Vídeo: Relvas vs. Cabrita: Luís Montenegro errou?

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[Música] quando um primeiro-ministro fala ao país às 8 da noite a coincidir com a abertura dos telejornais costuma ser para anúncios solenes a declaração que Luís Montenegro fez ontem sobre segurança levou uma chuva de críticas da oposição e também de muitos analistas políticos foi ou não pertinente os anúncios foram ou não repetidos tiramos temas com dois ex-ministros Miguel elves pelo PSD que foi ministra adjunta e dos assuntos parlamentares e pelo PS Eduardo cabrita antigo ministro da administração interna muito bem-vindos à rádio observador Eduardo cabrita vamos começar por si e Luís Montenegro e o governo já vieram dizer que os 600 novos veículos para PSP e GNR anunciados ontem não fazem parte do concurso já adjudicado como até veio dizer o ex-ministro José luí Carneiro H fazem ou não parte desse concurso lançado pelo executivo anterior ainda em fevereiro H vê aqui uma redundância no anúncio que foi feito bem boa tarde boa tarde eh ao ao Miguel também eh E obrigado pelo convite Eh vamos lá ver a intervenção de ontem J que existe um grande consenso eh Nacional não só no quadro político mas na generalidade dos comentadores independentemente da sua área política de de de origem sobre o total desajustamento quer quanto ao modo quer quanto à circunstância quer quanto à substância quanto à substância eh eh O mais grave Provavelmente na declaração de ontem foi ela ter sido em si própria eh algo que é promotor do sentimento de insegurança que é exatamente aquilo que eh não se espera que um governo faça o governo deve ser O Guardião da da criação de um sentimento de segurança num país que é considerado e o primeiro-ministro disse ontem e aí estamos felizmente Todos de acordo eh um dos países mais seguros do mundo eh e não teve anúncios estão também nem medidas quaisquer repar e em matéria de investimentos eh em desde 2017 existe uma figura que é a lei de programação de investimentos em equipamentos e nas Forças e serviços de segurança sim é um pouco o paralelo para para o para os ouvintes menos familiarizados com estas questões é um pouco o paralelo para as forças de segurança da figura da lei de programação militar que é uma figura mais antiga eh teve um período 17 a 21 em que eu acompanhei Aliás a execução dessa lei um período qu innal de 5 anos aí e foi aprovada uma nova uma nova lei para o período 2022 a 2026 estabelecendo nas várias coisas eh instalações armamento eh tecnologias eh equipamentos de proteção dos polícias nas várias categorias uma previsão ão de compromissos de investimento compromissos mas estabelecidos na lei aos quais o orçamento do Estado está vinculado a vinculado a incluir entre 2022 e 2026 portanto o que o o que o governo anunciou já já já via aqui uma prisão essa lei é de prevê o período 2022 a 2026 estão previstos 64 milhões de euros para a aquisição de veículos em 2024 eu fui ver hoje não aliás por esta já não tive responsabilidade não é nesta nesta na aprovação final desta versão fui ver hoje por por enfim por curiosidade sabendo como é que isto funciona mas não tinha o número em detalhe previa-se 20 milhões de euros em veículos em 2024 e cerca de 16 milhões em 2021 que de resto foi o valor que foi anunciado por eu já é uma decisão aparentemente não juridicamente aqui a questão essencial é a questão política que é grave parece aquele anúncio do IRS que afinal não era uma baixa de IRS que era só um pequena crescente relativamente ao que já tinha ao que já estava no orçamento Inicial mas é grave porque parece uma ideia de defraudar E a expectativa dos portugueses mas do ponto de vista jurídico terá havido uma aprovação de uma decisão do conselho de ministros de execução da lei que está em vigor Claro o governo pode se quiser mais pode alterar pode alterar a lei de programação pode mas já não vamos entrar por aí agora tamb deix chamar tambm Este foi um anúncio que é um anúncio aparentemente sem eh sem fundamento Ou melhor sem sem novidade numa intervenção que essa é a parte mais grave desajustada e queria promotora de um sentimento de insegurança