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Muito boa tarde muito bem-vindos esta é mais uma sessão de apresentação de um retrato ou ensaio publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos hoje vamos conversar sobre um livro de José Ferreira Fernandes Martim Muniz como desentalar e passar a admirar só este subtítulo já nos abre caminho para a originalidade deste retrato escrito
Por um dos nossos melhores repórteres o grande repórter José Ferreira Fernandes é um prazer estar aqui contigo eh para conversar connosco também sobre o Martim Muniz e sobre este retrato e está o historiador Paulo Silveira e Sousa e que também nos vai apresentar a sua perspectiva sobre a personalidade deste
Espaço estranho não é eu tenho habitualmente costumo dizer que as nossas casas a maneira como arrumamos as nossas casas é um pouco como arrumamos as nossas cabeças e que isto transposto para as cidades se calhar a forma como nós organizamos uma cidade diz muito sobre como nós nos organizamos enquanto coletivo cidade
H e portanto eu começava por o Martim Moniz Se fosse para mim se fosse alguém da casa eh ou se eu tivesse que retratar como alguém da casa lendo não lendo o teu o teu retrato é alguém que foi sempre posto nos fundos não é que não era para mostrar às visitas
Ficava lá para os fundos da casa tinha uma função mais ou menos atribuída mas que não era uma função principal Ferreira Fernandes como é que tu apresentas o Martim Muniz se o tivesses que apresentar como uma pessoa começava por apresentar daquilo que Ele é uma pessoa ele não é de
Certeza são pessoas muit e completamente diferentes e isso é a força do Martim boniz falaste aí do que é que o que é que isto seria acertaste uma coisa que é de uma palavra que retrato é livro não não começa por eu ser o que
Eu fiz eu sou jornalista e e todos os os alguns poucos livros que escrevi são obras de jornalista isto é uma reportagem é uma crónica e e e não é mais que isso eu escrevi o como isso como cronista e como e como jornalista e eh e sobre um assunto que tem tantas
Pessoas e tantas pessoas variadas e depois tem acontecimentos sobre si próprio que é aquele lugar que eh desde logo me apeteceu fazer e fi-lo no cito adequado no cito adequado foi o jornal A mensagem que existe Há dois anos e poucos que apareceu como no período extraordinário que foi da covid e nesse
Período mau e extraordinário Fizemos boa e extraordinária que é um joral que goo contar o lugar vive e onde está e e quehe d histrias contínuas e l d possibilidade de olhar para as pessoas e contá-las e aquele o lugar mais condensado para fazer disso de Lisboa
Por causa das pessoas que lá estão e por causa da história que tem isto começa por ser e é o que foi um artigo uma crónica um trabalho de jornalista depois h a a a fundação Francisco Manuel dos Santos que resolveu pôr isto neste formato de livro e pô-lo
Da maneira bonita que aqui está ilegível hav duas ou três pessoas com quem falei aqui nesta sala e me disseram que estavam a llo dá para ler à espera do começo de uma sessão como esta e e agradeço essas pessoas porque me enxeram o coração porque eu sou do tempo que havia pessoas
Que liam lembram-se no nos cafés jornais coisas assim que exti e gosto que o trabalho de jornalistas continue a ser produzido de maneira a poder ser lido agradeço à Fundação por apresentar isto como livro Agradeço ao jornal que é o meu e e dos que lá estão
Por terem feito este jornal este este jornal que é a mensagem a continuar a fazer agradeço a uma pessoa que não está aqui assim sentada e que a quem eu disse Do Alto Da Minha autoridade de ser três vezes mais velha que ela e dizer olha
Fiz o o estendi o meu artigo o meu artigo sobre o Martim Moniz e tu és fotógrafa Doutro espaço para seis fotografia e f-l e elas estão aqui assim essa pessoa que fez as fotografias que é Inês liotte fez eu devia terl dito e não
Disse e ela fez por si própria pegou no livro e algumas das pessoas que eram mais encontráveis e que estão aqui os heróis deste livro Heróis daquela daquele lugar foi foi entregar-lhes um livro e quando não entregou há também pessoas que tendo lido e visto e e e e
