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tem uma vida dedicada aos palcos à arte de representar mas também à Nobre função de fazer os outros brilhar é discreto preocupado Generoso e muito muito apaixonado nasceu em Angola em 1963 mas veio para Portugal 13 anos depois para pôr à prova a sua liberdade limites Mas acima de tudo para crescer e dar a conhecer o Seu Talento é ator pai avô é um dos grandes nomes do teatro da televisão do mundo da representação e das Artes ainda que tenha muita dificuldade em reconhecer todas estas qualidades e nós sabemos vai tentar negar todos estes elogios José Raposo em 40 minutos muito bem-vindo bem-vindo José obgado obg como estás estou muito bem mas realmente pronto esse esse vais negar um bocadinho não eu eu eu eu agradeço obviamente é sempre quando é quando há modéstia a mais também deixa de ser Modesto eu percebo isso e de facto pronto o meu currículo prova que já fiz muita coisa e que sou reconhecido mas hum pronto obrigado obrigado Tu tens Linkedin não tenho nada disso se tivesses LinkedIn a tua página de LinkedIn era daquelas estão a ver cheia de verificações e de competências dadas era era algo desse géo mas também o José raposo não precisa Linkedin não é é pá não eu olha eu devo dizer que em relação às redes sou um daqueles é um clássico não é os cotas não é a Malta mais são como uma coisa geracional e tal mas eu não não não tens nada nenhuma rede social não não tenho tenho tenho o Instagram tenho tenho aar e tenho c e tal 1 seguidores e tal muito bem maravilhoso e eu aproveito isso para publicar acima de tudo cartazes de teatro colegas que enfim que que que estão aí na berra e merecem ainda agora olha tenho que publicar uma do Manuel viborg que eu vi que está em França a fazer a od marítima num no no teatro teatro de Rex acho é assim que se chama porque vale a pena divulgar é as coisas que não estão tão divulgadas Quanto isso então eu sirvo-me das redes para isso não não propriamente para me divulgar até porque pronto as pessoas felizmente como essa apresentação tá aí muito bem feita Muito obrigado nunca nunca fui tão e apresentado desta forma tão pomposa digamos assim mas eh pronto serve-me para isso mais das redes mas é é altamente merecido aliás uma das algo que eu te queria mesmo perguntar e querer saber porque tu tens 61 anos tens uma carreira invejável no sentido de já ter feito tanta coisa diferente ao longo do teu percurso tu ainda sentes dificuldade ou ficas nervoso Quando alguém te reconhece desta forma José Raposo O Grande Ator a grande figura do teatro não olha ainda agora aí a entrar e um senhor apertou-me a mão de tal forma que pronto ia-me aqui partindo dos ossos mas com mas com muito boa intenção a dar-me os parabéns pela minha carreira pelo meu trabalho e tal eh não eu fico eu ao contrário de de de alguns colegas que eu sei se que se pronto ficam um bocado incomodados com com com com essa abordagem com os Eu não eu é exatamente ao contrário senão não tinha vindo para ator não é quer dizer um ator é uma pessoa que se expõe portanto está sujeito a isso mesmo a que os elogios sejam espontâneos e que aconteçam na rua eu adoro adoro as pessoas que vêm ter comigo e me cumprimentam abraçam e beijam às vezes também beijam as senhoras mais velhinhas aquela coisa é pá eu conto sempre que o meu talvez a a expressão Mais a forma como se exprimiram mais nesse sentido de de de se agradarem com a minha presença o meu trabalho etc foi no porto como é óbvio porque as pessoas aí são muito mais passivas e carinhosas no no Um na brasileira no café da brasileira um tipo que me viu e deu-me um Palm eu estava de costas deu-me um Palm que eu caí e eu pensei não dentro da do café mesmo Caio levantei-me Tom o que é isto não ele Ó meu filho diste filho daquil boa maneira portug isso é carinho no porto completamente que ele disse tu estás aqui não dizias nada e pá dá um abraço e não conhecias de lado nenhum não não claro era uma pessoa do do povo ah mas mas Pronto já tive abordagens maravilhosas Isso é verdade é para mim é um é é é a melhor forma de de reconhecerem o meu trabalho pronto é maravilhoso eu gosto muito olha mas vamos voltar aqui e puxar a ficha bem bem atrás e portanto a fita B bem atrás h como o João também disse na introdução nasceste em em Angola nasceste em dundo no dundo exatamente cidade do dundo que memórias é que trouxeste na na mala quando vieste para Portugal eu eu saí do dundo com 5 anos portanto Foi mesmo a infância foi os primórdios da minha excia foi foi e tenho como é evidente há sempre referências que ficam em relação ao mato não é à à s o cheiro lembras-te O cheiro sim o cheiro a luminosidade a terra úmida tudo isso qualquer pessoa que vem das áfricas tem essa Traz essa esse esse noow da da da natureza único não é que é que é daquela zona maravilhosa do planeta e depois H tenho umas uma o meu pai e era