Vídeo: Marco Mendonça, o actor | Catarina Palma Apresenta | Antena 3

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Este é um podcast de antena 3 descobre mais em antena 3. rtp.pt este programa O Catarina Palma apresenta começa com um cartão de identificação Ok para as pessoas ficarem logo a parte quem é que tu és coisas rápidas simples e que eu acho Calculo que tu sabas responder como o teu nome por exemplo Acho que sei responder o meu nome eh Marco Mendonça idade 29 redes sociais h o ar né @ mend o problema de pessoas que têm nomes não é última peça que fizeste a última peça que fiz foi o black Face neste momento estou a fazer uma mas considerando a anterior foi Black Face um espetáculo criação minha Consegues viver da tua arte Felizmente sim muito bem feliz por Palma apresenta nós estamos a meio de uma temporada de de teatro não é Class anemy eh que está no São Luís que entretanto quando este programa for para o ar que é no domingo dia 27 será o último dia portanto se ouvirem isto de manhã é um bocadinho complicado porque está tudo esgotado sim mas eu mesmo assim eu aconselho as pessoas a tentar ok Porque tem havido sempre pá pelo menos dois ou três lugares Livres OK boa bom saber bom saber isso como é que é o teu dia quando quando tens peça em cena eh depende muito Depende se eu tiver outros trabalhos para conciliar hum eh que costuma acontecer e coisas mais criativas trabalhos de escrita ou ou mesmo locuções ou qualquer coisa assim eh mas se eu tiver um dia em que só preciso de fazer espetáculo tento tento gastar o mínimo de energia possível Ok acordas Cedo ou Tarde Ah sou mais de acordar cedo ok h Hum E aproveito para ir treinar tomar um bom pequeno almoço e almoçar com alguém com um amigo h e passar a tarde também em repouso Ok com o mínimo de stresse mental e físico possível faz sentido no quando tens uma peça em cena se calhar o esforço físico ou acaba por ser um bocadinho menos exigente a nível de tempo não sei eh do que quando estás ensaios para essa mesma peça ou não eh Talvez sim Acho que sim em ensaios apesar de tudo são mais horas né são mais horas de trabalho mais horas de experimentação e também depende muito dos processos mas habitualmente sim acho que é possível que se gaste mais energia no período de ensaios também há uma maior disponibilidade para isso e na altura do espetáculo já se sabe como gerir essa energia mesmo que seja uma coisa Explosiva deora me 1:40 ah o dia antes disso já nos Vai Preparando também para essa peça empreitada muito bem Class amig fala sobre seis rapazes certo que se são sais sim que se Barrica numa sala de aula agressores mas também vítimas do sistema Black Face é uma sátira sobre a sua origem do black Face Catarina e beleza de matar fascistas é bem autoexplicativo Como é que é esgotar sempre salas de Espetáculo Ah é uma É uma sensação muito boa é muito gratificante É sempre bom fazer coisas que eh em que o feedback é é positivo e que as pessoas sentem que que o espetáculo as toca e de certa forma as transforma H é algo que tenho ouvido muitas vezes com o espetáculo Catarina e a belea de matar fascistas eu nunca consegui ver ah é possível que consigas que coisas boas a saber é possível que consigas não posso não posso revelar nada ainda mas ok É para Estar atento tanto a novidades a surgir muito em breve acho eu ya Ah e sim é é é muito bom encher salas porque para já Isso significa que as pessoas têm interesse em ir ao teatro uhum eh que é uma coisa que com a pandemia gerou algum medo né e mas eu acho que as pessoas depois da pandemia pós pandemia aproveitaram começaram a aproveitar mais a cultura Não sei isto é se calhar é uma só uma percepção que eu tenho é se calhar Sim eu também não sei efetivamente se foi o que aconteceu mas houve essa sensação Ok hou essa sensação das pessoas terem pronto aquela vontade de sair de casa e de se juntar a um grupo de pessoas para ver uma peça ou mesmo ir ao cinema acho que também pronto aquela saudade que batia durante a pandemia depois quando quando abriram H os portões às coisas tudo voltou a ser voltou