícil nós estamos com falta de médicos e de Enfermeiros no serviço Nacional de saúde nós temos de valorizar as suas carreiras valorizar os seus ambientes de trabalho para que eles possam sentir-se suficientemente atraídos para ficar para ficar cá mas e dizia eu é preciso ter essa esperança e é preciso também ter foco é preciso não perder muito tempo naquilo que é mais secundário não tou a dizer que não é importante é mais secundário não é prioritário e e temos que nos concentrar naquilo que é mais prioritário naquilo que deve no fundo concentrar a nossa a nossa energia e é um bocadinho eh Nesse contexto dizia eu há pouco que nós aqui estamos aproveitando aquilo que a sociedade tem para nos dar este projeto que o senhor presidente da Câmara também aqui mencionou da possível criação de uma unidade de saúde familiar de modelo C E aqui em ouren e eventualmente com o alto patrocínio da Câmara Municipal ou a participação não não me quero intrometer nisso isso é uma coisa que compete ao poder local decidir é mais uma das formas de nós podermos potenciar a complementaridade da capacidade instalada no setor público no setor social e no setor privado ao abrigo da gestão eficiente dos dinheiros públicos e ao abrigo do serviço ao cidadão e portanto estimulo a câmara municipal a poder aprofundar com o Ministério da Saúde Com todas as entidades o aprofundamento dessa eh modalidade quanto às questões de acessibilidades não são desconhecidas Como sabe eh não é de agora que mas transmite embora agora tenha sido a primeira ocasião eh de o fazer eh investido eu nesta nesta missão eh nós estamos também Aí eh a fazer um esforço grande e a tentarmos enfim programar eh a execução dos investimentos que estão adiados já há algum tempo com vista eh eh a poder ter um desenvolvimento harmonioso do país eu termino mesmo dizendo-vos que eu ontem numa outra veste falei e de uma questão que tem a ver com a a valorização urbanística e a coesão territorial que é preciso fazer em territórios de alta densidade ontem falei de Lisboa estava em Braga falei de Lisboa hoje estou em orém posso podia falar do porto ou podia falar de Aveiro ou mesmo de Braga on onde estava ontem eh mas nós falamos muitas vezes dos territórios de baixa densidade nós não podemos é deixar de falar de uns só para falar dos outros e é isso que eu quero aqui assinalar agora que eh queria queria terminar estas palavras eh Os territórios de baixa densidade precisam de acessibilidades precisam de serviços públicos precisam de dinâmicas socioeconómicas para poderem dar emprego porque o emprego é a única coisa que gera a possibilidade das pessoas ficarem e das pessoas se fixarem no território se não houver atividade económica e Emprego e esqueçam porque eh trajectória de envelhecimento e de despovoamento serão incontornáveis eu não digo que elas enfim vão ser completamente erradicadas porque esses movimentos são muito difíceis hoje de suster Mas podem pelo menos ser muito mais e eh diminutas no seu Impacto se nós tivermos essa essa capacidade agora não é por termos essa preocupação que nos podem agora eh eh enfim inibir de olhar também para a outra que é para os grandes centros urbanos onde há muita gente e muita gente que muitas vezes vive em piores condições de vida do que aquelas que habitam noutros territórios esta visão integrada que trata o que é urbano do que não é urbano que trata o litoral como trata o interior que trata o público o social e o privado em conjugação creio eu é eh eh enfim a forma de nós podermos a breve prazo dar mais qualidade de vida aos cidadãos dar mais esperança a este país e dar sobretudo uma eh eh conjuntura em que os filhos de Portugal não ten onde emigrar para poderem ter uma vida perto das suas famílias e dos seus amigos portanto a todas e a todos parabéns por estas inaugurações eh desfrutem deste espaço Cívico que é a junta de Freguesia e do espaço de serviço público e da Saúde são as duas unidades de saúde que inauguramos Muito obrigado e parabéns