contabilista e foi trabalhar para a diamang que é lá no dundo na lunda e e ele ia fazer os pagamentos aos trabalhadores às szalas não é portanto aos locais onde eles viviam e nessas Idas e Vindas ia de gip Claro no meio do mato portanto há uma há tenho uma uma vaga ideia de de ver os animais os macacos tudo isso ali da cel isso tenho assim alguns porque nós inclusivamente tínhamos pronto além dos cães gatos tinha era natural ter-se uns macacos também na no ambiente doméstico pronto da da casa eh sim isso tenho até porque há fotografias e tal mas depois fui para Loanda aos 5 anos portanto Loanda já já pronto já era sim cade mais desenvolvida sim é a cidade Lindíssima que é geograficamente Aquilo é uma coisa única e e tenho daí sim tenho referências ainda mais presentes mais presentes sim sim de Loanda vim com 13 portanto fiz lá o na altura portanto é hoje é o 5º ano não é era o primeiro do do do do do ciclo era isso é quto ano sim é isso eh portanto foi até aí mais ou menos e tenho essa ideia da escola da da da e dessas coisas das luzes da da da da luminosidade etc foi e foi já Pequenino que tu começaste a desenvolver também a paixão e pelo que soubemos também o teu pai que era também um ator amador também ajudou muito a que fizesse essa ligação com com o teatro sendo o teu pai também um apaixonado por teatro fomentando também essa paixão em ti de que forma é que ele também te fez ligar ao teatro amador e Veres o teu pai feliz a ver teatro certamente que isso teve um impacto importante né sim ele era um amante de teatro eh incrível e isso eh pronto pelo facto de ser ator amador vê-se vê-se esse esse amor ao teatro não é naturalmente em Angola também ele fez chegou a fazer lá teatro amador e depois cá e pá reviu se em mim de certa forma não é quando eu me me dediquei a esta a esta profissão e era o meu primeiro fã sem dúvida nenhuma ele tinha um orgulho em mim impressionante mas ele levava-me ao teatro Pronto já isso foi já era uma escola já era uma escola principalmente nós vivíamos na outra banda portanto em eh primeiro na cruz de pau depois Eh o meu pai trabalhava no Seixal depois eu mesmo assim quando casei ainda fui para as Paivas e portanto ainda vivia uns anos marem na margem sul exatamente sou um rapaz da margem sul também e e o que é que nós íamos ver íamos ver o grupo de Campoli da Almada Claro o meu pai era um além de ser sócio da academia almadense que era onde eles tinham o teatro na altura a funcionar eh levava mais peças e e era peças extraordinárias com aqueles atores extraordinários Sim Isso foi uma um um primeiro uma primeira ligação ao teatro entretanto eu estava no 11º e comecei ali na Cova da Piedade a ir e para um grupo que fazia teatro amador não é mas que tinha muito a ver com os Cabeçudos e bonecos feitos com materiais papel cola e mais não sei quê E e tivemos um ano ensiar uma peça que nunca foi a cena mas foi maravilhoso porque foi foi um curso de certa forma mas sim comecei por aí e depois então pronto com com aos 18 fui ao ao teatro adoc e fiz um foi um teste que vinha no jornal no set e fiquei foi assim basicamente a minha história do começo no no teatro o meu pai era também um frequentador do adoc e não só do Parque maer etc e portanto ele levava-me a esses e teatros foi foi o meu minha paixão Jão pro teatas que começou assim naturalmente assim Claro qual era o género que ele mais gostava de ver o meu pai sim mais o apaixonava tu vias ali aquele brilho no olhar quando ele estava contigo sim eles viam de tudo mas ele ele ele e a minha mãe iam muito à revista como qualquer pessoa principalmente naquela época estamos a falar dos anos 70 não é e a revista tinha uma força que que que não tem hoje em dia hoje em dia temos um resistente que é o Teatro Maria Vitória e empresariado pelo Helder freir Costa eu faço sempre questão de dizer que é é uma luta hercúlea porque contra tudo e contra todos não a revista teve de facto uma uma decadência não é a partir dos anos sei lá 60 Ou seja quando eu entrei para o teatro em 1981 no tal adoc que fazia revista onde se fazia revista já ouvia os mais velhos dizer e pá isto já tá em decadência isto não sei quê E no entanto já nessa altura mas eu em 82 fui para o pro parque maer fazer revista e no parque maer haviam três teatros a fazer revista di ente portanto terça quarta quinta sexta sábado e domingo só se folgava à segunda-feira duas sessões por dia ou seja as pessoas hoje não têm noção disso mas terça-feira duas sessões uma às 8:30 e uma às 11 quarta quinta sexta e sábado e depois domingo três uma à tarde e duas à noite Ora bem para quem diz que uma está em decadência e tinha estes espetáculos todos durante a semana e com o público porque eu sou sou testemunha disso e não é bem não estava assim tão tão em decad era mais o espaço físico que eu penso que estava em decadência nesse sentido isso para os teus pais