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este livro tem de tudo sopas frias águas poluídas pelos púbicos lançamentos de anões estátuas decapitadas bolo Raí chivres candidatos em coma lambis goois e badame secas gravadores Roubados atrizes porno éis alguns dos ingredientes de que se faz a nossa democracia uma receita com 50 anos que tem vindo a ser apurada acaba de sair só Neste País uma compilação como mais de 200 momentos mais loucos mais divertidos embaraçosos e inesperados deste meio século se é verdade como diz o povo que uma desgraça nunca vem só também é verdade como acrescenta Miguel seos Cardoso não há desgraça que não tenha a sua graça para nos falar de como se juntaram estes factos mais desconcertantes e inesperados convidei os seus autores dois jornalistas que passaram pelo independente Filipe Santos Costa jornalista radicado no Japão Liliana Valente coordenador secção política do Expresso ol Aliana Olá Filipe Bá bagam ter cidado este meu convite bem-vindos à rádio consador e tu de modo especial Lana Tu é um Regresso a casa embora não nesta nova sédia alvalade mas tu és das fundadoras do do do do Observador aqui é engraçado sim comecei e em 2014 fundamos o O Observador ainda no bairro Alto e também foi a primeira vez que eu vim aqui ainda não existia a rádio portanto é a primeira vez também que estou a ouvir aqui rádio só há 5 anos e e pronto mas é um grande prazer que aqui voltas engraçado tu foste à abertura do do no jornal e quando fores PR independente fostes ao fecho sim sim foi o primeiro que tu fechaste digamos assim mas como como se vê tenho alguns entre aspas mortes no meu currículo assumi porque tenho Pronto passei obviamente pelo independente fiquei até ao feixo depois pelo rádio clube português que também já Deus o tenha boa memória h e e e também passei pelo jornal e que não está em agora já tem vários nomes todos os dias é um nome diferente mas o jornal iG tal como o conheci também já não existe Pois é verdade esperemos que agora não aconteça com mais nenhum porque gosto muito de todos seja do Observador do público ou do Expresso GES da Almeirim é uma coisa engraçada al Meirinho Castro Verde quer dizer veste nas cheira Beja mas mas é uma aldeia quando tu dizes que é que é al meirinha as pessoas ainda pensam que és ribet Jana e tal tu não não não tenho não mal já ainda há pouco tempo me foram perguntar onde é que podiam comer sopa da pedra eu disse ol isso é daqui a muitos quilómetros ainda tenho de passar Lisboa fazem minha mãe em casa quando não tem ingredientes nãoé muito engraçado tu trabalhaste desde pequenina inclusive em restaurantes e tudo mas o que eu te vou perguntar mesmo é este o vou perguntar aos dois O apelo do jornalismo como é que isto surgiu como quando é que disseste vou mesmo para ciências de comunicação que foi foi o que tu tiraste na na pronto eu sou eu nasci em 1983 portanto era miúda quando nasceram as televisões eh privadas eh e os meus pais têm um grande amigo que é jornalista da C é o José Manuel mestre que eu estou habituada a ver desde pequena eh não só na televisão como fora dela e portanto ele foi um bocado a minha inspiração O que é engraçado é que ele era a minha inspiração porque eu vi na televisão mas eu detesto televisão o que eu gosto mesmo é de escrever e portanto sou jornalista um pouco por influência dele mas exatamente muito curioso Tu fizeste entrante na tua carreira um intervalo no jornalismo onde passaste pela noc e assim porque a tua parte também era esta parte da da comunicação podia ser outras coisas mas depois regresse então para para RCP para rádio clube Como Tu disseste ficaste lá 5 anos depois foste para observador depois o público e eh e fizeste um documentário queria falar disso extraordinário este documento documentário do pedroc com grande és que fazem novas todas as coisas eh foi o único documentário que Tu fizeste documentário sim é um trabalho incrível que faz um bocado muito tem impressão mas é que acho obrigatório as pessoas verem bem é é um trabalho que ainda hoje é um trabalho que eu me orgulho bastante porque eu eu era sobretudo jornalista que fazia política e quando fui para o público H Acabei por alargar um pouco o âmbito e fazer outras coisas e na noite no quando se quando acontec os incêndios de pedrogam eu fui logo para lá eh o logo significa ter ido Logo de madrugada mas cheguei lá Já a meio do dia seguinte h e aquelas pessoas ficar muito na cabeça e eu propus ao jornal na altura fazer um documentário com umas histórias muito específicas que não se falava na altura que era os feridos h e e fiz com H com o Frederico e com a Sibila lind fizemos um documentário que nos orgulhamos muito porque H acompanharam o dia a dia de uma comunidade um ano depois dos incos não acompanhamos e feridos porque eles tiveram muito temp log com isso eles esver exato Eles estiveram em coma durante bastante tempo alguns durante meses e portanto foram esquecidos durante muito tempo na comunicação social e nós orgulhamo-nos muito de ter posto este assunto na na praça pública de se ter falado muito um ano depois sobre os