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euranet Plus já estamos para mais um caso comum esta quarta-feira com Maria Mariana veira da Silva e Duardo Pacheco Duardo Pacheco hoje junta-se a nós de forma remota mais à frente vamos ao tema europeu para já vamos à questão Nacional ainda muito marcada pelas propostas de alteração ao orçamento de estado e também mais à frente também eh iremos olhar para propostas no campo laboral nomeadamente na administração pública algumas destas medidas estão em cima da mesa no Exercício aqui é perceber a oposição do campo contrário portanto vou começar pelo Eduardo Pacheco em relação à proposta de aumento das pensões apresentada pelo PS só para contextualizar as pensões vão ser aumentadas na fórmula habitual o PS propõe eh neste caso um aumento extraordinário das pensões além da atualização da Fórmula legal eh no valor de 1,25 pontos percentuais fazendo as contas com o impacto de 265 milhões de euros no Eh orçamento sobre esta eh medida eh o PSD eh pediu ao utal uma informação sobre o custo real e desta proposta do partido socialista uma das propostas de alterações de alteração ao orçamento do Estado apresentada pelo grupo parlamentar do eh PS Duardo Pacheco Se for este o impacto que é oau eh validar no fundo em linha com aquilo que o PS com a conta que o PS fez não vê problemas em viabilizar Ou acha que é uma proposta que ainda assim nesta verba aqui em cima da mesa nos tais 265 milhões de euros põe em causa equilíbrios orçamentais decisivos para a AD eh muito boa tarde e e bem-vindo de volta José Pedro parão cumento aos meus colegas de de debate desta desta tarde Ora bem foi o professor Mário Centeno que quem há já algumas semanas sobre diversas medidas que o governo estava a tomar eh colocou a questão que depois foi retomada pelo conselho de Finanças Públicas sobre eh despesa fixa que o governo estaria a criar e queera precis ser cautela hoje o país está em condições de poder pagar mas e basta que venha aí um choque petrolífero um vento mais forte e e e em vez de estarmos a crescer entrarmos em recessão as receitas caem e como a despesa fixa está lá aparece novamente o défice que nós não queremos perante isto aquilo que o governo diz e e eu acho que sinceramente H já me viram aqui Que Há questões quando eu não concordo não tenho problema nenhum a dizer Mas neste caso o princípio da cautela de manda dizer que eh já vamos aumentar aquilo que a lei diz se Ach O que a lei deve ser revista devemos estar abertos a isso devemos estar abertos porque nada é imutável mas não vamos é criar mais despesa fixa em cima daquela que já existe se a execução orçamental correr bem e chegarmos a meio do ano com boas perspectivas logo faremos um aumento extraordinário das pensões que não não fica para todo o sempre nem num contexto excedente de 0,3 previsto pelo governo Ora bem eh o partido socialista foi o partido que disse que não que aceitava que as metas definidas com a união europeia nomeadamente este excedente eh seria respeitado e por isso eu percebo que estamos a falar de cerca de 0,15% do do PIB e portanto não é significativo Mas põe em causa aquilo que são eh os valores acordados com Bruxelas finalmente há uma há uma questão que o partido socialista eh colocou mas que não é correta que que é dizer o seguinte Ah mas vocês estavam disponíveis para baixar o irc eh em Mais um ponto e isso até teria maior despesa do que esta muito bem mas essa descida TRC não está não tem Impacto neste orçamento quando muito ter impacto no orçamento seguinte porque como sabem nós fixamos as taxas que estão em vigor durante 2025 mas é depois em 2026 com quando as empresas pagam as suas eh eh fecham as suas contas e verificam qual é o seu lucro aí é que T que pagar o irc portanto não será não teria impacto em 2025 mas este aumento de pensões Sim queria já com impacto em 2025 e portanto há aqui uma situação que põe em causa eh para futuro Pode pôr em causa para futuro o tal equilíbrio e aquilo que que nos aconteceu durante a troica é al que acho que nenhum português quer repetir que é eh dar termos dado Passos maiores do que a perna e depois de ficarmos muito felizes com aumentos simpáticos termos cortes ou de pensões ou de C Mariana feira da Silva porque é que este argumento não colhe para o PS bom muito muito boa tarde ambos eu eu queria