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pró palestiniano há ainda cinco desaparecidos que as autoridades acreditam que podem ter sido sequestrados o ministro da segurança nacional apela aos cidadãos israelitas em amsterdão para permanecerem nos quartos de hotel eh o primeiro-ministro enviou dois aviões para transportar de volta os adeptos enquanto que nas redes sociais circulam vídeos no momento em que vários encapuçados alguns a usar Bandeiras palestinianas gritam Palestina livre enquanto e alegadamente perseguem e agridem adeptos israelitas do macab Tel viiv o presidente E também o primeiro ministro de Israel já condenaram este ataque que classificam de antisemita eh Isaac Herzog fala mesmo em imagens chocantes que lembram o ataque do amass de 7 de outubro a presidente da Comissão europeia também já condenou estes ataques na rede social x úrsola Vonder Lion fala em atos inaceitáveis e avisa que o antissemitismo não tem lugar na Europa também o primeiro-ministro dos Países Baixos denunciou estes ataques classificando-os de completamente inaceitáveis por cá o presidente nem confirma que os tempos de espera no Instituto são os piores dos últimos anos em períodos de normalidade em causa está a notícia avançada pelo observador que dá conta que o inemo está com os piores tempos de resposta eh nas chamadas dos últimos 5 anos entrevistado esta manhã na CNN de Portugal Sérgio Dias de Janeiro refere também que o inemo está confiante de que pode ultrapassar as carências indica que tem havido abertura por parte do governo relativamente às dificuldades do Instituto eh O que é certo é que os dados divulgados pelo observador mostram que além da da demora no atendimento de chamadas o inemo teve também carros parados mais de 6.000 horas até Outubro a taxa de inatividade dos carros de emergência médica é a maior dos últimos 10 anos desde o início deste mês sete pessoas morreram devido a al gadas falhas no atendimento do inem mortes que estão a ser investigadas o ministro da presidência pede podor ao partido socialista Quando faz uma avaliação política das causas dos problemas do inem António Leitão amar está a ser ouvido no Parlamento na com de orçamento e Finanças a propósito do orçamento do estado do próximo ano Foi questionado pela deputada socialista Isabel Moreira sobre a notícia do jornal expresso que conta que a ministra da saúde teve 10 dias para agir sobre a greve dos técnicos de emergência médica às horas extra o ministro da presidência lembra que o governo de António Costa teve 8 anos para resolver problemas o Supremo Tribunal de Justiça confirma a condenação do ex-presidente da Câmara de aroca José Artur Neves e de um empresário da construção civil Num caso relacionado com a adjudicação de obras públicas sem concurso público o acordão é datado de 31 de outubro foi consultado hoje pela agência Lusa é um caso relacionado com a celebração de um contrato de empreitada de obras públicas pelo Município de aroca para a pavimentação de um troço de estrada durante as eleições autárquicas de um modo meramente verbal [Música] [Música] está no ar a segunda parte do contracorrentes hoje estamos a olhar para os H tumultos em Moçambique participa até at ao meio-dia através do 91002 4185 Helena Matos estamos a falar de de Moçambique damos Pouca importância e este grau de violência era é surpreendente ou não estamos a falar de sociedades que são muito violentas não é e onde há um uso de violência de uma forma e muito estou falar no quotidiano dos cidadãos não é eh São sociedades também isto isto estou alargar também um pouco a outros países limítrofes e vizinhos onde a realidade é muito mais complexa do que do que nós habitualmente imaginamos ou vemos ou não sobretudo não queremos ver o que acontece é que nós ficamos sem narrativa para a África ou seja nós tivemos uma narrativa para a África que acontece até aquilo que se designa como os processos de descolonização e libertação e a partir daí a não quando deixamos de ter os os protagonistas para os quais nós estamos formatados para ver o mundo não sabemos explicar aliás nós tivemos sempre uma enorme dificuldade em em em perceber o o massacre o genocídio do Ruanda porque eh não não sabíamos bem Como é que havíamos como é que havíamos de detetar o culpado naquela cartilha com que andamos pelo mundo para para explicar as coisas e como naquele momento já era um pouco difícil culpar o homem branco embora curiosamente no caso do Ruanda se possam culpar as rádios não é mas as rádios como instrumentos propagadores do ódio mas eh pronto Como já era um bocadinho uma leitura um bocadinho mais exigente eh pronto fica-se assim um pouco inibido e sem sermos capazes mostramos alguma consternação mas não conseguimos depois passar para Aquela nossa fase que é mais mais indignação isso não dá eu creio que aquilo que se tem vivido no continente africano é um pouco o prolongamento ou a continuidade quase inevitável da forma como aconteceram muito daquilo que nós designamos como processos de de descolonização libertação Independência Até porque não foram era como a república democrática da Alemanha que nem era República nem era democrática e não era propriamente alemã porque portanto era mais ou menos um prolongamento da União Soviética é que não foram propriamente independências não foram propriamente libertações e muito menos descolonizações e eh o o continente que tem eh tornou-se uma espécie quase de um continente esquecido que saiu um pouco quase que da área da das ões políticas não é sabe-se da disputa entre a união aquilo que foi a União Soviética e a China no controlo dos recursos do continente que são imensos eh mas tudo isso percebemos foi quase com estranheza que percebemos que os Wagner andavam por lá mas as próprias notícias dos ataques por exemplo do do caso dos fundamentalistas islâmicos também não não não saem muito nas notícias a enorme violência racista que existe por