Vídeo: Inês Sousa Real: “Temos sub-representação de mulheres na AR”

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começa agora a nova comissão de inquérito hoje recebemos e neste Sousa real bem-vinda muito obrigada por ter aceitado o nosso convite obrigada bom dia já sabe o que vem não é já sabe V ou dizer que são piores que a assembleia da República nada disso nada disso sãoas línguas são cinco perguntas ao todo cada resposta certa Vale cinco pontos se tiver a nossa ajude e acertar só recebe dois respostas erradas não falem nada ontem Eduardo catroga fez 19 pontos está nos esta semana AES Sousa real é jurista e por isso penso que esta seja fácil para si Como se chamava a primeira mulher licenciada em direito a primeira advogada em Portugal primeira advogada não me lembro Ah vai lembrar do público precisa de ajuda Preciso ajuda Então vamos lá Maria de Jesus Serra Lopes Regina Quintanilha ou Elina Fraga Elina Fraga hum não Regina Quintanilha 1913 exato já foi há muito tempo foi H algum tempo é quando se abre o site da Ordem dos Advogados hoje em dia atualmente surge em letras garrafais uma mensagem um contador pode ler-se a tabela de honorários do acesso ao direito não é atualizada há 19 anos 11 meses x dias horas minutos e segundos estas lutas também são as suas ou só está focada no pano bom eu enquanto eu não sou advogada primeira só jurista mas de facto é uma luta mais do que justa Porque nós não podemos tantas vezes ouvir falar naquilo que é o acesso à justiça ter termos agora estes Mega processos como é o caso Bees há mais de 10 anos a ser investigado e esquecer-nos que para além da complexidade dos processos e da morosidade o acesso à justiça por parte de todos e todos os cidadãos é fundamental e por isso precisamos de garantir por um lado a revisão da tabela de honorários porque as pessoas que os representam são fundamentais para garantirmos uma Justiça cél eficaz Mas também de acesso Universal a todas as pessoas porque nem todos temos direito temos capacidade socioeconómica para pagar um advogado e depois os os advogados também são parte são garante da aplicação da justiça e nesse sentido eh independentemente daquilo que é o nosso papel político eu acho que enquanto cidadãos devemos de facto estar preocupados com essa causa que é mais do que justa mas também com uma outra que vai além disso que é a ausência de uma de uma ordem eles têm a Caixa de Previdência não estão integrados na Segurança Social e significa em particular que as advogadas não têm direito por exemplo a algo tão basilar como a licença de maternidade e tem muito das vezes que exercer quer não só tendo acabado de ser mães ou atend em circunstâncias muito mais gravosas como é o caso da doença oncológica e portanto hí uma luta mais do que justa Por Justiça a quem diariamente nos ajuda a aplicá-la mas mas compete sobretudo aos próprios advogados e alterar esse estado de coisas da sua própria Caixa de Previdência já houve um referendo houve um referendo que que ganhou que efetivamente deveria de haver esta integração ser optativo ou seja os advogados que quisessem permanecer na spaz permaneciam quem quisesse integrar na Segurança Social deveria integrar no entanto ao nível da Assembleia da República têm sido feitos constituídos e deliberados grupos de trabalho os estudos e portanto e não saímos desta ordem das coisas até pela sustentabilidade da Segurança Social parece-nos que faria sentido existir uma Segurança Social única permitir esta integração voluntária de quem assim o quisesse e portanto já não está nas mãos apenas dos Advogados que eles já se pronunciaram mas parece-nos que cabe aqui ao governo e ao legislador também fazer um caminho diferente muito bem não começou bem mas vaiar vai acabar melhor Eu Sou péssima E com isso já este aqui talvez se recorde se calhar até doeu um bocadinho Quem disse mais do que elástico o pan é hoje plástico Ai eu não sei quem é que dissesse disparado mas estava estava escrito escrito num artigo de opinião eu eu não sei quem é que nos fez essa maldade dizer isso mas foi muito infeliz quando disse isso não somos nada plásticos um ex militante do pano pois Imagino que tem que seja seja alguém muito pouco comprometido com as nossas causas e efetivamente não não terá seguir o seu caminho continu continu eu tenho eu posso dar já alguns out trus nomes Mas eu também lhe posso dar e a ver se certo eu pelo menos H logo a dois que eu acredito que estejam aí na Calha mas mas vai esperar vai esperar então pela ajuda Então vamos lá Francisco Guerreiro Cristina Rodrigues André Silva é que podem ser qualquer um dos três que já ter dito isso ainda por cima o mais o mais