feridos porque foram as pessoas que viram a sua vida muito engraçado porque fala-se muito das casas e do que não se fez e os dineros que o presidente da Câmara desviou e o diaba 7 mas não se fala dos feridos vocês vieram com matar um bocadinho essa falha que era que era importante ex e e São pessoas que sofreram bastante h e e não há nada que que vá suprimir aquilo que lhes aconteceu que lhes vai menoris o sofrimento ex eh mas depois receberam algumas indenizações porque na altura também se falava indenizações às famílias das pessoas que tinham morrido Mas ninguém falava das imunizações às pessoas que estavam vivas estavam com cirurgias e que estavam com não sei quê por uma razão porque muitos deles tiveram em coma durante vários vários tempos e não as famílias estavam com eles nos hospitais e portanto não havia Essa é aqueles casos que eu acho que o papel doista aqui faz repor um bocadinho a justiça é importante não não se fala Vocês conseguem nós Em geral os nícias dar voz às vezes aos que não têm voz e aos que e aos que precisavam de ser ouvidos É é engraçado aqui é um bom espaço para falar disso ainda bem que trouxemos este este do comentário de facto eh que foi incrível muito duro que Tu conseguiste fazer e acompanhando este esta comunidade depois do incêndio um ano depois eh muito bem também entras tu os teus hobbies tu falas dos teus atletismos e tu fazias com tens saudades por causa tens um filhote pequeno que não te deixa recuperar essas coisas Talvez o ler sim tués viciada na leitura e portanto isso continuas e cozinhar o fipo também gosta mas eu vou perguntar que é que tu cozinhas Nunca fizemos uma batalha por acaso podimos fazer umaid eu adoro fazer Calma eu estou muito confiante nos challenge exatamente atenção que o Filipe mora em Tóquio onde há onde o McDonald’s tem um tem um menu éb que é de camarão eu como eu como boa jornalista sou perita em generalidades e também na cozinha sou perita em fazes muito bem alguma coisa que os pes digam é a comida Alem SAS tomate h a sor da Alen as Alen chanes eu acho que domina Fantástico muito bem e tricou também fazias ou fazes quando Pois é porque eu sou H gosto muito de contar is isto Pode parecer estranho agora que eu vou dizer mas pronto eu gosto muito de contar e entret tem-me acalma-me a contar coisas e o tricô é um pouco isso estou a contar 1 2 3 1 2 3 2 3 um não tens que ter vergonha nenhuma acho muitíssimo bem não tenho vergonha nenhuma não estan o Filipe nesta altura não sei se quando isto for para o ar já está ou não no Japão provavelmente já está Ele mora no Japão e vou perguntar a mesma coisa que perguntei a Liliana O apelo do jornalismo filip O que é que tinhas na família ou como é que tu disseste eu quero ser isto não e é provavelmente a única pergunta sobre o meu percurso A que eu não não sei responder não sei de onde veio eh não se comprava jornais em minha casa mas tu comprava por exemplo independente mais tarde quando quando o independente surge isso em 88 Eu tenho 16 anos em 88 Eu tenho 16 anos e sim é o primeiro jornal que eu compro e passo a comprar religiosamente todas todas bom eu ia ia dizer todas as sextas-feiras mas o independente Chegava à madeira à segunda Mas aquilo era tão bom Era tão bem escrito que mesmo requentado eraa uma delí nós fazíamos aquilo que faziam todos os madeirenses de certa forma que era eh no Café líamos o jornal da madeira ou o Diário de Notícias da Madeira era um era uma tradição todos os cafés tinham tinham o jornal e portanto era esse o contacto que eu tinha com jornais e quando eu tenho que escolher para que área vou no 10 ano Eu sabia que quia ir para humanísticas e supunha que talvez pudesse ser jornalista ou ir para relações internacionais Ok eh depois conforme fui conhecendo mais do Jornalismo e mais de mim percebi que a diplomacia não era o meu forte eh e que talvez o Jornalismo e que talvez o jornalismo fosse uma coisa e que talvez ainda hoje e que talvez o jornalismo fosse um caminho mais mais acertado e de certa forma quando eu penso nisso 25 anos na lista antes de ser freelancer EA Tudo sim não mas repara mas de certa forma pensando nisso eh quer eh eh eh relações internacionais Suponho supondo que eu fosse para para uma carreira diplomática quer jornalismo O que tem em comum é eu querer mais mundo do que aquilo que eu tinha na madeira eh querer mais mundo querer ver mais querer conhecer mais dilha já gostavas forte viver para uma eh Sim e eu e eu acho que quem nasce numa ilha tem sempre um lado quer dizer a ins solaridade a ins solaridade faz parte do nosso daquilo que nós somos sim acho que não é possível e atenção a madeira eh a madeira e especialmente o Funchal era um sempre foi bastante cosmopolita Insular isolada e ao mesmo tempo cosmopolita porque o Funchal tinha a influência dos Ingleses por causa do vinho de madeira portanto por exemplo se compararmos com os Açores que era bastante mais isolado o Funchal estava na rota o Funchal iam os Nobres europeus iam para a madeira por causa dos Bons Ares para se tratarem daber o Churchill C exatamente e portanto o Churchill em câmara