destacar porque acho que é de destacar e quase nunca acontece que o partido socialista apresentou 38 propostas de alteração a este orçamento e isto é um número muito reduzido quando comparado com qualquer ano com qualquer partido e nos últimos anos e por isso cumprimos a responsabilidade que tínhamos e assumido que íamos ter H esta medida custa 265 milhões de euros e quando nós vemos que a poupança na revisão da medida do IRS jovem não é do irc valia 475 milhões de euros e que o próprio conselho de Finanças Públicas diz que este orçamento ainda tem uma margem de 300 12 milhões de euros não se pode dizer que seja verdade que esta medida põe em causa os números assumidos sobre défice com Bruxelas para este ano e portanto do ponto de vista do ano de 2025 creio que é evidente que aquilo que fazemos é utilizar aliás uma parte reduzida praticamente metade da verba que o governo quando reviu a medida do IRS e lhe foi perguntado se essa verba tinha sido reutilizada disse que essa a verba fazia parte também da margem que qualquer governo tem que ter quando vai para um processo de especialidade argumento é rigidez não não não mas da medida para os exercícios seguintes também e o IRS Era exatamente nos mesmos termos era despesa permanente exatamente nos mesmos termos e foi o governo que disse que era com essa verba que faria o que é normal não há nenhum governo que vá para um processo de especialidade com todo o orçamento que definiu libertaria essa verba para outras medidas é isso pronto e nós estamos a usar uma parte dessa medida um bocadinho mais de metade mas não muito mais de metade com a aquela medida que é a única que também tem um impacto orçamental significativo nas propostas do partido socialista nós H somos frontalmente contra a existência não são aumentos extraordinários de pensões porque o aumento Extraordinário de pensões fica para sempre foi aquilo que fizemos ao longo da última legislatura foi assim foi avançado por Alexandre Leitão almente Extraordinário de pensões é isso que o PS prop é Nossa a Nosa tou a dizer o A medida do PSD que nós somos contra não se pode chamar um aumento Extraordinário de pensões porque não aumenta as pensões a medida que o Duarte Pacheco agora referi se chegássemos a meio do ano faríamos não é um aumento Extraordinário de pensões é um bónus extraordinário porque não aumenta as pensões dá-se aquele dinheiro o PSD tem usado muito o argumento que o partido socialista também fez mas o partido socialista fez isto num ano que um houve havia mais de 8% de inflação e dois todos os cidadãos portugueses trabalhadores e pensionistas receberam medidas um contexto Inter Nacional em que não há excedente em que há uma crise um choque no contexto internacional por exemplo nós não acreditamos que o governo quando apresentou o orçamento à Assembleia da República quando o aprovou com a medida do IRS jovem não o tenha feito com a precaução suficiente para enfrentar os tempos que vivemos é que o a verba que está a ser utilizada é pouco mais de metade de uma medida que estava no orçamento e que foi negociada com o partido socialista e portanto é num enquadramento orçamental estabelecido uma verba que foi indicada pelo governo eh e e que não nos parece oferecer o PS não votaria a favor da proposta de 1,5 pontos percentuais de aumento proposto pelo chega o PS bem não vou anunciar votos do partido socialista no orçamento como compreenderá mas o partido Mas é uma proposta que também está na mesma linha mas o partido mas não é de uma dimensão semelhante é de um 25 para um 1.5 é um impacto completamente distinto do ponto de vista do orçamento e não cumpre este critério que eu aqui estou a dizer que é dizer que nós estamos a apresentar uma proposta que não esgota está longe de esgotar a verba que o o governo disse que se libertava com o IRS jovem e por isso parece que do ponto de vista da sustentabilidade não tem nenhuma questão e eu volto a repetir voltarmos a ter uma relação com os pensionistas politizada para se distribuir bónus no momento em que cada governo considera politicamente positivo como aconteceu este ano em pleno comício partidário não parece um bom caminho para a nossa democracia e é isso que nós queremos edar alguma nota sobre este tema em 30 segundos antes de perguntar ainda uma outra questão eh em primeiro lugar dizer concordar com