Vídeo: Ventura ARRASA Montenegro: O original é sempre melhor do que a cópia!

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senhor presidente senhor primeiro ministro senhores deputados o orçamento que hoje chega ao fim e que será viabilizado nesta Câmara tem um cunho e uma marca tem uma marca do primeiro em muitas décadas assumido primeiro escondido depois elogiado e agora celebrado Este é o primeiro orçamento do bloco Central em muitas décadas em Portugal mas ao menos teve o mérito de deixar claro que PS e PSD estão agora juntos na governação do país escolhem e definem os temas que os devem mobilizar e até definem a estrutura do orçamento a aliança democrática propôs uma redução em dois pontos do irc para este ano era uma proposta para levar a cabo já em nome daquelas empresas que hoje sentem na sua vida todos os dias que já não conseguem pagar mais da carga fiscal que o partido socialista deixou essas empresas que deram algumas um voto de confiança a este governo pediram essa ação menos irc menos tributação autónoma vamos por uma vez na vida ter um orçamento amigo de quem trabalha e não amigo de quem não quer fazer nada em Portugal porém o que não sabiam é que atrás da cortina estava a ser negociado o orçamento do estado e que o irc era mesmo a barreira do partido socialista o partido socialista acaba a viabilizar a descida do irc num ponto percentual o governo volta atrás e já não deixa em dois pontos mas num ponto percentual senhoras e senhores deputados isto não inventado é o bloco Central mesmo mesmo à nossa frente claro que ao chegarmos aqui é com na Câmara ainda as palavras de da deputada Mariana Mortágua sim é que alguém criou este contexto É verdade senhora deput alguém criou este contexto de uma carga fiscal gigantesca insuportável alguém criou este contexto de uma burocracia que nos esmaga e que não permita a ninguém ter vida alguém criou um contexto dos jovens terem que sair de Portugal e ir procurar vida lá fora em vez de ser no país que amam alguém criou o país que afastou os professores os médicos os enfermeiros criou a função pública como uma função partidária e não como uma administração pública tem toda a razão senhora deputada alguém criou este contexto sabe quem foi foi o o PCP o bloco de esquerda e o pan que suportaram oito orçamentos do partido socialista oito orçamentos do partido socialista Claro claro que o senhor primeiro-ministro pensava e ansiava por eleições e por isso estava na esperança de que o Parlamento Boras mente lhe dissesse não pode continuar era a mesmo esperança de reforçar uma maioria que não existia e de poder ir a eleições mesmo que o país não tivesse esse interesse por isso o governo multiplicou-se nos últimos dias nas últimas semanas e nos últimos meses em anúncios A grande maioria deles sem grande conteúdo ou sentido fazendo promessas e anúncios que sabia ou esperava que o orçamento não passasse para que pudesse não cumprir foi assim com polícias foi assim com enfermeiros foi assim com médicos foi assim com professores foi assim com quase todos os setores que agora estão novamente desiludidos e ameaçam protestar frente ao Parlamento claro que quando chegou o dia da discussão o Ministro das Finanças disse já não há margem não temos margem para fazer mais mas é importante que o país saiba para que era esta margem para quem e de quem estávamos a falar sim senhoras e senhores deputados o chega cria quer e lutará por aumentar pensões em Portugal o chega cria quer e lutará para que os mais pobres dos mais pobres para que aqueles que são os nossos familiares dispos pelo país todo que às vezes as pensões de 200 300 num país em que a pensão média é de 563 € num país em que a pensão de invalidez tem um valor de 448 € eu pergunto a quem a quem conseguiria viver com estas pensões por isso sim perante o país e os títulos nós Assumimos quisemos queremos e vamos lutar por aumentar pensões porque este não é o partido dos meninos ricos da iniciativa Liberal é dos pensionistas do país todo que precisam e querem um salário uma pensão melhor Este não é o país do Príncipe real que se pode dar ao LX de anunciar despedimentos de funcionários públicos ou tratar os pensionistas como lixo estes pensionistas merecem que nós façamos o esforço por eles e pelos outros porque são os mais pobres dos Pobres o esforço orçamental senão o que lhes dizemos sim que este orçamento vai aumentar a despesa com o governo e com as viagens dos membros do governo sim que este governo aumenta os salários dos políticos sim que este governo não tira os benefícios fiscais aos partidos isso nós mantemos mas não mantemos pensões nem deixemos o Iva dos combustíveis nem o da eletricidade para o estado tudo para vocês nada é isto e por isto que somos contra este orçamento do estado é isto e por isto que somos contra este orçamento do Estado mas este orçamento tem outra trajetória a trajetória daquilo que era o grande programa de atração de investimento e de sustentabilidade das empresas em Portugal todos sabemos que desde há muitos anos Portugal Tem vários problemas de mobilidade e de coesão sabemos também que vivemos num país com assimetrias onde uma grande parte do país que nos vê sabe que esta casa nunca olha para eles sabemos também que pagamos da carga fiscal maior ou possível maior sobre os combustíveis e sabemos também que o governo diz que é Bruxelas que não deixa dec ser os combustíveis sabemos que este orçamento do Estado tinha a hipótese e a possibilidade de dar pelo menos um sinal era o sinal de dizer aos Portugueses e às portuguesas que não iam passar a vida a continuar a olhar para a bomba de gasolina e