na Baí de câmara de lobos a pintar aguarelas eh e portanto apesar de tudo o Funchal no Funchal eu tinha algum cosmopolitismo mas mas eu acho que no fundo eu queria mais mundo e pronto e se calhar dificilmente teria mais mundo do que estando do outro lado do mundo numa cultura tão radicalmente diferente desta no público qude tu entraste e tu começaste não não fore sequer para o internacional começaste no local quanto mais local mais histórias e mais PR local Sim sim e eu tinha uma uma uma ideia do do do que devia ser um percurso no Jornalismo e e eu e eu achava que se devia começar pelo jornalismo de proximidade pelo buraco na Rua H na altura o público tinha uma secção local que era diferente em Lisboa e no porto sim o tava tava o tava o serejo e eu ex eu eu eu fui pronto com eu estava no segundo ano da faculdade e cheguei lá pedi para falar com o editor do local e apresentar-lhe uma reportagem que eu tinha feito Sim e ele gostou e publicou e eu comecei a colaborar com o local do público assim ainda no curso eu estava na faculdade estava estava a meio da da faculdade e eu e andava por Lisboa à procura de de de de reportagens eu não ia dar notícias eu sabia disso mas talvez eu pudesse contar histórias engraçado e mesmo quando eu acabei a faculdade e escolhi fazer o estágio no público eu tinha boas notas e portanto eu sabia que iria para a redação que eu escolhesse daquele daquele lote de redações que tinham um acordo com a universidade nova de Lisboa onde eu fiz ciências da comunicação como como a Liliana e e sabendo que ia para o público eu esperava e estava a fazer figas para ir para o local h e e e acontece a política pela razão mais prosaica deste mundo eu fiquei na secção de poítica porque era e foi rigorosamente esta a razão era a única editoria onde havia um computador livre e e tu perguntas-me mas nunca nunca na vida tinhas pensado em fazer jornalismo Nunca na vida tinhas pensado em fazer jornalismo político tinha mas eu achava que era demasiado novo para fazer um trabalho que tem uma componente tão especulativa que precisa de tanto conhecimento do mundo eu preferia primeiro conhecer melhor o meu bairro e a minha cidade e depois talvez ir para e passaste tudo que é di económica Focus a visão o sábado dia notícias O Expresso eh vocês no independente coincidiram os dois não foi tu foste no fim ele tava antes ele tinha estado e depois saiu Sim sim eu eu eu vou mesmo no fim do jornal eu não coincidi com quase ninguém no independente porque eu vive no independente 4 meses e Odiei eraa o jornal errado para mim foi um erro na primeira semana em que eu cheguei ao independente eu vou do público para o independente e eu estava com a com a expectativa de estar eh finalmente naquela redação que me fez amar o jornalismo eu eu amava o o jornalismo que o independente Fazia mas era o independente do Miguel Esteves Cardoso do Paulo portas e do do do do Vasco plido Valente do Leonard exatamente e o independente contra o cavaco quando eu vou para o independente na direção já não está o Miguel Esteves Cardoso já não está o Paulo porta já não existe cavaco e portanto eu não tinha percebido mas o independente já não fazia sentido mas na semana em que eu chego lá Percebo o erro que fiz aguentei quro meses e despedi-me e foi-me embora sem ter emprego já estavas naquela fase em que e agora estou a falar deste vosso primeiro trabalho em conjunto este o independente a máquina de triturar políticos para ano faz uma década É incrível como o tempo passa Vocês deviam ter 12 cada um e eh este livro da matéria prima que foi que foi uma ideia de editor aliás muito boa eh como é que um jornal sacudia o país e atormentava o poder é verdade chegava todos no governo fazam apostas quem é que vai sair na quem é lápide era era lápide quem é que independente era ter uma ter uma láp quando tu chegaste e já não estavam Como Tu disseste a a e o portas e e o mic não sei quê se não me engano foi na altura em que chegaram a convidar alinor beleza para para dirigir não é antes disso é antes disso mas isso é um bom sintoma de quão de quão errado tudo aquilo era isso é perceberam tinham ido um bocadinho longe demais naquela não era tudo errado naquele ataque dos sangi devo dizer que foi razoavelmente infeliz nesses quro meses e aquilo que eu realmente gostei no tempo que passei no foi fazer algumas reportagens para a revista indie que era dirigida pelo Vasco polido valente que era alguém absolutamente superior e que me orientou ele ele orientou os trabalhos que eu fiz ele ele foi realmente um editor ele sabia o que queria eu levava o que tinha conversávamos e eu aprendi tanto isso só por isso valeu a pena atenção engraçado é como como as pessoas dizem hoje por exemplo das crónicas do MEC do C Cardoso Patrícia Reis tanta gente que passa por aqui e que diz o que eu aprendum com as crónicas daquele homem que escrevia e de facto era um foi também um Marco na nesse n e Acho que redescobrimos todos o gosto da língua portuguesa com o independente porque aquilo era tão bem escrito e e at curiosamente o nosso livro meu e da Liliana É sobre o independente