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senhor presidente senhores deputados senhor primeiro-ministro senhores membros do governo senhores convidados caros concidadãos Abril ofereceu-nos a liberdade mas esqueceu-se de criar cidadãos a frase não é minha nem do chega a frase é do General Ramalho e Anes que eu Saúdo hoje aqui nesta cerimónia abril esqueceu-se de criar cidadãos Mas soube criar muito dos meses que se seguiram a Abril ocupação de terras destruição de empresas mandatos em branco que prenderam fizeram fugir e criaram novos presos políticos nos meses seguintes a 25 de abril de 74 um país com medo da guerra civil aos tiros com políticos todos os dias alguns presos sequestrados e com o Parlamento sob sequestro foi isto que criaram nos meses seguintes a 25 de Abril criaram um país sem rei nem rock um país que caminhava para uma ditadura Soviética com a pobreza dos soviéticos com a pobreza que Os Comunistas sempre ofereceram ao mundo como não podia deixar de ser também a Portugal por isso nós não temos dúvidas que hoje perante o país e nesta Assembleia uma nova maioria permitiu que se dissesse de abiro daug por isso com todos os agradecimentos que foram feitos e que saudamos um que merecia e que merece a nossa especial Evocação por tantas vezes ter sido ignor coragem final que teve de mesmo correndo o risco de Nova insurgência militar levou a cabo com coragem a restauração dessa Liberdade ao Major General Jaime Neves Mas aos comandos ao todos os nossos comandos a todos sem exceção aos do passado e aos do presente nós podemos dizer que devemos a democracia e agradecemos-lhes a Democracia senhor presidente e senhores deputados para muitos dos que estão em casa hoje e que se perguntam o que foi o 25 de Novembro devemos falar para eles também porque 49 anos depois nós que estávamos debaixo da ameaça de uma ditadura Soviética estamos hoje debaixo de uma Nova Ameaça real e Fundamental ao nosso país a ameaça da imigração descontrolada da imigração que destrói o nosso país e tira e retira a nossa identidade hoje celebramos o dia internacional da violência contra a mulher precisamente neste país em que só até setembro só até setembro 344 mulheres foram violadas um número que já supera todo o ano passado em número de violações só que como muitos destes crimes sexuais são cometidos por Imigrantes nós olhamos para o lado e não queremos saber disso connosco o espírito do 25 de Novembro Será sempre o mesmo a mesma luta sem medo de dizer a verdade doa a quem doer doa a quem doer 49 anos depois o país enfrentava uma guerra civil com ameaça à sua segurança real e diária com a perturbação diária da ordem pública por aqueles que não queriam a liberdade 49 anos depois os bairros à volta de Lisboa e do porto apresentam novas ameaças e novos desafios com o país a preferir dar razão a bandidos do que às Forças de segurança com o país a estar ao lado de bandidos como poderia ter estado em vez de estar ao lado das forças de segurança e das forças da ordem não ter medo não ter medo de 25 de Novembro é também dizer nesta câmara que nunca estaremos ao lado da bandidagem estaremos ao lado das nossas forças de segurança H 4 anos o país urgia contra a ameaça de uma ditadura totalitária podem sair da sala que fica mais agradável ainda ameça contra uma nova ditadura totalitária podem sair todos podem sair todos podem sair todos podem sair todos podem sair todos umais minar o estado e volta a minar as estruturas principais do estado como naquela altura hoje a ameaça não é Soviética nem da dilaceração do estado pela ditadura Soviética hoje é menos pelos corruptos e pela corrupção que Abril criou e que nós temos que limpar do a quem doer e que temos que levar a cabo em Portugal do a quem doer 49 anos depois do 25 de Novembro Lutamos contra os saneamentos de jornalistas e um país livre e hoje temos tanta da nossa imprensa ainda sequestrada pelo que é o sistema central de interesses em Portugal essa liberdade de censurar uns e passar outros mesmo quando o povo sai à rua e diz 500.000 600.000 1 milhão 1.200 insistem em fazer a velha censura que levaram a cabo dizia também o general Ramalho e anos que esta foi uma democracia que criamos fechada às elites que se co-opt e reproduzem entre si tanta razão tantas palavras certas criamos uma democracia elitista em que os mesmos se sobrepõem nos negócios na política e no círculo mediático impedindo que aqueles que são governados tenham algum dia ao momento de dizer eu quero um país diferente eu quero pegar num país diferente sim nós não temos medo esta democracia não nos serve nós precisamos de uma melhor democracia em Portugal e não temos medo de o dizer aqui no Parlamento senhor presidente e senhores deputados talvez muitos tenham saído do direto agora mesmo mas era importante dizer ao país a verdade porque a verdade vem sempre aoo quando se quer confrontar o sistema político evocamos Mário Soares e evocá-lo nesta casa que fará uma sessão solene mas hoje frente a frente com Portugal também é o dia de perguntar se homenagearmos Mário Soares porque é que nunca homenageamos os milhares as centenas de milhares as centenas de milhares de famílias dos ex combatentes em Portugal que lutaram por este país que criaram o país que nós somos hoje e que merecem a nossa dignidade e que merecem o nosso carinho e merecem a nossa homenagem se este Parlamento estivesse verdadeiramente preocupado não em refazer a história mas em reencontrar a história então senhor presidente eu tenho a certeza de uma coisa eu sei que este Parlamento estaria hoje menos preocupado em aumentar ou recuperar os salários dos políticos e mais preocupado em devolver aos ex combatentes e aos retornados a dignidade que este país Nunca lhes deu aos ex combatentes e aos ex retornados a dignidade que este país Nunca lhes deu termino como comecei com o país que queríamos com o país derrotado a 25 de Novembro Mas com tudo o que falta ainda fazer da economia à sociedade da Justiça aos direitos das mulheres e ao controle da imigração o país que queremos construir precisa novamente desse espírito do 25 de Novembro sem medo porque a nossa está em mudança permanente sem medo porque o povo português não se revê em cerimónias artificiais que já nada lhes dizem nem nada lhes assombra sem medo porque nós queremos mesmo mudança num país que caiu para os últimos e que quer voltar a ser dos primeiros Como dizia Jaime Neves sobre a guerra no ultramar era mesmo assim quando nos mandavam limpar nós limpável [Aplausos] C [Música]