terem de visto em revista deve ter sido Ah pá o meu pai amava tanto que o meu pai foi também porque eu eu depois com a Maria João co produzimos revistas no Teatro Maria Vitória com o Eder freiro Costa e o meu pai era estava também ligado à não é à produção era à contabilidade pronto do teatro e ele amava ele sentia-se meu Deus com peixe na água porque estava com os atores havia aquele contao direto com com com o teatro em si ele ia para lá sei lá às 2as da tarde ou 1 da tarde e ficava até à 2 da manhã quando eu saía Hum e e pronto de facto é o meu pai foi uma uma grande eh razão pela qual eu eu en verardi pelo teatro Se bem que eu acho que estas coisas dos Artistas seja em que área for e pá ou se tem ou não se tem um dom não é que depois se desenvolve ou não depende das circunstâncias també pode ficar em standby Claro que sim eu conheço alguns atores que começaram com 40 anos sei lá aos 30 e tal 40 eh e são belíssimos atores alguns exemplos h eu o os dons nascem connosco depois eu dizia isso aos meus filhos que são os dois atores não é a pequenina ainda não tem idade para isso mas o Miguel e o Ricardo ainda ainda o Miguel e o Ricardo de facto eh deram a entender a mim e à mãe que tinham esse dom porque senão eu disse-lhes logo olha se vocês não tiverem jeito para isto esqueçam esqueçam Não vale a pena trabalhar essa coisa do trabalhar muito trabalhar trabalhar não quando se tem um dom eh é fixe trabalhá-lo mas é mas se o tiver se não se tiver o dom não vale a pena não vale a pena e há muitos casos em que depois se revela que é uma frustração porque a pessoa acaba por não por não singrar porque não tem esse e essa essa intuição digamos assim pronto é uma intuição que se tem vamos continuar a falar de teatro mais à frente mais daqui o bocadinho mas antes eu queria queria te perguntar tu vieste para Portugal no período pós-revolução em 1976 uhum lembras-te na altura do país que encontraste até nível cultural que Portugal é que tu encontraste quando vieste para Portugal sim eu era um miúdo e e a adaptação não foi fácil porque de facto nós lá nas e colónias e tínhamos uma uma visão das coisas como é que eu ia dizer muito mais aberta eh e se calhar a ideia de Portugal também era um bocadinho corrija-me Se eu estiver errado um bocadinho romantizada sim se bem que estás a ver com 12 13 an sim para revolução H pronto o período era conturbado obviamente porque há uma há uma há uma uma revolução portanto tudo muda é tudo muito efervescente em relação a tudo mas eu refiro-me é em relação ao ao ao ao Espírito das pessoas Isto era de facto muito Cinzento uhum eh as mentalidades e não sei quê em relação ao ao ao que de facto ao que ao que lá era era di diferente nós tínhamos uma como é que eu he de explicar isto eu acho que isso que as pessoas que vieram de lá têm todas esta visão opinião eh lá tudo era muito mais Open não é Space é é open Mind Open Mind era uma coisa mais tendo em conta obviamente politicamente tudo o que nós sabemos o o racismo a repressão tudo isso mas eh na vivência do dia a dia ainda por cima um um adolescente com 12 13 anos tinha de facto uma uma uma noção de liberdade maior do que cá cá era tudo muito muito mais fechado muito mais eu senti isso na escola como eu digo acho que tenho uma capacidade de adaptação fácil rápida e portanto adapte-me perfeitamente pronto e dava-me com as pessoas normalmente mas eu vim para casa dos meus avós maternos na panha de França portanto no centro de Lisboa num dos bairros típicos de Lisboa e reparei de facto nessa diferença cultural até eh mas pronto volto a dizer no espírito de um e de um jovem não é de 12 13 anos e José olhando para esse Portugal que encontraste na altura também lá está na visão de um jovem 12 13 anos e e olhando para tudo aquilo que já fizemos agora nestes 50 anos h a cultura é algo que nós e como espectadores valorizamos não é gostamos de ver gostamos de ir ao cinema ir ao teatro ouvir música e ver uma boa uma boa obra uma boa pintura uma boa escultura h a cultura continua foi valorizada ao longo destes 50 anos não não principalmente por quem manda mas isso sabemos todos não é este Neste País em 50 anos falhamos na sim sim sim sim redondamente quer dizer não se dá e agora agora houve um exemplo agora quer dizer Há Há uns meses não é na história das eleições um exemplo eh Fantástico sobre a falta de eh não é noção sim também de noção mas a falta de valorização da cultura que foi nos debates dos candidatos não se ouvir a palavra cultura não é e não sou eu que digo já tanta gente diz isto né não não houve Talvez um por lapso lá tenham alguém alguém falado em cultura mas portanto não é prioritário não é para os políticos não é e que e que é uma coisa que eu que eu fico espantado como é que um país da Europa por muito pobre e cá no nosso cantinha e não sei o quê tudo aquilo que se diz mas estamos integrados na Europa