Foram fotografadas e estão aqui contactaram com ela e eu sou posso este livro que é meu tem uma pessoa famosa que está aqui neste que passa de bicicleta no Martim meniz e está aí assim peço desculpa estar-lhe estar a revelá-lo como como personagem da cidade eh e pronto e agora convidaram-me para
Apresentar para falar deste livro e foi muito bom terem terem eh eh convidado também duas pessoas uma delas tem uma característica dupla que eu só soube agora que é Historiador eu que me permite logo veio aqui vai falar também sobre isto e sobre um ângulo que eu que sou especialista
Descrever para jornais e e e não sou especialista de mais de nada absolutamente e falo de coisas muito variadas e salto para para que não me apanha naça completa fico muito contente que estejam aqui ten sido convidadas para estar aqui duas pessoas que se estão historiadores e que me dão iriam
Balizar dar-me eh dizer eu a Afinal sou bom quando resolvo falar disto porque eles iriam confirmar Aquilo é mesmo um sítio extraordinário para ser contado umaas Pessoas duas o O Rui tavar não está ainda vamos ver se consegue ainda está presente teve ainda não cheguei rares mas ainda estava no Paulo e soube
Há bocadinho que ele tem tem uma vantagem completa sobre mim que é para além de ter esta tem esta formação é um habitante do Martim Moniz eu não sou sou uma pessoa que passa lá há muitos anos mas pass há mais que ele mas passa lá e
Mas não sou desse lugar e e Certamente ele por ser desse lugar não tem só esse contacto assim de passagem como eu tenho como fui para o Martim monist como fui para para para fazer reportagens e depois teria muito prazer estar aqui o mas nestes dias o Rui Tavares sabemos
Como é que são os dias de hoje eh os políticos são tão precisam de por vezes de dar respostas de momento e a mim fiquei também contente que ele não tivesse vindo porque se ele tivesse vindo sendo ele o o de um partido que provavelmente vai ter de 10 a 15 e
Deputados e eu poderia se eu estivesse aqui sentado agora com ele se me convidassem Depois ainda podia ter problemas eu prefiro que que ele não venha e se lembre que eu poderia ser cabeça de lista alum algum sítio de algum com algum lugar ilegível estou muito contente de estar nesta conversa e
E vou continuar a falar do Martin monias com outras com outras palavras só porque falaste uma frase aí como é que eu disse sobre o o título como o desentalar e passar a admirar falhei neste livro porque há aqui uma coisa que eu não referi e era
Tão importante o desentalar é por causa daquela posição que teve o que teve o Martim Moniz como ele é contado e ele está na história se ele existe me dirá o historiador ele tá na história porque havia um portão fechado esse portão do lado de fora os cristãos
Queriam entrar e ele conseguiu e e conseguiu dando o corpo ao Manifesto isso é absolutamente extraordinário que eu eu não ter lembrado e devia me ter lembrado e Que ato tão bonito que o invasor não tenha passado da porta e tenha deixado a porta aberta invasores que fazem Isto é admirável porque aquilo
Que se seguiu o Martim Muniz é fruto daquela porta não se ter fechada é daqueles que queram entrar e aqueles que estavam lá drent conseguiram fazer aquilo que são as boas invasões é as pessoas encontrarem-se umas como as outras eu já não poria aqui o desentalar
Eu quero que o entalado lá fique porque o Martim Moniz as suas funções são essas do ar as pessoas e começamos com o Martim Moniz o personagem como bom jornalista Quando quando se faz uma pergunta a um Jornalista ele responde outra coisa completamente diferente é muito típico eh eu estava a falar da
Personalidade e e e não foi por acaso que eu te disse se o o o Martim monis fosse uma pessoa e eu pensei que fosse dizer o Martim monis era de facto uma pessoa e é uma pessoa não sabemos se foi uma pessoa mas é uma pessoa abstrata é
Um metal de Martim Muniz que ficou entalado eh e que ficou entalado ao longo da história não é Paulo também e é alguém que ficou E no meio de e tem ficado ao longo da história no meio de como perspectiva de uma das saídas entre portas de saída ou entrada da cidade mas