exemplo na África do Sul também não não estamos a falar eu não estou a falar nós fazemos alguma notícia quando um comerciante português por exemplo é atacado na África do Sul a África do Sul tem neste momento e hoje mesmo fechou eh uma uma fronteira com Moçambique a África do Sul é um dos países que vive com eh enorme eh inquietação o que está a acontecer em Moçambique e não apenas porque isso aumenta o afluxo de refugiados para a África do Sul mas também porque às tensões dentro da África do Sul porque Um dos problemas que nós temos aqui é que também vemos estes estes este continente como não não não tendo os seus as suas tensões internas como Se Tudo se continuasse a explicar por um por quando o tempo em que nós viemos o tempo em que nós lá estávamos não é que é sempre o tempo Colonial que é moleta de conversa para tudo por exemplo nós temos na África do Sul H movimentos que movimentos políticos a absolutamente que cujo cujo a sua presença na política é unicamente contra a existência de imigrantes eh e quando se fala contra a existência de imigrantes está-se a falar muito contra a existência de e de moçambicanos e eh por exemplo os as estatísticas dizem-nos que H entre e 1994 e 2024 houve qu qualquer coisa como mais de 5000 estabelecimentos comerciais destruídos aproximadamente 700 mortes e além de centenas de milhares de deslocados isto dentro da África do Sul de violência exercida violência racista exercida basicamente sobre asiáticos não estão brancos nesta equação não há brancos aqui eh exercida sobre portanto os Comerciantes portugueses não estão a entrar aqui sim nesta contabilid nesta contabilidade também nem seque quer dizer a nós podem choca muito mas não são significativos mas uma violência por exemplo dirigida contra asiáticos e também contra negros e entre esses negros temos que perceber que muitas vezes são migrantes imigrantes que vêm de Moçambique e que são acusados de de de várias coisas por exemplo nós temos marchas na África do Sul que se dirigem e para as embaixadas da Nigéria e do zimbábue e exatamente para pedirem estes países que levem marcha marchas de sul-africanos a pedirem ao a a a estes países que levem os seus naturais de volta portanto eh e tudo aquilo que neste momento está a acontecer em Moçambique tem também impacto nos seus vizinhos além também tem Impacto dentro porque também há um lado que é sempre muito subestimado que é o lado das migrações internas dentro destes países e Moçambique também tem isso e e Angola teve imenso não é portanto a a realidade nós temos de achar que que vamos que podemos partir para este para este tipo de de situações com a com o nosso habitual decalogo Zinho que nos dá ali logo a explicação para tudo é sempre um bocadinho mais complexo e e entre aquilo que a mim me parece ser muito mais complexo é que nós por um lado tivemos uma narrativa de libertação não é no nosso caso português então foi mesmo uma narrativa e quer dizer de se passar de uma ditadura para ainda ditaduras maiores que ainda por cima não conseguiam assegurar o controle dos territórios e vimos esses países depois entraram em processos de empobrecimento tudo isso é mais que sabido mas nós temos de ser capazes de refletir muito bem sobre o que é que acontece nestes países ou seja cada anúncio de um ato eleitoral transformou-se no momento em que nós sabemos que estes regimes são postos à prova porque nós estamos a falar de regimos em que o mesmo partido ou e chamar-lhe às vezes partido não será uma coisa muito adequada o o a mesma o mesmo grupo de pessoas e afins se mantém no poder há 50 anos a é é disto que estamos a falar portanto as as eleições transformaram-se sendo que as eleições São o simulacro necessário para que estes países barra regimes possam estar integrados na comunidade internacional mas tornaram-se também no momento em que e se pressa toda essa tensão nós temos de assumir e de entender que tudo aquilo que a nós nos parece eh e muitas vezes interessante adequado ou apropriado a que aconteça num determinado espaço do mundo pode não acontecer da mesmo modo noutro espaço do mundo eu espero que algum dia por exemplo se faça o balanço da forma como o confinamento que aqui no mundo no hemisfério norte nos parecia tão tão adequado e apropriado como neste momento se estava avar como é que as medidas de confinamento foram usadas no caso da pandemia não é contra covid covid-19 foram usadas para em alguns países estou a pensar o caso da Nigéria do Kia do Senegal que endureceram muito mais as suas políticas as suas políticas não estou a falar de políticas públicas estou a falar as suas políticas repressivas muito mais que já não eram propriamente muito liberais após o confinamento ou seja é como se muitas vezes eh se usassem eh coisas que até nos podem parecer noutros contextos apropriadas ainda mais para endurecer mais estes regimes isto por exemplo para não falar daquilo que tem que foi por exemplo a forma Quase a forma criminosa não é quase criminosa a forma criminosa Como por exemplo o regime da África do Sul o governo da África do Sul enfrentou a a SIDA não é e tudo isso acaba por sair um pouco para fora do radar porque nós desprovidos da velha narrativa de Sempre acabamos que tin claro que tinha a questão do colonialismo e do homem branco sempre muito no centro depois quando deixamos de ter essa moleta de linguagem acabamos por não conseguir hh por não por por por na prática não dar grande atenção até que as coisas se tornam muito evidentes eu creio que agora em relação ao caso de de Moçambique Ou como pode acontecer Como já vivemos em relação ao caso de Angola eu a minha grande pergunta é como é que nós podemos passar a olhar para os atos eleitorais em alguns destes países sem ser aquele momento em que a expressão banho de sangue está lá eh pronta para ir para os títulos ou seja hum eh neste momento os atos eleitorais nota-se eu acho que que há aqui algo de muito interess