aquilo que a Mariana disse que tem a ver que é um Bond e não um aumento extraordinário é verdade e isso tem que ser reposta agora quando a proposta de lei e do orçamento foi aprovada e veio para o Parlamento já não contemplava a proposta do IRS jovem O que significa que o governo teve capacidade de e fazer logo a afetação da verba que mas não foi isso que disseram Mas sabe perfeitamente que não foi já não vinha e já não vinha portanto já Com estes valores e já vinha com estes valores amente em termos de saldo O que significa que houve e margem para outras coisas que porventura não estem previstas poderem ser contempladas e nós estamos Mas neste momento o principal é a rigidez para todo o sempre porque e Como disse já vivemos uma situação de muito difícil para todos e não queremos dar aumentos para depois no ano seguinte fazer cortes ó ard pach vou vou Aqui correr o risco da interação à distância mas não me vai dizer que pela primeira vez na história um governo entrega um orçamento na Assembleia sem nenhuma margem para negociar na especialidade Porque isso nunca aconteceu e eu não posso acreditar que quando o governo não tem maioria fosse a primeira vez até o governo de maioria até os governos de maioria absoluta deixam margem orçamental para a especialidade e aquilo que o partido socialista faz e isso eu sei que o edard pachego só pode concordar comigo é de forma muito responsável apresentar apenas 38 propostas e portanto fugindo a lógicas de coligações negativas significativas e focando naquilo que nos parece fundamental com quantificação eu não tenho dúvida nenhuma que haverá propostas da oposição aprovadas com os votos do PSD e do CDs isso aconteceu sempre vai voltar a acontecer é por isso que existe essa margem agora se nós gastarmos a margem toda numa única proposta significava que as outras teriam que ser liminarmente recusadas vamos aqui a um segundo tema tem a ver com a uma polémica que surgiu também em relação ao pedido da autorização Legislativa para mexer na questão eh da administração pública nomeadamente a lei geral trabalho em funções públicas Mariana veira da Silva o governo depois apresentou aos sindicatos um conjunto medidas os sindicatos ficaram até um pouco surpreendidos dizendo que não há assim nada absolutamente extraordinário H por exemplo na marcação das férias Eh Ou até noutras matérias eh que merecessem esse digamos esse esse esse lado mais agitado em relação à proposta mas a Mariana do que ouviu do parte governo e também da reação dos sindicatos deste ponto de vista como é que olha para as propostas do governo bom eh queria queria destinguir aqui dois planos eh algumas das propostas que estão eh contidas neste pacote já estavam prontas porque são no fundo aquilo que tem que sempre fazer quando se muda coisas no código de trabalho tem depois algumas delas têm que ser alteradas na lei do trabalho em funções públicas e por exemplo em matéria das baixas é uma matéria que mesmo antes do do governo cair do governo anterior cair foi alterada no código de trabalho e que tínhamos iniciado a negociação com os sindicatos sobre esta matéria eh e portanto é a sua concretização não tenho nada a opor há dimensões quer No que diz respeito à mobilidade quer No que diz respeito às férias que também do ponto de vista da estrutura tem pontos que eu posso compreender e valorizar embora acho que no detalhe criam Muitas dificuldades à Gestão Pública porque os tempos da mobilidade passam a estar diferentes dos tempos de avaliação e isso vai criar muitas questões mas e e relativamente à greve não consigo sequer perceber o ganho E porque é que o Governo está a fazer isto e intuo que o governo queria ir mais longe mas depois do que aconteceu com a greve no inem sentiu Men os prazos de comunicação de C dias é isso acrescenta basicamente uma entidade à comunicação acrescenta uma entidade à comunicação não creio que alguém fosse fazer uma alteração Legislativa para uma mudança tão residual mas também é o que é o que me parece quando lei aquelas propostas mas mas eu queria dizer nós não temos uma maioria absoluta temos dois partidos portant no conteúdo Não há nada não H uma oposição é extraordiná do que conhecemos até agora não não identifiquei nada e acho que é preciso ver com mais atenção e foi isso que o partido mas eu não vejo aem nenhuma vantagem em fazer