político o independente objeto político projeto político primeiro de destruição do cavaquin depois de lançamento de uma nova direita on do Paulo Portas seria protagonista não é nosso objeto por exemplo a revista mas a revista do era qualquer coisa de extraordinário isso realmente sacudiu a mentalidade sacudiu o Paim algum jornal substitui hoje o independente ou não ficou ficou um espaço acham que tão não mas eu também não sei se o tempo de hoje h não são iguais não é não são iguais sim eh eu eu tenho não sei É acho que é mesmo uma dúvida se hoje haveria espaço para Um independente H se calhar para este lado mais cultural para a revista do indie não sei eu acho que as pessoas hoje procuram tantas coisas diferentes muit hoje falta tudo falta a irreverência falta o capital ia perguntar is falta o capital é preciso dinir osadia então para ser irreverente e para ser independente dinheiro oses têm medo Filipe as pessoas perder anunciantes perder assinantes e de ser politicamente tem que ser politicamente corretos é ditadura do Politicamente correto hoje evitaria uma coisa destas acontecer outra vez eu acho depende do Independente também estivermos a falar eu eu aí sou um bocadinho H contra a ideia de que antigamente era tudo muito bom também não era não o independente fez M Neira muitas asneiras e e e eu acho que é de defender o o jornalismo que se faz hoje nadamente político muitas vezes que obviamente escrutinar a se calhar o escrotinho é mais difícil também porque cometemos menos asneiras não é eh eu acho que a ideia de que o antigamento era tudo bom também não era bem assim e nós sabemos qualquer coisa sobre o antigamento porque passamos horas dias semanas meses a ler jornais antigos na na na Biblioteca Nacional e quando me dizem que antigamente é que era eu dou eu eu dou uma série de de manchetes do Expresso que fazem põe os cabelos em pé e estou a falar do Jornal do do por exemplo do livro do Independente passaram para este livro agora do do não não muito poucas muito poucas muito poucas sim temos talvez a manta do Deus Pinheiro é mantor vamos esquecer manor da Manta Da TAP do avião da Tap que ele ficou fica gabou imenso há há muito há muito poucas histórias que passem do livro do Independente para este que eu me lembro a a manta do Deus Pinheiro Não há como não quer dizer não há como escapar e um e um um perfil absolutamente incrível e bem escrito do Oliveira e Costa e que hoje tem muito mais graça porque nós Hoje sabemos quem se tornaria o Oliveira Costa o Oliveira Costa do bpn exatamente que é um perfil que mostra aquele Portugal profundo da unha da do dedo mindinho de unha comprida e de Maia branca e de mas muito de falsa modéstia mas de mas muito novo RX do cavaqui é tudo nada bate certo é tudo colado com curpo de um país que ainda não sabia bem o que era mas alguns Espertalhões perceberam logo onde é que tinham um caminho e esse perfil esse texto do do Independente é é uma delícia absoluta e achamos que era criminoso não não não ter mas de resto não temos muito mais histórias de do do Independente que o perfil do livro também é diferente não é pronto aqui nós temos episódios também mais pequenos que passam 50 anos começaram em 1976 e vão até aos 50 anos do 25 de Abril portanto temos um um um um um espetro temporal mais alargado o número de histórias é muito superior estamos a falar de maisas talvez e portanto alguns dos episódios ficam mas são muito poucos muito bem estamos a falar destes destes perguntei agora se havia muitas histórias que vinham des desde o vosso livro anterior o independente a máquina de triturar políticos não ouve tem tem muitas histórias que nós são públicas pronto esta edição do clube do autor devo dizer os momentos mais bizarros e surpreendentes da Democracia portuguesa H foi lançado dia 16 de outubro com António Pires de Lima e o Pedro Sisa Vieira é é uma uma história no fundo não é um livro de história como vocês gostam dizer mas é um livro de histórias Isso é verdade que destapa um bocadinho aquilo que nós fomos e a ideia deste livro nasceu de quem obrigou fazer uma grande pesquisa Vocês tiveram que ver memórias entrevistas eu diria que de certa forma este livro foi Ed out não não não a ideia foi de geração espontânea foi do jantar sim ah estávamos estávamos no jantar já agora que que jantaram não estou a brincar OB foi foi Sushi foi Sushi foi japonês portanto estava escrito nas estrelas que o Japão entraria nesta história mais tard na tua vida sem mal sabia eu basicamente tínhamos estávamos a santar e o o Filipe para quem o conhece ele adora contar histórias e depois um é como é como as estj não é puxam outro e eu disz assim olha tu lembras daquele não sei qu ele a Olha Há uma história não sei quê chegamos ao fim do jantar eram dezenas já Que Nós já tínhamos anotado num num papelinho no cada um tinha a pasta do do WTF no seu computador é uma pasta já partilhada e nós pronto e criamos Ele criou ele ele ele tinha Tava no telefone e anotou no telefone não sei quantas histórias que nos lembramos nessa nessa noite eh e e depois essa pasta ficou durante vários