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Olá bem-vindos à Vich suaz o meu nome é Miguel Santos carrapatos sou jornalista E editor adjunto de política do Observador tenho ao meu lado a voz mais romântica da telefonia portuguesa o Miguel Viter dias e a grande artista do jornalismo político português é Rita tavar é Esta dupla que o país consagrou que me vai ajudar a explicar uma semana naturalmente marcada pelo incidente na Cova da Moura e todas as réplicas que se seguiram na zona da grande Lisboa nestes bairros esquecidos o estado só entra de shotgun e Capucho revista antes de perguntar o nome e dispara sem que seja necessário essa abordagem falhou para a esquerda radical a polícia está sempre errada é um país que parece sempre publicamente dar mais valor a quem ataca do que a quem defende e a direita radical alimenta a ideia de que a violência policial é sempre legítima inquestionável o direito à revolta que alguns possam ter é legítima vivemos numa democracia não é útil é quando ela é expressa através do incumprimento da Lei nós tomaremos todas as medidas que são necessárias para que o direito de manifestação não colida com o direito à paz à ordem pública vamos aguardar com serenidade há uma coisa nós temos de dizer nós garantiremos o cumprimento da lei no meio tudo isto o país político parece já ter esquecido a abstenção do partido socialista no orçamento do estado e um curioso congresso do PSD mas nós não nós não esquecemos portanto para discutir tudo isto e muito mais venha daí a refeição mais deliciosa da política portuguesa Miguel vitter Dias começo por ti como s para queimar naturalmente para falarmos sobre o que aconteceu na Cova da Moura mas sobretudo no plano político eh e nas várias reações que seguiram previsivelmente tivemos eh nesta discussão também um reflexo da bipolarização em que estamos eh ou que vamos assistindo há há muito tempo é o mundo multipolar que temos ex fisar esta expressão e também mais críticas ou renovadas críticas à ministra da administração interna por alguma ausência na resposta que tem dado ou nas respostas que não tem dado pois é um quer dizer Tecnicamente há sempre aquela dúvida se margid blasque é muito boa ou não ninguém consegue ainda propriamente dizer quando quando foi anunciada como membro do governo havia Essa era dito isso que Tecnicamente eraa alguém que conhecia muito bem as forças de segurança que sobretudo nesta área sobretudo área de segurança exatamente mas realmente tem esta lacuna que se nota nestas nestas n est dias de maior dificuldade que é não é alguém com capacidade para dar uma mensagem pública que e venha propriamente pôr água na fervura porque não tem esse esse dom h o certo é que o governo em poucas horas lançou um a ministra terminou a abertura de um inquérito no igai portanto cumpriu o governo cumpriu aquilo que tinha que cumprir nas primeiras horas mas depois só houve uma reação mais sólida propriamente pelo primeiro-ministro Luís Montenegro já dois ou três dias depois dos dos acontecimentos h e por isso há essa dific até porque a ministra chegou a estar no Parlamento já depois do da morte do do do do cidadão da cova da Moura eh ainda sem os protestos propriamente na rua mas já depois da morte e não teve capacidade discursiva para pôr para acalmar pelo menos as tricas partidárias que se me permite Miguel Per eh aqui ao contrário dos incêndios nos incêndios houve muito aquela coisa dos partidos de agora Enquanto isto Está a arder eh Há aqui um regime mais ou menos consenso para não começarmos já a criticar politicamente aqui não aqui peço desculpa Rita que silenci palavra isto parece o partido socialista era para ver se ir dizer o mesmo que eu desculpe Dr Pedro Nuno e mas mas mas estava estava a dizer está ia só de meter meter um cocktail molotov porque é o que está a acontecer é isso não é e quando está tudo a arder H Coil mot tios entre as bancadas parlamentares exatamente já já toda a gente tem opiniões muito vincadas sobre as coisas enfim já sabemos que andr Aventura não precisa propriamente dos Factos ainda hoje o veio dizer no Parlamento que apesar da investigação não estar concluída não serem conhecidos todos os dados aqueles que temos permitem já tirar uma certa conclusão para chega e mas foi isto ou seja ninguém esperou para ninguém teve uma mensagem de grande tranquilidade H ninguém não também estou ass injusto mas os partidos começaram logo a debater o assunto alguns tiveram essa mensagem de grande tranquilidade mas começaram já a debater ainda com as manifestações na Rua Rita tavaj eh naturalmente se a situação escalar ainda mais Isto pode tornar-se um problema político para o governo falávamos disso há há uns programas em que eu te desafiei a a comentar também H esta sucessão de casos que durante algum tempo foi sendo justificada com o facto de o governo estar há pouco tempo em funções os meses vão passando eh se H esta situação escalar ainda mais com uma ministra que tem not as capacidades para intervir publicamente pelo menos isto não pode tornar-se um problema político para Luís Montenegro ter um um elo e que já deu alguns sinais de fragilidade sim Acho que sim numa área que é crucial aliás sabemos o que aconteceu Eduardo cab ex e não era propriamente um um um um político inexperiente Eduardo cabria tinha muita experiência política tinha anos e saiu como saiu e muito fragilizado por vários casos um muito em concreto mas vários casos durante o seu mandato como ministro da administração interna portanto quer dizer se alguém com H com estrutura política com com ombros largos para para para para para fazer Essa gestão política também que um caro como este e eh também envolve e eh teve problemas eh quanto mais alguém que pode ter as qualidades técnicas está por por por perceber e eh mas mas politicamente não lhe não lhe temos não temos não lhe conhecemos eh eh um passado mas não lhe temos reconhecido também e capacidades E H Margarida blasques tem não tem e não não não reage bem não é e eh não reage com com com presença com seja com presença seja que diz sim parece sempre que está e eh que vem a reboque e que não que não não tem uma postura firme numa área em que é necessário isto E nesta situação concreta era necessário uma voz de comando e e e de e e e de até tranquilidade porque um político tem de fazer isto que apareceu só depois eh pela voz do do primeiro-ministro depois podemos eh questionar se Luís Montenegro ao falar também na necessidade de eh eh aumentar o nível de de de da ação policial eh H também não está também a deitar mais achas para um para uma fogueira que já vai alta eh eh mas a verdade é que depois disse e aquela questão de de garantir o