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Olá seja bem-vindo ao episódio 232 da o resta história com Rui Ramos e João Miguel Tavares e desta vez com a ajuda da ouvinte Vanda Mesquita que nos enviou uma pergunta que também é um bocadinho uma história da sua vida Diz ela desde miúda pequena que euo histórias de
Minhotos e de galegos eh sempre amigáveis atravesso todos os anos esta fronteira e o meu sentimento é que continua em casa escreveu ela e e acrescenta provavelmente isto acontece em outras zonas fronteir isas do país mas na Galiza recebe sempre um carinho especial e muitas vezes ouvi galegos
Dizer nós somos mais portugueses que espanhóis É verdade a gente já ouviu isto muitas vezes e ela pergunta o que é que verdadeiramente impediu que a Galiza se tornasse portuguesa Ora nós já falamos da construção do reino de Portugal num programa anterior Rui e das razões para termos crescido para Sul e
Não para Norte Mas é verdade que a Galiza sempre esteve ali mesmo à mão e tem ainda hoje a sua própria identidade que é uma coisa importante e e porque que então a pergunta realmente é válida porque é que esse casamento nunca aconteceu nem sequer segundo sei chegou
A ser ensaiado Exatamente porque podia ter sido ensaiado nem se tentou os noos n não não houve não houve não houve namor nem nem bem a razão pela qual a Galiza não é portuguesa é a mesma pela qual Portugal não é Galego digamos assim isso também podia ter aconte foi o resto
Da não existir e a Galiza ir hoje até ao Algar portanto haver uma Gal grande é um bom ponto o reino de Portugal o reino de Portugal já falamos aqui da sua formação tens mais a dizer do que isto tenho mais a dizer do que isto há mais alguma duas
Ou três coisinhas o o reino de Portugal é constituído no século XI eh contra o reino de leão mas também em certa medida contra a Galiza no sentido em que as populações a sul do Rio Minho eh vão desenvolvendo uma identidade separada da Galiza apesar de tudo o que es ligada e
Que ouvinte faz a menção o ambiente humano quer dizer o pamento denso e disperso Há uma grande continuidade de paisagem as línguas faladas que embora tenham eles têm as mesmas características de evolução em relação ao latim quer dizer a queda das consoantes intervocálica o l e o n em
Palavras como manos que dão mão em português em em português H portanto há esse H Há quem diga a mesma língua o galego-portuguesa há quem diga que provavelmente já havia talvez duas maneiras diferentes de falar mas mas verdadeiramente se já havia no século XI e eram muito aproximadas quer dizer eram
O resultado da mesma evolução linguística do latim portanto ali naquele Noroeste peninsular eram muito próximas e depois Há uma grande há outra coisa que nós sabemos que é uma grande circulação de Nobres eh que se mant até ao século XIV muitos nobres galegos ao serviço dos reis de Portugal por exemplo
Basta pensar que em 1383 quando o Rei Dom Fernando morreu a figura mais importante da corte em Lisboa era um Nobre Galego João Fernando Z andeiro que o mestre de Avis matou parece que a gente vai falar nalar somos capaz de falar diso não deixa-me só dizer uma
Coisa é que às vezes podia ser um rio muito largo não é sei lá mas muito V mas quer dizer o Rio Minho aquilo passa-se quase assalto não e e a paisagem S quer dizer e de facto fala-se uma língua entre as duas nas duas margens do Rio
Minho o Rio Minho não eram necessário ou antes não era necessário que o Rio Minho fosse uma fronteira e porque podia ter sido o dor podia ter sido o mondego podia ter sido o tejo quer dizer não se enfim qualquer estas qualquer estas serviria como poderia ter servido como
Fronteira em termos eclesiásticos também a separação não foi Clara durante muito tempo quer dizer por exemplo em 1199 no fim do século X já Portugal existia há há cerca de meio século o o Arcebispo de Braga tinha como srag Anas Isto é como dependentes as dioceses tu e d Ourense
Na Galiza e o e o bispo e o Arcebispo de Compostela tinha as de Lisboa e dévora em Portugal portanto e Lisboa era dependentes de compostel era Teoricamente Teoricamente porque depois na prática a gente já vai ver que que não era bem assim portanto qual é a
Origem da Separação quer dizer como é que como é que se separa este Portugal da Gal este enfim Portugal aquilo o que é que era o que é que exato não era Portugal o que é que era quer dizer aquilo que nós sabemos que existia antes
Do reino de Portugal é o chamado Condado portucalense exato É o Condado portucalense ou a terra de Portugal é que é um é uma cidade que é reconquistada aos muçulmanos no ano 868 em que e e que incluía portanto essa cidade que é o porto cale o porto hoje o
Porto eh e é uma é uma terra que também incluí Braga que nós sabemos também incluí bragas era o Condado portucalense portanto havia o Condado portucalense nessa naquilo que é antes antes 300 anos quase antes da independência de exatamente portant no princípio vamos vamos ao princípio do século XII antes eh