isto por uma autorização Legislativa o governo não tem maioria fará a negociação com os sindicatos Como tem que fazer não há aqui nenhuma matéria de grande urgência e por isso Julgo que é mais positivo retirar aquela proposta da alteração Legislativa do orçamento e fazer uma proposta de lei que é entrega à Assembleia até porque tradicionalmente o eduarte Pacheco corrigir-me à havendo acordo com os sindicatos a assembleia é rápida e raras vezes altera do ponto de vista significativo ag uma questão de forma não é uma questão de quando um governo não tem maioria fazer um debate participado na Assembleia aquilo que o governo fez como uma aoração Legislativa sobre a qual se conhecia zero quando foi entregue ao parlamento é que era um cheque em branco e eu continuo a não estar aquilo portanto quando se foi distribuído aos sindicatos foi um conjunto de artigos não sei se aquilo é a totalidade de que o governo pretendia fazer mas creio que o que é mais transparente do ponto de vista dos equilíbrios parlamentares que neste momento existem é haver uma proposta de lei que é discutida na Assembleia coisa que é aliás o normal nestas matérias laborais Eduardo Pacheco a sua visão deste tema em primeiro lugar dier que faç ao conteúdo daquilo que é conhecido e eu não tenho nenhuma inside information eh São questões relativamente pacíficas e que merecem ser corrigidas sem sem alarido vamos dizer assim e nomeadamente a questão da das férias ou da ou mesmo da mobilidade ou das baixas são são questões de pormenor como os próprios sindicatos reconheceram e portanto aquilo que eu coloco aqui foi foi é novamente algo que já nós temos a vindo a falar às várias vezes que é e erro de comunicação porque o facto de aparecer uma autorização Legislativa Praticamente em branco Eh claro que quer os partidos a oposição quer os sindicatos ficar ficaram preocupados é natural o que é que o governo que está a pretend fazer o que é que estará por trás disto e essa dúvida existe e e se porventura o governo tivesse logo desde o início dito tá aqui o processo de autorização Legislativa e eh mesmo que seja informalmente entregar aos partidos e aos sindicatos aquilo que é o seu ideia de decreto e o alito não tinha existido está a dar razão A Mariana já percebi o que eu não gostava de perceber é se acha que houve um recu por exemplo na greve por causa do que se passou no inem permita-me só só dizer duas coisas S eh primeiro o recu em relação ao inem não não não não acredito não acredito nisso pelo contrário eu acho que o assunto deve ser pensado mas não é pensado desta forma e em cima dos acontecimentos e portanto não não não Ant vejo mas já agora mas Eu discordo da Mariana eh dizendo quando porque é que não em termos de debate Ora bem todos os orçamentos têm e o João Eh viveu isto comigo muitas vezes dentro da da da visão de orçamentos aquilo que nós chamos Os Cavaleiros orçamentais todos os governos e introduzem matérias que muitas vezes não tem Impacto direto no orçamento mas que por facilidade facilidade de agendamento para que seja rápido o agendamento para que a discussão Seja Tudo em conjunto E poder poder legislar e avançar isso o governo todos os doos já o fizeram e este também o faz é uma questão de querer ser rápido a ter a aprovação de um documento que ele consider era importante e e é o que está por trás sabemos sempre que independentemente dos prazos muito curtos que podem ser invocados se for uma matéria pacífica eh só se houver consenso consenso significa ninguém se oponha é que esses prazos podem ser reduzidos caso contrário desde a entrada do diploma Tem que haver 30 dias temos temos que ter discussão pública portanto a falar em leis de trabalho temos um processo na generalidade mais um processo processo na especialidade mais propostas de alteração mais votações quer dizer passávamos três meses isto e o governo quis poupar e o país a ter que aguardar TRS meses por esta alteração e considera importante vamos ao tema europeu desta semana euronet Plus tema Europeu é global e aqui contamos com João Cotrin de Figueiredo eurodeputado eleito pela iniciativa Liberal mais uma vez bem-vindo a este nosso espaço Jão Cotrin de Figueiredo começo por si aliás bom estamos Neste contexto de escalada na guerra da Ucrânia a Ucrânia que utilizou mísseis de longo alcance H fornecidos pelos Estados