anos nós fomos escrevendo conforme ia conforme iam acontecendo cois no dia a nós não estávamos a trabalhar no livro porque tínhamos os nossos Day Jobs tínhamos os nossos empregos mas quando aparecia uma história com aquele fator WTF que é aqu aquela expressão inglêsa absolutamente intraduzível que é ao mesmo tempo ponto de interrogação ponto de exclamação reticências como mas que raio não é nós íamos lá e acrescentamos só uma nota só para só para não nos esquecermos daquel às vezes um link ainda Hoje fazemos isso portanto cada um a juntar e agora ainda vamos ainda vamos trocando continuamos a juntar juntar só Neste País é uma cão do Sérgio Ginho 2006 só em liberdade é que isto podia o que é certo é que só em liberdade é que se podia publicar este livro numa ditadura nunca deixariam que isto fosse para a frente Bela frase foi D por António pieres de Lima na apresentação do livro mas é óbvio não e ouvi por acaso o Filipe a dizer isto repar isto é um livro que era impossível numa numa intervista Tua outra dizer isto é livro de facto faz-nos pensar a gente ri-se muito e não sei quê e pensamos os políticos que como é que é possível mas estamos a pensar a mesmo mesmo tempo que bom nós podemos rir disto e não e e e de certa forma e de certa forma como tu dizias há pouco e nós usamos um bocadinho esse essa fórmula isto não é um livro de história é um livro de histórias mas como Tem uma organização cronológica nós a ao ler estas histórias ganhamos uma perspectiva sobre a história e sobre os intervenientes e também e e e como e como e como acaba por ser uma digamos uma história alternativa da da nossa democracia ou uma história da nossa democ sem as partes chatas eu tenho um Liv inglês uma história sobre isso história da humanidade sem par sem partes chatas e isto acaba por ser uma história da Democracia sem sem as partes chatas e e que acaba a guilhotina portanto a data em que nós acabamos de de de de de de colecionar colecionar histórias é o 25 de Abril é o 25 de abril de 2024 e e nós sem sem termos essa noção E chegamos a esse ponto que tu referi há pouco que é o o o mer facto deste livro existir é só por si uma celebração dessa Liberdade uma Qualquer que seja o balanço que se faça destes 50 anos balanços mais mais positivos menos positivos podíamos ter ido mais longe não goada que se digam ficou por cumprir não ficou fizemos fos tanta coisa exatamente fizemos tanta coa se não fosse a democracia se não fosse a liberdade ponto um nem sequer se sabia destas histórias ponto dois seguramente não poder Eos toos dos nosos políticos que atenção fos nós que escolhemos Nós também somos responsáveis podemos desresponsabilizar disto cada país tem os políticos que lhe calham mas também tem os que escolhe exatamente ninguém nos impôs esta gente e portanto de alguma forma eles têm que refletir um argumento que fala muito apósito do trump não é el tá lá mas não tá lá Sozinho L 11 milhões de pessoas acreditaram is tem que refletir de alguma maneira aquilo que nós somos e reflete também sobretudo aquilo que são os nossos políticos com tudo o que eles têm de bom de mau de racional de amador e alguns da berra agora ainda sim vocês têm aqui o Pedro Nuno Santos a dizer osos ales temos até lhe estema os joelhos Carlos moedas também temos quer dizer o Presidente da República que começa no início e acaba no fim pronto começamos e ou seja isto diz muito sobre os nossos políticos seja aqueles que nós conhecemos mais e depois também decidimos que não não ir as histórias mais do mais do mais desconhecido do autarca do candidato autarca ou seja algumas histor ferira Torres por exemplo que está cá algumas vezes por exemplo istino velin Ferreira Torres que utiliza aquelas duas palavras que tu usaste lgi por causa das doces que corre as doces da de Marque de canavez chamando-lhe lambis Goias e Bad mecas é as duas palavras que Devíamos recuperar porque são duas palavras bonitas caíram em desus Exatamente são menos ofensivas que outras que à veos ofensivas uma cidade Redonda é possível só com este livro contar os 50 anos da nossa democracia ou sem as partes chatas que isto é uma não por acaso acho que é porque ou é só um complimento como nós nós para irmos à à pequena anedota precisamos sempre nós damos sempre o contexto e portanto para irmos à punchline nós temos sempre que explicar que governo governava que quem era este autarca porque o governo Caiu porque é que o ienes disse isto porque é que o Soares fez aquilo quem era o cavaco de onde é que ele vem e portanto eh eh o nosso há aqui um há aqui um objetivo de entretenimento que nós Assumimos porque este livro começa connosco numa mesa de restaurante a jantar e a chorar de tanto rir portanto sempre houve um objetivo de entretenimento mas há aqui um dever muito sério de memória porque até porque é um desperdício que histórias tão divertidas se percam sim é mesmo como nós dizíamos há pouco também é um dever de memória ou seja porque perpetuar esta no tempo das redes sociais da da da política da da Notícia rápida de tudoo muito teno não é muito certo aqui um trabalho exato É tudo muito