Da Independência de Dom Afonso Henriques como enfim da declaração da independência de Dom fonso Henriques Como Rei de Portugal portanto temos o Condado Portugal este Condado Portugal eh que Digamos que abrange aquilo que hoje nós diria amos o entre dor e Minho o minho digamos assim vamos vamos vamos
Não não estamos a ser completamente rigorosos mas só para dar uma ideia e depois a sul desse Condado portugalenses havia o Condado de Coimbra uhum eh H ficava não se percebe bem se aul do dour ou aul do Voga que era uma região recentemente reconquistada aos muçulmanos em 1064 portanto no século X
Eh e esse Condado coíba iria até tomar quer dizer iria até tomar portanto era um Condado Cristão e depois claro o resto do país Lisboa santaré Évora Algar essa coisa toda estava sob domínio Muçulmano e nesta altura o domínio da taifa de badajo quer dizer que era a capital deste desta unidade política
Muçulmana que existia nesta uma taifa que era os reinos de taifa de bandeira quer dizer uma bandeira tinha-se levantado ali uma eh uma bandeira outras taifas era a taifa de Toledo a taifa de saragoça quer dizer eram as taifas que existiam e nessa altura h essas divisões refletiam situações militares entre
Cristãos e muçulmanos eh mas também antigas divisões diocesanas por exemplo os bispados que existiam já no tempo dos Romanos e no tempo dos visigodos quer dizer e que serviam às vezes as pessoas ainda tinham memória eh de onde é que eram as fronteiras dos bispados e servia
De fronteira e servia à falas Lisboa e de EV na dependência de Compostela ainda era essa ideia dos vin ainda dos tempos da da Roma cristianizada r cristianizada e do dos portanto antes da ocupação antes da ocupação muçulmana e havia também memória das províncias romanas em que estava em que tinha estado dividido
O ocidente da península as duas As províncias eraa a galécia acima do douro onde vem Galiza e a Lusitânia abaixo e do douro e isto segundo os autores Romanos refletia populações diferentes Nós não sabemos quais quer dizer mas e esta galécia esta galécia Romana os três
Grandes centros era Lugo a stga e Braga eram os centros desta galécia sim e é aqui de facto se desenvolve esta língua que vem a dar ou esta maneira de falar o latim eh que vem a dar o português e O galego quer dizer com aquela queda das
Dos das consoantes o l e o n quando estão entre vogais quer dizer portanto é o fenómeno que caracteriza o português e O galego e o separa do Castelhano e e do das outras línguas peninsulares quer dizer esta queda e e e e o que dá a
Ideia que podem ter sido a mesma língua quer dizer pode ter sido a mesma língua Ou pelo menos é o mesmo fen linguístico e se esse fenómeno linguístico Eu não quero entrar aí porque há muitas discussões entre especialistas se esse fenómeno linguístico tem por origem uma outra língua que estas
Populações do Noroeste peninsular falavam antes do latim e que portanto influenciou a maneira deles falarem latim depois portanto isto a ideia que havia ali uma população antes dos Romanos uma população que falava uma língua qualquer em que havia dificuldade em pronun digamos enf não sabemos tinha
Dificuldade em pronunciar o l e o n entre vogais quer dizer ou deixaram começaram a deixar cair esse l e o n não conseguiam pronunciar Não conseguiam Dizer mano podam dizer mão eh ao contrário dos Castelhanos que dizem perfeitamente usam o o n e o l e em tudo
Portanto este este Condado eh este Condado Portugal um bocadinho da história deste Condado portugalenses de ser Condado já era conhecido por terra Porto Calis terra de Portugal portanto eh e e e era um Condado que tinha fazia parte no princípio do e século XII do reino de
Leão e Castela mas também tinha feito parte do reino da Galiza quando o reino de leão e Castela tinha sido dividido eh por um um dos Reis que tinha morrido e tinha dividido o reino entre os seus filhos e portanto tinha deixado a Galiza a um filho Castel a leão a outro e
Castela a outro e neste reino da Galiza tinha incluído o Condado portugalenses estatuto é que o Condado portugalenses estava incluído no reino da Galiza Isto é é também há uma discussão porque Aparentemente o o rei da Galiza nesta altura à ideia de que pode-se ter intitulado Rei de Portugal e
Da Galiza o queria dizer que o Condado de portugalenses já corres Isto é havia a Galiza já havia a ideia que abaixo do mío havia qualquer coisa que era Portugal que era o Terra a terra Porto calens is quer dizer Terra uma terra portuguesa uma terra e de Porto calas portanto uma coisa
Diferente da Gal Tudo indica que já eram duas entidades diferentes há muito muito tempo parecia haver ali qualquer coisa Isto é discutível quer dizer entretanto há os historiadores que interpretam as coisas de uma maneira ou do historiadores que interpretam as coisas de outra no fim do século X e inícios do
Século XII o rei Afonso vi de leão e Castela que tinha outra vez Unificado o reino de leão e Castela eh entregou a Galiza como Condado não como reino mas como Condado a um cavaleiro a francês ou burgon dom Raimundo Ah que tinha vindo da Borgonha
