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e neste na às 7 a propósito deste dia histórico goste-se ou não da celebração do 25 de novembro de uma forma solene na Assembleia da República temos agora neste na à 7 um Frente a Frente entre Vítor eh Ramalho boa noite boa noite como está bom como está Vítor Ramalho um histórico eh socialista amicíssimo de Mário Soares um companheiro de uma vida que eh viveu todos estes eh acontecimentos e Rita Matias do chega senhora deputada Boa noite muito obrigado pela presença e vamos então e tentar sintetizar aqui algumas eh ideias obviamente que não estou à espera de consenso entre eh o chega e e o PS e o e o e Vítor Ramalho deixa-me agora passar aqui a palavra à Rita mais uma vez boa noite eh Rita eh esta celebração do 25 de de novembro no Parlamento eh é uma vitória da direita antes de mais boa noite aos dois dizer que é uma honra poder estar aqui a ter este debate tão importante e dizer que se calhar se a minha geração não tem tanta adesão ao 25 de Novembro aliás eu acabei de vir de uma universidade onde os jovens me perguntavam afal o que é o 25 de Novembro porque não sabem e Porque infelizmente na memória coletiva cada vez mais fica a ideia de que o 25 de Abril foi um dia mágico e foi um dia muito importante sem dúvida mas a democracia não se consolidou não se fez toda naquele dia houve um processo muito longo a de revolução em curso eh o verão quente os processos de nacionalizações a questão das ações portanto Há muitas questões que foram sendo apagadas da nossa memória Talvez para tentar pacificar e conseguimos compreender eh o porquê de o querem fazer mas ao mesmo tempo também há uma obrigação de colocarmos estes temas na agenda para sabermos o que custou a liberdade como como diz a canção Popular para percebermos o que nos custou a democracia e E por isto é muito importante termos este debate aqui hoje também e por ISO mais do que mais do que uma vitória perdão mais do que uma vitória da esquerda ou da direita é uma vitória de Portugal é uma vitória dos portug é uma vitória dos nossos avós mas como partido área da direita H reclamo também para mim este espaço sabendo que para alguns colegas meus à direita pensam que de facto Esta é uma data de consolidação de Mário Soares sobre o Partido Comunista português e portanto também há quem se recusa Celebrar esta data mas independentemente disto eu penso que é tempo e hora de percebermos que as instituições democráticas se assim o são foi por vários Marcos não foi de um dia para o outro o 25 de Abril abriu algumas feridas e o 25 de novembro pode serlas hoje no discurso no no no no hemiciclo eh Joana Mortágua eh disse ao ao aos portugueses não é e e ao país que assim que existir uma nova maioria de de esquerda H que esta e Esta esta esta medida que foi adotada com uma proposta do do do CDs não é votada favoravelmente pelo chega pelo PSD pela iniciativa Liberal vai ser e vai ser banida não é H O que é que acha desta desta declaração de de de Joana mor Olha sinceramente não sei se repararam mas enquanto o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa falava sobre o 25 de Novembro dizia que esta data era a data que colocava fim ao refluxo revolucionário que infelizmente existia depois da revolução e que trazia consigo algumas convolução algumas manifestações algumas azias e eu leio isto na mesma lógica parece que o refluxo revolucionário não acabou o 25 de Novembro infelizmente H alguns partidos que ainda o vão mantendo e em vez de olharem para isto como uma data natural sem perceber que ninguém quer substituir o de Abril pelo contrário falar do 25 de Novembro é falar também do 25 de Abril é falar também do passado e perceber porque é que nós temos um novo regime E porque é que celebramos este novo regime portanto ninguém tem que colocar ninguém à oposição eh mas Joana morte água poderá fazer as promessas que quiser agora creio que está a ler mal os sinais do tempo o facto de nós estarmos a assinalar o 25 de Novembro é porque temos uma nova maioria política e estas maiorias políticas estão a surgir um pouco por toda a Europa um pouco por todo o mundo passar a palavra à à à Rita Vitor Ramalho o país e estava em 75 debaixo da ameaça de uma ditadura Soviética são palavras de André Ventura E hoje há uma Nova Ameaça da imigração descontrolada que destrói o nosso país afirma o líder do chega e o país escolheu ficar ao lado de bandidos em vez de ficar ao lado das forças de ordem e não ter medo do 25 de Novembro é também dizer e no no no Parlamento que nunca estaremos ao lado da bandidagem disse ainda de Aventura esta questão da imigração não foi um bocadinho um exagero e obviamente que vai que vai defender esta tese do do do André Ventura não é mas no um dia como este H este discurso não passa um bocadinho ao lado e não pode até ser ofensivo para a solenidade da data que se quer assinalar eu creio que a intenção não foi de todo ofender ninguém na verdade foi tentar projetar o discurso do 25 de novembro para o futuro porque na verdade nós passamos horas a discutir e factos do passado e minudências e perceber quem é que teve mais razão quem é que foi menos derrotado e acho que André Ventura acabou por ser oportuno na medida em que diz que termos a celebração do 25 de Novembro é olhar para o futuro e percebermos que país queremos daqui para a frente e por isto falar na Imigração que é um problema que os portugueses sentem no presente falar no tema dos bandidos que era muito mais referente aos à aos recentes desacatos em bairros sociais eh etc e não tanto a outro tipos de analogias que às vezes são feitas sobre alguns políticos que infelizmente passaram na nossa vida pública nem despropositado eu eu creio que não nesta medida na medida em que para quem Para para a memória coletiva que infelizmente é tão pouca tão curta sobre o 25 de Novembro é muito importante projetarmos também futuro e e isso até deveria de ser um desígnio do do próprio regime democrático que temos nós Devíamos ter capacidade de pensar a longo prazo estamos num processo de orçamento de estado por exemplo temos um novo governo e nunca se discute muito mais do que aquilo que conseguimos ver nós navegamos à vista de ano após ano e faz falta começarmos a a pensar a 10 anos a décadas e talvez fosse o que André Ventura deixava no ar de vamos começar a olhar para o futuro que o 25 de Novembro seja um passo para isso e Rita 30 segundos para a para fechar de facto esta esta questão dos dos imigrantes que André Ventura colocou aqui no no no no Parlamento já já já justificou mas a questão dos bandidos e Qual é que era o objetivo que André Ventura queria queria atingir como eu dizia penso que era mesmo fazer uma alusão àquilo que ainda são incidentes que se sentem há há uma semana há duas semanas na amadora e Mas se me permite mesmo nestes últimos segundos eu penso que era fundamental invocarmos a memória do Furriel Pires e do tenente Coimbra agradecendo aos nos comandos porque foram eles que estiveram no terreno e IMP exatamente e portanto lembramos o seu sacrifício e e de facto agradecemos o serviço que foi feito para a consolidação da Democracia que temos hoje e da qual nos orgulhamos e que queremos melhorar comoa Aventura disse Matias Vítor Ramalho foi um gosto conversar aqui um pouco com com com H sobre o 25 de Novembro Muito obrigado