como é que num país destes não não a cultura não tem a importância que deveria e da da tua experiência também lá fora daquilo que já viste há realmente essa diferença sim pelo que nós ouvimos não é Basta basta basta aqui ao lado em Espanha gosta não olharmos para os espanhóis quer dizer então é uma diferença danos luz de nós não é a começar pel orçamento do estado não s e isso mas não só a nível de orçamento e mesmo até a nível de valorização cultural sim sim sim sem dúvida nenhuma nós vamos a Espanha aqui ao lado e vemos os Miúdos a a a serem h a a serem Como é que se diz h não é valorizados serem chamados atenção para a cultura local Regional e a partir daí Nacional não é portanto todos eles têm um orgulho incrível com a com as as as Vianas as as as por exemplo a o o teatro nós temos o teatro de de revista como referência como sendo um teatro genuinamente português eles têm as zarzuelas eles têm a companhia Nacional da zarzuela a zarzuela também lá já não tem a a importância ou pujança que teve em temp pidos Mas eles preservam por ser um género Nacional não é e preservam e de que maneira nós não nós aqui ok o Fado lá está foi considerado foi eh elevado a património património mas mas a revista e e e e outras eh coisas relacionadas com a nossa Cultura não não não são não são elevadas por exemplo ainda hoje falava com um colega sobre eh os dramaturgos portugueses pá nós temos pouquíssima gente a escrever para teatro porque também não há não há incentivo nesse nesse sentido não é não há na escola não há uma formação específica não há não se passa legado nenhum é e isso eu eu sinceramente acho que os culpados maiores são os decisores são quem manda portanto isso vem de cima não é é óbvio tu estavas a falar há bocadinho da questão das Crianças tu tens uma filha muito pequenina ainda H E eu lembrai-me de uma coisa que eu acho que é comum eu ainda não sou pai acho que ainda falta um bocadinho até até lá mas não sei se tu sentes isto h a relutância e se calhar o medo de alguns pais de quando ouvem da boca de um filho pai queres pai ou mãe queres ser artista ou queres ser cantor ou quero ser ator só isso já é uma demonstração de que algo está mal não no país mas a nível da valorização da cultura sim sim sim algo tá errado e já é uma questão geracional mas de há muito panto não é de agora de facto né as pessoas ainda têm esses preconceitos esses complexos em relação às atividades artísticas e quando se é isso mesmo que disseste quando se fala de que um filho quer seguir determinado caminho artístico i é pá a estabilidade vem lá isso Isto é muito há que ter sempre um plano b não é É como se não fosse um trabalho a sério não não aliás porque os pais exigem sempre que não primeiro tiras o curso tal e depois se quiseres vais Vais brincar isso é horrível isso ainda é muito tem tem muito a ver com com a mentalidade e e e não é só cá sim mas volto a dizer a nível europeu eu penso que nós somos de facto dos países mais atrasados nesse sentido não é é um é uma questão de quase de PR conceito e por falar em preconceito eh Há pouco estávamos a falar da revista onde também te notabiliza e parece também à à medida que o tempo passa e como disseste também há aqui uma curva descendente da da revista em Portugal parece que há também um uma espécie de um preconceito em torno da revista que devia ser se uma das nossas bandeiras não é mas mesmo dentro do do mundo dos atores dos ATR notas que há esse o Jesus se há eu com muitos colegas às vezes eu falo porque agora lá está agora já sou considerado um artista enfim versátil e tal que faz isto e faz aquilo mas durante muito tempo isso não acontecia e e existia per conceito em relação a mim porque era o tipo da revista era o ator da revista e isso eh um rótulo menor não é de de e e e eu tenho é pá tenho muita pena quer dizer espero de facto que que cada vez mais as pessoas percebam que e isso é um preconceito só ponto porque a revista é um espetáculo assumidissimos assumidissimos que e entrei em revistas com muita qualidade a nível do texto da interpretação da ensena a e de todas as outras áreas ligadas Portanto lumin tecnia o som etc H música porque porque nós na revista tínhamos e E aproveito para dizer que agora num Mar Vitória fiz estão a fazer uma revista que estreou há duas semanas ou qu com músicos ao vivos que é coisa que não se fazia na revista há muitos anos tinham acabado com isso Portanto tem tem ali uma série de Vertentes que são ligadas às Artes que é portanto os músicos os cantores os atores os bailarinos muita polivalência né e Valência é um espetáculo maravilhoso eu eu sempre disse que a revista havia aquela frase a revista morreu ou tá não morre nada é impossível dizem sempre isso também já dizeram disseram da rádio da televisão do teatro acho que é é universal ex é universal vai vai tudo morrer e não é assim não porque porque porque o