Para a península ibérica ele deu-lhe o a a Galiza o Condado a Galiza e depois deu a um primo desse Dom Raimundo um outro Cavaleiro chamado Dom Henrique o Condado Portugal uhum portanto dá o Condado portugalenses portanto há o Condado portugalenses a a Galiza com com dois
Líderes eh político ou militares o dom Raimundo e o Dom Henrique primos quer dizer mas eh autónomos em relação ao aparentemente enfim há também discussão se eles tinham alguma relação de dependência entre eles mas enfim mas pelo menos eram eram distintos agora o mais o mais importante
Desta divisão é o seguinte é que este Condado portucalense que é entregue ao eh Dom Henrique inclui também o Condado de Coimbra e portanto de repente temos a ideia do Condado Portugal que já não é só a terra Portugal mas também é a terra de Coimbra aliás é eh Há há documentos
Em que o o conão Henrique diz que governava em Portugal e em Coimbra portanto são doas regiões separadas mas que agora já estão Unidas eh eh portanto dig Nessa altura onde é que ficava a fronteira não sabe no dor ou ou voga quer dier não quando eu Dio Fronteira
Fronteira com o os árabes com com com os muçulmanos tomar aí por volta tomar enfim ou episodicamente tinha santaré mas depois tinha-se perdido outra vez Santarém já tinha estado incluído mas já tinha sido já tinha sido perdido mas o o o importante aqui é que nós estamos a
Ver Portugal a separar-se da galí e a integrar-se com o Sul quer dizer com Coimbra Isto é é um território não é bem expandir é não é sequer expandir é integrar-se quer dizer é começar a fazer parte de outra coisa que está abaixo e
Não que está acima que está a sul e não que está a norte quer dizer de repente Portugal começa-se a desviar para a desviar para Sul Portugal e Coimbra h e a chamar-se Condado Portugal podia ter chamado Condado de Coimbra mas Condado Portugal portanto neste momento nós temos um Condado portugalenses já inclui
Um território Condado de Coimbra que não fazia parte da Galiza nunca tinha feito parte da Galiza e agora vamos podemos ver como é que esse Condado Portugal se torna independente geralmente a história é é contada é a da luta entre do Alfonso Henriques e o seu primo Afonso vi rei do
Leão e de Castela nas décadas de 130 e de 1140 Isto é dom Alfonso Henrique a tentar tornar-se independente de eh do Rei Afonso vi de leão e Castela mas eh portanto é é como se Portugal se tivesse constituído simplesmente separando-se de leão e Castela mas antes
Disso tinha havido uma outra luta que aliás que já falamos aqui num num episódio do resto da história que é a luta da na década de 1120 portanto antes do Dom fonso Henriques lutar com o primo tinha lutado com a mãe sim com a rainha Dona Teresa e essa luta entre a rainha
Com a rainha Dona 1 é uma luta para a separação de Portugal da Galiza verdadeiramente h e digamos quase Então essa separação é quase um gesto fundador ainda antes de existir Portugal antes antes de existir o reino Portugal há uma separação prévia da Galiza portanto antes de Portugal se
Separado leão e Castela de facto separa-se e Sep separa Gal Dom fonso Henrique será apoiada pelos nobres galos exatamente o o primeiro fator de separação são esses nobres do o entre Dorinho os nobres portugalenses H E esses nobres portugalenses revoltam-se contra Dona Teresa que era a viúva do Conde Dom Henrique porquê
Porque Dona Teresa que era filha também do Imperador Afonso vi eh e que estava muito ligada a uma família galega uma família Nobre galega que era a dos travas ela parece parece ter tido a aspiração de ser rainha da Galiza quer dizer de querer ser rainha da Galiza e
Estes nobres portugalenses portanto os Nobres domínio digamos assim eh ressentem a influência do estrava eh e eh não aceitam a política galega digamos de Dona Teresa e apoiam do Alfonso Henriques ou ou até provavelmente Nós não sabemos mas até podem ter usado Dom Afonso Henriques precisamente para eh
Lutar contra a mãe anular o poder da mãe no Condado Portugal o dom Alfonso Henriques consegue isso na batalha de São mamed em que derrota a mãe ao pé de Guimarães em 1 e 28 portanto Portugal nasce por os nobres de Portugal não quererem submeter-se à influência dos
Nobres da Galiza aliás nos anais de Dom Afonso Henriques que é um um documento de 11 18 85 quando se conta esta história diz que os estrangeiros os estrangeiros queriam apossar-se do reino de Portugal isto eles tratam os galegos como os estrangeiros ou até como uma nação estrangeira que se queria apoderar do
Reino de Portugal e o o José aliás e que é o enfim a grande referência historiográfica do eh sobre esta época eh diz que ele ele usa a mesma expressão que os nobres portugueses rejeitaram uma política de vinculação com a Galiza uhum isto não quer dizer que estes nobres portugueses
Não estivessem relacionados com nobres galegos eles estavam constantemente a casar-se uns com os outros e que os nobres galegos não continuassem a servir os reis de Portugal e a haver interesses quer dizer mas neste momento há aparentemente as fontes permitem H imaginar que H uma espécie de separação entre estas duas entre este