Depois dessa autorização que foi dada eh por Joe biden recordo depois dias depois da eleição de Donald trump que só Toma posse em e Janeiro e a Rússia H fazer voz digamos a ameaça da Retaliação e nuclear o que de resto também fez ao longo destes H quase 3 anos de guerra na Ucrânia a questão que coloco João Cotrin de Figueiredo é se a Europa deve seguir os passos de certa forma dos Estados Unidos nesta medida ou deve ser mais cautelosa em relação ao uso deste tipo de armamento H concedido à Ucrânia muito boa tarde João Pedro Frão um gosto estar aqui de novo nesta nossa casa comum um abraço grande à Mari na Vera da Silva e o Eduardo Pacheco que é um gosto estar convosco também e e acho que em resposta muito direta à sua pergunta é que sim a Europa deve seguir os passos eu diria mais até deve marcar o ritmo dos Passos seguintes porque que se há motivo pelo qual chegamos esta situação e de alguma debilidade militar e de impasse e de de eventuais negociações eh é exatamente porque tem havido demasiadas hesitações e tibas da Por parte dos aliados ucranianos dos Aliados da Ucrânia porque ao longo destes largos meses que a guerra já já dura que hoje ontem celebraram a triste a triste marca dos Mil Dias H é essa Tibia essas hesitações que têm tem conduzido esta incapacidade de de alterar a situação no terreno e há coisas portanto que a Europa tem responsabilidade de conduzir algumas de de imediato outras de um futuro mais mais mais distante isso não é gravar atenção João Cotrin de Figueiredo mas nós estamos numa guerra portanto eu não sei como é que numa guerra se pode estar a falar em agravar ou não agravar tensões em escalar ou não escalar quando o objetivo da Guerra tem que ser chegar uma do nosso ponto de vista pelo menos não a uma uma situação em que haja uma rendição de um dos beligerantes porque isso não parece provável e certamente não será desejável mas sim uma situação militar que condu a negociações que possam ser por alguma razão esta medida de utilização deste armamento longo alcance Não surgiu antes só surgiu agora e é é isso que eu estou a tentar dizer Foi um erro não ter sido tomado mais cedo porque se os aliados da Ucrânia os americanos e os europeus sobretudo tivessem mais cedo eh dado real Corpo à expressão faremos tudo o que será necessário para defender a soberania e a integridade territorial da Ucrânia a minha opinião é que não não teremos chegado a esta situação portanto sim os ataque MS dos Americanos podem ser usados em território Russo já o foram ontem eh e acho que em breve a breve trexo os alemães e rever a sua decisão a sua hesitação de não fornecerem os missis tauros mas há mais coisas que têm que ser feitas no imediato há sistemas e de defesa antiaéreo e ucranianos que estão exauridos e precisam de ser eh substituídos Os próprio o próprio Arsenal da drones e de munições está bastante e reduzido há eh equipas houve 14 brigadas de Infantaria criadas nas últimas semanas na Ucrânia que precisam de ser equipadas rapidamente para poderem ser efetivas e há necessidade de reforçar a recuperação militar com países como a Polónia eh e até a Hungria que tem uma situação como sabemos particular dentro da União Europeia mas deve ser envolvida nesta questão porque há muitos dos mísseis e drones que estão a atacar instalações eh civis e e algumas militares dentro do território ucraniano que sobrevoam o espaç aério dessas desses países são detetados mas não são interceptados E isso tem causado danos desnecessários e absolutamente evitáveis neste benefício já volta S já volta S João TR de Figueiredo para finalia falar um bocadinho de coisas que para o futuro devia estar já a ser preparado nós estamos permanentemente a correr atrás do do do um passado quer dar uma ideia muito rapidamente eu ainda volto a depois J Figueiredo já volto então vamos aqui ao painel fixo doardo Pacheco H concorda com o João Cotrin Figueiredo deste ponto de vista acha que é caso para forçar a nota ir mais longe do que tem sido feito nomeadamente pelos europeus Concordo a 150% não podia subscrever de outra forma aquilo que que o João Cotrin figaredo acabou de de apresentar todos nós recordamos quando foi uma outra guerra uma guerra especulativa contra o Euro e como houve um líder porque líderes não são todos que houve um líder Mário dragu que disse nós fazemos o que for