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Está connosco em estúdio a psicóloga Roberta Frontini que nos vai ajudar a analisar este fenómeno Boa noite obrigada pela disponibilidade o que é que podem sentir estas crianças muitas vezes vítimas como ouvimos deste tipo de preconceito por vezes violento Que efeitos é que isto Pode Ter nelas Isto
Pode ter inúmeros efeitos e a longo prazo não nos podemos esquecer de duas coisas primeiro que a escola é Sep ser um lugar seguro onde onde elas sabem que vão ter ter alguém H que as proteja e portanto a partir do momento em que vão para um sítio com esse intuito e vem
Exatamente o oposto para elas Isto é um é uma parte importante do mundo delas e e esta era a segunda coisa que é importante percebermos é que elas passam muito tempo na escola e portanto se Elas começam a perceber que neste lugar que é suposto eu estar seguro não estou e elas
Podem começar a acreditar que o mundo é um lugar que é perigo criam desconfiança em relação a todas as outras instituições e pessoas eh sim eventualmente a outras pessoas porque pois isto é generalizado não é nós temos que perceber que as crianças quando vê
Ao mundo não vê eh vê e tipo tábua Rasa não é não eh tirando algumas questões obviamente não sabem como lidar com o mundo com a sociedade com as pessoas o que esperar do futuro dos outros eh e portanto é é no contacto com os familiares com os amigos e sobretudo na
Escola que vão perceber estas coisas e se este é o início e quando falava há pouco em consequências a longo prazo já numa fase adulta que que tipo de consequências é que podem ter estas podemos esperar para estas crianças uhum hum várias questões nomeadamente eh não
Só a forma como se vê a si próprias a forma como vem os outros e o mundo e isso gera muitas vezes sintomatologia por exemplo ansiosa ou depressiva por exemplo mas eu acho que mais do que isso é a forma como por exemplo a pessoa se
Pode ver a si própria como inferior ou como diferente dos outros baixa autoestima por exemplo temos muitas pessoas na nossa consulta no no Hospital Cruz Vermelha que que vêm com estas questões muitas vezes dizem-nos Ah mas eu não passei por nenhum trauma Isto são situações traumáticas isto que vimos mas
Às vezes são questões repetidas ao longo do tempo com agentes importantes da nossa vida familiares ou professores e ou colegas e que depois deixam marcas a longo prazo por isso é preciso também ter consciência desse trauma como é que estas crianças estes jovens e devem ser ajudados a nível psicológico pelos pais
E também pela comunidade escolar bom em primeiro lugar é muito importante que a comunidade escolar saiba eh que estas coisas possam acontecer e saiba como devam intervir não é eh muitas vezes eu tenho H Miúdos em consulta que são vítimas de bullying Hum E que dizem que repetidamente informaram um professor ou
Um auxiliar ou eh alguém de que isto estava a acontecer e a resposta foi ah isso são coisas de medos ISO passa portanto é importante nós percebermos que estas coisas acontecem Não é hiper valorizar tudo mas perceber muito bem o que é que está a acontecer eh e depois a
Escola tem que eh tem que agir como este lugar seguro que é suposto ser hum para isso é importante formarmos os professores formar eh os auxiliares eh vi na reportagem por exemplo que uma das Crianças tinha autismo portanto é uma questão muito específica Uhum E é importante também formar eh os alunos
Que estão do outro lado não é porque muitas vezes nós estamos aqui a falar eh de agressores ou ou pelo menos eh ainda vamos a tempo de fazer aqui alguma reversão eh Que cuidados eh devem ter também pais e comunidade escolar eh em relação aos eh meninos que que têm este
Tipo de ato mais preconceituoso ou mais violento uhum acho que é muito importante eh em casa tentarmos não ter este tipo de conversa de de discurso porque nós já estamos a ver que este discurso está a ser eh muito banalizado e em casa temos que fazer essa prevenção
A prevenção é sempre o melhor remédio como se costuma dizer hum e por isso é que eu acho que é importante em casa termos este tipo de conversas e explicarmos às crianças que não que é crime e que não se pode eh de facto discriminar ou discriminar
Sim discriminar H as pessoas eh em relação ao seu género raça eh etc nacionalidade exato Hum e portanto os pais não podem continuar este tipo de discurso hum é importante também Abrir haver e termos um canal aberto entre a escola e os pais eh Isto é muito importante porque às vezes os pais
Também depois dizem Ah isto são coisas de mos se calhar eu não me devem meter mas se a escola tiver esta abertura e se esta comunicação for eh regular e for eh típica desta escola acho que vai correr tudo muito melhor e a criança vai sentir
E mais à vontade e depois há coisas que se podem fazer com as próprias crianças por exemplo H promover atividades sobre diversidade cultural por exemplo e pedir alguns grupos para fazer eh trabalhos por exemplo sobre esta cultura ou est sim a prevenção acho que vai ser sempre a
Melhor e perceber que as diferenças podem ser muito positivas Roberta Frontini obrigada pela sua presença aqui em estúdio Boa noite OB obrigada n
5 comentários
O problema de Portugal é a educação que se falta nos lares e dentro das escolas.
A lei também tem que ser mais rigorosa com aqueles que cometem esse tipo de crime
A Intervistada parece estar bem nervosa. A reporter a ajuda o tempo todo com as palavras
Isto é criar incentivo ao ódio!!!
Estes tipos de reportagens vão criar grupos de ódio entre os dois povos
Lamentável que casos como esse ocorram.
Já vêm do Brasil com um profundo ódio a Portugal e ensinam as crianças isso mesmo. As consequências estão à vista e as coisas ainda vão piorar pela arrogância, falta de civismo e educação da maior parte dos brasileiros.