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calorosas saudações e para quem é da Alt tónic a nível financeiro vale sempre a pena ver qual é a cor do dinheiro para quem é da Alt tónic a nível visual vale sempre a pena meter like Neste vídeo porque a cor do botão do like é branca acho eu pelo menos para mim não deve confundir muita gente portanto aproveitem esse fator visual para meterem like no vídeo e subscreverem o canal para chegarmos aos 60.000 subscritores e partilhem também nas vossas redes sociais falando na cor do dinheiro temos Camilo Lourenço a falar sobre a a manipulação em determinado aspecto e as tentativas de censura da comunicação social em Portugal dado à sua vasta experiência na comunicação social em si portanto sem mais ah código SOS a 10 na prosis esqueci-me não é código SOS a 10 na prosis para 10% de desconto no segundo link da descrição aproveitem ora Vamos então ver este segmento entre o Miguel milhão um abraço para ele e o Camilo Lourenço que falaram ontem sobre esta mesma questão da comunicação social em Portugal estas pressões Então são reais são claro que são reais esta isto de quando o pessoal diz Ah isto não é Independência Isto é tudo um ó Miguel eu presenciei nas redações de televisão chamadas por causa de Notícias estavam no ar eu presenciei Isto ou seja chamadas de alguém do governo a dizer que não podiam por do governo ou do partido presencia isto a sério sim sim sim o país é pequeno demais não é e depois vi pessoas que Armadas e Independentes fazerem chamadas para o editor em causa a dizer assim pá tira essa peça estás a perceber Armadas Independentes como Armadas Independentes que eram pessoas muito sérias que faziam informação independente claro eu presenciei isto uma vez em relação a uma história do Sócrates uhum Ainda bem que o Camilo loureno dá este exemplo da história do Sócrates porque ele estava a dizer isto eu estava-me a lembrar subsequentemente do facto de Manuela moragues ter perdido perdido um telejornal há 15 anos atrás por causa do primeiro-ministro José Sócrates também me recordo da Sandra Felgueiras ser despachada do canal público por situações similares não é ainda me lembro daquela mítica entrevista que ela fez ao galamba p há uns 4 anos atrás mais ou menos eu até tenho um vídeo aqui no meu segundo canal se eu não estou em erro se pesquisarem Sandra Felgueiras João galamba vão encontrar e curiosamente pouco de tempo depois o se às no acho que era assim que se chamava voa não é é é um bocado com uma imparcialidade nos meios de comunicação social também desapareceu p o jornalistas que tentam ser Independentes é um bocado com uma imparcialidade e o código deontológico também desaparecem os dois é assim uma uma coincidência muito engraçada e qual é que o que o Camilo lourence Aqui está a dizer não é nada de novo que nós fora daquilo que é o mainstream não saibamos Ou pelo menos não suspeitamos a diferença é que o Camilo Lourenço está dentro dos meios de comunicação social e pela própria já esteve em vários e acho que ainda está ele escreve para o Jornal de Negócios não estou em erro e faz comentário na cmtv também enfim está no Main stream e a grande diferença é que temos alguém dentro do mainstream a expor estas circunstâncias que obviamente são são tudo menos jornalísticas não é que haja pressões Por parte dos políticos isso não me surpreende não é querem puxar a brasa à sua sardinha agora que os jornalistas façam uma espécie de pacto com essa tentativa de censura Por parte dos políticos aí a coisa já me preocupa porque demonstra que constitucionalmente a constituição não é cumprida no Regimento vamos assim no encalo da Independência ao poder político porque isto não é ser independente lamento imenso nem vou dizer que foi o canal exato respeito com as pessoas que lá estão que há muita gente respeitável e que que faz um bom trabalho ou seja mas há mas há um o sistema tá contaminado é isso é óbvio que está ya vês alguma solução para resolver esta questão ou achas que é vejo os jornalistas ganharem juízo e começarem a pensar que isto é um negócio como os outros OK e portanto se não tiverem modelo de negócio adequado para ganhar dinheiro ão tramados e depois recusam isto começam com aquela história do não sei quê Isto é com expar a independência e os princípios jornalísticos pá Qual é querem mais com exp poração do que estarem a depender dos end datos do governo isto é que é vergonhoso exato sabiam aquelas chamadas antes então com a pagar a factura toda ainda há mais chamadas não é clar e e a realidade é quando vejo as contas das televisões e tudo e o que eu digo é assim já hoje 60% do rendimento vem do estado não é Ou seja e depois tem o descaramento dizer assim agora o homem tá de 60 para 70 não faz grande diferença não não problema português é um problema de todo o mundo pois mas a verdade é que se esquecem que nos No No resto do mundo as publicações começaram a adaptar-se não é se tu Veres tu vires hoje em dia a presença nas na digital de jornais como New York Times Washington Post E por aí adiante tu dizes não estes tipos perceberam e estão estão foram afetados obviamente mas estão a Reinventar tudo isto sabem qual é que é o maior problema no caso português e e reparem uma das minhas formações eu estudei