necessário para salvar o Euro e essa mensagem passou de imediato e aqueles que estavam a lutar contra o Euro perceberam que tinham já perdido a guerra porque eles não ia ceder or bem nesta nós não podemos passar nesta guerra nós não podemos passar a vida a dizer os ucranianos vocês são fantásticos estão a defender a democracia estão a defender os ideias europeus nós vamos vos disponibilizar mais x aviões missis isto aquilo e aquilo outro e ficar tudo na gaveta quer dizer eu não sei ainda como é que alguém acredita nos líderes europeus depois de tanta conversa e nada chega portanto há aqui uma tibieza horrível que é típico da construção europeia nos últimos anos estou dizer o prr era para ajudar a economia a recuperar da pandemia a pandemia acabou a uma carrada de anos ameça nuclear não é para levar sar a ameaça nuclear foi sempre usada desde o princípio Ah se vocês enviar em mísseis armas nós temos a ameaça nuclear se vocês enviarem aviões nós exercemos as nossas noç não leva isso a sério Eduardo Pacheco a história do lobo e mas mas há aqui uma outra coisa porque é que eu não se não me engano o lobo aparece no final da história pois mas é que o Putin este caso ele sabe o seguinte é que se usar as armas nucleares a própria Rússia também desaparece do mapa tá ele disponível a dar esse passo não acredito não acredito há há gente louca há outros são loucos mas eu penso que independentemente da sua vontade férrea de querer salvar a pele não vai querer salvar a pele vamos ouir custa à custa de uma crise global e do desaparecimento da mãe Rússia Mariana ver da Silva como é que se posiciona aqui bom eh eu eu o que me parece mais preocupante neste momento TVE muito visível na agora na simeira do G20 é um enfraquecimento da posição de muitos países e também é visível na União Europeia sobre o seu a sua posição de apoio indefectível e custo custar à Ucrânia o que nós vemos assistindo é um enfraquecimento desse vínculo que creio que tem sido visto e diariamente provavelmente já num pré-poo em que trump será será presidente dos Estados Unidos e portanto desse ponto de vista estando eh a guerra num numa num num momento particularmente frágil para a Ucrânia parece-me e razoável procurar ganhar aqui um espaço de intervenção futura e de apoio à Ucrânia que se tivesse vindo mais cedo provavelmente teria estaríamos hoje noutra posição mas eu volto a dizer o posicionamento dos países e nós temos visto isso na Europa que me parece que se pode dizer que fala cada vez menos a uma só voz nesta matéria mas também noutros países e desse ponto de vista a Declaração dos G20 sobre a matéria sobre esta matéria ontem é é particularmente eh leve se posso utilizar estes estes termos e portanto Europa deve ser mais afirmativa a Europa tem que ser mais afirmativa se sequer preparar para um eh para para o que o mundo será depois de de Janeiro podemos não chegar a Janeiro Mariana a questão é com a ameaça nuclear russa Faça esta escalada mas também poderíamos não chegar a Janeiro Face ao crescimento da Rússia sobre a Ucrânia nesta guerra neste momento e portanto nós não há não haverá Passos seguintes se a Ucrânia não tiver capacidade de resposta e julo que é esse o passo que está a ser dado agora agora se do ponto de vista político o apoio à Ucrânia nós vemos sondagens em muitos países europeus e a a a Passarem a ser maioritários no Na expressão do nem mais um euro para para o apoio à Ucrânia E isso tem custos políticos e nós mas acha que a Europa deve seguir o caminho então dos Estados Unidos desse ponto vista não não acho acho é que isso está a acontecer e portanto é preciso eh mudarmos isso nós não podemos ter uma Europa sem uma posição tão muito clara sobre esta matéria faz só que vamos viver e aquilo que estamos a fazer agora aquilo que os Estados Unidos estão a fazer é procurar dar um um espaço para o para que a Ucrânia recupere sabendo que a partir de Janeiro o mundo é distinto jão cin Figueiredo eh a retórica russa não o demove da sua posição a favor de de um reforço decisivo das potencialidades militares da Ucrânia não e e acho que até sintomático que na opinião pública ocidental o tema das ameaças de utilização de armas nucleares táticas seja permanentemente usado como com com receio eu diria demasiado fundado porque os factos são estes a a Rússia invade eh em em fevereiro de 2022 a