num país Seguro eh e fica Clara essa sua ideia Miguel relvas bem-vindo também a este tir temas justificava-se uma comunicação solene ao país para anunciar o que foi anunciado Boa tarde Boa tarde aos ouvintes e boa tarde também ao Eduardo cabrita sabe eu não eu não tenho da visão e como e fazer o comentário eu não tenho uma visão de tudo que vem de um governo que seja próximo das minhas ideias é bom e tudo o que vem dos governos e eh de outros partidos é mau eu não nunca não tenho nunca tive e e espero não não vir a ter o que eu o que me parece é que o o que me parece é que o Presidente da República o presidente da república e o primeiro-ministro quando fazem comunicações ao país eh tem que se ter algum algum princípio alguma e e alguma solenidade nesses momentos eu lembro-me quando o Dr António Costa num processo que estava em seg de Justiça utilizou São Bento numa defesa pessoal quando o Presidente da República também em bém faz uma declaração sobre E essas bem mais graves sobre questões de de ordem de ordem familiar e e jurídicas e eh que estavam em que estavam envolvidos portanto os exageros vão existindo o o que me parece aqui é o lado positivo é positivo é positivo P fal das questões de segurança estou inteiramente de acordo agora as declarações em São Bento num uma hora nobre do primeiro-ministro e eh eu sei que o governo tem tido uma dificuldade o primeiro-ministro é um pouco a mais valia deste governo aquele que tem tido a capacidade de arrastar atrás de si eh com as suas posições com as suas ideias com o seu perfil e com a sua atitude e muitos apoios na na sociedade portuguesa mas pareceu-me um pouco excessivo eu penso que essa é que é uma questão que tem que ser e avaliada esta era uma o que estava em causa e eu eu até digo sinceramente já vi que hoje Di não não já estava previsto nós sabemos que nos últimos anos o o muito do que estava previsto foi cativado o ministério das Finanças utilizou as cativações e não aconteceu o que interessa aqui é que acontece ou não acontece e o que primeiro-ministro veio dizer foi aconteceu a meu ver não era necessário ter feito eh com com a solidade que foi feita a partir de São Bento com o diretor da polícia judiciária com a ministra eh da Justiça a ministra da administração interna est erá até uma questão mais para ser desenvolvida e apresentada pela ministra da administração interna sido terá sido exatamente por causa disso Miguel relvas eh pelas dificuldades de comunicação que a ministra tem apresentado eu Pens sim eu penso que sim eu penso que sim e isso não é positivo queer dizer o que é que fundamental é o primeiro-ministro é o maior ativa de qualquer governo qualquer primeiro-ministro este em particular e portanto cabe isso sim aos governos e aos membros do governo serem capazes de preservar a intervenção do primeiro-ministro o primeiro-ministro aos olhos dos portugueses quando fala é porque há algo relevante algo que justifica a sua a sua a sua a sua participação e Há muitas oportunidades de o fazer Há muitas e e há uma graduação e e e e em que os primeiros ministros muitas vezes nas visitas e falar no decorrer de uma iniciativa falar num num outro momento é diferente de fazer uma declaração ao país às 20 horas a partir de São Bento Deso que foi excessivo não vem mal ao mundo mas é algo que tem que ser corrigido até porque no futuro não podemos ter aqui um pouco a história do menino e do lobo em que hoje se coloca esta questão e e e e numa próxima uma próxima possibilidade Inter do primeiro ministro osos portugueses ficarem a vacilar se é muito importante ou não essa mesma intervenção e o primeiro-ministro quando fala com esta solenidade ao país só o pode fazer por questões nobres e questões importantes para o para para para para o país e é óbvio que as questões de segurança naturalmente que são que são importantes é importante que se desperte para essas para essas questões e que se alerte agora saber que saber graduar Portanto acho que que se deve aprender com os erros e olhar em frente e e não se voltar a repetir nestas circunstâncias Eduardo cabrita o seega ficou agradado com a declaração do primeiro-ministro com o