interessante interessante do ponto de vista de quem está a ver notícias não é o facto de se verem jovens de se ver outro tipo de reivindicações há ali outra coisa há ali outra coisa diferente Eu recordo e a Dulce esteve em Angola quando foi quando Foi das eleições por exemplo a diferença do resultado eleitoral entre Luanda e e e e out e outros locais de Angola Ou seja percebe-se que alguma coisa está de facto ou pode estar a mudar na nossa perspectiva de quem está aqui eu não sei quem está lá qual é que é a perspectiva que tem ido para onde é que se está a mudar eu sei que nós olhamos para ali para aquelas imagens à no caso da Angola também para aqueles resultados não é que havia até em termos municipais quase que a possibilidade de Luanda passar a ter um à sua frente alguém que não fosse do mpla e sabemos pelo exemplo de outros países como muitas vezes é assim que as mudanças começam mas nós temos as fichas todas postas em Atos eleitorais mas e E é assim que sabemos que as sociedades Ou pelo menos o que mostra a experiência é que é assim que as sociedades mudam de melhor forma e mudam em melhor sentido mas acho que também temos de perceber que neste momento o que provavelmente está acontecer no continente africano e vai continuar acontecer é que os atos eleitorais vão ser já são e vão ser momentos de grande tensão na medida em que partidos barra grupos Barra depois aqui também temos questões tribais que estão no poder Há muitas décadas aceitando ou sendo obrigados a aceitar a existência de eleições olham para elas como um simulacro para se manterem no poder e por outro lado temos eh uma parte da população na qual a mim me parece ver aqui uma extraordinária juventude que olha para aquelas eleições como uma possibilidade real de mudar o poder e depois Isso é uma longa a mais portanto dentro deste estudo quem sabe muito mais disto do que eu eu acho que há agora aqui outros fatores a ter em conta e que é o nosso convidado anterior dizia as pessoas não sabia que é um país muito pobre mas toda a gente tem um telemóvel Ou seja a a a informação passou a circular muito mais deoutra forma muito mais rapidamente e portanto existem outras formas também de mobilização eu acho que nós estamos a a assistir a ao início daquilo que pode ser uma mudança portanto já provavelmente as eleições Já não são sempre para confirmar como como têm sido mas como também sabemos e e digo isto com alguma apreensão como também sabemos até por outros contextos estas mudanças não são fáceis e eh e e temm fases e e tem fases tem fases estas quatro também estas fases temm fases E como eu digo está lá sempre aquela expressão bem de sangue não é as convidadas em estúdio a São a Paula Cristina Roque analista política sobretudo de assuntos africanos e Dulce Neto que já falavas há pouco Editora executiva do Observador e que tem acompanhado muito bem aqui e esta esta questão das eleições em em Moçambique e do que se está a seguir Bom dia às duas Dulce vou começar por ti vou começar pela casa desta vez para nos contares como é que está como é que está o dia hoje em Maputo também para atualizarmos isso que dados Tens os dados que me chegam é que a cidade acordou muito calma h não há qualquer indicação de manifestações mas também é verdade que H exceção de ontem as manifestações começam a ocorrer mais na no na zona periférica nos acessos eh à cidade e a partir do meio-dia por isso H ontem colocava-se muito esta questão o que é que vai acontecer hoje em Maputo porque o vm7 como lhe chama em Maputo Venâncio mondane eh dizia que não iam parar e que Maputo iria ficar numa espécie de cerco não é eu dizia vamos parar Maputo Até que a verdade eleitoral seja reposta E ontem à noite as pessoas não sabiam O que é que hoje ia acontecer se podiam ir trabalhar ou não se podiam ir vender ou não se as crianças podiam ir à escola ou não h e aliás um ativista H do centro de direitos Democráticos acho que se diz assim CDD não é o Adriano nuvunga dizia mesmo parece que a sociedade moçambicana está sempre em suspense em eh à espera do que é que mondan vai dizer porque ele faz umas lives diárias ele está no exílio está em parte incerta por razões de segurança eh tem cabeça prémio Como eu como ele diz h e ele faz sempre umas eles chamam-lhe lives não é por isso são umas comunicações em direto no Facebook onde ele vai onde ele motiva e a sua base de apoio e onde ele vai dando instruções sobre o que é que vai acontecer e hoje ninguém sabia o que é que ia acontecer e e ainda não sabem o que é que vai acontecer dizem-me que o comércio e está praticamente fechado mas há algumas lojas aber e que um sinal de alguma normalidade espante é que algumas alguns mendigos algumas pessoas que costumam estar a pedir e que não têm estado nas ruas estes dias hoje voltaram à Rua de Maputo por isso continuamos aqui numa incógnita grande com uma certeza de que isto ainda não acabou nem sabemos não sabemos Quando vai acabar e como vai acabar não é e essa essa é mesmo a questão Paula Cristina Roque independentemente dos acontecimentos E deste desta sensação quase de suspense para o dia de hoje o que é que pode acontecer a partir de agora estamos a falar das das quatro fases a terceira terminou ontem depois desta desta semana de greves O que é que se pode seguir H já não haverá uma normalidade a normalidade H já já aconteceu temos agora uma nova normalidade que é uma contestação uma convergência de contestação eh a vários níveis o o melan foi hh um uma figura que deu oxigénio a vários problemas que já existiam e que já existiam há décadas e não e não unicamente a questão da do processo eleitoral exatamente mas a juventude eh a classe média nós não estamos a falar apenas de uma juventude que quer mudança estamos a falar de eh profissionais de Sindicatos de professores universitários eh querem querem um Moçambique diferente porque o Moçambique que eles têm agora é um um Moçambique profundamente corrupto