Aquilo que poderia ter sido o sul da Galiza Mas de repente já não é bem o sul da Galiza Portugal foi mesmo fundado de costas para para a Galiza e a partir de 1139 aliás Dom Alfonso Henriques passa a intitular-se rei dos Portugueses e mais do que isso há um outro pormenor muito
Importante que José para que José Matos chama a atenção na chancelaria de Dom Afonso Henriques Isto é portanto na na Enfim no seu administração Onde guardavam os documentos o José Matoso nota que nos celos que nos celos que são usados para validar os documentos o termo que é usado é o termo Portugal
Isto é uma coisa curiosa porque a tradição era usar o o nome dos Reis uhum Dom Afonso etc e aqui é usado o nome de Portugal eh só mais tarde curiosamente só mais tarde é que se começa a usar o nome do rei e e e o Jé Matos interpreta
Interpreta isto talvez como uma uma vontade de que terá existido portanto nos anos de eh 1120 1130 até aos anos 1140 de contrapor Portugal legaliza Isto é de afirmar uma identidade portuguesa uma identidade de de afirmar Portugal como uma identidade separada quer dizer portanto só é mais é
Partir da década de 1150 que segundo G matus começa a ser usado o nome e do Rei Portugal portanto está estabelecido e não precisa da filmação não é portanto esse esse é um primeiro fator de separação Isto é há nobres em na terra portugalenses desses nobres que é o o
Filho do Conde Dom Henrique Dom Afonso Henriques que querem ser portugueses querem fazer qualquer coisa que se que chamam Portugal portanto Esse é um primeiro fator de separação agora temos aqui outros fatores de separação e eh além desse segundo fator de separação entre Portugal e Galiza a separação eclesiástica Há uma grande rivalidade
Entre o o Arcebispo de Braga e o Arcebispo de Compostela Compostela Santiago de Compostela é o grande centro de peregrinação mas Braga tinha sido uma sede Metropolitana importante anterior e portanto o arcebispo Braga quer quer autonomizar se não quer ficar submetido a Santiago de e Compostela e trabalham
Também o arcebispo Braga trabalha também para uma em relação a Santiago de Compostela para uma separação eclesiástica que de facto já na altura tinha uma grande dimensão não é fundamental é uma coisa importante quer dizer que é as igrejas os bispos não e para a população toda quer dizer é
As igrejas os bispados qu tem de tratar um assunto acima do dos seus enfim de onde estão em vez de irem a Braga vão Compostela ou então em vez de irem compostel passam ir a Braga quer dizer portanto em vez de irem aquilo sair fora do reino Portugal ficam to
O que eu estava a perguntar é que Compostela que h hoje em dia tem uma grande dimensão crade na alturaa era mai era maior do que era hoje era uma coisa era uma coisa que não era um enfim que não era feita era feita por grande devoção quer dizer havia muita gente que
Vinha da Europa aliás para e Compostela onde estava o As Relíquias do apóstolo Santiago portanto Braga trabalha também para a separação já em 1147 147 o Arcebispo de Braga obtém a obediência dos bispos de Porto Coimbra Lamego e vieu que deviam obediência a Compostela mas ele obrig a dier enfim a
A obedecerem a ele e em 1148 H aparentemente atá a vida em Braga um Concílio de bispos portugueses uma coisa que não fazia muito sentido não havia razão nenhuma para aí mas é Basicamente já o arcebispo Braga que é aliás muito próximo do Alfonso Henriques também a fazer uma espécie de reino Eclesiástico
Certo há parte uma Independência eclesiástica uma Independência eclesiástica portanto Este é um segundo fator e depois há um há um terceiro fator de separação que são já aqui falamos dele e dele em naquela questão da reconquista porque é que Portugal avançou para Su que são
Os reis de leão e Castela os os reis de leão e Castela guardam para si a Galiza eh O que é que isto qual é o significado disto o significado é que eh várias vezes durante o seu reinado Alfonso Henriques faz avanços para a Galiza portanto passa além dos rios Minho e
Lima para território Galego em combinado com nobres galegos para ocupar territórios aí e o que é que lhe acontece Ah mas então ainda houve uma tentativa de hou tentativa de ocupar territórios que tem logo a reação imediata dos Reis de leão e Castela de tal maneira que por exemplo a
Interpretação do José Matoso é que não havia de facto ideia nenhuma de conquistar território era mais ou ocupar territórios para depois negociar com os reis de leão e Castelo Isto é que o objetivo de Afonso Henriques não era ocupar territórios ou não era necessariamente ocupar territórios na
Galiza nunca foi toda a Galiza mas foi sempre alguns territórios mas era ficar com alguns castelos e algumas povoações para depois negociar com o reio para chegar a acord acord e a explicação é que o por exemplo o dom Alfonso hri também atacou Salamanca quer dizer não foi só para a
Galiza também atacou Salamanca em 11 63 mas a verdade é que o doos ris concentrou-se eh Na tentativa de conquistar as cidades do sul e Lisboa mas curiosamente também badajos e o que é que acontece em badajos encontra imediatamente o rei de leão e castelo em 1169 que aliás até se alou aos