Que não é nem uma coisa nem outra e é um um território com uma força de identidade enorme não é que que está a ser redescoberto se calhar como um dos os mais cosmopolitas da cidade mais mizado mais rico mas que fica sempre parece H quem o o o a reportagem como
Diz o o José eh do José transporta para Além disso não é portanto tirao do H quém põe no além através das pessoas e das gentes e da riqueza que Eli está eu antes de mais queria agradecer e queria agradecer ao António Araújo por me ter
Feito sair de casa que não é uma coisa fácil eu prefiro estar em casa eh junto com os meus livros sossegadinho mas agradeço muito à Fundação e e ao António eh e respond tentando responder diretamente o Martim Moniz é eh não é só uma personagem singular o
Martim miz é um coletivo é um múltiplo é uma porta de entrada na cidade e é um espaço de circulação só que é um espaço que tem vários estigmas e que tem historicamente vários vários estigmas e que historicamente foi sujeito a vários vamos chamar assim processos de higienização para sermos relativamente
Simples portanto estes sucessivos processos E essas sucessivas entradas de sucessivas populações vai mudando a a própria configuração sem no fundo mudar muito daquilo que é uma uma espécia uma espécie de identidade de diferença dentro da cidade porque quer dizer nós eh se formos H 1840 temos um livro por exemplo do do
Dom João Eh Dias ved sa Otinho chamada salvo erro o misantropo e em 1848 ou 49 ele já descreve a rua do bem Formoso como a rua onde uma pessoa desaparecia entre galegos e pobres portanto isto já vamos em 1840 se e se começarmos a andar
Por aí fora eh se saltarmos para vários outros escritores há sempre essa representação do da Mouraria eu estou-me aqui a referir mais que ao Martim Muniz à Mouraria e no fundo o Martim Moniz hoje em dia é uma espécie de porta de entrada e é uma espécie de de montra
Também e é uma espécie de primeira praça que é um que é é a primeira abertura ao público que a que a moraria tem se o Martim Muniz fosse uma pessoa eu não sei quem é que o poderia eh assemelhar mas eu lembro-me sempre do eh de uma pessoa
Que descreveu muito o o o Martim monismo no século XIX e e ou a zona do Martim monismo no século XIX porque ainda não havia sequer Praça do Martim Moniz havia uma rua do Martim Moniz que é o Fialho de Almeida que que é um eh farmacêutico
Que é um cronista admirável que é uma pessoa que tem páginas admiráveis de descrições não só daquela zona da cidade como como da vida da própria cidade e eu acho que eh o Martim Muniz eh tem um bocado esse L essa esse essa espécie de de tensão entre entre aquilo que é um
Espaço para entre a pulsão para dar a polução para normalizar e a polução para higienizar mas também a polução de de liberdade e de do tal espaço de circulação e do tal espaço que não é onde onde estão pessoas muito diferentes e onde nem sempre é é é fácil fazer a gestão
Da dos diferentes dos diferentes agentes dos diferentes dos diferentes grupos portanto é o que eu acho mais interessante também Como morador ali é essa é essa força que que existe na no no bairro e que existe em toda aquela zona portanto entre o Martim Moniz e o
Arroios que eu acho de facto que é a zona a zona mais dinâmica e mais interessante da da cidade embora nem sempre para nós que moramos lá nem sempre é e muito pode ser um bocado duro e pode ser um bocadinho Agreste porque há um conjunto de de respostas que que
As câmaras que a câmara que as juntas que a As instituições nem sempre são capazes de dar e que dão com mais facilidade noutras zonas da cidade isso isso de facto é um problema para quem lá vive essa dificuldade da de dar a resposta mas ao mesmo tempo há essa
Enorme força Eh que que está que está sempre ali a a surgir e para Além da Força É também a diversidade são vários ciclos de diversidade que se vão sucedendo uns aos outros mas no fundo Paulo nunca existiu dirme a se existiu nunca houve uma ideia digamos oficial para aquele espaço e