povo acaba por por decidir acima dos dos Tais decisores eh o povo é com mais ordena qu diz o outro porque o nós vamos a qualquer região do país e qualquer terra tem o seu grupo de teatro e o que é que eles fazem revista acima de tudo porque é é é claro que é mais fácil obviamente mas mas é assumido tudo bem o que interessa é que se faz teatro em cima de um palco e as pessoas estão a representar é isso que interessa e falam das coisas locais a revista tem crítica política e social pronto acima de tudo é isso portanto e é é é é depois Depende de quem de facto escreve Quem interpreta quem dirige ou é boa ou não como tudo como no teatro mais elitista como no como em relação ao Shakespeare Seja lá quem for as coisas ou são boas ou não depende de quem as faz e na revista eu vi coisas maravilhosas e os meus mestres são pessoas que fizeram revista que foi o meu início n é ao princípio portanto revista sempre sempre José Raposo com tantos anos de carreira com tantas personagens que já te passaram pelas mãos pelos papéis onde Leste várias histórias tu ainda sentes aquela disponibilidade para Encarar qualquer desafio e agora vou aqui inserir uma personagem que eu gostei imenso que Tu fizeste muito recentemente h para uma série senhor Rui onde interpre o Rui naveiro Ah sim Comendador exatamente tu ainda sentes essa disponibilidade H aos 61 anos para Encarar qualquer Desafio ou sentes que agora também Consegues decidir melhor e dar o passo na tua carreira que queres dar no sentido de procurar a melhor personagem sim sim sim eu aprendi a dizer que não muito recentemente que é uma coisa maravilhosa aos 60 Exatamente é ótimo poder dizer que não a porque em Portugal nós não podemos dizer assim tão facilmente que não porque o mercado não é tão e a oferta não é tão Fabulosa Quanto isso não é nós temos que fazer o que nos vai aparecendo mas H isso foi foi esse exemplo é maravilhoso eu adorei fazer de ruina beiro que é uma personagem até pela importância clar sim o peso que tem todos nós sabemos a história não é do Comendador e eu h quando as pessoas me dizem Ei mas como é que tu estudaste pesquisar sim pesquisei o o que existe que são as entrevistas dele e depois a história que me foi dada Ali há há sempre com o com o realizador uma uma uma uma um uns ensaios umas coisas mas acima de tudo eu eu eu acho que tenho essa capacidade de absorver com facilidade características das das personagens que que que são propostas agora quem manda lá está mais uma vez quem decide e quem manda se calhar não vê muito bem isso em mim e noutros que existem que têm essas capacidades pá As coisas estão muito ainda divididas por nichos por por grupet por amigos por não sei o quê tanto no teatro Como no cinema como na televisão em todas as áreas é os amigos dos amigos e não sai muito dali tanto que hoje em dia vemos novelas e eu ouço as pessoas a dizer olha vela que vem a seguir mas são os mesmos então parece que a História Continua ou seja e ainda tá cá em Portugal ainda há muito essa essa essa política da dos dos nichos não é e isso implica que eh pronto atores no caso dos atores Como como é o meu caso que não estou em nicho nenhum eh independente e são independente completamente seja preterido eh em vários trabalhos que eu gostaria de ter feito sem dúvida n não tenho problemas dizer isso e concretamente nas biografias quando é para fazer a biografia de alguém e pá eu adoro fazer esses entre aspas esses bonecos não é essas essas personagens que e esse foi esse do ruin nabeiro foi então foi muito bem conseguido Eu adorei Obrigado eu adorei adorei adorei adorei mesmo o sotaque há muito preconceito queem Portugal em fazer suos sotaques Uhum eu vejo às vezes novelas no Minho ou no Algar vi eles a falarem alas boas mas isto tá tudo porquê Ah não há dinheiro para estarmos dois meses a ensaiar não há dinheiro mas os dinheir é sempre sempre mas é uma desculpa porque aquilo é uma fábrica Então tem que ser tudo muito rápido tudo para ontem é muito mais isso penso eu hh pronto era era mais estava a falar por ca dos estaques que que eu adoro adoro porque temos sotaques maravilhosos lindíssimos Isto é Gir a ouvi-los c por exemplo o rabo de peixe lind Hum eu eu participei já nem sei se posso dizer ou se não posso que eles fazem uns contratos muito estranhos mas eu ó olha qual coisa cortamos ninguém ouve também n pronto eu eu fui eu entrei agora no também no rabo de peixe na nas próximas temporadas e foi maravilhoso porque é um projeto fabuloso não sei quê E como toda a gente sabe e aquilo não tem o staque sim sim foi uma opção mesmo foi uma opção agora eu eu também percebo a justificação que é uma coisa mais internacional digamos assim portanto não é os os estrangeiros não sabem se o stac é português ou não mas mesmo assim eu tenho pena porque para Portugal era para nós era muito engraçado ouvirmos e aquele sotaque Se bem que