Muçulmanos para impedir que o Dom Afonso Henriques conquistasse e conquistasse badajos aliás em 1169 ele aprisiona mesmo Dom Afonso Henriques e e e obriga e para o libertar depois a devolver todos os todos os territórios que tinha conquistado na Galiza que ele tinha conquistado a Galiza e são
Devolvidos e e Os territórios também aeste o guadiana que ele tinha conquistado portanto os reis de leão e de Castela são também um grande fator de separação entre Portugal e e e a galí e depois condicionam também a expansão do reino de Portugal para Sul Isto é impedindo qualquer expansão para Norte e
Até para leste Porque estão ali sempre prontos para reagir para reagir exatamente agir há um quarto fator de de depois de separação que é o que resulta da própria expansão do reino de Portugal para aos para o sul nos séculos XI e no século XI eh no sul Os reis de Portugal
Aliás tornam-se até mais Independentes da nobreza portucalense porque entram numa terra onde predominam as comunidades municipais e depois as ordens religiosas como eh ordens religiosas militares como os templários portanto desde 1131 do Alfonso Henriques está sobretudo faz a sua base principal é Coimbra Uhum E já não é Guimarães é
Coimbra Coimbra é então a maior cidade do reino de Portugal aliás é maior do que Lisboa ou do que Santarém Coimbra eh e depois há uma descida para Sul crescente quer dizer à medida que se vão conquistando cidades no sul e e Este Reino começa a ter portanto os seus
Centros cada vez mais longe da Galiza quer dizer cada vez mais longe da Galiza eh neste ter reino de Portugal cada vez mais longe da Galiza a apesar de tudo ainda predominam as elites guerreiras vindas do Norte e e o E porque é que nós sabemos que ainda predominam as as
Elites guerreiras vinda do vindas do Norte portanto do antigo Condado portugalenses passa a ser a língua falada a Sul em Lisboa eem Santarém eles impõe essa língua é uma língua que vem do norte portanto eles aqui no sul Mas que não era falada portanto depois da reconquista não não nem neste Sul
Provavelmente eraa falada outra língua que não temos outra outra havia out havia outra maneira de falar latim de que não há registo ou ou então falava S árabe quer dizer falava S árabe estava sobre domínio Muçulmano e a partir do momento em que o novo reino começa a
Este centrado em Lisboa e Santarém este português que é e exportado para aqui portanto que vem para o quer dizer como aliás diz um um especialista nas língua quer dizer os portugueses falam português como os brasileiros falam português quer dizer é uma língua que veio que veio de outro sítio quer dizer
E que veio para aqui quer dizer aqui há uma há uma conquista por parte destas militares de Lisboa de Santarém de Évora onde impõe em português portanto aqui fala-se Português o Português é uma língua tão exótica em no sul de Portugal como no Brasil quer dizer er uma língua
Imposta também agora quando é imposta acontece também o que acontece no no ao português no Brasil quer dizer começa a desenvolver características diferentes e e o que acontece é que em Lisboa há uma maneira de falar português e depois uma maneira de falar português que está associada a
A partir de determinado momento à corte portanto a ao poder político no reino de Portugal portanto E e essa maneira de falar português começa a tornar-se a norma do falar português no reino de Portugal Isto é al e cada vez mais distante portanto da maneira como se
Fala português ou como se falava a língua na Galiza Mas também como já como a língua também era falada no Minho quer dizer começa-se a afastar portanto a pouco e pouco o reino de Portugal vai perdendo a sua relação com a Gal e se avançarmos até ao século
16 encontramos outro sinal da separação entre Portugal e Galiza nós no portanto no século XI as fontes eruditas como por exemplo enfim fontes eruditas eclesiásticas como documentos produzidos no mosteo de Santa Cruz de Coimbra etc ainda dizem há um documento de 1162 ou 1163 que diz que Dom Afonso Dom Afonso
Henriques foi Rei de Quase toda a Lusitânia e de parte da Galiza portanto Isto é curioso nesta neste documento ainda há memória é uma memória erudita eclesiástica de que o norte de Portugal faz parte da Galiza faz parte da Galiza Romana da galécia e que o resto de
Portugal faz parte da Lusitânia Romana quer dizer faz parte de outra província portanto eles dizem que Dom Alfonso Henriques é rei de uma parte da Galiza e de uma parte da Lusitânia portanto isto isto no século XI Mas se nós avançarmos até ao século eh 1
Nós no século 16 o que nós temos é as elites letradas em Portugal esquecem completamente a galécia e passam a dizer que Portugal Corresponde à província da Lusitânia e por exemplo Camões nos Lusíadas estás a falar para uma remissão para os romanos não a galécia Romana mas a