profundamente pobre eh com uma desigualdade extrema quando de facto nós vivemos o gás mas não é apenas o gás temos os rubis temos minérios críticos para a transformação económica a transformação energética exatamente h e já há muitas e eh muitos recursos que estão a entrar para o estado eh em relação a esses minérios eh por isso não é apenas aguardar para e Eh que que comece o gás eh o o Estado eh é cúmplice como é também a Comunidade Internacional eh em H em salvaguardar um status quo eh onde interesses económicos sobrepõem-se a interesses e de democracia e e da Liberdade eh e de bem-estar e e e do bem-estar exatamente mas também como disse o vosso convidado anterior eh Moçambique é um país que eh Há H muito eh Há é um país onde há narcotráfico mas também é um país eh onde temos sindicatos criminais eh que tão envolvidos a nível da das da das forças de defesa e segurança como também a nível da da Fré limo e isso é muito problemático porque alterar este Panorama e este teatro de operações Não vai ser fácil mas o que nós vimos Ontem foi a H poderá estar a acontecer um uma quebra no comando e controle das forças de segurança nós temos as forças de segurança em Moçambique hh nós temos uma umas Forças Armadas que se juntaram alguns elementos da da das fadm ajuntaram-se Aos aos manifestantes hh Mas eles são uma minoria eh as forças armadas moçambicanas ou contrário das das angolanas são muito pequenas e fracas eh e isto foi feito por propósito porque foi uma a houve um desarmamento da renamo e uma e inclusão de de ex-combatentes da rename mas as polícias não são tão fracas assim não a as e as forças armadas têm 12.500 e eh efetivos as polícias têm 50.000 efetivos e as forças de H informação e de segurança do estado que é o intelligence eh e que muitas vezes são eles por trás dos esquadrões da Morte que mataram elvin dias e o Paul alg eh tem provavelmente 20.000 agora fora a a guarda presidencial que também é composta por forças ruandeses e aí nós temos a a a a certeza absoluta hah e não sabemos onde é que estão os 4000 ruandeses que estão no Norte onde é que eles estão sabemos que de facto eles estão em pemba alguns mas também houve vários relatos e não eram só pessoas em Moçambique porque começaram um rumor Começou a sair muito eh muito cedo e não se conseguiu comprovar mas no norte H eles eles estavam a atuar nas províncias mais a norte onde havia eh eh manifestações também ou seja nós estamos a ver uma situação eh de interesses financeiros interesses citos e interesses externos o vosso convidado anterior disse e muito bem que o o a França a Total eh são muito coniventes nesta situação são absolutamente mas a exon mobile também a Total já terá investido no gás e no norte 8.8 1000 milhões exon mobile já investiu 5 a 1000 milhões eh e há muitos outros que estão à espera a fazer fila para concessões em 2025 e mas não é só isso os próprios ruandeses através de uma empresa estatal não é não é estatal é empresa que detém os interesses económicos do do partido No Poder Do kagame que se chama Crystal Ventures eles entram e onde eles entram para assegurar a permanência política do regime autoritário eles entram também com interesses económicos e são assegurados eh com a a nível a longo prazo eh em termos de eh extração minério em termos de eh de segurança privada Nós não sabemos se os ruandeses que estão agora em Ação são Mercenários ruandeses ou se são tropas ruandeses não porque há uma opacidade eh E isto é um dos problemas infelizmente Aé limo tornou-se eh uma ala da afé limo muito mais que a outra eh num parte um sindicato criminal eh e a ala que ainda tem alguma reserva moral eh como a a ex a primeira dama a graça machel até certo ponto o Joaquim chissano hh em vez de ficarem ou em silêncio ou a criticar eh os eh os manifestantes deviam estar a apelar eh ao diálogo a graça machel faz uma desculpe interromper hh Faz aquela mensagem de mãe não é onde ela apela à serenidade mas parece que dá um bocadinho um uma no Cravo e outra na ferradura não é É não e e o chissano também o chissano eh também faz Exatamente esse apelo critica primeiro e depois é que apela a um diálogo não é bem bem assim porque o Venâncio melan e ele e ele está muito fixo nesta pré pré-requisito de de eh algum tipo algum tipo de diálogo ou negociação que é vamos repor a verdade eleitoral queremos ver os editais e que a CNE eh disse que que provam e esta Vitória estrondosa estrondosa não comprovada da Fré limo eh e eles agora estamos a ver também várias denúncias eh até de próprias pessoas que estão a a ser pressionadas a a assinar editais novos editais novos que poderão comprovar esta esta Vitória a fraude continua hoje só só talhando aqui hoje recebi uma fotografia de alguém eh cujo e filho encontrou no pátio da escola uma cópia de um edital e fotografou estava perdido no pátio da escola portanto é uma é uma fraude que se vai sucedendo a a outra a outra fraude e percebemos aqui Dulce até ajuda-nos a perceber isto que há muitas camadas aqui de intervenção a frelimo não está unida nisto a informação que que me chega é que haverá dentro da Fré limo pessoas que não estarão de acordo com o que está a acontecer mas eu penso que a doutora eh poderá saber isto muito melhor do que eu não Ele eles têm todos os interesses económicos eh eles têm até a graça machel tem vários interesses económicos mas se o Venâncio melan souber apelar à calma e a dialogar com estes interesses todos ele não tem que ameaçar a sobrevivência económica destas elites do Frei limo simplesmente tem que dizer a partir de agora aí foi um bocadinho o que o João leirens tentou fazer no início em Angola e depois Faltou à palavra e foi e eh numa caça às bruxas e que era disfarçada de uma à corrupção que não resultou em nada H foi H será importante o Venâncio mondel dizer muito bem nós para governar não conseguimos governar sozinha eh sozinhos Moçambique precisa de ter um reboot um um corrigir-se