graduado talvez pois eventualmente o André Silva mas de facto parece-me uma afirmação bastante infeliz como de facto o pan é um partido muito comprometido com as causas que representamos na Assembleia da República temos feito o nosso caminho somos o partido da oposição com mais aprovações ao longo destes últimos mandatos e é por isso que André Silva dizia que o pan se vendeu a alguns dos seus valores para conseguir aceder ao poder não se revê nessa nesse compromisso que pode ter tirado algum daquilo que era o DNA do do pano não só não nos revemos Como Eu recordo que na altura da liderança de ander Silva o pano votou a favor do orçamento do Estado eh até por conquistas que na altura tiveram o seu peso tiveram o suu importância mas muito menores daquelas que hoje em dia temos conseguido alcançar e que inclusivamente estão agora postas em causa com o governo da Ad como é o caso da proteção animal em que nós passamos de um orçamento que tinha 2 milhões de euros para nos últimos 2 anos 1 milhões de euros para a proteção animal e que agora em 2025 vemos que tem uma verba de 0 € prevista no orçamento e portanto H aqui para mim que não reconheço efetivamente reconheço mas mas o facto de poder ser tanta gente que já pertenceu ao Pan a dizer e a deixar estas Críticas não não suscita nenhuma reflexão par nós estamos a falar de forma alguma nós estamos a falar de no caso em concreto alguém que decidiu sair do partido o qual foi foi líder e e eu acho que é lamentável porque enquanto porta-voz posso vir a discordar até politicamente aquilo que ven a ser o caminho futuro do partido mas há um legado que eu acho que é importante Que permaneça vivo dentro dos partidos e com a sua pluralidade e diversidade de opiniões e nesse aspecto acho que foi um momento muito infeliz para André Silva à saída do Pan e aquilo que veio dizer em plena campanha acerca do próprio partido Mas acima de tudo Eu recordo que também temos uma sociedade que infelizmente ainda é muito machista e eu sou a primeira mulher a ser líder de um partido político como o pan portanto nunca tínhamos sido uma mulher na liderança fui apenas a quinta mulher em Portugal a ser líder de um partido e portanto isso também diz muito do caminho que temos a percorrer em matéria de igualdade de género E tenho ouvido críticas que não só não se ajustam àquela que é a realidade das conquistas que temos feito sobre a eg da minha direção e em relação àquilo que foi a direção de André Silva que perdeu durante a sua direção um eurodeputado e uma deputada de um grupo parlamentar e não ouvimos metade das críticas aliás porque havia precisamente esse respeito e esse olhar em conjunto para um objetivo maior que deve estar presente em todos nós que é termos a responsabilidade de estarmos a representar as pessoas que recebem no Pan todos os nossos concidadãos porque enquanto deputada também represento todo o país e não apenas quem me elegeu e por isso mesmo há de facto aqui uma mudança de paradigma na liderança do Pan atualmente mas sabemos que faz parte também daquilo que são as lideranças no feminino versus aquilo que muitas vezes é uma lança mais bélica e mais injusta por vezes CL mas de facto só sublinhar de facto o pan não é um partido grande e e e pelo menos publicamente são várias as pessoas que têm saído atribuí que interesses pessoais ou agendas pessoais ou de facto a divergências ideológicas sobre o caminho que o partido devia sair sendo que isso é legítimo como é evidente é legítimo que hajam divergências ideológicas ou ou caminhos de Visões diferentes eu vejo por exemplo um debate que tem sido feito e que propusemos fazer em relação aquilo que é o posicionamento ideológico do pen o pen é um partido de causas que sempre dissemos não somos nem esquerda nem direita eh e e temos feito este debate esta direção promoveu precisamente a questão do debate ideológico em torno daquilo que é o pan nomeadamente um partido centro Progressista a e este debate por exemplo é um debate interessante e acredito que dentro do pano hja pessoas que se possam rever como mais de direita mais de esquerda e e é normal que existam divergências por exemplo nessa dimensão ou pessoas que se calhar estiveram na génese da fundação do Pan e que o vem como um partido mais apenas animalista de compartir das três causas em que acenta hoje o pano e o seu trabalho e das pessoas dos animais e da natureza portanto é normal que existam estas divergências divergências da natureza como as que existiram faz parte de qualquer coletivo faz parte das doas de crescimento de um partido o pano foi fundado e eh em 2011 foi reconhecido pelo tribunal constitucional e portanto a nossa adolescência