reparo de que até peca por tardia PSD já agora também o PS tem usado as estratégias certas para recuperar os votos que foram para o chga estão a aumentar ainda mais o fenómeno André Ventura Vamos lá ver aquilo que é a dimensão de movimentos populistas é hoje um problema eh amplo das democracias eh vimo-lo quer em alguns países europeus quer recentemente nos nos Estados Unidos aquilo que é a resposta ao populismo é resolvendo o problema das pessoas os problemas efetivos nas várias áreas económicos saúde habitação educação a segurança em Portugal não é no essencial e um problema Portugal desde 2015 tem estado sempre o último ano que não foi foi 2014 não estava mal estava em 14º lugar não tomar a nós em todos os indicadores sermos o 14º mas desde 2015 Portugal Tem estado sempre no top 10 da lista do Global Peace index dos 10 países mais seguros do mundo agora nesta matéria claramente o primeiro-ministro eh não domina não conhece e tem uma intervenção que tem sido e desajustada promotora da própria do próprio discurso de insegurança não significa que não existam problemas eles têm de ser e permanentemente antecipados têm de ser resolvidos aliás esta semana eu queria contrapor aquilo que foi ontem manifestamente infeliz num contexto E aí queer eu queero o Miguel relvas partilhamos do Essencial que é a segurança é um ativo fundamental do país e e e é ativo antes deais para a qualidade de vida dos portugueses mas também para captar investimento países inseguros não Cape com investimento para uma área como o turismo há países que são lindíssimos mas que não captam turistas porque são considerados eh menos Seguros ou mesmo ou mesmo inseguros e portanto Este é um ativo que por vezes não valorizamos tanto quanto eh quanto Devíamos Exatamente porque não é não é um problema grave H área obviamente que há problemas todos os dias e têm de ser resolvidos mas repare ontem o primeiro-ministro deu a entender açã algo que parecia coincidir com o discurso da Extrema direita populista eh ao falar sem dizer o quê eh falar numa rede de imigração ilegal como e que é a ideia da Extrema direita populista também em Portugal de associar o o perigo de segurança eh eh eh ao eh eh aos eh ao crescimento do número de cidadãos estrangeiros que procuram Portugal para trabalhar eh quando na segunda-feira no dia das Nações Unidas com no dia 25 de novembro que é celebrado pelas nações unidas como dia da contra pela eliminação da violência contra as mulheres numa iniciativa pública o primeiro ministro desvalorizou aquilo que é no país que tendo as mais baixas taxas de homicídio do mundo menos de somos dos poucos países com menos de um homicídio por 100.000 por 100.000 habitantes temos evidente que cada homicídio é uma tragédia mas temos uma taxa que é das mais baixas do mundo mas eh temos dezenas de brita nós temos que olhar para novas ol desvalorização essa desvalorização da da da da violência doméstica dos crimes contra as mulheres e portanto em duas matérias de segurança o primeiro ministro segurança mais pesado brita você deve ter lido como eu li eu conheço pessoalmente o secretário da segurança de São Paulo veem a Portugal e elou para o perigo que está a acontecer em Portugal de número de um número significativo do de operacionais da maior rede de droga de droga da da América da América Latina e hoje do a nível Mundial que é o PCC que está e que se está a instalar em Portugal e nós temos que olhar para esses fenómenos como Hoje sabemos eu tenho tido informações disso muito purto eh e de assaltos na Avenida da Liberdade perante perante eh os turistas quando isso é uma das razões a segurança é uma das razões da nossa força em termos em termos turísticos e tem que se olhar para isso eu por exemplo Ontem vi uma notícia me assustou diz não não a câmara de Cascais quer privatizar o aeroporto de voos executivo eh e há três concorrentes que me dizem que são da América do Sul eh eh eu não quero pôr nada em causa não quero assustar não quero e não quero ser indelicado eh eh mas a verdade é que eu penso que esta Estas são áreas do qual o estado não pode prescindir da sua presença e da sua responsabilidade o Estado tem