Aquele espaço é quase como se aquele espaço fosse sempre subtexto eh esta ideia depois eu queria recuperar Porque as grandes reportagens fazem-se do subtexto não é daquilo que está nas Entrelinhas daquilo que nasce espontaneamente com as gentes que habitam o espaço não sei se é se se
Aceitas que se ou ou se é correto dizer-se que oficialmente nunca houve uma identidade cunhada para ali eu acho que há várias identidades quero dizer isto desde o desde o século XIX e há várias identidades também são identidades construídas toda esta ideia do fado da Severa quer dizer uma pessoa
Lê Hoje em dia a severa do Júlio Dantas que é um um livro escrito em formato de de folhetim e que tem partes admiráveis e outras em que ele estava francamente com muita pressa para acabar o o folhetinho para publicá-lo rapidamente naquela semana mas eh Mas percebemos que há uma construção da
Lisboa antiga mas não é uma construção do Poder não é port é isso que eu pergunto não há é uma ideia de poder não há uma imagem conhada pelo poder para aquele espaço há várias imagens ou várias tentativas Mas o que eu acho é que essas imagens vão sendo sempre
Atropeladas pela realidade porque um espaço que é uma porta de entrada na cidade e uma porta de entrada para os mais pobres e uma porta de entrada para aqueles que estão excluídos sejam eles os galegos no século XIX ou os Sul asiáticos hoje em dia ou os africanos um
Pouco mais atrás ou os chineses que tem uma mobilidade social até maior portanto essa porta de entrada é muito difícil de controlar portanto é é e é preciso um trabalho muito forte com a comunidade e com as instituições locais e com as pessoas estão no terreno e esse trabalho
Também tem existido e há pessoas que estão no terreno e que fazem esse trabalho portanto não sei se responde sim Claro sim José quando falávamos sobre enfim pensar o que iríamos fazer nesta sessão tu eh falaste que que que há há uma questão central na tua no teu
Texto de reportagem que é a ideia de um crime não é um crime que ficou registado numa fotografia não sei se queres mostrar tens aí precisamente tem eu queria desenvolver Isso sim para pertino Diário Popular em 1949 em pleno estado novo e eh beniel não é não é é o Judá beniel
Não é o josua benel e fog grafa então o momento em que o presidente da Câmara Álvaro da salvação Barreto estende um cheque ao representante do patriarcado e vende para a bate numa velha e honesta igreja queres contar o que foi este crime E porque é que tu achas que é um emblema
Doo quero contarm mas isso é uma consequência e como já me desculpe há bocado de eu para entrar no assunto porque sor jornalista preferia dar um enquadramento que aliás dou no livro e tinha dado na reportagem inicial é que eh é é necessário ser jornalista repórter é é
Simples Eu se um dia me tivessem convidado para para para para uma faculdade de de comunicação social eu daria à primeira aula duraria 3 minutos repórter é simples a ir voltar e contar ponto e depois voltaria no exame se meses depois ou sete ou oito ou no e
Porque era necessário dizer-lhes que é fundamental ir voltar e contar e eh a e quando eu fui ao Martim monis depois de lá ter passado 8357 vezes depois de ter lá ido para para o contar e precisei de enquadrar enquadrá-lo porque há muita gente que isto é uma ideia que é muito importante
O jornalistas terem quando escrevem para dizer do que é que estão a falar eu quis dizer o que é que aquilo significava Mas intrinsecamente isso não se faz quando o assunto não interessa este interessa e tem o que é que este assunto tem tem tem milhões de anos antes há dois personagens dois
Personagens que fizeram esta cidade São personagens geológicos são riachos pequenos pequenos Rios um é o Valverde e o outro é o Arroios e estou a falar disto porque um Historiador trouxe-me Esta palavra que é fundamental para falar do Martinho Moniz Valverde e Aris
O que é o Valverde é um rio que vai que vem para cá chama-se Rois do lado esquerdo tem uma Colina e do lado direito tem outra Colina a Colina do lado esquerdo é s Roque a Colina do lado direito é eh Santana eu quando escrevo são rooc e