também tem as suas dores de crescimento e e infelizmente faz parte tal e qual como outros coletivos também já vimos dissidências saídas e temos que encarar isso com naturalidade Mas uma coisa é certa quem está acompanhar-nos pode ter a certeza e a confiança que o pano continua a ter um conjunto de pessoas muito comprometidas com aquilo que é o nosso ideário e com o sentido de responsabilidade que ainda para mais em termos tão complexos como o que vivemos atualmente seja por força das alterações climáticas que ficam para segundo plano com todo todas as questões das guerras das convulsões políticas que temos tido e os ciclos estão instáveis do aumento da pobreza ou de tantas outras circunstâncias continuam a existir que continuamos fortemente comprometidos em lutar Pelas nossas causas deixa-me só voltar aqui ainda à questão do do do género e acha que existem dois pesos e Duas Medidas quando se avalia uma liderança eh no feminino André Silva era um líder bastante Popular até para fora do do partido acha que aos homens se perdoa ou se admite ou se exige até uma postura mais agressiva que não se desculpa no caso de a líder ser uma mulher sem dúvida nós infelizmente continuamos a ter uma sociedade muito marcada eh e arregada do ponto de vista do machismo e do patriarcado e isso traduz depois em múltiplas dimensões nós temos hoje uma sub-representação na Assembleia da república das mulheres continuamos este mandato está marcado por facto por um passo atrás naquilo que é a representação também continuamos a ter os principais cargos do país a usarem calças e e portanto não há ainda nunca tivemos uma mulher que fosse Presidente da República hoje felizmente nos Estados Unidos discute-se essa possibilidade de uma liderança no feminino mas em Portugal Ainda não e continuamos a ter também no primeiro-ministro no presidente da Assembleia da República portanto todas estas conjugações afastam as mulheres da vida pública e da vida política e depois Basta ver os comentários que muitas vezes somos alvo no nosso dia a dia eu já fui eu e e dem maisis mulheres também que estão muitas vezes a dar o rosto inclusive até nos órgãos de comunicação social às vezes somos alvos de CR que muitas vezes t a ver com uma personificação ou de características físicas ou até mesmo de adjetivações completamente inaceitáveis e aos homens não aos homens mesmo que sejam indelicados ou incorretos normalmente é valorizada essa agressividade e não nas mulheres e portanto ser mulher ainda na liderança ainda é um papel muito difícil nos dias de hoje mas independentemente disso é um caminho que todas nós temos o o dever também de desbravar para que um dia meninas e e e mulheres possam de facto ter aqui o papel mais facilitado e uma sociedade também que encara com uma normalidade que se uma mulher de facto está numa liderança e tem uma confiança de direção não temos que ser questionadas da forma como somos errada porque as pessoas podem questionar agora questionarem ofendendo insultando Eu já ouvi coisas e posso partilhar convosco que trabalho muito bem mas que se fosse um homem Altis padú se carar o resultado seria diferente e portanto ouvirmos isto enquanto mulheres de facto é uma desconsideração daquilo que é o nosso papel na sociedade é injustificável e isto tem um nome é machismo passamos então agora à Terceira pergunta Ainda tem 15 pontos pela frente Portanto tem dois neste momento eu eu acho que esta é fácil quantos espetáculos tauromáquicos se realizaram em Portugal em 2023 e 143 paraa aí e são foram pouquinhos desceram desceram mas aumentou o número de espectadores isso isso é subjetivo pois contas como fazem mas foram cento e poucos sim e quer no campoo foram só quatro mas quer uma ajudinha então 87 198 ou 166 portanto 87 198 portanto 87 87 198 ou 16 166 Tá certo certíssimo mas de facto houve houve cerca de 400.000 espetadores e de espetáculos tauromáquicos em Portugal em 2023 São 400.000 bárbaros são 400.000 pessoas que temos que sensibilizar para o ferimento que o animal é sujeito na arena eh eu acho que nós e é importante as pessoas também terem isto presente nós não estamos aqui a lutar contra pessoas estamos a pôr em causa uma atividade que provoca um sofrimento imenso aos animais ao touro e ao cavalo porque também temos muitas mortes de cavalos na arena eh e infelizmente é uma realidade que por vezes também não é muito retratada mas eh e a sociedade faz a sua evolução a cultura e as tradições também não devem perpetuar-se e devem ser alteradas no curso do tempo e devemos questionar tal como fez a Colômbia muito recentemente eh que precisamente reconhecendo aquilo que era o aspecto da Crueldade do