a si próprio H Mas precisamos da vossa ajuda nem tudo tem que ser uma estaca zero eh nós conseguimos falar com todos eh nós conseguimos e apelar à calma e à União não agora queremos a verdade eleitoral e ele faz muito bem porque nós vimos no no zimbábue e no Kênia em 2008 quando a oposição ganhou criou-se um governo de unidade Nacional estes governos de unidade Nacional destruíram a oposição eh porquê Porque eles ficaram coniventes e ficaram Associados à corrupção à falta de serviços e à falta de governação que já existia a ren a rename não foi já um bocado capturada também por esses interesses absolutamente absolutamente e e infelizmente a rename tem perdido forças porque desde e Como disse em 99 ganhou ficou um bocadinho sem estratégia e nós vimos a falta de estratégia que teve que voltar para ngor ngoa para a pegar em armas para conseguir ter força política para dialogar que não é ideal e e quando nós vemos dizemos agora a Renam não tem armas Ainda bem que não tem armas a população não tem armas Ainda bem que não tem armas nós não queremos uma guerra civil em Moçambique nós queremos é é estabilidade e estabilidade vem não do bem de sangue que é um resultado de ações autoritárias não um resultado da Democracia porque quem faz o banho de sangue são os que rejeitam a democracia mas não houve banho de sangue ontem não houve houve Nós já estamos com eh 37 mortos dava de duas semanas c duas semanas duas semanas mas o que se esperava ontem não é com aquela massa humana E isso não aconteceu e há quem diga que é também porque o exército que é muito mais brutal do que h a polícia esteve mais próxima da população mas há pouco quando ouvia falar eu fiquei um bocadinho desesperançada que é se o exército é assim tão frágil mesmo que passe para o lado de mondane não se consegue a tal revolução sem armas que ele pedia não é sendo que ele ainda continuando aquilo que estava a dizer há pouco ele já deu sinais de querer entender-se com todos não é ele diz que dará uma amnistia não só aos crimes praticados pela pelos militares e pela polícia mas também aos crimes económicos e financeiros exatamente não eles eles têm recebido muito treino agora por causa da Guerra em Cabo Delgado por isso eles têm e TM algum equipamento novo por isso os próprios portugueses estão a a a treinar os militares mas eh não têm o mesmo não são tão musculados como um elemento da da polícia não é a polícia toda porque há vários elementos da polícia tão exaustos tão desorganizados tão exaustos não não aguentam mais esta pressão e tão descoordenados tanto é que nós vimos o a manifestantes a chegar quase a minutos da da da do palácio presidencial e teve que vir um um elemento eh da da iur que é a unidade de intervenção rápida esses sim são paramilitares são E isto é é interessante porque quando a Renam voltou para a a mata ah foi a a polícia a rápida intervenção rápida que foi lutar não foram os militares quando houve o problema do do Estado islâmico da aluna aljamar no Norte em Cabo Delgado foi e esta unidade de intervenção rápida que foi lutar não foi imediatamente a a fadam ou seja eles são controlados também por um chefe e de e da polícia que é maon também Isto vai em em conta com o o vosso convidado anterior que é muito mais radical e se não me engano é é a prim do os macondes os macondes ocupam territorialmente que parte de Moçambique o norte o norte o norte mas são uma minoria mas não interessa Porque isto consegue-se nós vimos isto também no no Ruanda uma minoria consegue dominar muito facilmente tendo a várias ferramentas o a situação política e isto também é um ponto importante que é a frelimo está fragilizada não convém a ninguém que a frelimo esteja fragilizada Porque precisamos de interlocutores havia quem dizia nós não podemos matar o o e isto foi um um alguém dentro dos serviços de de informação e até próprios dentro do serviço dentro da comissão política da Fré limo que dizia em privado nós não podemos o Venâncio Melano porque se matamos ficamos sem um interlocutor com esta população toda e depois há um caos e isso é é difícil mas agora também há um dado novo que aliás penso que referiu não referiu que é o chefe dos serviços secretos morreu num acidente no móvel no sábado no sábado que é uma coisa assim um bocadinho quer dizer ficamos sempre desconfiados não é neste Ah quem diga que ele foi morto e foi morto porquê Porque como o cis que é o serviços de ação hh tem a tal 20.000 homens eh e ele dizem outros serviços de informação inclusive aos angolanos que ele estava a preparar um golpe hh ele a caminho no zimbabue não é ele foi ao zimbábue Ele foi ao zimbábue não sei se estava de regresso H Mas é estranho que um acidente viatura que que não matou mais ninguém matou só a ele não houve uma investigação eh fechou-se o o o a a ali a investigação acabou Isto é é é estranho é estranho e é é é problemático dizem também que hh o o Niu e vários elementos da do Fré limo estão em pemba porque ele era ma cone ah em a h no funeral não quem não conhece pemb mesmo no Norte em sim sim sim mas que tá estão no funeral e do h a do chefe da da secreta acho que hoje já não a não fo foi visto numa atividade qualquer agrícola a inaugurar uma Pois foi ontem Exatamente exatamente H portanto estamos num momento em que a chave pode ser aquilo que agora já nem me atrevo do a dizer o nome do candidato presidencial que reclama Vitória melan não é assim mas monan mas eu também não sei dizer bem talvez a doutora consiga mas a chave agora a chave agora uma das chaves um dos momentos que nós temos de acompanhar para perceber o que vai acontecer o que é que ele vai dizer hoje sim sendo que não sabemos e onde é que ele está não é não não sabemos onde é que ele está Porque ele está com essa capacidade se sa se tem alguma indicação ou alguma suspeita avancemos Mas ele tem esta capacidade de mobilizar as pessoas tem já falamos que é um homem muito carismático sim ele tem nós