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está no ar o explicador das manhãs 360 esta terça-feira sobre a audição da ministra da administração interna para isso convidarmos para convidarmos para estarem connosco Eduardo cabrita antigo ministro da administração interna e Miguel relvas antigo Ministro adjunto e dos assuntos parlamentares muito bom dia bem-vindos ambos a este explicador noa alt em que Margarida Blasco esteve ontem no Parlamento e tem sido várias as polémicas envolver a ministra da administração interna algumas atribuídas a má comunicação Eduardo cabrita Bom dia começando por si eh acha que a ministria da administração interna conseguiu ontem de alguma forma explicar melhor as suas políticas e ação do seu ministério eh Bom dia muito obrigado pelo convite bom dia ao Miguel relvas eh eu acho que a audição de ontem foi uma audição muito longa como costumam ser estas audições em matéria de orçamento de estado pelo que diz a comunicação social cerca de 5 horas que comprovou aquilo que é um problema grave numa área de soberania que é e a inexistência política de uma ministra Isto é eh Há aqui um padrão que se definiu nos incêndios que continuou na fase de e dos incidentes e na sequência da morte de um cidadão eh na na amadora eh e que se manifestou também em alguns outros momentos e que concluiu nesta declaração bizarra sobre negociações sobre direito à greve na polícia de Segurança Pública eh que se traduz aqui e numa inexistência de uma ministra que aliás sistematicamente é protegida eh mesmo no diálogo com as autarquias locais sobre matéria de segurança em que é praticamente como vimos eh impedida de falar eh sendo dado espaço a outros membros do governo ou na sequência aqui ao ministro da presidência ou quando foi a questão dos incêndios ao ministro da coesão territorial mas acha que é um problema de comunicação Eduardo cabrita ou ou ou é mais grave do que isso não tenho a comunicação tem costas largas eh eu acho que aqui eh eh Há uma eh é muito bizarro quando e se eh Há apenas uma eh uma declaração escrita aparentemente sobre uma questão recente que é uma declaração escrita estranha porque eh diz-se fundamentalmente eu tive alguma dúvida pensei que tinha percebido mal e Tive o cuidado de hoje ver na na imprensa escrita em que é feita uma citação e que me porj desse láp desse eventual lápis em que no fundo a ministra diz o seguinte eh eh a e a a questão do direito à greve nós podemos discutir não pode ser afastado da discussão sendo que é provavelmente inconstitucional e não está no programa de governo bom não se percebe muito bem eh como é que num tema que aliás nos recordamos da campanha eleitoral eh é um tema aliás de grande consenso eh e institucional entre o partido socialista e o PSD e e foi um tema até diferenciador da na campanha eleitoral recordamos do debate entre Alis Montenegro e André e André Ventura eh que e se eh haja aqui uma dúvida sobre aquilo que é eh a linha política do governo há aqui sobretudo uma área que é uma área essencial em que o que não podemos ter é dúvidas sobre sinais de politização da atuação da PSP como aconteceu naquela ação eh que provou aliás que não há no Martim meniz um programa de migração irregular já já já vamos já vamos esse outros pontos Eduardo cabrita deixa-me só trazer à conversa também Miguel relvas Bom dia bem-vindo Miguel relvas e vamos aqui voltar a fazer essa pergunta é um problema de comunicação e ou de facto é mais do que isso bom dia bom dia também Eduardo cabrita A grande questão que se coloca aqui eu já o disse e é para mim com muita convicção e com pena porque a carreira da senhora ministra da da da juíza marid da Blasco É uma carreira de grande grande mérito ao longo da vida mas há aqui uma questão é inadequada a esta Esta função não não nos momentos fáceis como nos difíceis e eh não se consegue adaptar não só na questão da comunicação é a questão do posicionamento e eh esta ideia agora que se criou de que os ministros Têm que falar bem é uma ideia errada os ministros têm que governar bem têm que fazer bem aquela que é a sua função eh Há ministros no passado que conhecendo com algumas debilidades de comunicação mas que eram eficazes que eram eficientes esta ministra tem essa tem essa dificuldade e e e depois tornou-se um pouco o patin feio do governo onde todos hoje e acabam por criticar acabam por pôr em causa e e e não é no Parlamento e e a situação O parlamento é um passo delicado para qualquer membro do governo sempre mais facilitado para aqueles que tiveram experiência de Parlamento e e que T um savo à ferre da da vida da vida parlamentar é mais fácil para esses o Eduardo cabrita foi deputado foi ministro eu fui Deputado fui Ministro é mais fácil para quem teve essa essa experiência porque é conhecedor dos miandos é conhecedor das pessoas e é conhecedor dos momentos a minist administração interna que está numa pasta que é uma pasta de soberania uma pasta particularmente importante como se vê Desde o Primeiro Momento que tem muitas dificuldades e esta é uma solução uma situação que se tem que resolver Não é bom para para PR PR a ministra e