espetáculo proibiram as touradas têm 2 anos para reconverter e estão neste momento pela mão da Senadora esmaralda Hernandes que recebemos aqui em Portugal na rant do pano que foi feita no porto precisamente numa antiga Praça de de toures e que hoje é é junto ali à Serra do pilar no Jardim do morro e que hoje é um dos locais mais icónicos para observarmos o porto sol para estarmos com a família e podermos todos sofrir de um espaço público sem qualquer tipo de sofrimento e o passo que foi dado e de reconversão parece-nos que efetivamente é o caminho que também Portugal deve servir seguir evidentemente olhando para as pessoas e percebendo o que é que as leva a quererem conviver nesse tipo de contexto e dar-lhes alternativa porque muitas das vezes o que não há é uma alternativa cultural uma fruição musical teatro eh ou seja não dos próprios livros há uma ausência de aposta na nossa Cultura em Portugal que depois também leva a que abra espaço para que estes lobis que estão instalados se continuam a perpetuar através até dos dinheiros públicos para as touradas que continuam a financiar 10 € para prot animal e volta a dizer 19 m aa do pané É é na proibição é na reconversão ou seja Proibir a atividade mas apostando na reconversão por exemplo os ganadeiro tauromáquica que possam por exemplo ser apoiados para criar os santuários da vida animal terem o torno a lesir e a ser observada a poder ser vista em liberdade sem qualquer sofrimento a que possam existir precisamente apoios à reconversão profissional para Estas pessoas eh para os artistas tauromáquicos eem portanto e que possam dedicar-se a outras áreas seja da economia seja dentro daquilo que possa ser outras dimensões da sua formação mas esse diálogo existe entre do Pan e e e as empresas e e os intervenientes do setor ttico da parte do Pan nós sempre tivemos disponíveis para dialogar o que nem sempre foi eh visível do do outro lado eh inclusivamente a última revisão dos regulamentos do espetáculo Tauro que eu própria Fiz parte dessa revisão e sentamos noos à mesa com pessoas também do outro setor para rever o o regulamento do espetáculo tauromáquico e foi um exercício bastante positivo tendo em conta que pela primeira vez se conseguiu incluir aspectos Como por exemplo o Tor ser abatido logo após aite para não estar a sofrer durante todo o fim de semana até que fosse abatido na segunda-feira porque o que acontecia era que como os Matadores estavam encerrados durante o fim de semana o animal ficava em sofrimento após o espetáculo até ser depois abatido e conseguimos introduzir por exemplo essas medidas essas melhorias que apesar de não serem suficientes minimizavam o sofrimento animal eh e é um é um caminho oni al que nós temos que estar disponíveis todos para fazer porque de facto não faz sentido em sociedade continuarmos a a colocar um animal numa arena a torturá-lo a provocar-lhe sofrimento e tentar elevar esse espetáculo cultural quando temos tantas dimensões da nossa Cultura absolutamente extraordinárias e que devemos e podemos promover enquanto país muito bem neste de Sousa real quatro pontos Vamos à quarta questão vamos focar-nos muito na atualidade e na atualidade das das das últimas horas trabalhou na Câmara Municipal de Cintra e portanto conhece bem aquela zona passou por ali seguramente muitas vezes e a pergunta é como se chama a estrada que separa o bairro do zambujal em alfragide da Buraca a estrada da Maia e aquelas aquela Via Rápida que vai a [Música] quem não conhece é c19 eu pensei assim era uma estada mais qu passei muitas horas N1 muitas vezes parada seguramente ou de comboio ou ou no comboio ou de facto de carro era uma tragédia é uma via complicada mas mas de facto a pergunta é sobre sobre aquilo que aconteceu esta noite e a noite anterior por ali depois que ela estrou vários bairros da zona de Lisboa fica Surpreendida com este com esta violência que vai aparecendo bem eu antes de mais permitam-me dizer que lamento profundamente a tragédia do que aconteceu eu acho que independentemente da investigação que está em curso e terem que se apurar as circunstâncias em que esta morte ocorreu Acho que ninguém nem o própria gente nem nem que contexto seja de violência ninguém deseja a morte de ninguém e portanto é de lamentarmos e que tinhamos tido um episódio desses na nossa sociedade e depois temos aqui um resquício de violência que temos que apostar mais na prevenção eh nós não nos podemos esquecer que o ciclo de violência quebra-se com a prevenção com a igualdade a oportunidades não é precisamente eh eh hostilizando ou alguns discursos que ouvimos até eh recentemente eh quase querendo galar doar quem quem de