funcionamento e o cumprimento da lei que eu acho que é uma coisa que deve ser dita eh de forma audível numa situação como esta mas eu pegava aqui também na parte de que o Miguel estava a falar porque é muito interessante como h a a a de repente há aqui um um duelo político no meio disto não é que é uma coisa que que é de espantar quando sequer alguma seren dos políticos alguém ainda criar aqui maior tensão o bloco de esquerda e o chega estão os dois a aproveitar este Episódio de uma maneira completamente para radicalizar ainda mais posições que todos os outros partidos parece que tiraram o tapete a estes dois que é bom sim verd cada um tá a radicalizar um à direita outro à esquerda nós aqui no meio até mesmo o livre ou o PCP são mais T sido mais calmos na reação do que sim Isto foi num instante extremar os dois posições relativamente a este tema com com comp posições pronto também não são comparáveis por exemplo as declarações do líder parlamentar do chga Pedro Pinto e eh quer dizer são são são lamentáveis H se calhar não podemos comparar com as do bloco mas a verdade é que a seus ao seu estilo cada um radicalizou muito posições e de repente já há manifestações convocadas para o mesmo dia à mesma hora contrárias portanto isto aqui ajuda a o quê E H é muito duvidosa esta ação política neste momento por isso se isto continuar e se por acaso na rua percebem que este ambiente político em vez de estar a cenar está a a a levantar a chama eh provavelmente Isto pode criar aqui um problema eh grande e e e e aí depois o problema não é só político não é é que este problema não é só político de todo hã é de andar nas ruas é para toda é para toda a gente não é uma coisa que está dentro de gabinetes parlamentares a ser tratado para depois sair uma legislação não é uma coisa muito diferente e que H põe em causa a segurança das pessoas e portanto E H olha H sei lá é preciso alguma cautela Pedro nun Santos usou essa palavra na na na entrevista que deu a rtp3 e ele esteve ali a tentar fazer no meio disto não é desta confusão que ele foi o último a falar no dia apareceu ao fim do do dia a dar uma entrevista a rtp3 e pareceu ali mei hasit tante no início que ele estava a tentar fazer ali um equilíbrio que eu considero que é difícil hh que é eh ao mesmo tempo que eh respeita à polícia respeitar também uma população que vive em bairros normalmente Discriminados e que é e que vivem sob uma constante suspeita e apontando também ao dedo ao mesmo tempo que diz que as forças de segurança são importantes falando em violência e racismo dentro das forças de segurança portanto estava ali a fazer o equilíbrio a falar tudo mas a pedir cautela ao mesmo tempo é difícil eh eh É difícil fazer esse equilíbrio e conseguir que haja cautela ao mesmo tempo mas mas foi uma tentativa precisamente eu eu iria falar disso mais à frente noutra noutra sopa mas posso já e atalhar caminho e Miguel vitero Dias é é já por mais Evidente com os dados que existem que eh terá existido um uso disional de força e por parte do agente que que atingiu mortalmente e o o o o cidadão em causa eh no atual político de e depois daquilo que que prometeu Luís Montenegro no congresso do PSD E essa era uma uma das chopas que tinha para te servir H é de esperar que este governo e faça ou tenha condições políticas para avançar com reformas também nessa área ou seja numa maior eh no maior escrutínio às Forças de segurança na introdução de de questões como o uso de de armas Taser as bodycam e consegu irá o governo encontrar também condições políticas para fazer isso quando tem à direita um uma força tão vocal como o chega e que instrumentaliza de tal forma estes casos Pois é uma quer dizer o Montenegro tem uma vantagem que é eles ele por acaso não é tinha falar de questões de segurança um dia mas sempre numa numa visão muito securitária um dia antes disto acontecer com a questão que lançou no congresso do reforço de v vigilância do combate à criminalidade violenta portanto e um pouco por acaso já tinha lançado isto a conversa da securitária já vinha do tempo dos incêndios e dos bombeiros e de ir atrás dos incendiários Portanto tem esse lastro de dos poucos meses de governo adotar já um discurso mais securitário que pode ajudá-lo agora caso queira pôr o pé mais no no no acelerador sendo que lá está é um ponto onde por norma será mais difícil chegar a consensos com o PS Mas por outro lado os dois grandes partidos sobre questões de direitos liberdades e garantias também tem um histórico de à partida conseguirem se entender com um um desvio aou outro por exemplo a questão das Body cams salvo o erro foi foi inid pelo governo anterior e mas mas com consenso com o PSD lembro-me pelo menos trabalhos no Parlamento de específicos sobre quando é que devem ser ligadas desligadas etc ponto lá está a questão dos direitos liberdades e garantias de cada um dos dois maiores partidos conseguirem chegar a esse consenso agora temos um terceiro partido que adiciona 50 deputados ao Parlamento e que quer sempre ir mais longe nestas questões eh e isso pode realmente acrescentar essa dificuldade a Luís Montenegro mas o facto de já ter também ele próprio Eh Ou seja as críticas que ele recebeu das esquerda por estar a ser demasiado securitário agora pode tentar também puxar a esquerda mais para essa necessidade eh e para falar precisamente do congresso do PS de uma sopa para uma sopa aliás para atirar atirar para a frente São Luís Montenegro ganhou do anos para governar apresentou sete prioridades chamemos-lhe assim ou sete sete medidas no seu discurso de encerramento foi acusado de se estar a encostar à direita radical H tu tal como eu ganhaste os dois dias de Congresso que luí Montenegro saiu e em melhores condições que Luís Montenegro saiu e de Braga eh Saiu alguém que e não saiu em ombros mas pouco faltou Porque não houve uma única crítica ao longo de dois dias H Saiu alguém que comprou tempo para estar no governo e e que quis mostrar isso no encerramento com houve nenhuma referência à oposição no encerramento ele guardou isso para a abertura quando procurou distanciar PS e PSD e depois no encerramento foi o apontar para o pós orçamento agora que ganhamos dois anos é isto que queremos fazer já com um pescar de olho muito grande para a questão das autárquicas com a reformulação da área metropolitana de Lisboa em três polos a abranger várias câmaras municipais algumas onde o PSD já lidera mas em que os presidentes estão de saída e é preciso reconquistar outras em que o PS eh lidera e o PSD quer ir atrás dessas autarquias e portanto hou ver se pescar de olho grande e depois ouve esta este com o outro olho outro mcar que é a questão do eleitorado mais