efémero e aqui fica em livro mesmo Nesta parte final mais em que já que já havia internet e notícia rápida também é de nós vamos recuperar alguns Episódios que pela sua por serem bizarros por ser inusitados nos dão um um reflexo daquilo que somos e portanto também há esse lado da memória ajuda conhecemos a nós próprios verdade eu acho e daquilo que mudamos e daquilo que não mudamos exato ex há coisas que não mudam por muito que aconteça H uma coisa que eu tenho que vos dar os parabéns isso é além estar bem escrito mas já sabia de vind de quem vem de vocês dois escrevem bem eh é a questão de este contexto estavas a falar Filipe tá muito bem dado aqui são 200 histórias são curtinhas portanto Isto é o livro que eu acho que é para ter a mesa cabeceira ou podes ler Numa vez por dia não sab bem que L fazia Exatamente pode ser no Liv consulta eu acho que pode ser um livro de consulta curiosamente mado e vocês numa página conseguem dizer o contexto dizer as coisas porque é que quem é a pessoa e o que é que isso está bem feito porque não é fácil às vezes centrar tudo num nós tínhamos a questão de como organizar estas histórias atenção Nós escrevemos muito mais histórias do que estas queas isso não não vamos entrar histórias de país dois ficaram ficaram ficaram muitas for ficaram muitas de Fora a partir do momento em que nós decidimos Ah não não não não faltam mesmo mesmo passado eh achas que posso dar o exemplo dá dá o exemplo não ainda esta semana trocamos trocamos por causa da não trocamos mensagens porque isto agora dá-se o fenómeno de colegas nossos chegarem ao pé de mim e dizerem assim e pá tinha aqui uma história ótima para o vosso livro aconteceu uma coisa Espetacular para o vosso livro e ainda este fim de semana isso aconteceu com o colega nosso da rádio que que esteve a presenciar uma uma comissão parlamentar de inquérito a onde se discutia as mulheres que menstruam Ah sim e alguém e h um sal verro acho que era uma deputada o Chega mas não tenho certeza teu x estavas os a comentar isso sim e alguém que pergunta sim e os direitos dos homens que ejaculam pronto e isto acaba com uma Punch line da deputada socialista Isabel Moreira que diz senhora deputada caso não saiba as mulheres também ejaculam Isto ou seja Isto é daquelas histórias que que nos perfeitamente ex perfeitamente porquê Porque mostra o debate que nós estamos a fazer neste momento também sobre direitos das mulheres eh alguma resistência a esses direitos que estão que está a acontecer e depois bem é o ser bizarro destes argumentos e portanto eu acho que esta era uma história perfeitamente que a aqui cabia exat e de certa forma permite-nos acompanhar qual é o assunto que mobiliza o país em cada momento ex há aqui uma série de histórias que é sobre e não assun outas vezes sim sim há aqui uma série de histórias que é sobre o aportar o simto h cada vez mais no fim do ordenado durante as durante as intervenções do FMI quer dizer é possível a troica e depois os momentos em que a questão é o cimento o alcatrão as infraestruturas a educação conseguimos perceber essa essa essa evolução e deixa-me referir uma coisa só como acrescente ao que a Liliana estava a dizer que é a partir do momento em que nós decidimos organizar o livro por ordem cronológica podíamos ter organizado de outra forma uhum eh temos que ter algum equilíbrio entre as várias épocas entre os vários períodos e portanto um um dos um dos eh um dos critérios de corte é há algumas épocas em que temos muitas histórias e portanto olha vamos cortar aqui e também há algumas onde tínhamos poucas histórias e aí começamos a fazer pesca de arrasto que é ir para a Biblioteca Nacional e começar a ler todas as edições da capital ou do diário de Lisboa ou do à procura de histórias e portanto há histórias que nós nos lamos Não é esse o ponto há aqui histórias que não podiam não não estar aqui a gafe do PIB do Guterres o Marcelo am mergulhar no Rio Tejo o o Marcelo a mergulhar no tej aquela compilação Inicial que achei brilhantemente feita já agora devo dizer que foi das melhores que foi que foi foi o melhor resumo que eu vi até agora do livro tem algumas dessas histórias que não podiam não estar portanto algumas histórias que são evidentes Há muitas histórias de que eu nunca tinha ouvido falar que eu já não me lembro o bombeiro que foi despedido porque ultrapassou a caravana do Cavaco como crianç bizarro que isto pode ser não é a candidata a arlet presidenciais Os eletrodomésticos como é possível ter acontecido esta história e eu Nunca ter ouvido esta história da prd que dizia Hitler por milanos Hitler por milanos candidato do prd Sim Sim nós encontramos e depois Isto é aquela coisa vemos uma notícia neste jornal que remete para uma notícia da edição ontem Então olhe pode-me trazer a edição de ontem e isto é uma coisa absolutamente fascinante as tantas pode ser um labirinto mas conseguirmos espremer daqui o melhor do melhor Aquele momento em que o aquele momento em que o em que o o Francisco Sousa Tavares é atacado porque tem um problema porque denuncia o excesso de vamos chamar-lhe pelo seu nome de