à normalidade mas sim eu tenho sentido que existe uma uma grande curiosidade do público pelo menos as últimas coisas que tenho feito h não tenho sentido essa frustração de as pessoas não aparecerem as pessoas não virem Hum e pronto tenho tido muita sorte também nos projetos que que me têm calhado e de poderem de terem essa capacidade de chamar muita gente e criar curiosidade nas pessoas é que isso é incrível muito começ a achar que o problema és tu não sei não sei não sei Queres o tipo de amoleto da sorte sabes aquelas h ferraduras de cavalo que se põe à porta do das casas tu és a mesma coisa num numa peça teatro tu estás envolvido em peças textos com mensagens sociais revolucionárias tem sido eh intencional traçar assim o teu caminho ou não hum não é intencional eh quer dizer o o único espetáculo em que eu tive contol sobre isso né sobre sobre o seu carijo político social foi foi a minha criação o black Face uhum hã e na verdade partiu muito de um autoquestionamento ou seja foi mais de uma de uma necessidade de eu lidar com certas complexidades minhas ou seja numa perspectiva mais egoísta foi Vem de um sítio mais egoísta do que do que de um sítio de pronto querer falar de temas H sociais ou políticos etc obviamente o black Face é uma ramificação da grande temática né que ainda precisa de muito debate em Portugal e principalmente nesta semana que em que em que estamos agora h e pronto o o black face era uma era de certa forma um pretexto para eu para eu me debruçar sobre esse tema e muito também colocando-me no centro do problema e fazendo aqui uma uma espécie de avaliação eh do que é que mudou em mim desde os últimos 9 10 anos quando comecei a fazer teatro até agora e de que forma é que eu vejo h a evolução de práticas racistas e no no contexto cultural português e não só Hum e pronto os outros projetos que têm assim um caris mais interventivo H foi foi pronto fo foi foi obra do acaso né Foi mesmo trabalhar com o Tiago Rodrigues É sempre um prazer enorme e por acaso ele ia fazer este espetáculo com este título bastante sugestivo não é Catarina e a beleza de matar fascistas Hum E isso por si só Já já pressupunha uma um um caris político muito muito forte no espetáculo e também foi uma aprendizagem brutal eh fazer parte desse processo porque porque aprendi muito sobre sobre o panorama político português e e sobre o 25 de abril e tudo que levou ao 25 de Abril também ou seja foi foi lá está mais um pretexto para eu aprender mais sobre sobre a história de Portugal de partes da história que eu não conhecia ainda e criar esta história e escrita pelo Tiago que pronto que tem que tem tocado muita gente e que tem tem criado muita muitas reações positivas é capaz de ter sido a pesta a peça vou inventar um um dado mas é capaz de ter sido a peça mais vista em Portugal dos últimos anos não é pois eu não eu não sei porque isso também depende um bocadinho do tempo de do tempo em que a peça está em cena Mas é verdade que de todas as vezes que fizemos em Portugal e 90% das vezes que fiz Fizemos lá fora ah as salas estiveram cheias completamente cheias completamente esgotadas é impossível e já voltou uma já voltou a segunda vez e cada vez que eu me apercebo não chega tempo sim na verdade nós em Lisboa já fizemos três vezes e e uma quarta que na verdade pois era para ter sido a terceira mas nessa vez e pronto por causa do covid fizemos só estreia e depois o resto da carreira ti tivemos de de cancelar mas mas sim eh seja qual qual for o tamanho da sala eh enche sempre enche sempre como é que tu te sentes em fazer várias temporadas de uma peça de teatro porque normalmente as peças de teatro duram três dias duas semanas e sim exatamente mas e num bom num numa boa altura se calhar dois meses e de repente há três temporadas de Catarina e belesa de matar fascistas também já tiveste a oportunidade de apresentar a black Face eh mais do que uma vez em cima do sim mais do uma temporada H como é que tu te sentes sentes-te se calhar Black Face não porque é uma criação tua mas na Catarina e aesa de matar fascistas que começou