conservador à direita não só com a questão da segurança que já falamos mas também com a afamada disciplina de cidadania que de forma surpreendente acho eu pelo menos a mim surpreendeu-me foi a que levantou o congresso com maior intensidade E que revelou que há esse eleitorado conservador dentro do PSD que quer ter V ainda ninguém sabe exatamente aquilo que lism quer fazer para além de Calar o próprio Ministro se calhar não porque o próprio Ministro não sabia ficar não sabia dar um exemplo daquilo que estava errado exemplo mas isso Rita Tavares e e também para te servir a terceira e última sopa sopa esquecida porque entretanto Com tudo o que tem acontecido quase nos esquecim que o partido socialista eh vai de facto viabilizar o orçamento do Estado eh e para relacionar também com o congresso do do PSD esta aparente e eu digo-lhe e acrescento eu sublinho a palavra aparente viragem de Luís Montenegro direita nestas questões mais de mais culturais também dá espaço a um Pedro Nuno Santos que eh vendo-se obrigado a viabilizar o orçamento do Estado agora procura também o seu papel como líder da oposição sim e eh dá espaço para para para Pedro nun Santos apesar de ter ficado e de ter decidido viabilizar o orçamento do estado e que isso à partida parece Pareça que lhe e que lhe retira espaço H deix chando Aliás era uma crítica que se colocava mesmo dentro do PS eh antes da decisão ser tomada sobre o PS a eh ao abster-se a a deixar a oposição entreg ao chega e como isso poderia ser um problema Pedro Nuno Santos recusa essa leitura e h e ele mesmo diz que vai ser líder da oposição Apesar desta abstenção eh portanto eh por outro lado eh eh Talvez consiga ao mesmo tempo e esse é o desafio e e é o equilíbrio que está aent tentar fazer e eh afirmar-se como H uma figura ao centro não é ao mesmo tempo que que que Luís Montenegro tenta ocupar esse mesmo espaço portanto H esse ombro a ombro aí nessa nesse centro político eh h e afirmar-se como sendo ele o líder da oposição ainda que esteja de braço dado de alguma maneira com o governo eh no orçamento Aliás o PS tem dado aquela ideia estou de braço dado mas não estou não não nem nem nem quero admitir que que que possa eh e e Di Estou aqui mas custa aprovar o orçamento não gostamos deste orçamento é mau eh tem eh classificado o orçamento de tudo e mais alguma coisa para garantir que está a contra goosto nesta viabilização mas no fundo vai viabilizar e e e o processo da especialidade que aí vem ainda pode trazer muitas situações que deixam o PS eh numa situação delicada e complicada de explicar porque o PS ao mesmo tempo que viabiliza também disse que vai apresentar propostas de alteração mas Pedro Nuno já diz que são cirúrgicas e que não vão alterar a estrutura e eh e não são alterações de fundo H portanto se não são alterações de fundo e que não querem e eh não querem mudar totalmente o orçamento do PSD Então o que é que o PS vai ter para fazer nesta especialidade e sobretudo sabendo que do lado dos partidos Tanto à esquerda como muito à direita do PS e os isto estou a falar do chega no caso do muito à direita e do PCP e do Bloco do outro lado eh vão com certeza desafiar Pedro Nuno sempre que puderem com propostas de alteração que deixam o PS completamente entre a espada e a parede ou avançam para para propostas podem comprometer o excedente com que o PS também se aparece comprometido ou eh de deita por terra aquilo que sempre defendeu há aí muitas muitas e eh matérias onde isso pode acontecer a das pensões Talvez seja mais eh Clara de explicar não é porque o PS aumentou as pensões e até aumento extraordinário das pensões muito pressionado durante os tempos da Jari onça por PCP e bloco de esquerda era sempre a medida que aparecia ali em junho em junho em agosto para os pensionistas H por favor e eh por por um especial favor ou uma especial cedência ao PCP e ao bloco de esquerda e agora como é que é quando isso foi apresentado se o próprio PS não avançar e o bloco de esquerda e o PCP avançarem como proposta destas O que é que vai fazer este Pedro Nuno Santos que está comprometido com o excedente e comprometido com o orçamento que não gosta Vamos tentar descobrir isso a seguir com Tiago Barbosa Ribeiro Deputado e dirigente do partido socialista fique connosco Olá bem-vindos à segunda parte da Vich soaz temos connosco Tiago Barbosa Ribeiro Deputado socialista líder do PS Porto bem-v vindo Olá viva Boa tarde vamos diretos ao assunto o PS formalizou esta segunda-feira a intenção de se abster no orçamento do Estado essencialmente por duas razões porque as eleições foram há menos de 7 meses e porque não havia sinais de que a situação Viesse a ficar mais clarificada nas urnas argumentos que poderia ter poderiam aliás ter sido utilizados há um mês há dois ou há três meses o PS teve medo de ir a votos eh não o PS eh teve ao longo dos últimos meses uma discussão sobre eh Qual deveria ser a o o seu posicionamento relativamente a uma negociação que decidiu e estabelecer com o governo a propósito do orçamento de estado para 2025 eh essa negociação eh não chegou a bom Porto eh Portanto o governo apresentou eh o orçamento sem chegar a um acordo com o partido socialista mas o partido socialista eh ao longo destas semanas e destes meses Apresentou um conjunto de medidas que em parte foram enfim permitiram melhorar o orçamento por exemplo no âmbito do designado IRS jovem poupando o país a uma má medida como Aliás o primeiro ministro reconheceu e e e portanto foi esse o sentido do do partido socialista reconhecendo que neste momento no âmbito do Diálogo interno que que desenvolvemos e do debate que fizemos decidimos pela abstenção e e e será essa a nossa posição na neste neste processo orçamental a questão é que estes dois argumentos que C foram utilizados pelo secretário-geral do partido socialista Pedro Nuno Santos daí a insistência na minha da minha pergunta Pedro nun Santos disse recentemente que preferia perder eleições abdicar das convicções ora Se não houve acordo com o governo se estes dois argumentos são estão relacionados essencialmente com eleições o que esteve em causa de facto foi a vontade do partido socialista de não ir a votos não porque se enfim a questão das convicções deve sempre presidir a qualquer Líder político e um partido em especial como o partido socialista elas estão sempre presentes e o facto de não se ter chegado a um entendimento com o governo relativamente à proposta que foi apresentada não significa que uma parte daquelas que eram as preocupações do partido socialista não tenham sido atendidas Como foram no âmbito do orçamento que foi apresentado são questões diferentes dito isto As justificações que o que