vendo as lives dele e falando com ele não é eu eu vou vendo as lives dele lives desculpem estar a usar esta expressão mas é tanto os moçambicanos usam muito esta expressão vendo as comunicações que ele faz H nas redes sociais hh e ouvindo depois quando faço a entrevista H vemos eh que ele sabe exatamente aquilo que que está a fazer ele sabe as palavras e o Tom e os gestos e e de como chegar à sua base de apoio ele começa todas as lives com uma oração por exemplo não é há aqui um lado quase cânico neste homem e quando se fala com ele vê-se que ele tem esta convicção não é não me parece que seja uma arma política ou uma máscara não ele tem esta convicção questão desculpe interrompe a questão religiosa nomeadamente a ligação igrejas evangélicas portanto que permitem às pessoas formas de expressão muito mais intensas do que por exemplo na na na igreja católica que existe toda uma hierarquia não é e portanto nós propriamente nós não pregamos não é e e e isto tem uma tradição em África não é e portanto nós vamos encontrar diferentes pastores evangélicos em diferentes no caso angolano com com a família do savimbi por exemplo não é H há todo um lado do do do até da maneira de falar de se dirigirem às pessoas que me parece ser particularmente importante agora eu estou Talvez um pouco quer dizer nós estamos aqui a falar muito de Moçambique mas é como se o nosso olhar fosse de repente se há umas manifestações Se temos mortes para falar se eh aqui há uma diferença temos um líder que quer dizer há os nossos olhos e eu acho que temos sempre também de perceber isso um pouco aos nossos olhos Nos parece muito carismático quer dizer mas nós já banalizamos uma série de coisas por exemplo a Guiné Bal eh adiou as eleições que iam ter lugar não é foi foi foi dito não não não existem condições para que se realizem as eleições ou seja nós vivemos geralmente de grandes expectativas eh a Guiné H há 50 anos era considerada de facto o país que tinha mais condições que era que que ia correr melhor em África há coisas escritas pelos jornalistas portugueses sobre o que ia ser a Guiné Bal que nos deviam também fazer um pouco refletir sobre se nós não olhamos muitas vezes para a África numa Perspectiva da da Terra dos Sonhos políticos quer dizer existe as terras das oportunidades a terra do sonho americano e depois olha olhamos para a África como a projeção dos nossos sonhos sendo quer dizer as diferentes gerações têm tido diferentes sonhos não é agora como a realidade é muito difícil e é muito difícil sonhar de o único país que apesar de tudo cor tem corrido relativamente bem é Cabo Verde na África portuguesa Porque mesmo neste momento a situação são PRP é trágica mas desculpem pôr aqui uma outra carta na mesa mas nós tivemos um exemplo muito bom agora com o botsuana exatamente ao fim de o botana 60 anos no poder perdeu demitiu-se pois mas foram 60 B e o Bots Swan é naquela região um país que economicamente mas é um país que economicamente está bem relativamente a relativamente aos outros tem uma querer sim claro claro CL Claro claro que é muito importante claro que isso é muito importante eu gostava de perceber o que é que vai acontecer na Namíbia ao lado que é outro país também tá economicamente relativamente equilibrado não tem problemas étnicos é basicamente tudo mesmo tem toda a mesma etnia eh e ambos têm uma importância o turismo é m provavelmente mudança no botsuana também só é possível porque exatamente existe a tal estabilidade ou seja nós muitas vezes eu sento que aquilo tudo olhamos e tudo nos parece às vezes muito pobre mas a verdade é que eu acho que as condições para ser uma mudança diferente isso eu acho que se percebeu às vezes ali quando foi em Angola na agora nas últimas eleições que eu acho que também se poem entrever aqui às vezes nestas imagens que nos vão chegar na própria no próprio discurso nos próprios lives é que por muito pouco Progresso económico tenha havido ele é pouco mas está mas acontece e por outro lado associado a uma tecnologia e uma outra forma de comunicação pode permitir a pessoas que nas gerações anteriores não tinham possibilidade de expressão agora estarem a fazer alguma cois S coisa que que eu acho muito curiosa e e que foi sublinhado já por por ti pelo primeiro convidado que a importância dos telemóveis o os telemóveis mudaram um bocadinho este Panorama aliás houve uma vez um Ano Qualquer em que houve um uma fotografia internacional que foi ganhou um prémio que eram naquele caso eram Imigrantes a tentar sair da África todos com telemóvel no ar à procura de sinal e eu lembro-me uma famosa capa da economist há muitos anos que dizia a mudança e África vai começar pelos telemóveis não sei até que ponto é isso se vai concretizar porque agora há aquele problema de eles estão eles cortam a net estão a estão a cortar as comunicações mas as pessoas estão a encontrar maneiras de contornar isso algumas pessoas não é porque usar a Starling a Starling mas alguns são pagos por isso eu não sei sim mas eles conseguem através de outras outras maneiras mas o problema é que starlink foi uma é uma é um instrumento é incrível como como uma coisa dessas foi criada por uma empresa privada mas el faz um instrumento eu aliás fica surpreendido como é que mas pago não é é quer dizer a não ser que ele abra a não ser que ele abra não is a falar do musk ele neste caso não se também ninguém pediu ainda mas por exemplo eu ouv e agora que ele abriu na Carolina no norte quando aquilo de repente foi tudo abaixo abriu na Ucrânia durante um certo período depois até houve discussão voltou a fechar e depois voltou a abrir mas é é quer dizer é um bocadinho incrível a tecnologia permite-nos às vezes coisas que nós nem imaginamos Mas sabe quem usa starlink ou Ruanda E isto é que nós temos que ter cuidado porque tem dinheiro e tem dinheiro mas não só Nós não sabemos os acordes que estão por trás eh comerciais que a informação todas as pessoas