Santana Valverde vem para cá vai em direção ao rio e um bocado paralelo Mas confluindo para onde para onde acaba o Valverde vem o Rois que tem a mesma eh Santa como Colina do lado esquerdo e do lado direito tem o castelo e a Graça estes Rios chegam juntam-se e onde começa a
Baixa um bocadinho antes do Martim Moniz juntam-se e chegam ao rio se se virem esta esta configuração riachos e esta entrada para bater no tejo é um iggo na história não se sabe bem como é que foi se é verdade a ligação dos gregos com isto outras arm não sei mas eu digo
Afirmo geologicamente o iG grego diz que a cultura grega ao e e e e tem como carta dapres presentação este iG grego fez Lisboa porque aqui estão as duas entradas que vão fazer as duas entradas e saídas do que será Lisboa que se juntam fazendo o iG grego e amarram a
Tejo uhum O que é que está a acontecer aqui há milhões de anos Lisboa foi formada Portugal foi formado isto não tendo acontecido Lisboa não havia Portugal não havia uma parte desta desta desta letra é feita por Arroios que passa naquele lugar e significa que
Este lugar é de facto aquilo que é a personalidade a filosofia a vida e do que nós somos todos nós todos deste pequeno país apresentei este apresentei Martim Munis por causa desta realidade que antecede a história que é muito anterior e mas que faz depois a história
Toda de Portugal e a história de de Lisboa primeiro ponto e o segundo ponto para deferir aquele lugar é uma coisa que os por acaso até nem foram os cristãos que pisaram mas foram foram os foram os moros há uma havia uma cerca que foi feita para definir a cidade e e
Aquele lugar ali está fora da cidade não só com essa cera que como e depois com com a a muralha fernandina e este estar fora da cidade ser baldio ser Subúrbio ser o que quer que seja mas inferior marcou completamente sempre a cidade que é a capital do país a capital
De tudo de nós todos com um desprezo com que depois os mandantes fizeram sempre sobre aquele lugar quando houve a história que fez com que o graças à aquele àquele àquele ato benemérito do Martim miz querer juntar os povos que estavam do lado e do outro
E fazer aquilo que eu disse como ironia fazer uma invasão mas abrindo uma porta uhum abriu uma porta mas depois os outros fecharam aquele lugar que ali foi os judeus e os e so tudo os moros foram para ali viver e ao longo dos tempos foram olhados mas agora não vou entrar
Muito sobre isso estador saberá muito mais do que eu para falar sobre isto mas há um facto é que aquilo há um momento há um século em que se demonstra completamente o desprezo com que Lisboa tratou aquele seu lugar Martim Moniz e esta e agora chego à fotografia que tu
Referes que é esta fotografia que está aqui assim que é a fotografia de um crime qualquer Ministério Público Já devia ter pegado nisto e isto vai fazer Cerca de 80 anos e simbólico porque o marqu olha lás is é completamente que é isto passa-se descrevo porque a
Fotografia não se vê aqui tão bem Está aqui o presidente da Câmara de Lisboa o álvar Selva Barreto está a entregar um cheque à ao patriarcado porque está a comprar uma igreja que é Igreja do Socorro o cheque tá tá entregue e o que estamos a ver é um
Crime e este crime nesta fotografia está descrito pelo um não tão grande e Judá é o Judá benel beniel que faz a foto um não tão grande como o jossua que é que é o pai da fotografia que é o pai da fotografia e Portuguesa e já agora pai do Joss pai daquele
Eh do do seu sobrinho e empregado no século a quem ele disse um dia qualquer de 1917 não foi quando houve a senh Nossa Senhora de Fátima eh chegou a a apareceu Aos aos pastorinhos no outub no no 13 de outubro desse dia o o o judeu jossua eh benoliel disse ao seu
Sobrinho vai fotografar isto e ele fotografou o o o milagre de Fátima que foi o o sol andar eh às voltas e eh em Fátima na fotografia como sabem as fotografias são coisas que são fixas não se viu bem muito bem o sol a andar à