concretamente em rapo de peixe é o sotaque é muito carregado mesmo é muito difícil ia ser preciso mais do que duas semanas de aulas se calhar exatamente e teríamos que se calhar eh aldrabar entre aspas um bocadinho para se perceber determinadas pressões não é a pronto eu aí até entendo agora quando quando se fala do porto ou ou do do alentejo aqueles que que são mais conhecidos ó pá É uma pena não não se fazer os nossos sotaques principalmente nas novelas não é José Raposo e quando falamos de ti Ah há sempre vários nomes que são Associados mas há um que é impossível não não dizermos que é o de Maria João Abreu Ah claro hum foram muitos anos em que vocês partilharam uma vida juntos um Palco juntos tudo eh O que é que a Maria João Abreu também te ensinou ao longo de todos esses anos ó pá a João nós vivemos 23 anos não é a João ensinou muita coisa H muita gente porque só o facto dela ser e o ser humano extraordinário que ela era já isso é um um ensinamento para qualquer pessoa que tenha que se tenha cruzado com ela na vida sim a João era um caso muito especial aliás isso comprovou-se que quando aconteceu o que aconteceu na morte dela eh todos nós vimos a reação nacional é claro ao ao seu desaparecimento era era muito querida para já como atriz porque era uma grande atriz e há determinados artistas que passam a sua humanidade através da tela não se explica isto eh independentemente dos papéis de fazerem um vilão ou ou uma pessoa muito boa não sei o quê Ela tinha uma uma humanidade natural H nas coisas que fazia e depois na vida real tinha de facto era uma pessoa que ajudava naturalmente os outros era uma pessoa bem a família nem se fala ela com com os nossos filhos né ela era uma coisa todos os dias e que acabava de trabalhar ia lá à casa levava batatas fazam lavava o chão fazer não sei quê não sei e como avó a mesma coisa como filha como e pá e depois com os amigos e com os colegas era super Generosa em todos os sentidos não só no trabalho como na vida era era era uma pessoa fora do do como era uma Madre Teresa de Calcutá e daqui nossa não era era uma pessoa é indescritível não só só só tendo vivido como eu tive a sorte de de de ter vivido próximo dela como como marido como pai daqueles dois filhos muitas pessoas que conhecem os nossos filhos eh vem-me sempre dar os parabéns e falam sepre a vocês os dois criaram Dois seres do outro mundo de das melhores coisas das melhores Sensações tu tu estás aqui a falar dela de uma forma tão bonita mas que falas sempre eu não sei quanta tin andr mas eu fiquei arrepiado sim sim claro claro mas mas não estou mesmo ass ser sincero a forma porque tudo aquilo que tu dizes H nós sentíamos isso da Maria J obra eu pelo menos eu era aquela pessoa que entrava na televisão e enchia a televisão e até mesmo no último projeto no último projeto assim grande que ela participou e na si no golpe de sorte que que acabou por ser assim a grande montra digamos em que ela teve num grande projeto foi o ja Pot literalmente uma uma uma uma grande montra tardia sim s porque a João já merecia ter tido aquel protagonismo há muitos e muitos anos certo pela grande atriz que que aquela que ela era mas isto lá está mais uma vez Este neste país somos muito muito pequeninos nesse aspecto porque cada vez mais se vende a imagem e não é do que propriamente o talento que as pessoas têm e e pronto claro que jovialidade etc tá à frente de tudo mas ela foi talvez das primeiras estou a falar dos últimos anos pelo menos com com a idade dela a ser o protagonista de um projeto né e e pronto e pouco tempo depois fez mais uma novela e aconteceu o que aconteceu que foi horrível porque ainda por cima tinha 57 anos uma pessoa no na flor da de tudo da vida profissional pessoal etc enfim foi um drama foi muito complicado deixou-te cá dois presentes dois filhos que tu fazes questão de lá está não não preciso dizer nada exato exato tu és aquele pai eles são os dois atores tu és aquele pai quando vê alguma coisa dos teus filhos ligas pu ou muito feedback não eu choro nem uma Madalena mas é Evidente no dia ainda agora Fi ver o Miguel a osado sempre sempre no Maria Matos e como é que se chama ansen nunca sei o nome daquilo que eles deram por acaso deram um nome que não é nada apelativo em relação ao grande público mas foi exigência dos do dos dos autores não mudar o nome e e é é um é um é um musical sobre o quid Hansen o exatamente o querid ev Hansen é um musical sobre h o que se passa hoje em dia com muita Malta jovem as depressões e tudo isso porque são esquecidos porque porque a nossa vida hoje em dia é uma metralhadora e e e este este anen é pronto é a história dele que quase se suicidou e não sei o quê depois enfim olha vão ver porque é lindíssimo no Maria Matos no Teatro Maria Matos que é um teatro Fantástico onde eu e fiz a an em 1983 onde eu conhecia João sim hum e e que e que fiquei sempre