o secretário-geral do partido socialista apresentou creio que estão alinhadas com o sentimento do país não tem a ver com ganhar ou perder eleições e creio que oal do partido socialista espcial eh não é não é reconhecido por esse tipo eh de cálculos e portanto não está em causa ir ou não a eleições aliás no nosso entendimento nunca seria pelo partido socialista que iríamos a eleições independentemente da posição que o partido socialista Viesse a assumir eh no âmbito do orçamento do estado e portanto eh a a posição que o secretário-geral do partido socialista assumiu eh validada aliás por unanimidade nos órgãos do PS é uma posição que creio que está alinhada com o espírito geral que se sente no país e portanto agora eh o governo de facto não terá desculpas Durante os próximos meses para a provar o clal mas tornou-se público que Tiago Barbosa Ribeiro tinha defendido o chum ao orçamento do Estado numa reunião interna do partido socialista pergunto-lhe muito diretamente o que é que mudou para agora defender a abstenção não eh não mudou e eu vi que houve algumas pessoas tiveram amabilidade de colocar e o resultado ou parte do Diálogo que se estabeleceu numa reunião interna do partido socialista meu e de outras e de outros deputados na comunicação social mas isso enfim não vou eh não vou cometer essa indelicadeza de de de reproduzir esse debate porque por isso é que ele corre à porta fechada eh eu reconheço que neste processo do orçamento do Estado eh existem eh existiam duas posições possíveis para o partido socialista todas elas eh eh todas perdão todas as pessoas que que as defendiam com bons e maus argumentos quer dizer com eh de parte a parte e portanto não está eh não está em causa essa decisão e ter dúvidas neste processo não é propriamente ente eh enfim numa falta de orientação estratégica é mesmo um processo complexo Que suscitou dúvidas suscitou debate e o esse debate no seio do PS foi feito num determinado momento isso nunca colocou em causa fosse para as pessoas que defendiam o voto contra fosse para as pessoas que defendiam a viabilização quer no âmbito do grupo parlamentar quer do âmbito da comissão política nacional eh eh nunca esteve em causa que haveria obviamente como H como aliás se viu uma unidade fundamental do PS relativamente à orientação que foi dada pelo secretário geral uma coisa é o debate prévio a essa decisão outra coisa é partir momento em que a decisão está tomada com os argumentos atendíveis e razoáveis que foram apresentados no contexto da posição política do PS sobre esta negociação orçamental e o PS está unido em torno dessa decisão e Aler tive a oportunidade de votar enquanto membro da comissão política nacional na passada segunda-feira a a decisão proposta pelo secretário-geral que foi votada como é pública aliás por unanimidade e de todos os presentes mas deixa-me só insistir porque os argumentos atendíveis nas suas palavras que foram utilizados para justificar esta abstenção Sim estão relacionados com a a existência ou não de eleições antecipadas ora essa ideia esse argumento poderia ter sido utilizado há um mês H dois ou H três O que é que mudou exatamente não não mudou propriamente nada últimos meses o PS eh desenvolveu decidiu desenvolver uma negociação com o governo não que não deu bom resultado que não chegou a não chegou relativamente ao exat rel ao orçamento do Estado eh e portanto essa foi feita ao longo dos últimos meses e o Ps nunca assumiu uma posição nem no sentido nem noutro o secretário-geral do partido socialista que é quem está mandatado para o fazer assumiu uma única posição que foi e a decisão proposta de abstenção eh naturalmente um grande acompanhamento das diferentes posições que poderiam ser tomadas mas a posição foi apenas uma portanto não houve aqui nenhum tipo de eh de ziguezague digamos assim relativamente a esta matéria obviamente que no âmbito desse processo negocial orçamental o pf eh fê-lo de boa fé com um conjunto de propostas uma parte das propostas nomeadamente Como já referi como é público relativamente ao IRS jovem mais parcialmente relativamente ao irc mas também faç à proposta original foram propostas que foram modeladas Face à aquilo que era a proposta original do governo e portanto quando eu digo que não chegou a entendimento com o Gover questão R era uma linha vermelha e e e e manteve-se portanto a linha vermelha foi ultrapassada e mesmo assim o partido socialista vai parcialmente parcialmente porque a proposta do PS implicava não aumento no quadro da legislatura ou nenhuma nenhum referencial relativamente a isso nenhuma negociação parlamentar paralela digamos assim ao orçamento relativamente a isso e o governo retirou as propostas de autorização legislativas e estabeleceu metade da proposta que tinha estabelecido para o próximo ano mantendo aliás propostas que o PS fez e que aliás implementou enquanto estava no governo relativamente à diferenciação do IFC nomeadamente por por escalões de investimento salariais enfim e outras e outras e outros tmulos às empresas através de política fiscal eh eh mas portanto ou seja não chegamos a um entendimento isso é público Portanto o governo Entregou um orçamento de estado sem ter um acordo eh eh para este processo com o partido socialista não significa que não estejam lá propostas que foram modeladas ou apresentadas ou sugeridas digamos assim pelo partido socialista a mais diplomática será e a do IRS jovem eh e portanto o PS decidiu tomar esta decisão eh e é uma decisão que que iremos eh assumir ao longo do processo nas próximas semanas e Pedro nun Santos tem garantido que no que no debate da especialidade que vai seguir-se dentro do próximo mês não fará nada que coloque em causa o excedente orçamental previsto pelo governo isto quer dizer que o PS vai abdicar de propostas que representem aumento despesa significa que o PS ao longo do do do processo da especialidade eh vai manter a margem orçamental sensivelmente do 700 milhões Está prevista pelo governo obviamente dentro desse quadro PS não abdicará de de fazer as suas opções e as suas propostas mantendo eh esse pressuposto que é um pressuposto base do nosso trabalho na especialidade e também enfim eh Por uma questão de seriedade política obviamente que a partir do momento em que tomamos uma opção de viabilização do orçamento não não pretendemos Eh que que ele seja desvirtuado na sua essência se quiser nos passa aquilo que são os seus pressupostos tal como eles estão apresentados e portanto n ponto de vista o PS assumirá essa posição seria desvirtuar o orçamento e pôr em causa o excedente Ou pelo menos p-lo em apresentar uma proposta como doento Extraordinário de pensões que o PS já