como é que se pode resolver essa situação Miguel relvas é é demitindo a ministra Luís Montenegro deve avançar paraar aqui um momento tem que se encontrar aqui um momento porque dificilmente terá terá terá solução esta questão da da da greve das polícias é uma questão é uma questão Sagrada esta foi sempre um um um uma posição Clara objetiva não não merece discussão mas mais esta questão como fez é bem visível eh eh e já foi lembrado no próprio debate entre o líder do PS e o líder do PSD hoje primeiro-ministro esta questão esteve em cima da meso e ficou bem claro aquilo que era a posição de ambas as as partes penso que a ministra tem que ser defendida tendo menos exposição pública deve ter a exposição a exposição necessária mas é esta ideia e foi noticiado que o primeiro-ministro teria tentado de blindar através de do recurso a um especialista em comunicação estas ministras em particular a da saúde e da administração interna isto não fragiliza ainda mais a posição da da da ministra eu separava eu separava as situações o caso da ministrio da saúde é completamente distinto e não pode ser acusada de ter cometido erros de uma forma Quase que premeditada de uma forma natural tem sido aliás até vítima de algumas circunstâncias como foi neste caso do idem em que foi vítima de falta de eficiência e de falta de atenção da secretária de estado são coisas diferentes a questão de blindar com a comunicação sabe a pior coisa que se pode fazer é eh e a política Isso demonstra se alguém algé queria ajudar não pode divulgar a divulgação da notícia de que uma agência de comunicação estaria a tentar blindar dois ministros é desde logo a razão põ em sucesso da medida Estas são daquelas medidas que tem que haver uma profunda e permanente descrição é da organização interna de cada de cada governo eu quando li essa notícia pensei não querem mesmo ter sucesso esta na na estratégia a seguir mas veja a comunicação também é assente na na estratégia que é seguida e no posicionamento político o governo não alterou nada naquilo que são os princípios fundamentais dentro da área da área da segurança interna e tudo aquilo que são as competências dos no que foi dos incêndios a ministra é que nos momentos decisivos eh eh diz ou ou posiciona-se de uma forma errada at a palavra errada diz mais do que aquilo que deve deve deve dizer e portanto aqui é um é um é um é um é um mau é um mau exemplo porque eh eh não é da sua Gover que ela é criticada é daquilo que é daquilo que diz e eu lembro-me do que se passou com os incêndios na madeira e foi desproporcional a face à realidade o erro da das afirmações que foram que foram feitas portanto eu acho que é um problema que o lente tem passar do orçamento Eduardo cabrita é só um problema de de de comunicação daquilo que a ministra diz ou a estratégia também do Ministério da administração interna incorreta não não tem sido bem gerido por exemplo exemplo nesta operação policial que referia há pouco no Martim Muniz em que se fez segundo até palavras da própria ministra um grande alarido à volta para depois resultados que e são escassos Vamos lá ver aqui o perigo que há aqui é de uma instrumentalização política da polícia de Segurança Pública Essa é a questão que neste caso e a PSP está a cumprir aparente aquilo que são as suas competências legais e quando foi determinado à extinção do CEF a separação era Clara entre funções policiais cabind cabendo à PSP à GNR eh e ajm quando esteja em causa matéria criminal e funções administrativas e de integração cabendo uma agência com competências específicas bom agora eh não pode eh nesta matéria ser propalada há aqui uma há aqui uma eh uma hesitação de discurso Isto é o ministro da presidência fez em junho um grande plano apresentando-se como herói de alteração profunda daquilo que são as políticas migratórias eh não o fez expressamente mas há uma associação implícita de uma ideia de que imigração está ligada à irregularidade e está ligada e a práticas criminais o ministro da coesão territorial Agora durante o debate do orçamento eh a e é um dos ministros que se tem destacado por mostrar que sabe o que é que está a fazer não é uma questão de concordar ou não concordar sempre mas claramente mostra experiência política e e mostra sensatez o ministro da da coisão territorial veio pôr em causa aquilo que foram as o lado mais bombástico das decisões do governo em matéria migratória ao dizer que eh ou há mais migrantes ou há mais migrantes ou não é possível com cumprir os objetivos do prr falou designadamente nos objetivos muito ambiciosos em matéria de construção e Recuperação de escolas eh Ora bem a operação feita com Grande espalhafato espalhafato pela sua divulgação à comunicação social e pelas declarações à hora na hora em que estava a decorrer do ministro da presidência e e e e novamente temos aqui uma inexistência de linha política da ministra da administração interna de todo aquele espalhafato Parece que só foi encontrada uma pessoa eh com uma situação eh documental eh irregular eh bom eh provavelmente se fosse feita no restel ou na avenida de Roma poderia ter os mesmos resultados em