apaixonado por aquele teatro é um teatro Fantástico isto muito específico numa zona que não é central do Lisboa ali noo pé da V de roma bemto é bem perto aqui exatamente h e é um musical que não que que poderia ter um caminho lamechas mas não é não é lamechas é muito bem escrito tem vozes maravilhosas e pronto o meu Miguel como os lá estão É ele é ele ele é fantástico ele é fabuloso temos aqui um pai tão babado babado bado e se formos falar da filha lua se canar ainda vai ficar mais pois então essa agora é a princesa não prina da casa não é pá eu tive pronto dois rapazes que eu como vos digo eu amo e enfim são são a minha razão de existir e de repente aparece uma uma menina mais tarde com uma idade enfim de de pai e avô digamos assim Man tiveste a mesma mesma paciência disponibilidade sim sim é verdade que a idade dá-nos uma outra é natural é lógico dá uma mat idade muda não é somos mais mais compreensivos mais pacientes mais tudo isso mas eu acho que o facto de de ser uma menina a lua e tem aquela relação o pai com a filha não é de que se fala isso existe de facto há aqui uma complicidade uma coisa aquela ideia que as ninas gostam sempre mais dos dos Pais pais das Mães e é evidente que a mãe é que faz tudo A Sara é Mãe Galinha A Sara é uma mãe galinha a Sara Olha ainda hoje ficou a brincar com ela e eu ela tem até e eu é verdade mais paciência no sentido de aquelas brincadeiras muito que nós temos que nós fazemos com eles porque são nossos filhos mas que não tem sentido nenhum Toma Lá este boneco tu és tu és a rainha eu sou o rei vá agora diz-me não sei o quê então vá e quando começamos a inventar l não não não é nada disso eu é que sei só dizes vá dizes isto e eu digo aquilo então vamos fazendo tudo o que ela quer durante horas é já uma dramaturga de certa forma completamente já está já está a planear olha mas mas por falar falar na na Sara tu tens agora este checkmate não é fazes parte do elenco baseado num clássico brasileiro o caixa a do H escrito pelo famoso Juca de Oliveira Juca de Oliveira Exatamente é Uma Peça em que também voltas a contracenar com com a Sara sara Barradas H como é que é também Viver viver isso não é estar em palco com a pessoa com que partilhas também a vida já estavas habituado também obviamente com a Maria João sim sim sim sim sim mas como é que é É mais pressão é mais intenso não ó pá é maravilhoso porque sinceramente é assim a tem 33 anos portanto é uma jovem e atriz mas é muito madura muito mais do que eu mas não temho comparação a Sara tem para aí eh não sei não direi 80 mas tem uns 70 anos de maturidade ainda mais velha que o próprio roso Exatamente exatamente não ela é e depois e pá depois é uma belíssima atriz as pessoas sabem basta vê-la nas novelas não é mas é muito engraçado que ela começou tarde no teatro sendo uma um desejo dela desde muito cedo ela queria fazer teatro queria fazer teatro Mas as pessoas lá está conotam noos muito com as coisas onde começamos e a Sara era a menina das novelas portanto ninguém a convidava para grupos que estão os tais nichos que estão eh estão compostos estão sei lá e é muito difícil de entrar ainda por cima não fez o conservatório portanto não não teve uma formação académica ligada ao mundo do teatro e tudo isso tem muita influência são preconceitos preconceitos continua história dos preconceitos a existir mas em 2012 fizemos uma comédia o Isto é que me dói onde ela esteve no palco com os meus filhos comigo estamos estávamos ali um grupo um núcleo familiar grande e a partir daí pronto começou a a fazer mais teatro já foi convidada felizmente por outras pessoas e e tanto no no projeto do ano passado do da da da do traí como este eh é pá estamos os dois e é maravilhoso porque é pá porque ela porque ela este papel é quase insignificante que ela tem agora mas ela quis fazê-lo por ser com quem era não só comigo Claro mas com o Marcos Caruso como ator e a Carla andrino e o unas e o e o Ivo Lucas pronto que é o resto do elenco mas pronto A A A Sara é de uma geração Eu também venho da minha em que a relação com as novelas e com os atores brasileiros era muito forte fizeram parte do nosso Imaginário não é fazem parte do nosso Imaginário e ela tinha aquela eu dis pá o Caruso e o Caruso que foi o que escreveu o Trair e cossar quando esteve cá o ano passado diz eu quero fazer uma eu quero fazer com vocês uma peça não sei e calhou ser esta escolheu-se esta que é ótima que é fantástica que é uma uma comédia de costumes porque tem muito mais a ver o texto com até do que com as situações o trair sar tinha mais a ver com as situações era uma comédia de portas de enganos Mas nesta a Sara o papel pequeno que tem tem uma grande contracena com com o Marcos Caruso não digas não digas não não digas nada só digo isto não digo mais nada ora estamos a falar portanto deste último grande projeto Onde Estás ligado o checkmate que