cocós nas praias portuguesas é aquele que o outro chama-lhes carro é esse Não não é nesse debate não é nesse debate mas é mas mas é uma polémica é uma polémica em que como todas as pessoas que o criticam se dava o caso de serem mulheres ele no fundo diz enfim que era um eram umas mal amadas eram umas mal amadas a quem foi roseta receberam a atenção que queriam de minha parte coisas loucas loucas nós cada país Há quem diga cada país tem os políticos que merece nós temos Como dizia o Filipe há pouco foi os políticos Que Nós escolhemos também aqueles que nos calham porque para est na política não sei se é mesma coisa nós escolhermos e e só os que então pomos assim é os que escolhemos entre aqueles que se põem ajeito ajeito esta entrevista vai constar do do próximo livro muito bem são Histórias Curtas eu gosto muito disso e h e portanto os dois reuniam este estes factos são mais de 200 histórias ao investigar e relembrar estes casos e ir procurar outros casos e casinhos que aqui estão o gostava de saber e de cada um o que é que mais alguma coisa que um que vos teria surpreendido muito olha João Paulo não me lembrava nada de ó não conhecia ou ou gosto sempre deste bem eu agora vou irritar o Filipe eu não me lembrava de muita coisa não é porque eu sou mais nova desculpa não isto vai só para provocar porque normalmente go não te lvas de muita coisa porque tens pior memória do que também tenho sim também é verdade a maternidade também acaba por não é irritável facilmente po estás à vontade não é mas mas diz uma coisa ou outra que se não não sei como agora vou parafrasear o Filipe Eu todos dias tenho uma história uma história nova e por acaso favorita tens uma história hisa favorita diferente agora Ao estar a ouvir a introdução lembrei-me de uma história que aconteceu comigo e portanto foi uma história bastante divertida e que foi a Eduardo catroga pronto o que é que acontece essa história eh eu estava na redação do jornali e na altura e dois colegas meus tinham ido entrevistar Dear de catroga de manhã e tinham vindo lá com um título pouco e polido eh e decidiu-se naquela edição que seria a minha geração nos últimos 15 anos só fez porcaria só não tinha sido bem porcaria que ele tinha dito a palavra Não era essa a não o final feixa mudaram uma citação é lá ajeitamos uma cção é a palavra porcaria erismo era um eufemismo e tornamos a coisa eh mais digerível digamos assim para o público eh o jonal fecha e estamos todos a ver AIC notícias à noite quando vão e most falar não Eduardo Que droga está a falar S na TVI já não me recordo sim sim TVI está aqui exatamente em que ele diz H vou citar em vez de andar a discutir as grandes questões que podem mudar Portugal onde discutir passa a expressão pintalos ora e o no dia a seguir partir tinha acontecido à noite grandes problemas e tal e o i tinha numa Manchete um pouco diferente ora o que acontece no dia a seguir eu tava na secção de política e minha Editora na altura era Ana sal Lopes que me diz Liliana fala com o homem porque tá toda a gente a falar sobre isto tens de falar com ele e ele diz-me ele diz uma coisa maravilhosa eu agora estava aqui à procura se tinha a citação que é ele diz-me que Tenho recebido muitas mensagens a dizer gostaram da entrevista à TV a minha mulher é que não gostou muito diz que agora quando sair comigo à rua vai ficar envergonhada estás a falar de um ex-ministro das Finanças do Cavaco Silva né sim na altura ele era o negoci D da troica do do PSD Senador da Nação Senador pronto e depois ainda diz eu sou muito natural Aquilo é uma expressão da minha Aldeia é coisa que Di é a mesma coisa que dizer que andam aí com assuntos de carak em vez de discutirem o país não é que ele não tivesse ração Mas isto foi uma história deliciosa e e eu só me recordo que no dia a seguir Ana sal Lopes pôs em título a minha mulher tem vergonha de sair comigo à rua e eu fiquei eu fiquei furiosa com ela a dizer nunca mais vai falar comigo nunca mais vai falar comigo meu Deus que essa era uma uma citação factual situação era factual ela disz temos de contar temos de contar que no meio de tanta confusão é claro que eu acho que Ana solapes hoje mas eu na altura era era uma miúda ela tem toda tinha toda a razão porque na verdade aquil também dava ao lado do Mano dele e no caso da mulher mas pronto esta foi uma história que mas o lado humano é uma coisa engraçada porque estas histórias para mim revelam muito isso o lado humano destes citados aqui pelas gavos que cometeram pelas coisas mas são pessoas normais e não são e muitas vezes tinhamos a ideia de o endeusamento dos políticos aqui uma coisa que nós estamos a falar há pouco que eu que eu noto lendo o livro de enfiada que acho que se nota que os nossos políticos eram muito mais amadores talvez menos preparados se calhar muitos deles e eh vindos de matados eh Mais genuínos também eh mais Humildes muitos deles H E isso leva a que muitos deles cometam algumas coisas que que à luz de hoje h seriam inaceitáveis ou se calhar também temos que pensar sobre a nossa bitol sobre que tambm mudou muito como vocês disseram o