apresentou ao governo no passado eh não porque e o conjunto de propostas que entretanto foram apresentadas e ou aprovadas na Assembleia da República São supletivas à aquilo que foi a negociação orçamental como aliás nós referimos e o governo de forma geral até aceitou e assumiu e portanto o que nós agora entendemos é que no seio da especialidade e no quadro do processo que vamos ter temos agora o debate Na generalidade na próxima semana e depois ao longo de novembro as especialidade não iremos apresentar nem aprovar propostas que coloquem em causa eh aquilo que é margem orçamental estabelecida no quadro dos 700 milhões aquele aumento Extraordinário de pensões que o PS tinha pôs em cima da mesa nas negociações com Luís Montenegro e é é para ficar de parte não eu não quero entrar em detalhes específicos de medidas porque entrávamos agora aqui num debate que eh que pelo menos não quer entrar num debate consigo estou só a perguntar eu sei eu sei mas eu não quero antecipar quais serão as propostas que o irá apresentar na especialidade mas era compreensível tendo em conta que esta proposta já esteve em cima da mesa e o PS acha necessário pois se a apresentou sim o PS acha sempre necessário valorizar as pensões isso aliás nós apresentamos essa proposta inclusivamente no âmbito da da das propostas complementares em sede de negociação Extra linhas vermelhas que quisermos e e discordamos aliás e discordamos vivamente da opção do governo forma discricionária sem se perceber bem o critério que não corresponde Aliás a um aumento estrutural em que em qualquer momento eh o governo decide atribuir um cheque eh eh Porque sim eh sem se perceber o contexto as regras o o nem a justificação lógica enfim eh por exemplo uma crise inflacionária ou outra eh o PS discorda dessa dessa abordagem não é uma abordagem que consideremos politicamente correta nem politicamente séria eh e portanto nós defendemos um aento estrutural como Aliás o o fomos fazendo ao longo do nosso período de governação mas isto não traduz necessariamente uma proposta na especialidade insisto e gostaria de deixar claro que neste momento ainda não não está no horizonte do do de discussão do partido socialista e portanto vamos passar a generalidade eh e depois entramos na na na especialidade a seu tempo mas V Mesmo assim vou insistir com outra por exemplo na questão do investimento na habitação outra proposta que chegou a estar em cima da mesa na negociação entre o primeiro-ministro e o líder do PS também Seria normal que o PS Não apresentasse agora na especialidade nada sobre esta matéria com esse propósito de não violar um excedente que nem sequer é o excedente do PS é o excedente do governo sim e um excedente que parte de um excedente por sua vezes resultado da da da governação do PS Mas ó ritor sem querer e fugir à questão porque não não se trata disso eu não queria mesmo entrar em medidas concretas pente elas não existe um pacote ainda de propostas para a especialidade o PSA divulgar nesta fase questão é se o PS não fica não fica não fica também aqui muitos partilhado na sua ação tendo em conta esta posição que não Aliás não aliás cer desta forma tem oscilado a crítica por parte do governo ao PS tem oscilado comant os dias precisamente entre assumir um comportamento de designada responsabilidade Como o governo gosta de dizer ou eh nomeadamente quando o PS assume um papel eh como enfim de de de bombeiro relativamente ao presidente da Assembleia da República ou relativamente àquilo que é o orçamento do Estado eh ou eh aprovação de medidas que o PS intende aprovar na Assembleia da república como como aprovou várias e apresentou e portanto iremos continuar a fazer ma er a assembleia da República não está impedida a legislar e a área da Habitação a Rita perguntou é uma área é uma área muito importante quer dizer depois seria importante que passarmos aqui por algumas áreas em que o governo tem vindo a falhar porque é isso que é ex independentemente do orçamento o que nós temos visto no âmbito das medidas por exemplo para habitação eh ao nível daquilo que foi a medida para apoiar os jovens na compra da casa eh que tem sido uma medida que está a ser aplicada de forma e em nosso entendimento errada e a provocar aliás um sobreaquecimento do mercado nas casas mais caras e para quem menos precisa são Dados aliás destes destes últimos dias 18% das escrituras são feitas por jovens com salários acima dos 10.000 € H por exemplo a liberalização do alojamento local em contraciclo com com com a com o que se está a passar nas principais cidades europeias e o que nós vemos é que no segundo trimestre eh eh o valor médio da Habitação ultrapassou pela primeiro vez os 1700 € por met quadado aliás interrompendo um arrefecimento que se notava no primeiro trimestre com o pacote mais habitação mas é sim na habitação É sim na educação eh É sim na saúde enfim há há várias áreas em que o governo tem vindo a falhar porque o governo nes meses na prática tem vindo a trabalhar para uma campanha eleitoral eh que não vai ter e e portanto o que nós vemos é que há mais alunos sem aulas 24.000 pelo menos uma disciplina desde o início do ano do que havia no ano passado as urgências obstétricas no verão aumentaram as fechadas aumentaram 40% fa ao ano passado a reforma da da da direção executiva que estava em curso foi interrompida o governo mas tudo o que o PS também poderia apresentar na área das Finanças quer dizer acho que isto muito important o o governo eu não sei se recordam quando o o atual Ministro das Finanças há uns anos dizia que nós não tínhamos um Ministro das Finanças tínhamos um ministro das cativações não sei ISO tinha piada Mas neste momento nós vemos que neste orçamento eh as cativações aumentaram 54% Mas não é nada mas deixa insistir não é nada que o PS possa não há nada que o PS possa fazer por isso porque se auto impôs aqui o limite de não violar o excedente 03 algumas destas algumas destas dimensões pode inclusivamente votar contra propostas eh eh de coisas com as quais o PS concordaria em circunstâncias normais e que possam vir de outros partidos eh não quer dizer vamos lá ver o uma parte desta uma parte desta discussão é uma discussão de combate político e de opções políticas até eh extra orçamentais ou que compondo aquilo que são a matéria orçamental não tem a ver com propostas que possam ser feitas eu falei por exemplo das cativações mas posso referir por exemplo o o o plano orçamental de Médio prazo que foi apresentado em Bruxelas e que tá carece de explicações como é que o governo apresenta uns números em Portugal e outros números em Bruxelas apresenta uma taxa média de crescimento em Bruxelas que é inferior para os