Lusitânia Romana cer não a galécia Romana e a Lusitânia romenia portanto são duas províncias inicialmente Gal Sim ainda tem ideia em Coimbra que uma parte de Portugal faz parte fazia parte da galécia da galécia Roman e outra parte está na Lusitânia Romana no século X Camões imagina Portugal todo na Lusitânia Romana e
Passam os portugueses passam a ser os lusitanos Isto é há uma espécie de lusitan de Portugal Isto é esquece-se que Portugal começou na galécia quer dizer é uma que o reino começou de facto na galécia Romana e que veio por aí abaixo Portugal Isto é Camões deveria de
Facto ter chamado ao gelosia dos galegos quer dizer uma coisa Qualquer assim era mais correta aou os galos os g era mais não os sim os mas mais os galagos porque aquilo é mesma história Aliás o próprio Camis é de uma família de origem galega quer dizer mas
Não eles de repente para os portugueses eruditos no século X os portugueses são os lusitanos e portanto é na província da Lusitânia as suas origens passam a ser o Viriato uhum Viriato não é da da galécia da Lusitânia da Sé da estrela portanto de repente esquece-se completamente a galécia esquece-se a
Galiza está completamente esquecido e é como se Portugal fosse tivesse nascido eh no Sul na Lusitânia não Portugal por acaso nasceu na galécia dizer mas já está esquecido finalmente há um há um quinto fator de separação óbvio que é e esse vem já não lá não do lado de
Portugal Mas do lado da Galiza que também se afasta de Portugal sim eh o o fica integrado no reino leão e Castela depois no re de Castela depois naquilo que vem a ser a Espanha e Acontece uma acontece algo de importante na Galiza é
Que o O galego a partir do século XV x até ao século XIX praticamente não é usado na escrita e na educação isto é torna-se uma língua meramente oral O que é usado na Galiza para na educação erudita quer dizer educação formal e na escrita é o castelhano uhum aquilo que
Depois nós chamamos o eh espanhol Portanto o Castelhano torna-se na Galiza a língua escrita e a l a língua da educação portanto a língua galega é sobretudo uma língua falada Rural uma língua eh sem uma literatura erudita como ao português não tem uma literatura como a literatura portuguesa portanto
Não tem eh não tem a evolução erudita do português no século X que se de palavras vindas do latim e também vindas do Castelhano quer dizer mas e evolui de uma de outra maneira passa a ter um léxico diferente é eh obviamente o português é a língua falada em
Portugal por toda a gente na galí ainda hoje hoje em dia só metade da população mais ou menos é que fala Galego e fala com uma forte inflexão castelhana qu dizer porquê Porque na escola aprendeu em castelhano porque aprendeu a escrever em castelhano porque se educou em
Castelhano mas o que é que isto quer dizer isto quer dizer isto é que é o importante para nós isto quer dizer que apesar dessa familiaridade essa intimidade essa a boa vizinhança que possa ter havido entre eh o o norte de Portugal e a Galiza o que acontece é que
Quando as Por exemplo quando as autoridades fronteiriças do norte de Portugal querem contactar as autor quiseram no século XV ou no século XIX contactar as autoridades fronteiriças do outro lado o que vão encontrar é funcionários públicos ou oficiais militares ou eclesiásticos da Galiza cuja educação é em castelhano quer dizer que falam
Castelhano que escrevem e castelhano e que foram e e portanto há uma tendência para os tratar como espanhóis como aos outros espanhóis porque eles falam Castelhano falam espanhol como aos outros espanhóis eh como os outros espanhóis portanto é uma situação diferente obviamente das Comunidades rurais onde Aí sim talvez pudesse haver
Uma um contactos eh e contactos onde a proximidade linguística fosse maior mas isso era dos falares rurais dos falar do do do do do da maneira da fim da oralidade e não propriamente em zonas de Fronteira sim as pessoas falavam com muito entrados Montes etc entendiam com
As com as pessoas do outro lado da Fronteira tinham maneiras de falar muito parecidas mas que essa Fronteira é extremamente porosa e muito aberta a nível das pessoas educadas não quer dizer uns são educados em português outros são educados em em castelhano Aliás a maneira como os reis de Portugal
Olham para o resto da península nunca privilegiou a Galiza Isto é os reis de Portugal nunca tentaram conquistar a Galiza tornarem-se Reis da galí os reis de Portugal de facto quando quiseram ser mais do que reis de Portugal na península Ibéria que quiseram ser foi
Reis de Castela eh foi era em termos de castelo que eles pensavam quer dizer o no século XV no princípio do século XV o dom fonso V O Dom João II O Dom Manuel todos tiveram ideias de ser ou Reis de castelo ou ser pais de Reis de castelo
Aliás o resultado disso foi a integração de Portugal na monarquia dos habsburgos em 1580 mas aqui o que importa é que os reis de Portugal vem a Galiza como parte do rein do rein de Castela do SIM nunca foi uma questão ao longo da história e do lado de Castela também Portugal