os usos usuários da starlink fica com o governo do Ruanda Ah porque o Elon musk Não não é filantropo nenhum ele não é humanista ele quer é fazer dinheiro eh e nós estamos a ver também que por sadec e vários chefes de estado africanos querem estão a passar legislações de cibercrimes e e de eh para conter as redes sociais e tão a na mesma frase dizem redes sociais e ameaça à segurança nacional que é impensável pois é exatamente o que acontece com a covid Ou seja quando se quando eu questão da covid e no mundo é uma coisa que me interessa e quando comecei a ler sobre África comecei a ficar muito Surpreendida porque de facto a forma como certos regimes que já não eram propriamente Democráticos não é mas pronto e e cavalgaram a a a a a legislação covid para conseguir tornarem-se muito mais repressivos não é e e muitas vezes aqui o combate a cibercrime vai proporcionar tornarem-se lhe ainda muito mais repressivos do que G mas não só nós o Que Nós não sabemos é que grupos como Paramount e que grupos como o Wagner e que ainda lá está em Moçambique Ou pelo menos em 2023 estava em Moçambique a fazer e serviços de informação eles estão a fazer surveillance tão a usar spyware eh e isto torna um telemóvel sim é um instrumento de liberdade Mas é um instrumento repressão e é uma arma para jornalistas para ativistas políticos para dissidentes políticos porque conseguem ouvir o que é que eles estão a dizer e vão e vão atrás deles por isso Isto é muito perigoso conseguem ouvir conseguem localizar porque uma das coisas que também é muito importante conseguem localizar todos nós sabemos enfim mas nós não estamos felizmente em regimes assim que o telemóvel and atrás nós leva leva-nos para todo lado não é isso isso levos quer dizer no sentido nós é que o levamos mas ele mostra onde é que nós estamos a todo lado e nós achamos isto muito confortável Claro porque eu eu não fecho nada deixo tudo aberto para saber onde é que eu estou mas mas mas eu vive em democracia e Dulce e eu eu gostava só aqui de referir dois aspectos um é hh o que nós vimos ontem é isto não é uma luta de um homem ou de um partido isto já ultrapassou a contestação aos resultados eleitorais por isso é que isto ganhou uma dimensão eh muito importante não é só uma manifestação onde umas pessoas foram mortas as pessoas não têm alternativa e por isso é que elas dizem que é inevitável a mudança diziam o mesmo em Angola não é mas é diferente aqui aliás Angola está a olhar com muita atenção para o que se está a passar em Moçambique há pouco falava da África do Sul o zimbábue está muito preocupado e Angola a unita está a olhar com muita atenção para o que está a passar eh em Moçambique não é porque a unita e a Mel há de certeza também porque quer dizer se estes Vamos lá ver hou ali um conjunto de partidos que estão no poder a particamente desde de mesma altura não é o MP em Angola o o efim em Moçambique mas azan a zanu em no zimbábue portanto eh enfim o zimbábwe também não houve mudança não é portanto Como acabou de explicar e é uma é uma é uma todos eles estão a olhar para para verse porque no fundo isto há o há o medo do Efeito Dominó não é porque há um medo do Efeito Dominó bom tivemos o exemplo da primavera árabe enfim há sempre os este este agora há aqui outra questão que é mas como sair daqui não é porque o que as pessoas hoje diziam é me diziam É algumas lojas estão a Abrir algum comércio está a funcionar porque senão podemos ter aqui um cenário muito grave que é o da fome é verdade que este discurso é foi um bocadin o discurso do governo n é o primeiro-ministro quando falou ele disse vamos lá serenar porque a economia pode entrar em colapso e depois vamos ter aqui um drama muito maior do que dos resultados eleitorais que será h a fome agora há uma determinação muito forte eh em monjane não sei se ele quer ser o Gandhi eh de Moçambique mas há ali uma determinação muito forte Vamos ver até onde e até onde é que a população aguenta e estes jovens e classe média e e e alguns da classe alta não é porque o pelano bater as panelas e as tampas não é não é da cidade é da cidade de Cimento Não é não é do caniço é da cidade de cimento é de universitários hh mas vamos ver até onde é que eles resistem hoje diziam-me eles estão estão estão a descansar um pouco os manifestantes porque vieram de longe eh andaram muito e correram muito foram obrigados a correr muito por isso era o que me diziam não sabemos o que é que vai acontecer a e há pouco o Fernando Jorge Cardoso dizia que a solução ideal seria e o próprio newy e convocar um um governo de unidade nacional para depois repetir eleições estão os duas a torcer os bispos pediram isso não é o próprio Fernando Jorge Cardoso dizia que não acreditava que isso fosse possível mas que seria a solução ideal não e pode ser uma armadilha não é doutor a armadilha e não só 70% uma vitória de 70% mostra um nível de arrogância e de já uma predisposição a não querer a partilhar poder nenhum nem sequer ali a possibilidade da segunda volta e dando a ideia de que havia uma não e e infelizmente uma disputa eleitoral justa hum eu acho que para a oposição Eh vamos ter um uns anos muito difíceis porque a oposição vai vai ficar apagada a população vai sentir e que não tem apoio não tem estratégia e se isto falhar acho que H nem o melan ele tá na Suíça Aliás ele saiu dia 24 de Outubro para África do Sul houve uma tentativa na vida de de de o matarem na África do Sul ele fugiu para Holanda da Holanda depois conseguiu ir para para a Suíça é na Suíça que está Ele está na Suíça Ah não sabemos is está a dizer está aqui está com uma eu sei que há um movimento na Suíça para lhe dar o estatuto de de refugiado político sei isso mas grupos da igreja da igreja dele sim Acabo de receber uma mensagem de alguém de de Maputo a dizer-me atenção ao feijo da fronteira com a África do Sul porque a maior parte dos bens São importados da África do Sul sim o quer dizer que