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Marta Gil neste estúdio connosco para esta primeira semana de 2024 bom ano para ti bom Ano Bom dia bom dia mar o que fizeste no fim de ano Marta olha fui para cines portanto fui para casa de um amigo meu ver o fogo de artifício dia um consegui ver a praia
Que foi bonito lindo o fogo de artifício de ces Ah foi bonito sim foi estive no castelo e portanto aconteceu assim em modo praia portanto foi muito bonito ver que lindo Já estás recomposta já estou recomposta se bem que agora esta esta minha voz rouca que eu trouxe especialmente para aqui hoje porque
Sabia que vinha aqui e ainda ainda vem daí não é portanto esta rouquidão com este passação acho assim um bocadinho acho Estamos todos assim um bocadinho nesta altura não é mas tens que recuperar a tempo a não ser que a tua personagem tenha uma voz també assim
Roua não o problema é esse da peça que vais estriar no no estúdio time out já no dia 10 de janeiro que se chama saudade que peça é e que personagem é a tua então saudade vem muito no seguimento este ano vamos que demorar aos 50 anos do 25 de abril e portanto
Vem muito um bocadinho nessa linha de é um espetáculo que acima de tudo fala sobre liberdade liberdade e imigração e aquilo que o que é que leva uma família a emigrar que neste caso o ensinador que escreveu este espetáculo que é o João Pires também em cena e escreveu pertence
É produzido pela Play Company e a imigração é um tema que teve ser muito ligado à família dele portanto é algo com que ele eh para além de como é óbvio também investigou mas é uma coisa que teve na vida dele presente o tempo todo ou fo
É um original os pais foram Imigrantes ele próprio foi imigrante e portanto ele decidiu escrever algo sobre aqui uma realidade que eu conheço bastante bem H as pessoas podem emigrar por variadíssimas razões e neste espetáculo existem diferentes razões para os quais uma parte da família emigra e outra
Parte também emigra emigram para Suíça para para Basileia é onde decorre este espetáculo no teatro basel e portanto é um espetáculo dentro de um espetáculo é uma família portuguesa que vai falar sobre um espetáculo que assistiu e isto levanta variadíssimas questões sobre Portugal sobre liberdade sobre aquilo
Que provoca Numa família o facto de ter de emigrar como é que a família lida com isso como é que passa isto de geração em geração porque há parte mais jovem à parte mais velha da família e portanto isto não é só o público acaba por fazer
Parte deste espetáculo ou seja não vou revelar de que forma é imersiva não não é imersiva nem é interativa já com medo de perguntinhas e vamos chamar pessoas do público não tem nada a ver mas é muito ou seja o público tem tem claramente um papel neste espetáculo e a
Logo à partida logo ao início vão logo perceber que papel é que estão a assumir porque nós acabamos por falar diretamente com o público mas não é enquanto público eles estão a assumir uma determinada personagem ali mas não tem que responder e tu e tu Quem és eu
Sou a mulher ou seja neste espetáculo Só há uma personagem que tem realmente o nome que é o José Portugal que é interpretado pelo José Fidalgo eh porquê para simbolizar esta história de Portugal e de que há Apenas o nome e depois há toda uma ramificação à volta
Deste desta personagem depois existe a mulher que sou eu Marta Gil depois a Catarina Siqueira que é irmã do José Fidalgo que tem um filho que é deputado pelo Afonso Laginha e eu e o José Temos uma filha que é Sandra Sousa esta Minha mulher é uma mulher que tem uma carga
Muito pesada e que algo foi exatamente isso que el levou a emigrar ou seja não foi uma questão só de ir à procura de melhores condições de vida ou de condições monetárias é tipo uma fuga é tipo uma fuga que os levou a sair de
Portugal e e é uma coisa que ela carrega portanto com ela e que vai ser descoberta ao longo do espetáculo portanto ao início ela pode parecer assim uma personagem tem várias camadas não é o que é bom porque no teatro nós às vezes temos a tendência de querer dar
Uma determinada característica a uma pessoa e outra parecer muito fácil nós identificarmos porque como é tão um espaço curto tempo não é não é uma coisa que se prolonga no tempo é uma coisa muito imediata e aqui não aqui tê várias camadas e vão sero descobertas ao longo
Do tempo e é muito diferente aquilo o que tu és e Pois é isso é muito diferente da que tens que refriar tu tens que te refriar estou muito caladinha estou muito caladinha tem que estar quietinha parac ou no parle pá não não não não quando falo é maravilhoso
Mas vivo muito no silêncio principalmente na primeira parte do espetáculo atenção vivo muito no silêncio mas o espetáculo também tem vídeo e funciona com câmara em palco ou seja H esta coisa de viver no silêncio é uma coisa que a tua expressão tem que estar ativa não é eu tenho muitas vezes
A câmara centrada em mim mas é difícil porque porque é uma personagem que é muito vive muito com os seus próprios pensamentos tá muito ali reprimida mas depois vai se abrindo abrindo abrindo até que vai o público vai começar a perceber o porquê del e quando ela fala agora fiquei
Curiosa quando ela fala fala como por exemplo Marta diz lá quando ela fala e é assim ela fala ela vai ela quando ela fala vai ser eu espero que toque o coração de muita gente porque é suposto ser isso que que que deve acontecer H esta e faça um bocadinho Pudo desde do
Humor ao drama ela consegue ser muito hum um bocadinho sarcástica até arrogante mas falam fiz com com sotaque Ah que eu estava a perguntar se era tinha assim co nós somos tipo rabo de peixe ninguém aqui vai falar Aiana ninguém que vai falar mas ten expressões H ten expressões como Chanel Chanel
Lançam lança-me existe as expressões que ela vai di e tu Marta na tua vida alguma vez te viste no papel de imigrante alguma vez ti sim eu fui Imigrante nos Estados Unidos que é um bocadinho diferente e também foste Imigrante na venda do Pinheiro sim sim também tive lá exilada e foi
Refugiada nos Estados Unidos Quanto tempo foi foram dois anos mas mas é um bocadinho diferente também não é porque eu não fui para os Estados Unidos num uma questão de procurar uma vida melhor pelo contrário fui lá ter uma vida pior do que aquela que tenha em Portugal não
É mas fui em busca sim mas dá para experienciar aquela parte da Saudade dá para experienciar a parte da Saudade Sem dúvida nenhuma mas e também foi para lá porque queria um bocadinho viver aquela coisa do c- americano e da atriz que vai à procura de fazer outras coisas fora do
Seu país Hã mas isso também traz outras outros dis sabores que é não poderes ter uma vida tão confortável como Aquela que tens no teu próprio país não é claro e do que é que a Marta Gil tem saudades Ah eu eu eu sou uma pessoa que não sou
Muito saudosista confesso acho que acho que as coisas quando são vividas são vividas ficam lá no seu tempo mas assim tenho saudades eh de não ter preocupações não é ah Pois é ter 7 anos tens muit tens muitas e pá hoje em dia tenho um bocado de preocupações tenho
Uma casa para pagar o crédito da Habitação tá tá tá caríssimo tá está a disparar tenho tenho tenho tenho saudades de de não ter que ser adulta
1 comentário
Regressa?????