Também não é ligado à Galiza Isto é entre 1580 e 1640 os habsburgos tratam tratam Portugal como um reino separado e portanto nunca lhes des ocorreu Ligar penso eu juntarem no à galí e a partir da restauração em 1640 o reino de Portugal que se estava a afastar de da
Galiza portanto tivemos a descrevê-lo aqui mas também começou também a distanciar-se da Espanha por razões óbvias agora políticas e e militares Há uma grande relação diplomática e comercial com a Inglaterra e depois uma grande relação cultural com a França e o francês substitui o Castelhano como a língua estrangeira principal e eh em
Portugal portanto há um grande Há uma grande franceso da língua portuguesa a partir do século 17 do século XVI portanto um grande impacto do francês e a galí portant at cada vez mais vista como parte da Espanha os galegos como espanhóis certo Rui mas mas ao mesmo
Tempo a figura do galego é uma figura muito importante nomeadamente na sociedade Portuguesa em Lisboa porque eu estou a falar obviamente de uma separação a nível político a nível da cultura erudita Mas isso não quer dizer que não houvesse ligações fortes entre Portugal e o norte de Portugal e galí e
Até as cidades portuguesas e a Galiza por exemplo eh os galegos são até ao século XX os estrangeiros mais numerosos em Portugal em Lisboa e no porto onde mai com era maior comunidade mesmo era eles empregavam assim serviços na cidade na Restauração padaria carreg eram carregadores eram moços de fretes
Eram aguadeiros eram criados no fim do século X cima profissões muito visíveis e de contacto exatamente por exemplo como donos de lojas de comércios etc no fim do século X há um há um cálculo Mas penso que talvez seja um bocado exagerado mas vou dizer aqui de 40.000
Galegos em Lisboa querer uma cidade de 200.000 habitantes e estava quase 20% da população de galegos era demasiado mas mas eram muito importantes de qualquer maneira porquê Porque nós porque é que sabemos isso porque em 1801 há uma guerra entre Portugal e a Espanha e uma
Das coisas que o governo português e eh pensa é expulsar os espanhóis do território português ou seja eram vistos como espanhóis era eram não mas curiosamente mas a ideia é Portanto o governo Português pensou os espanhóis e os galegos eram espanhóis eram para expulsos mas depois a isso é enfim isso
É desistem da ideia porquê Porque a explicação é não ISO seria afetar imensos serviços em Lisboa quer dizer eles eram tão numerosos que não podíamos expulsá-los quer dizer precisamos deles para para fazer uma quantidade de coisas em em Lisboa agora o que é que acontece
O que acontece é que isso é é é que o Portugal e Galiza são a Galiza está integrada num estado diferente quer dizer Portugal é um estado separado e os dois estados Portugal e a Espanha culturamultimédia de comunicação e por exemplo há estudos de ou unão até de antropólogos que
Demonstram isso curiosos quer dizer por exemplo Em geral os galegos são eh sobretudo os nacionalistas galegos muito simpáticos com Portugal Isto é declaram sempre retoricamente uma grande amizade para Portugal mas depois quando se lhes começa a a perguntar como é que eles veem os portugueses eh como descrevam os
Portugueses O que é que acham que os portugueses são como é que os portugueses se comportam O que é que são os portugueses as respostas deles são iguais às dos outros espanhóis quer dizer isto eles vem os galegos vem os portugueses exatamente como os outros espanhóis vem como os os Castelhanos os
Catalães os vascos vem os portugueses isto tem a imagem que foi uma imagem criada dentro do Estado espanhol para ver os os portugueses bom nós chegamos ao fim do nosso tempo em FM temos mais algumas coisas a dizer sobre a Galiza mas esse ficará para quem nos escuta em
Podcast para quem nos está a ver ouvir em direto até para a semana muito bem Rui então estávamos a falar a Galiza hoje é uma comunidade autónoma de Espanha como a Catalunha como o país Basco portanto é uma das nacionalidades históricas da Espanha um território de 29.000 km quadrados 2,7 milhões de
Habitantes digamos mais ou menos 1/3 de Portugal é mais ou menos 1/3 de Portugal é uma das mais pobres regiões de Espanha e e e a sua população aliás perdeu peso em Espanha eh desde o século precisamente por ser uma região pobre portanto as pessoas tendiam a emigrar
Para regiões mais ricas eh de Espanha ou para fora de Espanha por exemplo para a Argentina para o O Uruguai esta pobreza é também importante porque eu acho que afeta também as relações com Portugal nós estamos a falar Portugal também é uma das regiões mais pobres sim mas a
Pobreza geralmente não une as pessoas separas quer dizer a riqueza é que une quer dizer a riqueza é que cria é que cria comércio cria atividade económica circulação quer dizer a poza cção não a pobreza não é não não aproxima às pessoas não aproxima aos países quer dizer a riqueza o desenvolvimento
Aproxima aos países quer dizer até porque leva a especializarem e portanto a tornarem-se mais interdependentes pobreza tende a ser uma coisa eh autossuficiência portanto há menos comércio há menos contactos portanto a pobreza não deve ter ajudado essa separação a identidade galega é relativamente forte a ao ponto de por