que estar presente e tem que e nós temos que combater o a droga é é é é é é uma é um é um hoje a nível Mundial tem um impacto grande em termos em termos de uma economia Negra Mas também de uma destruição Social Social dos mais jovens e nós não precisamos não podemos nunca aceitar que essa seja uma das zonas de entrada na Europa como tem foram ao longo das últimas décadas a Galiza não podemos sujeitar isso este é um esforço Nacional estamos a lutar contra multinacionais do crime e nós temos que ser capazes de responder a isso para isos ficaram Claras as vossas opiniões deixe-me passar para outro tema porque o nosso tempo passa a esta semana foi marcada pelo tema das presidenciais Eduardo cabrita António José seguro reapareceu pode ser um bom candidato presidencial apoiado pelo partido socialista acho que estamos ainda numa fase muito muito preliminar há que eu acho que os dois melhores candidatos da área socialista estão infelismente indisponíveis pelas suas responsabilidades um nas Nações Unidas outro a partir deste fim de semana no conselho europeu mas está referir-se António Guterres e a António Costa naturalmente são manifestamente dois candidatos diria praticamente Imbatíveis na área daquilo que é uma resposta Progressista Eu acho que o que nós temos é um quadro em que no nosso sistema nós tivemos um sistema que foi concedido para ser um sistema presidencial de eleição a duas voltas e em 10 eleições presidenciais na nossa história democrática Só houve segunda volta uma única vez eh entre Mário po Ares e Freitas do Amaral eu acho que a única certeza que praticamente temos para janeiro de 26 é que o debate muito vai ser à direita e à esquerda ver quem vai à segunda volta e Miguel relvas também esta semana a guer Branco entrou para a lista dos presidenciáveis depois do discurso que fez no 25 de Novembro foi interpretado dessa forma e depois de resto de viva voz não fechou a porta quando Foi questionado imprensa a imprensa queria alo Eduardo cabrita estava a dizer para mim é cedíssimo esta questão das presidenciais e eu tenho prin na vi mas deixa-me só dizer uma coisa eu tenho visto e vejo isso até com um dos candidatos o único candidato neste momento é o Almirante golv Mel por aquilo que se dedu e por aquilo que se viê por aquilo que se também ainda não avançou oficialmente também ainda é um pré-candidato mas mas passou a mensagem se recusar a recondução e pelo que vemos foi foi convidado para manter uma função destas que um militar é fundamental na vida de um militar é para isso que se preparam a vida toda e que recusou a reconstrução do chefe de do chefe da da armada Mas o que eu digo é eu eu acho que Não não quem quer quem quer mostrar muita vontade de ir ao pote vai pagar um preço portugueses não querem aqueles que a todo o custo querem ser presidência da república os portugueses saberão escolher e sabem da importância do desempenho desta função da experiência que tem que se ter pode ser presidente da república quem nunca teve uma experiência governativa quem não sabe como funciona a Europa quem nunca teve que lidar com parceiros de outros países quem não teve que lidar com com com com problemas até para que nós saibamos o que pensam um candidato a presidente da república ten que saber qual é mod delo que para o serviço Nacional de saúde O que é que pensa sobre o Sistema de Segurança Social O que é que pensa e sobre segurança que ideia que tem e e e na relação da desconcentração dos serviços da administração pública que ideia tem sobre a organização do território Há tantas questões em cima da mesa e e se há uma matéria em que nós eh tivemos sempre presidentes da república que saíram pela porta grande vamos ter agora um presidente da república que infelizmente para o país vai sair pela porta pequena isso é mal é Malu para a nossa democracia porque são fenómenos como estes que trazem o populismo são fenómenos como estes que conduzem em que a ideia é votasse em alguém sem que nós saibamos O que é que eles pensam Qual é a sua responsabilidade O que é que querem para o país o que é que pensam da afirmação de Portugal no mundo qual é que é o nosso caminho qual é que é a