antes da pandemia primeir começou era era suposto de ter começado antes da pandemia mas entretanto por causa da pandemia tivemos de adar um bocadinho o início do processo mas estreou em setembro de 2020 portanto portanto Já são 4 anos sim como é que tu te sentes em apresentar uma peça em estar em cima do palco a representar um um personagem eh 4 anos depois do momento em que tu aceitaste fazer aquele papel percebes a minha pergunta sim sim sim este espetáculo em específico eu faria para sempre Ok é é daqueles projetos em que pronto enquanto estou a fazer penso várias vezes pronto é se calhar é mesmo por isto que eu que eu escolhi esta profissão e que decidi arriscar fazer teatro H porque é tudo bom Eu sinto que o texto é bom eh os colegas Com quem estou a trabalhar eh são como uma família eh e isto pode suar clichê mas é mesmo verdade porque já nos conhecemos há muito tempo e e adoramos uns aos outros e e pronto é sempre é sempre bom o momento de regressar à aquele grupo e a este espetáculo não é que que tem um texto forte eh e que e que causa que causa muitas reações no público e e cujo feedback é sempre é sempre muito gratificante e é sempre é sempre claro que é sempre bom para o ego e uma pessoa fazer espetáculos em que tens a certeza absoluta de quando saires eh vais estar metade do público à espera eh só para poder partilhar uma palavra e dizer que loucura que rock Stars me sim é um bocadinho Às vezes dá um bocadinho essa sensação e e às vezes até penso que se calhar Estou A Ficar um bocadinho mal habituado porque é mesmo um privilégio muito grande poder fazer este espetáculo ultimamente tem sido mais fora de Portugal do que em território português mas mesmo passados estes 4 anos continuam a fazer sentido infelizmente dado o contexto político português neste momento faz cada vez mais sentido fazer este espetáculo eh e tu quando ouvires vais perceber porquê que eu também não não quero mesmo spoil e é um espetáculo que sendo spoil pode ser pode perder pode perder um bocadinho da sua eu não sei nada do que se passa eu aliás eu quando estava eu disse que era autoexplicativo porque eu ia começar a ler uma frase do da sinopse do da da da peça e pensei não não quero sim não quero mais é mas a sinopse não não revela muita coisa na verdade ou seja revela revela o que há para revelar que é pronto o que o que de certa forma já está no título também sim hum mas mas sim é um é uma sorte muito grande e é um é um gosto enorme continuar a fazer este espetáculo e espero que ainda continue e que dê para fazer mais vezes em Portugal principalmente bem pelo menos mais uma que é para eu conseguir ver sim sim simo Isto assim não interessa olha Eh tu tens alguma vontade de fazer um Blockbuster eh um filme um Blockbuster um bom Blockbuster um bom Blockbuster Tenho tenho sim sim eu adoro eu eu crescia ver o blockbusters e e o meu pai apresentou-me vários blockbusters e quando eu era quando eu era mais novo e Pronto acho que também foi a partir daí que surgiu a minha vontade de seguir Esta área de tentar ser ator eh portanto sim fazer um Blockbuster tipo comédia romântica ou super heróis é tudo estava de experimentar um bocadinho de tudo não sei se em Portugal seria possível alguma dessas duas mas ol Ach mas eu acho que pode ser divertido pode ser eu adorava ter um superh herói português eu também adorava eu adorava Eu acho que eu acho eu acho que nós não temos ou temos eh Que eu saiba não se calhar o mais próximo disso terá sido o capitão Falcão um filme que foi feito há uns anos com o Gonçalo addington mas era de guerra não era o capitão Falcão é aquilo era assim uma coisa meio e tipo uma uma espécie de distopia daquilo que era ah os revolucionários do do do não sei se era do 25 de Abril mas era havia assim uns Fatos e o Gonçalo ading tinha uma espécie de máscara bem não passou passou-me a lado eu lembro-me disso mas essa essa parte do filme pass É eu estou a dizer isto mas eu não vi o filme Na verdade era só pronto era o que eu pressupunha por causa das imagens e da daquilo a ser assim uma coisa de ação sim