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a questão é difícil eu acho que a sua questão é muito importante eu não lhe vou responder a essa pergunta porque não me apetece ficará eventualmente a pergunta no ar é uma boa pergunta essa e esta segunda-feira falamos de política nem carne nem peixe políticos com lama políticas que tardam mas começamos com urgência política política é muita política e muita urgência urgência também em tratar do inem é urgente que Portugueses pelo menos confiem na eficácia dos serviços de emergência eh e parece que o 11 não está a dar resposta às necessidades eh do serviço com eh consequências que acabam por ser fatais a denúncia partiu do Sindicato dos técnicos de emergência pré-hospitalar e que eh atribuiu à falta de resposta à temp do serviço de emergência a responsabilidade pela morte de duas pessoas na semana passada uma em tondela e outra em Bragança o inem confirma atrasos no atendimento devido ao volume de chamadas que estavam a ser atendidas no codu o Centro de Orientação de doentes urgentes a mas é esse o problema não é verdade quer dizer tem de haver resposta para as muitas chamadas eh o que se espera do serviço de emergência é precisamente isso que tenha essa capacidade de resposta para o sindicato Este é um problema recorrente e que se tem agravado com o baixo número de técnicos de emergência hospitalar para atender chamadas nas centrais de emergência o ministério da saúde já solicitou uma auditoria ao inem H não sei se vai nomear um grupo de trabalho mas auditorias e grupos de trabalho também são muito frequentes nestas situações as conclusões deverão estar prontas até ao final do mês se não houver atrasos pois e e Paulo será que alguma coisa vai mudar depois do que aconteceu no bairro dos zambujal na amadora olha vamos ver temos o péssimo hábito de discutir exaustivamente acontecimentos que podem ser menos ou mais trágicos e este foi mais trágico discutir durante uns dias ou semanas e depois olha acaba por todo na mesma o assunto sai das manchetes e e acabou H até ver nova tragédia não é depois voltamos a discutir e e regressamos à casa de partida Vamos ver se agora é diferente a ministra da administração internas esteve ontem eh esteve este fim de semana no no no primeiro congresso da associação sindical dos profissionais da da polícia e defendeu lá uma revisão do policiamento de proximidade prometendo também mais investimento nas Forças de segurança nesse aspeto há aqui um alinhamento com a própria ASP a própria Associação sindical da da dos profissionais de polícia que também quer rever o modelo de policiamento agora vamos ver é se se passa da teoria em que aparentemente há aqui um acordo de princípio até à prática e depois também se aquelas Body cams e as armas Taser chegam finalmente às polícias podem fazer diferença sim Bruno em Espanha a tragédia do Valência tornou-se política pois não há nenhuma tragédia nenhuma catástrofe natural que não possa ter uma dimensão política só que aqui o número de mortos e de desaparecidos bem como a falta de capacidade de resposta das autoridades para para ajudar pessoas que perderam tudo e que continuam sem acesso a bens de primeira necessidade fez transbordar o copo da paciência e os populares aproveitaram as visitas de do Rei Filipe vi do chefe de governo Pedro Sanchez e do líder da comunidade valenciana para expressarem o seu desagrado com insultos arremesso de objetos lama o alvo principal Foi mesmo Pedro Sanchez que teve de ser retirado do local por indicação do chefe de segurança pessoal e quem ficou a dar a cara ouvir a responder ao povo e a dar o consolo possível foi o rei as catástrofes acontecem seja seja qual for o partido no governo mas as inundações na região de Valência mostraram um Estado em colapso incapaz de acudir à população na chuva não é política mas uma catástrofe desta dimensão é bem política tem consequências políticas e ontem os principais representantes do estado estado espanhol sentiram eu diria na pele na pele sentiram mesmo na pele Entretanto a política já chegou aos menus do restaurante do Parlamento claro que chegou não é não h não há assim cantinho nenhum a que a política não possa chegar como como se vê não é e desta vez chega pel Pan que defende a política do não é Card n peixe às segundas-feiras e Ou seja que nesse dia neste dia da semana Assembleia da República apenas disponibilize refeições vegetarianas de forma e e citamos o próprio Pan a dar um exemplo positivo de compromisso com a sustentabilidade e com a redução da pegada Car ón bom é provável que a proposta não seja muito popular entre os deputados e funcionários do Parlamento que ali Fazem as suas refeções até porque quem quer já pode comer frest Ariano e esta política do nem é carne nem é peixe esta política o ministro da Agricultura já veio contrapor a política do carne e peixe sim sobretudo se forem nacionais ou seja vamos ver se um dia destes não haverá na Assembleia da República o dia da vaca arouquesa o dia do laiton da bairrada o dia do Camarão de espinho Eu acho que o nosso repórter parlamentar Miguel Viterbo Dias preferia estes temáticos a questão é difícil eu acho que a segunda questão é muito importante eu não lhe vou responder a essa pergunta porque não me aptece ficará eventualmente a pergunta no ar é uma boa pergunta essa