alguma forma eh matou esta pessoa não faz qualquer sentido nós precisamos de ter uma maior aposta naquilo que são igualdade de oportunidades porque só se quebra o ciclo da violência dessa forma eh e neste momento aquilo que temos que apel de facto inclusive é a quem está a provocar estes desacatos é uma pacificação social Deixem que a investigação decorra que a justiça Faça o seu caminho se houver responsabilidades a apurar Elas serão certamente temporadas e por isso mesmo nós temos batalhado que é tão importante termos meios quer para a justiça quer também ao nível da valorização dos agentes e do apoio até emocional aos agentes porque estamos a falar de pessoas que lidam com a violência e com o risco todos os dias e com taxas de suicídio até bastante elimas e portanto nós não nos podemos esquecer que e tenho a certeza absoluta que seja qual for o contexto e quero acreditar na melhor da da daquela que possa ser as hipóteses que foi de facto um acidente infeliz e que não foi nada propositado porque não nos podemos esquecer que às vezes numa circunstância de risco nenhhum de nós como é que agiria menos ainda se calhar um ag gente não desculpabilizar evidentemente aquilo que possam vir a ser responsabilidades apuradas Mas essa é uma discussão antiga de tentar resolver socialmente problemas para evitar que depois que degener em violência e até questões de de de responsabilidade criminal mas a verdade é que isso tem falhado O que é que tem falhado para que sejamos constantemente sempre que existem estes incidentes voltarmos a falar do mesmo bom eu acho que por um lado e e não sabemos ainda Em que circunstâncias é que ocorreu este Episódio porque os vídeos que existem são vídeos já após a morte deste Senhor e portanto não nos permite perceber o que é que aconteceu mas no que diz respeito a eventuais fenómenos de criminalidade que possam ter levado a uma intervenção no local eh nós não nos podemos esquecer que muitas das crianças que são até sinalizadas pela primeira vez pelo sistema ou s porque são vítimas de violência doméstica ou Porque estão em situação de risco voltam a entrar depois no sistema já ao nível da criminalidade e portanto por isso por isso é que comecei por dizer que há aqui um fenómeno de igualdade unidades que temos que corriger o elevador social está avariado está parado parad dissimo no nosso país há demasiado tempo e nós não podemos achar que é com a segregação com a guatiza que nós vamos conseguir combater os fenómenos de criminalidade e até aquilo possa ser a existência de e eh antagonismos até sociais ou culturais que persistem quando não apostamos seriamente numa integração e eu sei que isto Pode parecer um pouco idílico mas a verdade é que se nós não tivermos também ideais na política não vamos conseguir combater as desigualdades que persistem menos ainda à violência porque a violência combate-se de uma forma só não é com o populismo essa regra sabemos que é falível é precisamente com a igualdade de oportunidades e isso não está a ser dado às pessoas Vamos mudar de assunto para a última pergunta Última Questão isto e temos que acelarar não é vamos e eu acho que esta esta então é mesmo fácil Em que ano estreou a série Morangos com Açúcar 23 neste caso não 2003 peço desculpa já Era bom era bom que não tivesse passado tanto tempo foi em 2003 a inest Sousa real teve uma uma pequeníssima participação eh na série eh os políticos têm de ser bons na na representação quando por exemplo vai aos programas da manhã sente-se à vontade ou aquilo é cumprir uma obrigação vão todos lá sente-se à vontade até de falar de aspectos da sua vida pessoal eu eu por acaso eu até Sou bastante tímida mas e e mas acho que uma coisa é a nossa vida pessoal outra coisa é é aquilo que estamos a fazer temos profissionais naquilo que é no fundo o nosso dever de representação aqui das Causas em que acreditamos e e separo bem esses dois papéis mas no caso quer dos morangos quer da representação eu na altura Estava a fazer o meu mestrado estava a estudar e conjugava isso com a figuração para ganhar ali alguns troces para as minhas despesas e portanto foi completamente algo inusitado não tem nada a ver sequer com os dias de hoje e menos ainda acho que não podemos representar na vida política e seria o pior erro que fazíamos se tivéssemos a representar porque ou acreditamos naquilo que estamos a fazer ou então acho que se aquilo que é vida públ est a serviço do bem comum deud mas não Nessa altura emos de carreira anos eres M muito obrigada por ter vindo à comissão de inquérito sa com 14 eal foi mais fácil fo mais foi mais fác temos auda do públic no par muito sozinha muito obrigada à comg Y