H bem Tem que ver estou aqui a dizer que não existe nenhum super-herói português e afinal meu Deus temos com salvado ten com e se calhar é uma ofensa se calhar é uma ofensa eu estar a dizer que aquilo é um um filme de superherois porque se calhar não é ess não é essa a intenção Mas foi o que me pareceu que se aproximava um bocadinho mais disso sim eu acho que se nós tivéssemos um filme heris era tipo sobre o Zé do telhado sabes sabes a história do Zé do telhado que é tipo o Robin dos Basco português olha em 2019 criaste juntamente com Eduardo Molina e João Pedro Leal o texto e a peça Parlamento elefante certo 4 anos depois já falamos aqui dela escreveste ensinaste e protagonize a black Face uhum tu achaste que estavas à altura não percebe o que é que eu estou a dizer não não tou a dizer que não estavas mas eu eu tenho a certeza que provável provavelmente se calhar há sempre Aquele momento em que tu vais duvidar um bocadinho de ti porque escrever uma peça ensenar e protagonizar é o chamado muita fruta sem dúvida eh se eu achava que estava à altura não e ainda hoje acho que não estou e e acho que o processo é mesmo esse também é é eu ir descobrindo ir descobrindo o que é que é isto de ter uma identidade criativa ou artística porque eu ainda sinto que estou numa fase em que estou um bocadinho só a a assumir muito as minhas inspirações e as minhas referências e de certa forma a imitar um bocadinho as pessoas que me inspiram os artistas que me inspiram isso é muito interessante e mas estou de certa forma à procura de qualquer coisa que eu possa mesmo achar que seja completamente minha ou ou ou um sítio em que eu sinta que que tenha confiança de me assumir como um um criador ou um artista ou qualquer coisa assim porque neste momento ainda me sinto um bocadinho eh pronto um um um inspirado apenas um um inspirado que Pronto tem tem algumas ideias e quero trabalhá-las mas ao mesmo tempo como não como não encontrei ainda uma metodologia fixa ou uma uma forma de fazer e que eu me sinta totalmente confortável vou vou me inspirando em modos de fazer de outras pessoas e vou criando essa essa linha também para mim mas mas sim h a questão do estar à altura eu acho que também depende muito das pessoas que tens à tua volta e que de certa forma também verade pronto alimentam essa essa motivação e essa e essa inspiração às vezes um simples não tu és capaz Vai então tu és ótimo sim sim sim ou engado ou vai mais longe nesta piada tipo não não podes ir mais longe tipo tá-se tu mostrava sim sim h hum especificamente no Black Face eu tinha pronto tinha o Bruno UCA a fazer o apoio à criação e ator cantor criador performer incrível também e que era a pessoa que estava sempre de Fora a a ver aquilo que eu estava a fazer e a dizer-me pronto a a emprestar-me a sua sensibilidade para para levantar o espetáculo e a Gisela Casemiro que fez que fez apoio à dramaturgia e ou seja era a pessoa a quem eu mostrava texto com mais medo e do que ela pudesse dizer e mas ao mesmo tempo a pessoa que me fez também perceber que eh todos os caminhos que eu imaginava eram possíveis de seguir e mais fundo e e pronto a Gisela também sendo uma escritora dramaturga e atriz incrível eh pronto também me ajudou muito a ter essa a ter Vontade de continuar basicamente a não chegar a meio do processo e dizer ya isto Isto foi má ideia portanto vamos só encostar a coisa para o lado bem seria horrível e seria horrível até porque já havia uma deadline e uma data de estreia e tudo e tudo mais quanto tempo é que tu demoraste a escrever tu começaste a ensinar a a a experimentar como é que aquilo suava em palco e antes de acabar o texto eh não Eu tentei eu fiz um esforço máximo para acabar o texto antes de começar os ensaios Ok mas porque porque o período de ensaios foi assim meio esp passado tinha intervalos pelo meio por causa de disponibilidade da equa e disponibilidades minhas também porque tinha digressões do Catarina lá fora e então tinha que gerir muito bem a coisa eh mas o que eu fiz foi estive um ano e ainda durante a pandemia estive um ano um ano e