a contar os testes da sua carteira porque esta questão dos combustíveis não é só de legalidade ou de politi iso é uma imoralidade o que pagamos nas estações de combustível em Portugal é uma imoralidade que o estado cobra sempre que alguém tem que se mobilizar aou mover em Portugal é uma imoralidade o que o estado cobra às empresas e às pessoas que têm que se deslocar de carro para ir trabalhar é isto que o estado cobra é isto que é imoral é isto que Devíamos mudar senhor presidente senhores deputados estes anúncios não se ficaram por aqui e por isso o o senu primeiro-ministro chamou às 8 da noite para uma conferência de imprensa que mudaria ao destino de todos nós às 8 da noite decidiu falar ao país nessa comunicação esperávamos algo que efetivamente Viesse a transformar ou tivesse transformado Portugal mas o que nos queria dizer o primeiro-ministro Luís Montenegro que tinha reunido com ministros o que Suponho que seja também habitual que tinha reunido com ch fias das forças de segurança o que espero que seja também relativamente habitual e diz-nos que Portugal é um país muito seguro e que para não terem dúvidas nós vamos reforçar em alguns milhões a compra de carros para a PSP e para a GNR Quem viu ficou claramente esclarecido quem ouviu pensou que não era o primeiro-ministro não era Portugal e não era uma intervenção sequer digna de registo porém passou o essencial a muitos é que o governo compreendeu o que nós andamos a dizer há meses e quando quis voltar atrás perceberam o Óbvio em política Com todo o respeito Senhor primeiro-ministro o original é sempre melhor do que a cópia sujeitou se ainda aos sindicatos da própria polícia falarem da incrível e inconcebível intervenção do primeiro-ministro de uma intervenção inusitada e Inesperada senhor primeiro-ministro senhores membros do governo a insegurança que se verificou às voltas da capital nos últimos meses não é um problema de agora nem é um problema para lidar com falinhas mansas o que esperávamos que o primeiro-ministro de Portugal viesse à televisão dizer às 8 da noite perante o país todo era muito simples e sequer a dica aqui fica para este governo estamos sempre incondicionalmente ao lado da polícia e nunca ao lado dos bandidos e dos vândalos que destroem o património público era só fazer cumprir o suo Deão etir que todos tin direito ao subsídio de risco da atividade que verdadeiramente que correr riscos em Portugal nada disso foi feito porque aia de ter algo para anunciar o medo da eleição a qualquer curva da estrada está sempre a orientar a trajetória de um governo que tem medo da própria sombra Este é também o governo e o orçamento das reformas falhadas a tomarse primeiro ministro na chegada agora ao primeiro oramento dis que ier Grand da saúde em 60 dias com Medidas excecionais com efeitos também eles excecionais os efeitos estão à vista como se viu no caso do inam cidadãos homens e mulheres a não conseguirem atendimento a morrerem ou no hospital ou fora dele ou à porta ou em casa uma ministra da Saúde incapaz de assumir o mais básico da responsabilidade política quando há mortes que correm pela sua própria inação e uma greve anunciada que o governo desrespeitou que não quis saber e que gerou também a morte de cidadãos o ministro da educação faz sair na imprensa que 90% agora já têm aulas que de antes não tinham e vem ontem assumir que houve um erro de cálculo nas forma como tinha apresentado os alunos sem aulas Este não é um governo de reformas Este não é sequer um governo de anúncios Este é mesmo um governo de anúncios falhados a cada dia a cada hora e a cada orçamento do estado que aqui temos senhor presidente e senhores deputados Este era também o oro de combate à corrupção a palavra corrupção não é mencionada uma única vez neste documento não aparece sequer como forma ou fórmula que se tem que abater Este é um orçamento que não se preocupa nem quer preocuparse com o combate à corrupção porque deseja na verdade mexerem algumas coisas para deixar tudo na mesmo como não se preocupa com os jovens nem com as nossas comunidades lá fora todas mas todas ou todos mas todos os setores em que a aliança democrática fundou a sua vitória eleitoral a sua reduzia da Vitória eleitoral se sentem ou sentiram traídos ao longo dos últimos meses não há setor Provavelmente em Portugal que hoje não olhe para este governo e não veja o rótulo da traição da cedência ao partido socialista do equilíbrio com o partido socialista a cada momento por isso quando chegamos ao momento do orçamento há que fazer escolhas e as escolhas são entre aqueles que querem liderar a oposição ou ser engolidos pelo partido do governo e continuar a ser moletas do governo é que já tínhamos o CDs moleta do governo agora temos o CDs e o PS a serem as moletas deste governo senhor presidente senhor primeiro-ministro Este é um mau orçamento do estado é um orçamento quer dar com uma mão e vai tirar aos portugueses com várias mãos é um orçamento que pretende fingir que vai baixar impostos mas vai manter a carga fiscal precisamente no mesmo ponto em que o PS deixou é um orçamento que vai ser a continuidade do partido socialista e vai garantir do parte do partido socialista um voto favorável Por isso mesmo por todas as razões pelo que aqui acabei de anunciar nós tínhamos a certeza e temos a firmeza que o país merece mais e merece melhor tínhamos a certeza e a firmeza que os jovens Merecem mais e melhor tínhamos a firmeza e temos hoje a certeza que o primeiro ministro que temos em Portugal não serve merecemos mais merecemos melhor Queremos mais queremos melhor e temos a coragem para fazer melhor muito obrigado n