nossa posição na Europa veja é Portugal não se vê discutir eu vi ontem a França que não é um país qualquer na União Europeia decidiu que não se aplica aos princípios do tribunal Daia e que aceita uma eh e que não tomará decisão nenhuma se o primeiro ministro de Israel visitar o Gal ouvi eu o Ministro dos goos Estrangeiros H Dias dizer não senhora se o senhor Nat tiver em Portugal nós detemos nós mantemos essa posição eu pergunto qual é a França que não é um país é um país central da União Europeia Central fundador e central da União Europeia e nós e e em Portugal ninguém discute isto mas Miguel relvas não temos mesmo aqui tempo infelizmente para discutir isso que também é importante o que traz aqui naturalmente mas não respondeu à minha pergunta se guer Branco poderia dar um bom candidato para o p há muitos anos conheço o Dr Branco há muitos anos não vou cometer o erro Eu não tenho necessidade não tenho vontade de me permitir a a precipitar-me na ansiedade e eh eh e daquilo que é a comunicação social a quer encantar a candidatos não é o meu gên nem quando estava na vida pública e na vida política Eu seguia esse caminho muito menos agora que estou distante e onde eu acredito que eu quero ver o que é que os candidatos têm para dizer ao país à esquerda e à direita à esquerda e à direita ontem ouvimos Miguel Morgado dizer que Pedro passos coelho não vai avançar quem quem tem que dizer é o Dr Passos Coelho eu acho que estas matérias não há porta vozes quem tem que dizer se é ou não é candidato em cada um do momento tem que dizer o Dr Passos Coelho como tem que dizer o Dr António José seguro como tem que dizer o o o engenheiro António Guterres que ainda não disse não caba and não aqui a dar a política portuguesa tem palpites a mais palpites a mais quer dizer que não é positivo e depois quantas vezes já Vimos a realidade a desmentir afirmações que foram feitas fazer uma coisa há um ano atrás há um ano atrás era primeiro-ministro de Portugal o Dr António Costa com uma maioria absoluta era presidente da república o professor mar R de Sousa cheio de prestígio e de popularidade e era líder da oposição o Dr luí Montenegro a quem todos vinam que nunca seria primeiro-ministro não é primeiro-ministro o Dr luí Montenegro é presente é primeiro-ministro e o profor Marcel ril Sousa Mas neste momento estamos no plano dos palpites é um facto mas não resisto a perguntar-lhe se pass Coelho seria estaria à altura para rebater aqui gov Mel tendo em conta que é o mais bem colocado O que é preocupante para a nossa democracia É vermos nomes como António Guterres como António Vitorino como Passos Coelho nomes como Drão Barroso a não se a não pertençam disponibilizarem para ser candidatos a Presidente da República nós Devíamos ter como candidatos a Presidente da República aqueles que têm melhores condições para o ser acredito convictamente nisso isso preocupa-me sobre a nossa democracia e se queremos combater os populismos e e precisamos ter à frente do país quem mais condições tenha e eh Eduardo cabrita Vamos fechar com este tema porque o tempo eh está a passar de facto muito rápido mas entre o O seu antigo colega de governo Mário Centeno e António Vitorino Ainda é Tempo não é tempo para fazermos esse tipo de escolhas antes de mais há que e esperar por aquilo que é manifestação de vontade eu acho que o partido socialista deve claramente apoiar eh um candidato eu não cometerei aqui a deselegância falei já de dois que infelizmente não poderão ser candidatos pelas funções europeias e mundiais relevants que neste momento exercem e mas acho que no país é fundamental encontrar uma solução eh para um candidato que o nos portugueses que corresponda a uma visão de um Portugal Como ativo na política europeia e na política mundial numa dimensão progressiva e alguém que saiba o que pensa e não uma AP no desconhecido Eduardo cabrita Miguel relvas muito obrigada aos dois por terem estado neste tiras à boleia dessa comunicação que foi feita pelo primeiro ministro oné à noite mas acabamos também por tocar neste tema inevitável esta semana das presidenciais muito obrigada E bom resto de semana muito obrigado [Música]