meio em pesquisa exaustiva só e solitária né sozinha em casa e e depois comecei a chamar as pessoas com quem eu queria trabalhar e entretanto o festival Alcântara soube da existência deste deste projeto que eu tinha na gaveta e combinamos uma reunião e eles disseram muito amavelmente que queriam produzir o projeto e queriam e queriam abraçar a ideia por e portanto foi um uma enorme sorte e eles saberem da existência da coisa e estarem interessados na altura não passava e de uma sinopse de uma página com uma imagem H claro que eu já tinha uma pesquisa já muito avançada e já coisas que eu sabia que queria transformar em em texto para o espetáculo mas pronto o período de escrita mesmo começou começou um bocadinho antes de eu chamar as pessoas que fui experimentando umas coisas h e depois era a ansiedade de mostrar né mostrar e mas pronto no no no geral Eu acho que o processo teve assim foi um processo de 2 anos do desde do momento em que eu tive a vontade ou a ideia de fazer este espetáculo até ao dia de estreia da coisa foram dois anos mais muito B qual é que foi o teu maior medo no ali no meio [Música] hum meu maior medo foi não chegar às pessoas ou e não que as piadas não conectasse porque era era suposto de ser uma coisa inspirada no standup Comedy que é um formato que eu consumo há muito tempo e que gosto muito e que queria muito experimentar e em palco sozinho nunca tinha feito nada sozinho e sozinho em cena não é é que for uma série de primeiras vezes ya o chapéu é que é demasiada coragem de uma só vez sim era um risco muito grande por isso é que eu precisava de ter amigos muito próximos eh por pertes H eh Sim foi foi foi uma primeira ve foem que vulnerável isso ainda torna a coisa ainda mais bonita não é sim foi foi muito bonito o processo Justamente por isso que é eu perceber que as pessoas que estavam comigo no processo hum estavam completamente Ok com todas as minhas complexidades e todas as minhas dúvidas e todas as minhas questões e o trabalho que fizemos Foi mesmo pronto muito delicado né porque estamos a falar de um tema horrível com imagens que se encontram eh enfim imagens e canções e frases e tudo do mais horrível que se possa imaginar E às vezes era difícil tratar o tema com humor havia dias em que pronto se calhar não nos apetecia tanto rir sobre aquilo que estávamos a fazer ah Hum e havia dias de grande frustração e de muita raiva né de e de e de pensar se seria se o humor seria mesm forma certa de agarrar neste tema mas mas acho que foi Acho que foi porque porque gosto muito do formato e gosto muito de fazer coisas com humor h e também já vi muito bom humor feito sobre coisas horríveis e sobre sobre a morte sobre pronto vários várias questões traumáticas para as pessoas que estão a falar eh portanto esta situação que B traumática para mim achei que também fazia sentido fazê-la de uma forma bem disposta bem humorada e algo musical também que é uma coisa que eu gosto também pois é que é uma é que é mesmo é muito engraçado e eu não consegui ver também também é possível que consigas eh Ok eu tenho que começar Tenho que começar a notar tudo aquilo que eu tenho estar atenta e mas metia sátira metia stand up metia música metia monólogo metia a Ti no meio do palco metia a ti atrás do palco metia a ti atrás do texto é uma loucura é uma loucura é uma loucura e no dia em que o estree como é que tu te estavas a sentir tip ficaste a casa dormiste para sempre ou não conseguiste dormir devido à adrenalina já Olha já nem me lembro mas sei que 5 minutos antes de do espetáculo começar eu queria fugir do teatro e nunca mais ch a e porque estava estava mesmo a questionar-me e estava a questionar tudo tudo tudo é aquele momento em que cai a ficha podia só cair depois do espetáculo acabar mas não a a ficha decidiu cair e 5 minutos antes do espetáculo começar já nenhuma das pessoas da equipa estava comigo já estavam todas na plateia ou na Régi eh só tava pronto pessoal da equipa do teatro muito simpáticos mas eu aliás voltas com o coração a 200 batimos por por minuto ou qualquer coisa assim ha em pá