Ucrânia na expectativa de conseguir ocupar o país em 15 dias não conseguiu fazer portanto a força militar o poderio militar Russo é obviamente muito inferior aquilo que os próprios pensavam e aquilo que até alguns no ocidente temiam e portanto as poucas armas que lhes restam para além de ir buscar forças militares e e como se chama Boots on the Ground de norte-coreanos imagine-se e para Além disso é ameaças que Como dizia o doarte Pacheco já foram repetidas alguém as contou 16 vezes desde que começou a guerra deação as armas nucleares não são iguais às convencionais no seu Impacto não são mas ela a questão é se vamos partir do princípio que o um poder nuclear nunca pode estar numa situação militarmente inferior porque vai sempre usar a armas nucleares mais tarde ou mais cedo então mais v capitular a partida para que para que é que sequer começamos uma guerra porque há sempre essa hipótese há sempre uma altura em que a amança utilização de armas nucleares vai vir por parte de quem quem os detém e é esse tipo de de de receio que dá Putin a confiança de que vai conseguir manobrar as opiniões públicas ocidentais ao ponto de fazer aquilo que a Maria naveira da Silva muito bem estava assinalar que é criar pressão sobre os próprios decisores políticos ocidentais de que as suas populações já não eh apoiam inequivocamente o esforço que estamos a fazer para apoiar a luta do Povo ucraniano e Isso não pode acontecer e esse é mais um motivo pelo qual eu dizia que se algumas das decisões que agora vão ser tomadas e quei mesmo que foram ser tomadas e intensificadas tivessem sido feitas mais cedo não teríamos nesta nesta a tomar as decisões S um Pan de fundo uma opinião pública menos homogénea e menos Coesa no seu apoio a queria acrescentar algo ainda sobre a questão do que é queria queria acrescentar duas coisas uma em relação ao que se T estado a passar nestes nestes 30 e tal meses que que é pouco discutido que é o efeito prática das sanções as sanções são introduzidas nestes contextos para forçar as ontag dos decisores neste caso do do do autocrata Putin para que os seus oligarcas lhes façam ver que esta guerra é demasiado custosa sobre vários pontos de vista incluindo dos interesses próprios desses oligarcas e portanto em boa parte as sanções foram foram impostas neste sentido tentando-se que ela não que não afetem demasiado o povo anónimo Russo que também não tem culpa da qualidade das decisões dos seus dos seus políticos eh mas a a verdade é que já houve 16 pacotes de sanções e há demasiadas e e fugas digamos demasiados buracos pelos quais as sanções têm e vindo a ser al e um segundo argumento João Cotrin de Figueiredo bom Portanto revisitar o tema das sanções essenciais até porque boa parte por exemplo do petróleo Russo continua a ser vendido na Europa é transportada em frotas que eram até poucos meses de navios com bandeira de países da União Europeia portanto algo muito sério tem aqui ser visto segundo preparar o futuro desde logo porque pode ser possível pode ser necessário aliás reforçar o apoio europeu para suprir alguma algumas decisões que os Estados Unidos venham tomar a partir de Janeiro segundo preparar desde já a reconstrução ucraniana estabelecendo que o mecanismo que agora está a permitir o apoio militar aente nos ativos Russos congelados um pouco por todo o mundo eh venha a ser aplicado de uma forma mais longra na sua reconstrução e finalmente e talvez mais estrutural do que tudo reforçar o Pilar europeu da Nato que é uma coisa que eu tenho estado a falar Há muitos meses e e e eu gostava que estivesse na agenda a Europa não deve ter um exército próprio não tem capacidades operacionais e logísticas para ter um exército próprio tem competências políticas para tomar decisões com necessidades de intervenções militares de defesa ou ou de outras mas não deve ser ter a sua própria estrutura militar já existe um pilar europeu da nato a relação desse Pilar europeu da Nato com a união europeia tem que ser reforçada e reforçada de uma forma reforçada de uma forma que Garanta aos europeus que temos real capacidade de intervenção rápida e efetiva em futuros conflitos e seja disso aor de autocratas como Putin Muito obrigado João trin de Figueiredo até à próxima participação neste espaço o nosso painel Fix regressa na próxima semana para mais um debate euranet Plus