algumas coisas não é a nível académico mas uma delas foi ciências da comunicação ou seja em que está incluso também de Jornalismo e este problema a nível do financiamento da própria área jornalística e da comunicação não é de agora fala-se mais agora porque eu acho que estamos no zenito no expoente máximo da problemática financeira da comunicação mas isto já vem eu diria até desde o início do século só que são problemas que não são conjunturais são estruturais e demoram muito tempo até que de uma forma geral façam a sua eclusão não é e portão e portanto nesse aspecto é pior agora do que era antes mas antes o problema mas já existe quase há 20 anos principalmente após a crise de 2008 eu vou-vos dar um exemplo o número de jornalistas se eu não estou em erra eu não tenho aqui os números lembrei-me agora deste dado mas o número de jornalistas em Portugal diminuiu significativamente a seguir ao período de ajustamento ou na altura do período de ajustamento da troica entre 2011 e 2014 e isso fez com que a maior parte das entidades noticiosas das entidades de comunicação e os meios de comunicação passassem praticamente todos eles a irem buscar as notícias à Lusa fazendo praticamente nenhum ou muito poucas alterações à fonte da Lusa e replicasse a mesma notícia sem qualquer investigação prévia no seu mesmo órgão de comunicação social por isso é que e podem fazer este este exercício Quando acontecer Imaginem um acontecimento muito mediático por exemplo uma conferência de imprensa do primeiro-ministro a falar às 8 na abertura do telejornal ou uma demissão no governo ou o André Ventura disse uma coisa muito polémica no Parlamento ou o pedre nundo Santos disse outra coisa muito polémica quando houver assim uma coisa muito polémica façam assim o o o o exercício escrevam a notícia o tópico da Notícia escrevam sei lá primeiro-ministro André Ventura Pedro Nuno o que vocês quiserem e vejam que no Google o título da Notícia muitas das vezes até o Lead e Para Não Dizer em muitos casos o corpo da Notícia é praticamente igual para não dizer que é muitos casos eu olhava para aquilo e facilmente eram acusáis de plágio portanto a partir desse problema que já dura há quase 15 anos 10 a 15 anos em Portugal de uma forma mais acérrima a comunicação social já deveria ter tido tempo para se Reinventar do ponto financeiro e depois vem-nos dizer que a única forma de salvar a comunicação social e a Democracia é através do financiamento estatal Mas isso é o princípio de não salvar em democracia nenhuma porque quando nós analisamos a política a política não são partidos a política é poder e a comunicação social é o Quarto Poder a seguir ao legislativo ao executivo e ao judicial e portanto Quando eu olho para aquilo e vejo que nessa mesma realidade não há independência do ponto de vista financeiro Então vocês estão dependentes de quem vos paga e e quem vos paga é o estado Ora nós Para vivermos em democracia têm de ser os jornalistas a verificar o que os políticos fazem não é os políticos a verificarem O que é que os jornalistas andam a fazer porque isso tem o nome e não é democracia de certeza portanto enquanto não se reinventarem e perceberem que a informação hoje em dia é descentralizada já não é unidirecional do emissor para o recetor de um ponto de vista científico e prático Então o negócio nunca se vai resolver e vão andar muit m e e vão muitos deles vão entrar em falência e atenção eu não tenho nada contra jornalistas em si muito pelo contrário o jornalismo é uma atividade extremamente importante em Portugal e há bons jornalistas em Portugal em todos os canais há bons jornalistas agora o problema é que por estes exemplos que o Camilo aqui dá e outros também o jornalismo de forma geral é denegrido mediaticamente por erros que cada vez mais são recorrentes infelizmente porque é uma atividade necessária e nós em Portugal temos bons jornalistas cada vez menos mas temos bons jornalistas pá e há gente em Portugal Continua sem perceber Esta brincadeira uhum Ok mas essa solução não me pareceu muito fácil de acontecer tu dizes o pessoal tem que isso não vai mudar ou seja ó Miguel não vai mudar porque a Malta não quer mudar exato portanto não há uma solução assim tu tens e depois associa isto ao problema e institucional português que é tu TS a ver a dificuldade que é pôr alguém na falência em Portugal a dificuldade como imagina uma empresa deve dinheiro toda tudo e mais alguém hum hum e tu dizes assim eu vou pedir a falência daquela empresa quanto tempo é que leva é que tu tens empresas zombis no mercado também no jornalismo sim tens muito que estão ali não Pag não pagaram Segurança Social olha por exemplo o grupo Isto é público não tem nada contra o grupo tenho conheço muito bem as pessoas lá o grupo da Visão exato Tu sabes neste momento que devem 17 milhões de euros ao estado de Segurança Social Ah desculpa mas há grupos que pagam a Segurança Social portanto Alguém está a fazer concorrência de Leal uhum isto não pode acontecer exato num país sério com g instituições isto não acontece Vais à falência Pois aqui o pessoal não gosta de falência é que é estranho é que não gostam das empresas mas também não gostam de Valência Mas isso foi uma coisa que eu aprendi nos Estados Unidos não é a falência faz parte da