termos eh em termos estatísticos e portanto nesta matéria em matéria de política migratória também diria que Portugal vai precisar de mais migrantes precisem de os integrar e também está aqui o uma área de debate a Médio prazo Face à nossa evolução demográfica em que haveria todo toda a vantagem num debate sério Nacional procurando gerar aliás consensos e não nestes espetáculos mediáticos correndo Aliás o risco de parecer que se está a politizar a partidarizada a intervenção da PSP O que é toda inaceitável eh Miguel relvas eh os primeiros ministros por regra saem em defesa dos seus ministros como é evidente Mas a partir de certo ponto isso pode deixar de ser possível até que ponto é que estes pequenos casos polémicas dificuldades de comunicação o que queiramos chamar-lhe até que ponto é que vão minando aquilo que é a imagem do governo e do primeiro-ministro até ao último dia cabe ao primeiro-ministro defender os seus os seus ministros e e tem sempre um instrumento que é o instrumento das remodelações esta questão não se coloca na questão de uma demissão de uma demissão sumária de trata-se de ter uma visão mais mais Global esse momento certamente que chegará como chegam em todos os governos eu aqui queria também fazer referência a esta questão da imigração que é uma questão muito séria que tem que ser tratada com uma grande seriedade e e com uma grande realidade daquilo que é a imagem que os portugueses têm eh e da Necessidade que os portugueses têm tem que se encontrar aqui um ponto de equilíbrio mas também falar-se desta operação eh do Martim munir e dizer isso é um caso único bem enfim a memória não pode ser um um valor tão curto como muitas às vezes é apresentado eu lembro-me ano após ano então nos últimos anos do governo do partido socialista abríamos a televisão e era operações da PSP no bairro tal no bairro x na situação a na situação b e os resultados eram os mesmos portanto eh vivemos muito desta situação Nós não sabemos se são os governos que informam se são as próprias forças de segurança quem é que informa o que sabemos é que abro telejornais e abre as notícias das rádios e das televisões eh eh e muitas vezes até com eh eh eh avaliação e muito muito curta da dos resultados dos resultados alcançados portanto não é essa não é a questão que eu vou criticar a ministra nessa situação não posso criticar nem esta nem outra ministra porque senão tinha que criticar os ministros dos últimos 20 anos no país Porque isto é permanente é permanente é uma realidade que nós temos em cima da mesa e sabemos que a questão da imigração sofreu e toda esta Este controle sofreu uma grande machadada com a decisão preconceituosa no plano ideológico de ter acabado com o CEF e o país ainda não conseguiu encontrar uma forma equilibrada de encontrar a substituição Mas a questão que se coloca aqui é de que a a imigração tem que ser tratada n outro plano com outra visão eh num debate Nacional nós precisamos de imigrantes precisamos precisamos também de restringir por áreas que precisamos mas é não é uma questão só portuguesa é uma questão portuguesa é uma questão europeia e é uma questão Global veja o que se está para passar nos Estados Unidos a influência que teve nas eleições portanto temos que olhar com muita atenção e nós não somos dos países mais penalizados e nem somos dos países onde existem roturas na sociedade pela situação das imigrações e das questões religiosas e culturais nós temos essa vantagem felizmente e graças a Deus temos essas vantagens e temos que saber realçar e e relevar e não fazer o contrário muito bem Miguel relvas Eduardo cabrito Obrigado ambos pela presença no explicador desta manhã Bom dia e obrigado bom dia oh
8 comentários
Como se pode imputar culpa á atual ministra da saúde desta maneira,pela ineficiência do INEM?
Quem é que tirou 80 milhões ao INEM?
Não precisamos de imigrantes para estar sentados ao sol,para conduzir Uber ou andar na roubalheira!
Não entendo porque se dá tempo de antena a esta nulidade politica.
Esta aberração tem moral para criticar alguem?
Até a morte dum trabalhador da Autoestrada tem no currículo!
A sério? O Cabrita? Mas vocês não se cansam de prestar vassalagem ao PS?
Mas qual é o mérito do Cabrita para ser vosso convidado, conseguiu matar 2 pessoas, uma delas presencialmente e nem parou para ver?
E ainda vem falar sobre as mortes dos outros? A maior falta de vergonha não é a dele por aceitar, é a vossa por convidarem esta personagem nojenta, um exponente da incompetência socialista, e já não é a primeira vez…
Oh senhores, o Cabrita??…🐐
Passo!!…👎🤢🤮
O pior ministro da administração interna a comentar a atuação da atual ministra. Cabrita, a nulidade ministerial a debitar postas de pescada. chapeau!
O programa explicador convida para explicar o não explicável com a explicação dos dois, nós já ficamos explicados há muito tempo e, para mais explicações talvez falte o explicado numiadamemte de um que se explicou num juiz "explicificado" por tanta "expliquetisses" e, assim expliquem o que eu expliquei.
Olha que par de jarras
Que belo par de comentadores. O Cabrita e o Relvas, dois pilares do regime.