Volta mas o que se viu uma magnífica fotografia do Senhor que fez o esse esse também eh sefardita benoliel sobrinho do grande jossa benoliel fez uma fotografia da multidão bem retratada sobre a comoção que tinha naquele dia Isto foi muito bem retratado voltando a a esta fotografia nesta esta fotografia do esp concelhos
Está a ser vista por o quadro do Miguel Lupi que é um quadro do momento grande de Lisboa depois do terrível terremoto está aqui o grande Marquês de Pombal com os seus conselheiros para fazer a Nova Lisboa e esta foto de que é uma foto de
Esta foto que é uma foto de 1800 está a olhar para um crime de 1900 não é verdade que invoca a compra de uma coisa de 1700 para a sua destruição que é a Igreja do Socorro em quantos séculos é que já vou retratado aqui neste no século três
Dois 1 2 3 e falta um é que a igreja do século do a igreja do socor era em 1700 e esta fotografia está a anunciar Isto é de 1946 julgo é por aí se lei o númer livro 1949 sim não não é é 1946 1949 tá aqui em agosto tem razão e
Esta fotografia vai significar o deitar abaixo imediato da Igreja do Socorro que para que isto fosse aceitado esta eh eh foi permitido que esta igreja iria para o Palácio de de de Monte Alegrete não o o palácio do marqueiro do Alegrete que por acaso está está Escondidinho lá atrás que está
Escondidinho ao lado do Marquês de Pombal é uma é uma mentira que isto que a igreja seja deitada abaixo porque se vai Construir ali porque não vai ser o o este este o o o o o hum o palácio do Marquês de Alegrete vai ser também derrubado ao lado do Palácio
Do Marquês de Alegrete existia um arco que vejam na vejam nas vejam no magnífica aguarela do rock Gameiro como é que é possível uma cidade desprezar aquele arco de Italo abaixo quando o que que ele Valeria para os para os os turistas seria imediato e não é preciso explicar
Para nós todos o que é que nós perdemos eu perco tenho um neto de 4 anos que nunca terei com uma fotografia dele a passar debaixo daquilo Vejam a aguarela do rock Ciro absolutamente extraordinário que também vai desaparecer no dos anos 50 um uma outra obra fundamental da cultura de Lisboa o
Teatro do do Apolo vai também desaparecer porque aquilo foi feito aquilo foi decidido e isto é este encontro é é é é é a prova disso aquele Largo foi completamente arrasado arrasado quer dizer arrasado deixaram a única peça antiga e que se salvou é a
A a capela da da da Senhora da Saúde pequenina que ali está e que é fundamental para também contar o passado e o presente de de todas todas estas uma capela que é de 15505 e à qual vai ser acoplado não é um centro comercial exat e isso pertence pertence ao
Desprezo com que as as coisas antigas naquele lugar foram foram queria chamar o Paulo para este porque o o Martim Munis tem uma história mas é uma história que de vez em quando tem elementos quase da Ordem do Fantástico não é que aparece aparece assim um umas
Erupções de de pessoas de de de ligações eh depois o José já poderá dizer o que é que poderia eventualmente ter acontecido se João Paul S quando se pedou no hotel mundial em vez de virar à esquerda tivesse virado à direita ou seja há há coisas ali que são a a pequena história
O pequeno acaso que se tornam a grande história daquele lugar portanto não tendo uma história oficial ou feita de uma forma oficial ela vai pelos caminhos e faz estas pequenas histórias grandes e deliciosas eu penso que não há muitos espaços assim há muito espaço em Lisboa com muitas histórias aqui há uma
Concentração não sei se concordas Paulo eu eu concordo mas antes disso queria ir um bocadinho antes é que o o o Martim Munis eh alberga muita gente e e alberga e alberga mas é um espaço em forte transformação e em crescente estigmatização no desde o post terramoto
Portanto aquela zona da cidade a cidade vai-se arrumando a baixa vai-se arrumando outras zonas o chiado vai se arrumando outras zonas de Lisboa exatamente aqui e e o alguns problemas alguns lugares e o local de acolhimento dos do das populações que vem do campo para a cidade depois mais tarde dos dos