Exemplo os partidos nacionais espanhóis como o PP ou o partido Popular ou o partido socialista e são muito galegas em na Galiza quer dizer são fortemente galegas na Galiza portanto são são também fazem isso adotam muito o nacionalismo e Galego Galego este agora este nacionalismo galego é é é é
Curioso porque é a base de uma retórica de amizade para com Portugal e até de atitudes de amizade com para com Portugal mas não está na base de um maior conhecimento ou do interesse da maioria da população por Portugal nem sequer como como já dissemos nem sequer de uma grande opção
Favorável a Portugal é apenas instrumental diias Então não é instrumental quer dizer é trabalha mais a favor de uma identidade galega do que propriamente de uma aproximação com Portugal Isto é a aproximação com Portugal sim é instrumental Sim nesse sentido é apenas para eh acentuar a diferenciação da
Galiza em relação ao resto de Espanha Isto é usam Portugal para dizer Ah temos muitas boas relações com Portugal ao contrário dos outros ou temos umas relações especiais com Portugal e portanto há uma discussão que ninguém que as pessoas eu não vou resolver e ninguém consegue resolver entre O galego
E o português são a mesma língua não são deve-se falar Galego ou português ou Gal ou O galego é uma língua separada e o portugês é out língua o que é que é portanto há gente que tem uma opinião há gente que tem outra há gente agora é
Curioso eh em relação por exemplo às normas ortográficas da língua galega que o e eh não tenha sido adotada na Galiza às normas portuguesas quer dizer eles prefiram adotar normas próprias bastante influenciadas por Castelhano e o que o que é que isso quer dizer quer dizer que
Por exemplo o Galego escrito assim de longe quer dizer quando a pessoa aproxima não parece de maneira nenhuma português quer dizer isto é aliás até parece mais Castelhano do que propriamente português com aqueles os zenos con til etc dá um aspecto um aspecto Castelhano quer dizer pois na
Fala é menos quer dizer mas mesmo na fala há diferenças eh que se notam em relação ao ao português e portanto não há para creio eu eh dúvidas de que um galigo a falar nós não dizíamos ah é um português a falar Quer dizer não é quer dizer é um galigo
Quer dizer podemos perceber o que ele diz ele também talvez Perceba o o o que nós dizemos mas eh e depois claro há há variantes extremistas minoritárias imagino eu e espero eu do nacionalismo Galego que tem até uma atitude e um bocadinho hostil para aparentemente ou diríamos um bocado
Hostil para Portugal são aqueles que querem não apenas a independência da Galiza mas a reconstituição da e da grande Galiza da Galícia da Galícia Romana da Galícia e essa Galícia essa essa galécia como nós diríamos H além da Galiza eh deveria integrar também o norte de Portugal e algumas alguns
Territórios das províncias espanholas das Astúrias e de castelo a leão já agora e este é um dos problemas dos nacionalismos em Espanha como o nacionalismo Basco o nacionalismo Catalão nós temos uma ideia de imaginar Ah eles querem a independência da Catalunha e a independência do país baixo não não querem eles querem a
Grande Catalunha e o grande país baixos querem conquistar regiões de Espanha outras regiões de Espanha Esse é que é o grande problema é um dos os grandes problemas desses nacionalismos é que são nacionalismos imperialistas isto eles querem a grande Catalunha e o grande e o grande país baixo que não querem apenas
E também e e portanto também há uma franja de nacionalismo Galego que também não quer A galisa pequenina quer a galisa grande e essa galisa grande devia incluir o porto Braga Guimarães deviam ser deviam ser tirados a Portugal isto é uma históriaa urgente não mas é uma história
Curiosa é que parece que isto era como se eles vissem os portugueses do Norte como se fossem em galegos submetidos a opressão portuguesa Ora bem É avisar o reino de Portugal foi formado de Norte para Sul Portanto o que nós diríamos é que há uma quantidade de Gente em Portugal que está
Submetido a estes portugueses que vieram do Norte e que ou impuseram a língua etc mas quer dizer portanto Eles veem a coisa como como de outra mas isto é eu estou a contar isto é significativo porquê é é significativo porque é o sinal de que estes nacionalistas não de
Facto não vem Portugal como parte da Galiza quer dizer eles próprios em Portugal como uma coisa diferente da Galiza e de facto Portugal é uma coisa diferente da Galiza não é o mesmo país eh é uma coisa completamente diferente há muitos traços em comum Há muitos traços em comum mas a história é
Demasiado diferente e e acente em pretensões de diferenciação que não admitem grandes confusões e de facto é como tu dizes não é propriamente um dos nossos maiores Não não é uma das nossas ameaças mais para menos mas como dar muitas voltas nunca se sabe nunca se sabe bom e olh enquanto não somos
Invadidos pela Galiza cá ficamos a contar as histórias de Portugal Nós voltamos para a semana até lá