próximos 4 anos à média de crescimento que tivemos com o partido socialista nos últimos 8 anos com uma pandemia pelo meio já agora em que o produto caiu imenso e portanto há aqui opções de política e e enfim e e Se quisermos desconfiando mesmo desconfiando desses números eh eh aqui compromete-se com oente 03 eh sim a perguntar é se isto eh eh eh pode fazer com que o PS de repente eh passe a chumbar coisas que naturalmente até aprovaria não eh Vamos lá ver o PS eh quer neste exercício orçamental quer em todos os outros eh ao longo dos últimos anos nunca deixou de ter presente eh uma preocupação central com aquilo que é o equilíbrio orçamental e com aquilo que eh nós conseguimos fazer ao longo dos últimos anos nas Finanças Públicas e portanto desse ponto de vista eh independentemente da da origem das propostas não deferi de certa forma aquilo que tem sido a posição que o PS tem vindo a assumir e não é por estarmos na oposição que aliás como Aliás foi reiterado que iremos mudar a nossa posição relativamente àquilo que é a condução da política orçamental que Aliás já agora nos preocupa como como acabei como acabei de referir e e portanto é com esse espírito que vamos encarar a a a especialidade do orçamento sem nunca colocar em causa aquilo que é a oposição política ao governo como não poderia deixar ser Tiago Barbosa Ribeiro Já percebemos que quer legitimamente esconder o jogo em relação a ao ou que fará o PS na especialidade mas é um caso prático imaginemos que o a bancada parlamentar do bloco de esquerda a apresenta uma proposta em linha com o que o partido socialista tem tem defendido por exemplo para as pensões o grupo parlamentar do PS vai chumbar essa proposta eu eu não consigo antecipar el sem querer eh uma vez mais e estar a dar uma resposta politicamente correta mas eu não consigo antecipar quais vão ser as propostas eh eh e seria responsável estar a dizer que iríamos fazer assim ou sa em função de propostas que eu desconheço em absoluto e portanto nós temos que no devido tempo Insiste e podemos voltar a a conversar aqui fica marcada essa conversa mas mas há algum cenário já que e antes de avançarmos para para próximos temas Há algum cenário que em que Admita que o partido socialista possa mudar o sentido de voto Há alguma linha vermelha mudar Em que sentido de passar da abstenção anunciada para um chumbo alguma linha vermelha alguma medida que o que o governo introduza por exemplo uma maior do irc nós partimos do princípio H como Aliás foi e de certa forma Dito pelo pelo cal do PS nós partimos do princípio que o governo será ele próprio responsável e que a AD os partidos que compõem a AD serão responsáveis naquilo que é o processo orçamental e que portanto não irão apresentar ou aprovar um conjunto de propostas que possam vir a ser apresentadas porque a pergunta que me estão a fazer também deve ser dirigida por exemplo nessa área a aos partidos que apoiam o governo eh por parte de outras propostas que possam surgir neste caso não à esquerda mas mais à direita por parte da iniciativa Liberal eh partimos do princípio que o governo será responsável e que não vai desfigurar aquilo que são os eixos centrais do orçamento que apresentou independentemente de haver ou não acordo eh na Assembleia da República porque o PS eh anunciou o seu sentido de vota em função daquilo que está eh em cima da mesa naturalmente e compromete e partindo do princípio obviamente que o governo não fará de forma diferente eh compromete-se com aquilo que é eh a preservação doento orçamental que está previsto porque essas medidas que estamos a referir por exemplo uma um pacto fiscal ao nível da a nível das detonar aquilo que é ente e portanto nós partimos do princípio que haverá alguma estabilidade responsabilidade e seriedade devo mesmo dizer naquilo que é a condução da especialidade parte neste caso da Tiago Barbosa Ribeira é evidente que o partido se dividiu sobre a questão orçamental Pedro nun Santos foi feliz quando pediu aos comentadores ligados ao PS que tivessem outra prudência pública sim eu eu ouvi essa expressão eh no meu congresso em no caso na Federação do Porto e devo dizer que não e eh que não vi nada Dea relativamente a essa a essa expressão eh o partido socialista é um partido de liberdade nunca foi outra coisa nem pode deixar de ser o partido socialista é um partido onde todos os militantes eh independentemente seu nível de responsabilidade expressam livremente a sua opinião isso não está em causa nunca esteve em causa nem nunca já maisis estará em causa mas houve uma tentativa dos críticos internos de fragilizar a liderança de Pedro mano não nemem Nem creio Nem creio isso com toda a sinceridade digo isto digo isto também com toda a sinceridade o que me parece é que é evidente que uma coisa é expressar uma opinião eh relativamente a um processo político relativamente a uma decisão de forma absolutamente legítima outra coisa totalmente diferente são dirigentes do partido socialista eh porque membros de uma por exemplo de uma comissão política nacional são dirigentes do partido socialista cuj naturalmente no contexto de um processo negocial que está em aberto agora não está na altura estava naturalmente isso provoca uma fragilização da posição do partido Mas isso é válido para o PS como para qualquer outro Isto é e qualquer pessoa que no está a ouvir percebe isso e portanto falta de lealdade de nomes Como José luí Carneiro Fernando Medina ou Francisco Assis não creio não não não coloco isso nas questões da da Lealdade e aliás estamos a falar de posições diferentes relativamente à forma como como se foram exprimindo eh eu creio que eventualmente no no momento em que estamos a falar uma parte deles até reconhecerão aquilo que foi aquilo que entretanto foi dito pelo secretário geral que é algo que não corresponde a nenhum tipo de minimização ou desvalorização ou de pressão para que as pessoas não emitem as suas opiniões pelo amor de Deus as pessoas emitem as opiniões quiserem onde quiserem Nos programas nas redes sociais enfim junto dos Jornalistas o ponto não é esse o ponto é que no contexto de uma negociação que estava em curso uma negociação difícil uma negociação dura uma negociação exigente a expressão pública votação que não estava naquele momento em cima da mesa relativamente ao PS já agora que o secretário-geral do PS tinha um mandato por parte da comissão política para o exercer portanto parte dos militantes de uma forma geral que eleg geram essa comissão política para dirigir essa negociação naturalmente que isso fragiliza e a posição do PS porque é usado como Aliás foi como Aliás foi publicamente pelos pelos adversários políticos do PS para condicionar