Galegos que vê fazer o trabalho que os portugueses no século XIX não queriam fazer portanto aquele é o lugar de acolhimento de de toda de toda essa sucessão de pessoas mas também e é um lugar que tem ali um conjunto de eh tem mais Palácios e tem uma população
Mais rica até por aí por altura do do do post terramoto mas mesmo no século XIX mesmo assim ainda há ali algum conjunto de de população um pouco diferente o o problema é baixo em relação ao ao Martim Moniz é é esta sempre esta pulsão eh higienizadora e normalizadora que muitas
Vezes o o Estado tem e que se via naqueles eh projetos modernistas de fazer umas Torres isto depois do de terem arrasado o Martim Moniz há um projeto que eu não me recordo agora quem quem é o arquiteto que é umas Torres em pilotis eh que são parece de repente uns
Prédios dos olivais assim enfiados naquele Vale claro que o projeto não foi para a frente porque depois é este lado da realidade que é sempre muito mais misturado e que não e que não permite não permite às vezes uma uma espécie de uma de uma fixação de uma de um de um
Momento de uma espécie de cristalização e às vezes essa cristalização só vem quando começa quando começam a chegar outro tipo de interesse a este tipo de de de espaços portanto a o que nós temos que pensar às vezes ali no Martim monis é que ele é ao mesmo tempo específico
Mas também por exemplo tem algumas semelhanças com o que era o bairro alto só que o bairro alto começou com com este processo de de limpeza e de normalização já há muito tempo Primeiro com a vida noturna que e depois com com todo um conjunto de de investimentos e
De reabilitações que foram feitas no bairro Alto e o bairro alto tornou-se uma coisa de facto bastante diferente não é o bairro alto que eu me lembro quando era miúdo na década de 80 Era bastante diferente e e mas o o facto é que o Martim monis guarda não está tão
Normalizado há um conjunto de coisas que no Martim monis permanecem eu estava a falar há poucos dias com uma e com uma amiga minha e que foi vizinha também durante algum tempo morava na Rua do Desterro e ela lembrava-me que eh a mesma pensão que hoje em dia ainda
É uma das pensões Sobreviventes do que nós poderíamos chamar de quente pensões de quentes e Fri e frias não é da pensões que dão que dão um pouco o acesso a uma população mais Marginal e e à prostituição de rua essa pensão ainda funciona e é a mesma pensão onde em 1900
E salvo Rui 17 houve uma epidemia de tifo e que está documentada numa reportagem fotográfica na ilustração portuguesa quer dizer 100 anos depois a pensão ainda funciona no mesmo sítio ainda tem a mesma função e ainda está ali enfiada entre a Rua do Desterro e o
H e e o e o Martim ní e o Intendente portanto eu com isto O que quer dizer é que há as coisas isto pelo meio já houve n mudanças naquela zona já houve variadíssimos As populações já Mudaram as pessoas já mudaram portanto mas há são estas eh permanências que eu acho
Que são sempre por um lado são interessantes Mas por outro lado também revelam alguma dificuldade em resolver problemas estruturais Em certas zonas da cidade problemas de habitação eh e de acesso à habitação problemas também de colocar as pessoas em habitação que seja seja mais ou menos digna e e e fico por
Aqui José não sei se queres relacionar o a história o crime de que estavas a falar então com o o o que é que poderia ser se João Paul sar e contextualizando não sei se queres contar essa história e o que é que teria acontecido se Em vez
Dele virar para a esquerda virasse para a direita ou seja quando ele se instala em 1975 V passar 15 dias em Lisboa instala-se no hotel Mundial e em vez de ir dar um passeio para o lado direito onde estaria o o o mercado não é o suc ou soco vai para o outro
Lado e desconhece aquel queres não sei se queres pegar por aí é uma das muitos caminhos que tu esta este este livro Como disse é um livro de jornalista que se serviu também dos diversos jornais antigos que contam histórias e eu fico muito contente de ouvir um Historiador