aquele digamos isto poder agravar-se o grau de revolta por por por fome não é portanto pode quer dizer estas coisas sobretudo é preciso também não esquecer a tensão que existe dentro da própria África do Sul contra a entrada de mais moçambicanos e eh politicamente na África do Sul existem movimentos organizados contra Imigrantes africanos e contra Imigrantes asiáticos nós temos sempre a informação centrada na questão na Perspectiva do do branco não é os at os brancos essas coisas todas não a grande tensão racial não quer dizer Há questões com brancos como é claro mas a grande tensão racial com mortes destruição de bens e movimentos políticos a pedirem não a dizerem não os queremos é contra negros certo Helena mas agora a questão é outra é fechada a fronteira não é a questão de refugiados é a questão da comida que vem da África do Sul que não entra É outra questão é outra e pois não podemos esquecer que houve muita gente que veio das províncias que estão alojados eh no no na cidade de caniço no no no no caniço não é e não é e até onde é que eles vão aguentar e o que me estão a dizer é que não acreditam que eles voltem para as províncias a menos que o vm7 Dê essas instruções não é vm7 é muito engraçado é o nome que dão uns dizem que é por causa uns dizem que é por caus do Cristiano Ronaldo outros dizem que não tem nada a ver não foi ele que se autodenominou disso mas tem a ver com o simbolismo do número sete na Bíblia que é o o a ideia de de Perfeição não é então que que joga ali mas bom isto é um parênteses só para dizer que a situação é muito complexa é muito complexa e e os próximos dias porque quando estamos aqui a falar de de fornecimento de bens essenciais nos próximos dias é muito curto o tempo o e que temos para que algo Sereno ou não curioso é no meio disto tudo o governo tá em silêncio e o que é que Portugal podia fazer alguma coisa Portugal não é só Portugal a união europeia e a própria a os Estados Unidos eles têm o h o o Millenium challenge eh que é um vão dar agora eh 500 Milhões de Dólares ao governo da FR limo e eles podem parar isso podem congelar eh exatamente há várias formas de pressão económica que a Fré Lima ainda tem aa ISS ainda antes das minas e do e do enfim o Gá ainda não tá a dar dinheiro a frim vivia do do quer dizer Este parte destes enriquecimentos e desta corrupção era desvios da Ajuda Internacional e não só Nós não sabemos esta esta instabilidade a disrupção que tá a criar nas nas eh no nos fontes de transição da heroína eh as fontes de transição do n do narcotráfico Mas também de outros sindicatos e isto pode estar a tirar eh vários recursos ilícitos mas importantes para afre limo mas mas o a Comunidade Internacional tem poder tem poder Agora devia usá-lo eh e e e Portugal em particular eh devia falar lent com calma afé Lima dizer eh está na hora de sair eh pode sair dialogando e e negociei os termos da vossa saída Ah mas cheg chegamos à conclusão que de facto a população Não vos quer para vocês se manterem no poder vão ficar com poder já fizeram um regime Em que em que uma transição pois cor ramal que foi a de depois de Roma em que havia uma amnistia não vamos fazer uma comissão de reconciliação não vamos prender ninguém às vezes eu acho que é um caminho não é só que sim mas para eles ficarem vão ficar muito mais pois pois eu acho que há uma coisa importante os bispos os bispos também há contar com a Igreja Católica os bispos de Moçambique estiveram no Vaticano saiu um documento muito interessante e e portanto temos de contar se calhar também com outros agentes no terreno os os está mediadores Paula Cristina Roque muito obrigada por ter estado aqui no no contracorrente a ajudar-nos a explicar o que está a acontecer assim como a dul Net que vai continuar a darnos essas notícias obrigada bom fim de semana l [Música]
16 comentários
Estes senhores da frelimo são muito arrogantes. Obrigado povo português, não se esqueçam de nós😥😥. Tentamos partilhar alguns eventos de violência na marcha e tudo que acontece aqui. Mas cortam-nos a internet e sobrevivemos de VPN's
Bons comentários.
Mulheres muito inteligentes.
Mas seria melhor se não falasse da localização do Venâncio quando sabe muito bem que o querem lhe matar. Não faça o trabalho do inimigo.
Helena Matos não sabe do que está a falar…
A sociedade è muito calma, tanto è que levou 49 anos para r3volta
Moçambique? Quero lá saber de Moçambique. E do Alto Volta, Serra Leoa ou do Congo, etc.? Não falam porquê
vocês não percebem nada de africa, muito menos de Mocambique
a primeira senhora a falar é pessima
Sem áudio aqui ..
Mas porque raio andamos a falar de Moçambique!!? Eu quero é que eles se f***m, não quiseram independência!? E ainda damos dinheiro a essa gente!
O Elon não é humanista? Ele desbloqueou para a população se comunicar quando houve o furacão nos EUA.. e não é humanista? Fonix que hipocrisia
A UNIAO EUROPEIA DE DAR UM POSICIONAMENTO CLARO E OBJECTIVO SOB RISCO DE SER MAL VISTO PELO POVO COMO CÚMPLICE ALIÁS, TEM SIDO CONTUDO, PODE LAVAR A SUA CARA NESTE MOMENTO PORQUE ESTAMOS CANSADOS DE HIPOCRISIA DO OCIDENTE TODO…..OU RESOLVEM ISTO OU COREIA DO NORTE E RUSSIA, IRA E CHINA VAO ASSUMIR MOÇAMBIQUE, QUEM AVISA AMIGO É………………..
O chat deste canal é só guerreiros de teclado que pensam que mudam o rumo de Portugal a escreverem num chat bahahahahah pessoal de tasca que bebe vinho aos litros e coçam o cu ao mesmo tempo que estão a comer e escarram para o chão 😂😂😂 Eu voto no Chega mas esta gente neste chat faz-me rir, só azeiteiros que nem os dentes devem ter completos 😂😂😂
E o wue "Israel faz gaza num é abtusemitismo?
Até 74 Moçambique era a jóia da coroa do que viriam a ser os PALOP. As elites, as escolas e universidade…
Depois foi o Desastre. Até hoje.
Será que a comunidade internacional não esta a ver isso? o que acontece com Moçambique é o mesmo que acontece com Angola.
Quem é o responsável ? Uma pista Satlink alguém deve entender.