ainda está em cena até Fevereiro não é vai para o porto depois também Sim Senhor para os nossos AES ficarem é isso mas não se esqueçam não se esqueçam até Fevereiro estamos no no casino Lisboa no auditório dos oceanos Depois vamos ao Porto Março e Abril né Março e Abril exatamente e em maio é um mês de torné que é pouco tempo porque depois o Marcos Caruso tem que ir para o Brasil por contrato com a Globo mas até maio vamos estar em cena com esta peça muito bem Infelizmente não temos até Março para estar à conversa contigo é uma pena muito grande mas temos apenas duas perguntas muito rápidas para te fazer em primeiro lugar 25 anos da casa do artista e há pouco disseste que tinhas acabado de vir de lá é verdade e tinha tínhamos uma pergunta para te fazer que é no final e depois de toda esta ligação que tens também tem sido tens sido um dos impulsionadores da casa do artista vês também a passar os últimos dias da tua vida na casa do artista eu sim aliás Aquilo é a nossa casa A Casa dos Artistas e quer dizer eu eu eu como vocês sabem tenho uma mulher que é mais nova portanto será uma cuidadora natural dentro desse desse Prisma e dois filhos também jovens portanto não não é uma coisa que nós qualquer um mesmo todos os que lá estão os residentes não estão não estavam a pensar com equacionar Isso quer dizer eu equacio naturalmente se for caso disso vou porque é um esp maravilhoso é um espaço onde a qualidade de vida e a dignidade que que que se tenta dar às pessoas que lá estão é é uma questão primordial para nós é uma missão para quem está nesta direção e é por isso que eu lá estou e dá-me um prazer enorme que aqueles meus colegas que foram as minhas que são as minhas referências tenham essa qualidade de vida no final das suas vidas porque de facto trata-se de um lar mas um lar muito específico porque é um lar que que é um polo cultural que tem um teatro tem uma academia de de de de de workshops e dança e ensaios e não sei quê são 10 salas que nós lá temos para isso temos uma uma uma Ai que estupidez onde se faz as Exposições uma galeria uma galeria galeria rauls nado teatro Armando Cortês temos É verdade e temos que foram os os as pessoas que iniciaram este Esta obra é uma obra fantástica as pessoas as pessoas deviam ir lá para conhecer visitar e estão convidados a isso e já agora aproveito para dizer quem quem se quiser fazer sócio é só ir à internet ou como é que é ww.cas doartista pnet e podem se inscrever como sócios o que é que é bom para uma pessoa ser sócia para já é bom porque estão a ajudar pessoas que os fizeram como eu dizia há bocado sonhar toda a vida e isso é muito importante depois é bom porque tem também uma série de regalias porque temos parcerias com teatros com hotéis com não sei quê em que sendo só da casa do artista têm descontos para essas coisas mas acima de tudo são 40 € por ano portanto são 4 € e tal por mês custa nada e para nós é uma grande ajuda que as pessoas se façam sócias há os sócios apoiantes que é qualquer pessoa e há os que têm estas regalias e aos sócios efetivos que são pessoas ligadas ao meio não só artistas as pessoas que estão também por trás das câmaras e dos palcos portanto as costureiras os camares etc têm todo o direito a ser sócios efetivos e um dia irem para lá se necessitarem Claro e fica aqui este apelo importante para visitar a página da internet da casa do artista José para terminar queremos aqui uma nota de esperança o teu lema de vida e o André Maia já se está a rir porque ele quer falar sobre isto tudo bem e que também o lema de vida que pode ser um lema de vida para os nossos ouvintes sim é huna Matata então pera ainda te lembras o que é que significa a cuna Matata a cuna Matata ó não não fcil dizer ó não eu não acredito o André Maia já ganhou o dia eu fico já aqui Adorei o Olha é fácil canalizar o pum é é aliás Há muitos colegas que dizem e pá o meu filho faz anos eu eu já lhe disse que estou aqui com o Pumba diz lá eu aqui é o Pumba estás bom meu pai é amigo do Pumba eu faço isso muitas vezes e estive a gravar o Pumba há dois dias fui gravar para um filme que vai ser o sobre o Mufasa sim sim sim já foi anunciado exatamente que é como é que é o nome do filme Olha já não me lemb é sobre o Mufasa sim mas é sobre o Mufasa sim a história inicial do reil leão antes do exatamente do Mufasa E então entra também outra vez claro o Timon e Pumba lógico e tem lá uma tive a gravar há dois dias exatamente o Pumba é para sempre é das personagens lá está é um desenho animado no entanto é dos das personagens que mais prazer me deu na vida fazer é maravilhoso é um boneco engraçadíssimo estou fascin eu não quero que digas mais nada porque Esta conversa tem que terminar assim não há a melhor forma de acabar É acho ficamos por aqui José Raposo muito obrigado por teres vindo à rádio observador foi uma grande conversa muito obrig muito obrigado l