contexto mudou muito hoje em dia H redes sociais também também os políticos são mais profissionais muitos deles e também se dão menos ao escurinho muitos deles também mas sabes uma coisa que não mudou nós no princípio do livro temos a história da arl dos eletrodomésticos que é claramente um caso de candidata fantasma uma candidata presidencial fantasma Eu adoro a história da arl é das minhas preferidas mas não era dessa que eu que eu queria falar e a história da arlet dosor domésticos é um caso de currículo turbinado de alguém que embeleza ao seu currículo para parecer mais do que era só conhecido porque era ex-presidiária e porque não mas o ponto é quantos casos de políticos com currículos turbinados tivemos entretanto Sócrates relvas há uma epidemia há uma epidemia de assessores do governo do Costa que tinham secretários de estado que tinham licenciaturas que não existiam portanto temos olha temos aqui um ponto em que nós mudamos a muita coisa mas se olharmos com atenção por exemplo aqui os políticos não mudaram sempre quiseram aquele lado um bocadinho bacoco do do de fazer-se mais do que são fazer-se mais do que são pronto diz a tua história preferida a minha história preferida de hoje é um minuto de acabar é um minuto de acabar e vou tentar contar É e tem a ver com uma coisa muito atual que são fake News Ok em 1982 há uma greve geral o Ângelo Correia é o ministro da administração interna a gr greve geral tem aquelas escaramuças entre manifestantes e polícias como sempre acontece nada de muito extraordinário até que o governo Diz ao fim do dia que que conseguiu travar uma tentativa terrorista de subversão do Estado democrático me Deus e no dia seguinte Ângelo Correia atenção Ângelo Correia hoje Senador da Nação também ele eh H vem dar e exemplos concretos de de de destes atos terroristas que e que que que o governo teve de combater exemplos objetos metálicos nas estradas para impedir circulação um cabo da GNR tinha sido assassinado em hermidas do sado na sequência disparos em Albergaria à velha um indivíduo tinha sido detido com material de guerra e numa fábrica de rações em alcs tinha havido uma tentativa de sabotagem com um produto tóxico Isto foi o que disse o ministro da administração interna foi o que disse o governo quando tudo isto foi tirado a limpo O que se vem a apurar é que os objetos metálicos nas estradas para impedir circulação eram os pregos que tinham sido encontrados em duas ou três estradas o de facto tinha sido tinha morrido um cabo da GNR em hermidas do sado atropelado por um camião numa operação stop não houve disparos sim o terrorista da Albergaria à velha foi mandado para casa pelo juiz de instrução que o descreveu como um pobre diabo que tinha duas espingardas no armário sim e o e e e a tentativa de sabotagem das da na fábrica de rações de alcs tinha sido um erro na cadeia de produção e um funcionário pôs sal de cozinha na ração Portanto o produto tóxico de que falava Ângelo Correia era era sal de cozinha arma destruição maca isto para te dizer tudo factos tudo factos exagerados e não relacionados Turin turbinados portanto fake News em 1982 através de um de alguém que se tornou entretanto um senador da Nação 42 anos e Marcelo Rebelo de Sousa que era o o homem da central de propaganda do governo ainda vem tentar disfarçar esta atrapalhada toda falando num plano da URSS para desestabilizar a península ibérica de que Portugal tinha sido alvo falamos foi pouco do Marcelo por acaso é verdade falamos p Marcelo temos Marcelo das primeiras à última página do livro tal que tá aqui citado 27 vez os ouvintes podem ir se gosta de Marcel não gosta Marcel é isso nem que Jesus deixa à Terra vocês contam isto tudo escrever nem Cristo deixa Terra assim asas que com 27 anos nunca é da política vou estar calmo voume retirar não nada nada com ISO como o portas também tinha dito não era o pul portas e Santana também se retirou Santana também se retirou várias vezes algumas vezes em diret uma propensão dos nossos políticos para acabar é alguma propensão dos nossos políticos para Se mandarem para o Abismo e terminarem as suas carreiras políticas que não acontecem não qu tão em alta portanto ISO pode durar 20 anos muito bem nós não temos tempo para mais mas quero agradecer muito aos dois Liliana Valente Filipe Santos Costa foi um grande prazer estar aqui e falar com vocês este espaço é mesmo para isto para conversas com gente interessante com cois interessantes para contar Foi muito bom falar com estes colegas assim que nos ouve deix Então esta dica só Neste País grandes histórias da pequena política uma edição do clube do autor um bom regresso ao Japão para o f e Liliana continuas a fazer a tua editoria Como fazes tamb bemm da política muito obrigado pel pelo bem escrito e bem interessante e bem divertido que está este este livro bem a muito obrigada por esta muito divertida obrigado se gostar deste podcast pode seguir dar cinco estrelas e comentar o episódio na Apple podcasts ou no Spotify pode também subscrever e gostar no YouTube Assim recebe uma notificação sempre que houver um novo episódio