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vamos todos morrer com Hugo vard e Tiago Ribeiro os mesmos e mais fortes como é que estamos Cá estamos Durava conversa um Sindicato de suricatas mas já por gosta da sonoridade Sindicato de suricatas e depois P disse que não não bem a gente não sabe o que que el mundo é grande claro o que é que eles fazem à noite esses bichos que são um bichos se tu pensares bem em termos de protesto estão em pé não é tipo uh catas não sei o quê mas já sabemos que no fim já previa George orell ganham sempre os porcos Clara muer que não era por por acaso não coisas que me passa P cabeça Nossa morta isto é uma é uma croma Coitadinha não ela próprio não mas é uma croma para a grande caderneta de cromos que temos feito aqui sobre este período muito específico do mundo português ai o mundo português é verd saudades ai mades do Minor isso doming Bá eu nunca tinha ouvido era uma expressão do estado novo sim Portal não é pequeno doming a Timor e era um um um mapa da da Europa com todas Portugal e as suas províncias que ocupavam uma área geográfica maior Portugal não é pequeno do minha Timor Eu imagino sempre uma pessoa chamada Dom minha Timor Dom minha Timor er uma senhora erha [Música] já lá vai neste dia estávamos em 1930 ainda era do minha Timor Claro e morri em Lisboa aos 47 anos nova nova 47 47 fo uma coisa da cabeça tão no Vídia mesmo falamos da professora e feminista portuguesa Vitória pais Freire de Andrade e por essa razão é que estava a falar que é mais uma croma para a nossa caderneta de termos feito aqui falar deste deste grupo de mulheres e cada vez descobrimos que são mais e mais e mais e mais e mais áreas e mais áreas três quatro vem sim porque depois claro ligam-se a todas Isto é girir perceber que o feminismo e o republicanismo e o pacifismo que estas mulheres davam todas ligadas neste início da República eram de facto muitas muitas muitas mulheres muitas mesmo que que que bem se dedicaram a esse trabalho a nossa vitória morreu e acabou-se a história como se costuma dizer oho tens qu anos Às vezes sim serav que minha vitória isto é uma senhora ela nasceu em 1883 em Ponte de sor perto de Porto Alegre pode sorte mas tem uma estação de serviço também muito boa tem tem tem não te descreveram por cá da estação de serviço na feira panado de frango esc Ah não não não aconselharam noos uma um restaurante bom em aveas de cima bom ela nasceu numa família bem instalada vá ela vai começar a sua vida profissional como professora primária e depois vai dar aulas lá em Ponte Sour até numas zonas à volta ais por ali para aquela para aquela região depois chega à República nós já sabemos em 1910 e ela vai se envolver nas lutas republicanas Claro e também feministas e vai fazer parte da que já falamos aqui tanto liga republicana das mulheres portuguesas da Ana Castro Osório da adl cabeta essas já H Muitas delas por aqui passaram né Sim estamos mesmo a fazer esta essa coleção hh e pronto e vai-se juntar outras essas todas mulheres que nós já já falamos e de que falavam do tratavam do que da Igualdade entre homens e mulheres o pacifismo uma questão muito permanente nesta altura depois também estamos à beira da Primeira Guerra eh mundial e depois eram mulheres muito diversas havia médicas advogadas hoje temos falado disso aqui quase todas as pioneiras nas suas áreas h a Vitória e PIS de Andrade como era professora foi muito ligada Claro ao ensino e à defesa do ensino para toda a gente e da da bem sou perceber que é aqui que está a igualdade é o acesso ao ensino para que as oportunidades se façam também nessa nessa área ela escreveu muito colaborou com muitas muitas publicações organizava conferências sobre o ensino organizou mais ou menos os professores espéci de associações movimentava aí o país todo na parte da parte do ensino entretanto começa a primeira guerra mundial ela vai se mudar para Lisboa vai fazer um curso de enfermagem eh organizado por outra feminista a médica Sofia Quintino PIS logo na lista para cá traser uma médica que resolveu fazer uns cursos de tudo também ligado ao movimento feminista uns cursos de enfermagem para que estas para criar um batalhão exatamente dos feridos que chegavam da portugueses que chegavam da Primeira Guerra Mundial e e estas e mulheres davam assistência médica Claro muito muito interessante é impressionante o lastro não é às vezes essas dinâmicas da da guerra ficamos só a pensar na quantidade de convocados de de homens que foram para para os terrenos para a batalha efetivamente no no cenário da primeira guerra mundial mas isto alterou vidas completamente nomeadamente até situações profissionais pessoas que tinham determinadas profissões e que que se adaptaram e não sei se por vontade própria Sim nós sabemos na primeira e sobretudo na segunda guerra mundial marca a entrada das mulheres no mercado de trabalho em grande escala sobruto na América nós temos essa essa ideia bem na Europa porque os homens de facto estavam mobilizados na guerra e e houve houve Esse passo que depois não se recuou da das mulheres trabalharem fora de casa porque já trabalhavam em em casa Claro é muito fascinante sim porque isto isto está tudo ligado obviamente não é nós por isso é que estudamos episódios isolados não não conseguimos ter a big piz e nós estamos aqui a arranjar a big piz como diria não me lembro n daquela atriz que queria uma eu sei pizza esqueço-me toda a gente sabe o nome dela agora esqueci-me hh ela também foi muito defensora dos direitos dos presos e dos dos deportados incluindo eh presos políticos também organizava recolhas de fundos para ajudar as suas famílias mas hoje trazê-la aqui até por outra coisa outra das suas lutas que ela foi a a figura principal hh uma uma luta que é uma luta que nós quando ouvimos falar da tradição e da cultura e da história hoje em dia lutamos um bocadinho contra algumas dessas facetas Mas é uma luta que nós achamos que é toda muito inventamos agora mas é uma luta que tem pelo menos 100 anos é a luta contra as Touradas de que a nossa vitória pais Andrade é verdade nos anos de 1920 era a principal voz ela liderou um movimento pela Abolição das touradas em Portugal e escreveu até um livro chamado a ação dissolvente das touradas estávamos em 1925 100 anos esta mulher estava a PR gar quase uma solão sim o o ângulo dela era sobretudo a exposição das Crianças à violência das das touradas escreveu ela vou ler as touradas como se comete a infâmia imprópria dos nossos dias de gozar com o sofrimento de outrem assim como todos os espetáculos selvagens que as precederam estão na razão inversa da civilização civiliz temo-nos devidamente e elas desaparecerão por completo são palavras que T 100 anos bonito incv bonito parágrafo é bonito é verdade 100 anos T essas palavras e não aprendemos nada não nada Isto deu uma baixo assinado juntou muitas destas mulheres e teve um impacto enorme na altura Foi uma discussão pública sobre a tourada de um lado quem defendia que eram parte da tradição portuguesa recordo torturar um animal per diversão e do outro lado quem achava que eram completamente impróprios de um país civilizado por enquanto como sabemos ganharam os primeiros e às vezes nós olhamos assim À Volta do mundo e e ficamos a pensar que ganham sempre não é só que baixar os braços é não Honrar quem Antes de nós também nunca os baixou a Vitória paz freir Andrade morreu faz hoje 94 anos
1 comentário
Admiro esse desejo de "vasculharem" num domínio k foi ocultado durante tto tempo! Oxalá 1 dia se volte a poder contar com a luta de mulheres como essas…