a posição do PS e portanto isso não aconteceu não houve nenhum tipo de condicionamento as opiniões foram expressas ou houve houve um debate absente livre no sei do grupo parlamentar eu tive nessa reunião houve um debate e uma reunião com os presidentes distritais e e portanto quer dizer as coisas devem ser postas no seu no seu seu P sem deslealdades durante o fim de semana foi avançado que Fernando Araújo tinha sido convidado para ser candidato à Câmara do porto que mereceu um inusitado desmentido da direção do partido digo inusitado porque não é muito comum existirem desmentidos a notícias com fontes em off Fernando Araújo não será candidato bom relativamente à questão da câmara do porto tal como outras câmaras eu posso dizer o seguinte o PS quer a a assim tem como objetivo nas eleições a portanto Man terç à frente da Associação Nacional de municípios da das juntas de Freguesia da anap e reconquistar e autarquias simbólicas nomeadamente naquilo que me diz mais diretamente respeito e o porto relativamente a essa matéria nós queremos tomar decisões com alguma brevidade preparando esse processo com tempo estamos para além do processo obviamente da escolha de um candidato ou de uma candidata há todo um processo de elaboração programática que está em curso de de enraizamento de dinamização das nossas estruturas isso nós estamos a fazer e naturalmente Depois teremos ter um um bom cabeça de lista com eh eh grande capacidade de intervenção política e que consiga conquistar a câmara do porto felizmente eh eu também vou acompanhando as notícias e felizmente o PS tem várias opções eh para eh disputar essa eleição na câmara do porto o que eu posso dizer relativamente às notícias que saem com o nome a o c é que neste momento elas não correspondem à verdade seja qual for o nome neste momento ou seja o Fernando Araújo ainda é uma hipótese para ser candidato eu eu eu não eu percebo a percebo a pergunta neste momento eh eh refiro que não existe nenhuma decisão tomada relativamente à Câmara do Porto e portanto não está eh nenhum candidato incluído nesse nesse processo de decisão porque ele não está fechado no sentido de saber que vai ser o Av se mas também não está nenhum candidato excluído e portanto eu não quero antecipar uma decisão que está a ser feita com ponderação que está a ser feita temem articulação plena e absoluta e gostaria de dizer isto de forma muito clara entre o secretário geral entre a Distrital do Porto e entre a concelhia do porto como não poderia deixar de ser mas por vezes eh existem dificuldades nessa articulação eh essa dificuldade não existirá em 2025 e portanto nós estamos a fazer isto com ponderação e e em breve eh eh será apresentado e será divulgado o aquele que irá disputar a a câmara municipal do porto pelo partido socialista é inegável falar de José luí Carneiro porque foi a votos nas últimas diretas do nas últimas internas do PS e tem obrigações especiais devia ser ele o candidato à Câmara do porto eh não o Zé Luís carneiro é um não tem nenhuma obrigação especial mais do que qualquer outro militante o Zé Luís carneiro é um grande quadro do partido socialista independentemente de de quem apoiou quem as eleições Diretas Já lavam há bastante tempo cada ve nem o partido para com ele nem o perdão nem o partido tem obrigações especiais para com ele José luí carneira é um quadro do partido foi candidato a secretário-geral as eleições eh de para as diretas para secretário-geral já lá vão e neste momento o Zé caneira é um ativo do partido e é um ativo do partido que tem um percurso político eh no distrito do porto eh mas não especificamente foi Sec geral adjunto como sabem foi foi governante e portanto eh que posso dizer é que é um quadro e um ativo do partido socialista o que é que ele próprio eh eh pretendo fazer isso não não não não faço ideia mas eh é sempre um ativo Com quem o partido socialista tem de contar isso não ten qualquer dúvida e alguém conheço há há muitos anos mas se é luí Carneiro mostrasse intenções de de ir à Câmara de concorrer à Câmara do porto as estruturas do partido veriam isso com bons olhos sim não vejo porque não agora o o Eu percebo que começamos agora a bater os nes todos que tem vindo já falamos de Fernand R é Lu provalmente falaremos de Manuel Pizarro eh quer dizer não faremos essa maldade eu não vou eu não vou eh eu não vou eh neste momento Anes icipar nenhum tipo de decisão que neste momento por ISO simplesmente não está tomada e portanto h o que nós podemos é valorizar E a socialista tem relativamente não só já agora à Câmara do porto mas também à Câmara de Lisboa e outras câmaras vários nomes que vão surgindo o que demonstra que ao longo dos últimos anos o partido socialista foi conseguindo renovar-se foi conseguindo formar um conjunto de quadros e esses quadros têm hoje qualidade suficiente para poderem ser considerados com razão com razão para encabeçar em estes projetos e portanto eu neste momento não quero é criar ví em torno essa matéria com toda com toda a abertura houve um desmentido formal eh por parte da direção do partido socialista porque enfim Há Há Há certos limites que independentemente das fontes em off e que não podem ser ultrapassados foi noticiado alo que é falso objetivamente falso tin havido um convite a uma personalidade eh uma grande personalidade o caso Fernando Araújo mas isso por simplesmente não corresponde à verdade e portanto teve que ser naturalmente desmentido e e assim foi muito bem Tiago Barbosa Ribeiro Vamos criar ruído mas agora a falar sobre presidenciais e Mário Centeno tem sido apontado com insistência à presidência da república e não rejeita esse caminho nunca o fez esta semana voltou a manter o Tabu seria um bom candidato sim o o o Mário Centeno como outros e nomes vamos voltar mais ou menos à mesma eu já eu sei que parece que estamos sempre no mesmo tipo de de jogo digamos assim mas eu não posso dizer mais do que isso se não consigo sobre as autarquias muito menos sobre sobre as presidenciais obviamente com Mário se entende a que não faça menor ideia se tem vontade ou disponibilidade de ser candidato a presidente da república nem nem sei se não será novamente governador do banco de Portugal enim Não faço ideia e portanto o que eh o que nós eh sabemos é algo que é diferente pelo menos das últimas eleições presidenciais e isso acho que é importante reiterar eh o o partido socialista que não não eh enfim não apresenta candidatos nem o partido socialista em nenhum partido as eleições presidenciais têm uma essa especificidade eh poderão ser apoiados candidatos em função daquilo que são as disponibilidades que são enunciadas eh e eh o partido socialista irá mesmo apoiar