atividade faz parte da atividade ha passa para nascer outro ó Miguel todos exat vou vou deixar concluir já já falo nós que metemos Heros na vida a nível pessoal e a nível profissional nós temos que aprender com os erros exatamente e limpar o que e a falência não é um problema na vida tu tens a que aprender com o porqu da falência e não voltar a repeti-la e construir uma coisa nova obviamente não é não é antes deles irem para o segmento final isto que é dito é muito verdade eu não diria que parte de um problema económico eu acho que aqui a questão do problema económico é já uma subsequência daquilo que é um problema civilizacional e cultural em Portugal o Camilo Lourenço a determinada altura diz qualquer coisa como as pessoas não não querem mudar ou não querem perceber já não sei qual é que é o termo correto mas a verdade é mesmo essa é que o nosso conformismo cultural é quase uma questão de povo eu eu há aquela expressão que não é defeito é feitio neste caso é feitio e é defeito Acontece muito aqui e é característico de Portugal não é portanto nós temos uma aversão à criação de riqueza e mesmo assim temos muitos problemas em assumir que houve quebra dessa mesma riqueza ou na tentativa de criar riqueza porque faz parte o falhanço é o ingrediente principal para chegar ao sucesso e muito honestamente e o Camilo Lourenço dá aqui o exemplo da Visão mas poderia ser mais poderiam ser muitos mais até porque não vamos esquecer que o 18 milhões de Euros por acaso é quase o mesmo valor que que a visão deve à Segurança Social segundo os dados que o kil aqui menciona mas a comunicação social recebeu 18 milhões de euros na altura da pandemia o que coloca até artigos constitucionais em causa relativamente à Independência dos dos Jornalistas e do meio dos meios de comunicação social perante o poder político isto já não é a primeira vez que acontece já não é a primeira vez que acontece e e aqui a questão é o jornalismo é é importante para a democracia claramente agora nunca na vida o jornalismo deveria ser financiado pelo estado nunca porque vai influenciar sempre quem vos financia conectado ao poder político porque há legislação assim e há legislação acolá e se há um político mais favorável há pressões para não noticiarem isto e depois é muito chato na realidade portuguesa porque ao contrário de outros países é dado aqui o exemplo dos Estados Unidos eu acho que a realidade portuguesa deveria ser muito mais similar aos Estados Unidos eu quando vou ver a Fox News eu sei que vou ver o país no caso dos Estados Unidos e o mundo sobre uma perspectiva à direita quando vou ver a CNN vou ver uma perspectiva à esquerda eu tenho a liberdade enquanto pessoa Independente de ver as duas perspectivas e depois independentemente dessas duas perspectivas individualmente eu conseguir tirar as minhas próprias conclusões porque sou um ser racional aqui em Portugal o que acontece é que há determinadas agendas polític ou ideológicas e os canais independentemente de estarem mais ao centro mais à esquerda um bocadinho mais à direita que é raro não é há muito pouco órgão de comunicação social um bocadinho mais à direita do ponto de vista noticioso ou até opinativo e e e dizem-se independentes e a verdade é que não o são não o são não são e acontece em vários casos nos principais canais nós chegamos a uma altura em que a prima do ex-primeiro-ministro era diretora de informação da RTP o irmão do ex-primeiro-ministro é diretora de informação da SIC enfim e atenção não estou a dizer que fazem um mau trabalho ou um bom trabalho por isso agora aqui é um bocado estranho o filho do ex-primeiro-ministro é comentador na CNN portanto isto queremos combater as cunhas e não sei que não sei mas estou dar aqui um exemplo mas poderíamos ir mais longe não é e já que estávamos a falar daqui de informação e de Jornalismo e de pressões políticas correlacionadas às redações não é é um pouco problemático não é e e acharmos que não há interesses por exemplo o Francisco Pinto balsemão é um militante número um do PSD e tem o grupo empresa que detém aass aqui O Expresso portanto há que saber as coisas não é portanto quando nos vende a independência é bom olhar para trás da cortina da Pudo ao Independência não é eu não estou a dizer que estes meios de comunicação são maus sempre ou que as pessoas são Má sempre não é isso que eu estou a dizer estou a dizer é que toda a gente tem opiniões até os jornalistas e que essas conexões a nível do Poder vão influenciar sempre o conteúdo noticioso e opinativo que as pessoas vem tão simples quanto isso é como as florestas quando as árvores são queimadas depois nascem novasi não é e e e o reciclar de das empresas mas por exemplo tu Olhas para as empresas europeias e Todas têm centenas de anos Olhas para as Americanas e têm 10 anos 20 anos e termina aqui era este segmento aqui que acho que era o mais relevante mas eu eu vi mais da entrevista conversa excelente eh vejam eh duas pessoas que eu gosto bastante ideologicamente falando eh e pronto recomendo vivamente bom meus amigos vamos ficar por aqui tá metam um like no vídeo subscrevam o canal eh partilhem nas vossas redes sociais código sous a 10 na proses para 10% de desconto Muito obrigado a todos e como é habitual acima de tudo cultivem e até à próxima