um candidato ou uma candidata à presidência da república eo não há menor dúvida é uma decisão que está estabilizada no seio do partido socialista no seio do da direção do partido socialista e do estar Jal e portanto eh esse apoio irá inevitavelmente surgir o partido socialista vai empenhar-se e comprometer-se na reconquista e pode ser um apoio pode ser um apoio a António G seguro que é um nome que começou a circular também nos últimos tempos até colocado pelo próprio secretário-geral é uma alternativa a considerar e eu vi ele colocou vários nomes em função da normalmente nestas entrevistas Mas foi ele colocou esteo contrrio eu vi como eu vi como eu vi essa eu vi essa entrevista apresentando vários nomes sendo certo que neste momento e enfim reconhecerão o debate sobre as presidenciais por simplesmente não está no país e muito menos no no no partido socialista agora eh as personalidades que se falaram nessa entrevista ou outra às vezes surgem notícias enfim são personalidades que têm pelo seu percurso eh pela sua dimensão por aquilo que fizeram o seu o seu naturalmente o direito Se quisermos AC constarem numa lista de presidenciáveis apoiados por parte do partido socialista isso não ainda ass ainda assim estas duas figuras nenhuma delas é exatamente associada àa mais à esquerda do PS nem terá grandes hipóteses de federar toda as esquerda isso não pode ser um obstáculo eh não sei enfim podemos começar por dividir em duas questões essa questão das aulas que continua neste momento queer acho que já não não há própria AAS mais à esquerda aulas mais à direita uma aula liderada então pelo pelo atual secretário geral que que se pela viabilização de um orçamento do Estado a algo que é algo que é aliás excecional na nossa vida democrática e portanto não há uma questão de aulas não que não creio que seja por aí partido socialista deve fazer uma avaliação eh mais lá para a frente quer dizer é alg nesta fase do campeonato sobre eh as personalidades que no campo político do PS e no campo político daquilo que representa eh o partido socialista na sociedade portuguesa devam eh apoiar esse candidato mas era desejável que fosse uma personalidade congregao esquerda eh bom eh não sei se neste momento a a a própria esquerda ou enfim neste momento existem vários partidos eh pretendem uma candidatura nesse sentido mas eu creio que o partido socialista não deve fazer depender a escolha do seu candidato presidencial em função dessa em função dessa hipótese portanto neste momento o partido socialista tem que afirmar o seu papel eh na na sociedade Portuguesa e dar uma resposta nas eleições presidenciais que não tem dado ao longo de enfim dos Últimos dos últimos anos dos últimos 20 anos é demasiado tempo e com eh eh representação social com dimensão e consiga congregar o voto eh dos socialistas e de muitos não socialistas espero eu sendo certo que as presidenciais já agora têm aquele ligeiro detalhe de cadas em em duas voltas e portanto a questão da de um potencial apoio e Extra partido socialista um candidato que mand da área do partido socialista é algo que pode também ser considerado a dois tempos Tiago Barbosa Ribeiro como é hábito do nosso programa temos um segundo segmento o bloco cneo peixe já conhece bem o formato só pode escolher uma de duas opções venha deat Imagine que está numa segunda volta das presidenciais prestes a votar e só pode pôr a cruzinha num e só num candidato goveia e Melo ou Marcos Mendes não vale abstenção é é um momento decisivo ninguém pode ficar em cima do muro gov Mel ou Marcos Mendes eu não consigo fazer esta esta avaliação eu eu creio que apresentaremos um candidato para no mínimo ir à segunda volta senão para ganhar a primeira carinho pode tapar a carinha para pôr a v depois mas votarei sempre no num candidato do partido socialista e portanto entre Marcos mentes e Go email não não consigo decidir peço desculpa sei que não é o objetivo passemos à próxima preferia ser Ministro de um bloque Central liderado por Luís Montenegro ou ficar na oposição durante 8 anos eu eu prefiro fazer o que estou a fazer e portanto estou muito satisfeito em ser em ser Deputado e portanto não antecipo nenhum bloco Central nem que o partido socialista queira um bloco Central eh nem que alguém que neste momento tenha funções responsabilidade no partido socialista participe num bloco Central vamos ver se responde à última com quem é que iria devasse com quem é que iria deve não facilita de verá C dado numa volta ao mercado do velhão nas próximas autárquicas José luí carneira ou Manuel Pizarro ah numa numa numa apanhou nessa não me apanhou nessa eu não consigo responder a nenhuma dessas portanto na próxima na Pr mas deix resposta para poder ser apresentada e portanto nas próximas eleições autarcas irei ao mercado rolhão Espero que mais que uma vez com o candidato e depois o futuro presidente da câmara do porto será certamente o socialista que ven a ser escolhido para liderar a nossa candidatura Tiago Barbosa Ribeira é responsável por uma das piores prestações no carne no peixe desde que é desta vez desde que existe vichi soaz ainda assim tem o direito de apresentar uma sobremesa no caso uma música qual é Ora bem eu acho que hoje eh acho que devemos fazer uma homenagem a esse Rei da música popular o Marco Paulo que partiu hoje e portanto eu acho que Devíamos apresentar esse it o ninguém ninguém um grandit dos anos 80 Acho que até de 79 Mas enfim conhecido dos anos 80 e do revivalismo das festas atuais dos anos 80 portanto ninguém ninguém do Marco Paulo Tiago Barbosa Ribeiro muito obrigado por ter vindo à VTI soas foi um gosto t-lo cá obrigado muito obrigado os nossos ouvintes já sabem podem acompanhar sempre a v suaz na rádio nas plataformas habituais e ler esta entrevista no site do Observador se te quero Afinal bem ou mal ninguém nos vai separar Ninguém deixa lá que ninguém mudará este amor que me pertence ninguém ninguém ninguém poderá mudar o mundo ninguém ninguém é mais forte que o amor ninguém ninguém ninguém com uma paixão anda agora dentro do meu coração desta vez podem dizer se jog que for mas isto agora é mesmo amor de quem fui de quem sou onde vou só eu sei mas ninguém sabe ninguém sim ou não quem me dá a razão para tudo o que acontece ninguém se te quero Afinal bem ou mal ninguém nos vai separar Ninguém deixa lá que ninguém mudará este amor que me pertence ninguém ninguém ninguém poderá mudar o mundo ningém Ninguém é mais forte que o amor ninguém ninguém ninguém ninguém ninguém poderá mudar o mundo ninguém ninguém é mais forte que o amor ninguém ninguém ninguém ninguém ninguém poderá mudar o mundo ninguém ninguém é mais forte que o amor ninguém ningém ningém