Que recore à ilustração portuguesa como fundamental para conhecermos o nosso passado e isto pequeno parênteses é que os jornais estão cada vez menos intervenientes mas atenção os jornais não estão mortos porque aqueles que estão nos arquivos contam o país de maneira absolutamente extraordinária quando o século XX está é possível
Frequentá-lo e encontrar Coincidências e encontar coisas absolutamente extraordinárias este acabamos de falar de uma coincidência a ilustração portuguesa é uma obra do benoliel Parece que só existe um fotógrafo mas está aqui uma coincidência e está aqui um um um Historiador a falar de um de uma de uma obra coletiva escrita e Aparecida
Durante durante eh bastantes anos no princípio do do do século passado e que é fundamental para conhecermos a a e conhecermos a cidade E essa cidade precisa de ter recordações precisa de ter memórias e evoco outra vez o facto de eu ter feito isto graças ao jornal que eu estou a
Fazer agora com com o pequeno número de pessoas que lá trabalha que é a mensagem Nós queremos contar queremos lembrar que o presente vem do passado e esse passado donos a semana passada fizemos sobre uma questão que é conc perto tem uma diferença de 9 anos desta
Deste crime desta fotografia que eu aqui pus Lisboa tem um momento grandioso do Da Da Da sua história que é a história dos refugiados que chegaram cá dezenas de milhares e que foram salvos pelo único Porto que estava aberto a refugiados e e através de um jornal que foi a
Mensagem agora existe esse testemunho com um trabalho um moral feito pelo Vil este livro teve a mesma a mesma intenção de contar aquilo que é passado muito próximo e que nós temos de o guardar naquele sítio havia um teatro que sobretudo foi teatro de revista que era
O Teatro Apolo que antes era teatro do Príncipe real eh passa a ser Apolo porque tem deixado de ser príncipe Real em 1910 quando deixamos ter monarquia esse teatro é fundamental para uma para um género de cultura Portuguesa que é a revista e que foi deitado abaixo neste é
Um dos elementos que eu falei do do o o o o palácio do Marquês do Alegrete falei do falei do falei do da do arco e o arco o arco para dizer que na preocupação de agora a Lisboa tem uma ciência própria que se inventou para si própria que é
Muito bonita que se chama solici tipografia não conheço os outros países tem também como ciência assim quer dizer há uma uma ciência foi criada para se contar a si própria chama-se ol cpog grafia os seus cientistas cham oici póg há dois que é dois que é em
1946 portanto no momento em que se estava já a decidir e a proceder a que aquele lugado fosse fosse arrasado cito o Matos Sequeira e o pastor de Macedo dois alici póg grafos cientistas da cidade e amantes da cidade fizeram um texto sobre aquele arco que eu tenho
Vindo falar e em 46 ele está a dizer Este lamento que nós aqui pusemos no livro estamos aqui a falar como é que é possível o arco ter sido destruído não é uma mania nova de passado em 1946 eles fizeram saíram os dois e foram até ao arco e fizeram-nos uma entrevista
Entrevista falsa não sei se sabem os arcos os arcos não falam e é uma entrevista notável porque era um sítio que Lisboa toda conhecia inclusivamente este facto os os elétricos e os Carros ao passar por lá eram contados e sabíamos o tráfego que havia em Lisboa tráfego não tráfico isso é outra coisa
Tráfego que se fazia porque e está aqui um desenho examente passam por hora sobre o arco do Marquês do Alegrete mais de 100 elétricos 200 automóveis 6000 pessoas a pé e muitos caminhões caminhas carros carrinhos e carreta Isto foi porque estes dois indivíduos o Mat sequeir e o pastor de Macedo fizeram
Um artigo notável contando o que é que era aquilo que não se podia perder aliás Eles começam esse texto sobre sobre o á sobre a entrevista é falsa a entrevista Porque como repito não se fazem entrevistas mas é maravilhosa começam a dizer assim de cada vez que
1946 o arco só vai ser destruído quase 15 anos depois 1946 de cada vez que ouvimos falar do arco trememos uhum porque sabem que aquilo ia ser deitado abaixo e então foram falado com o arco e o arco conta-lhes e diz-lhe eu lembro-me do Tempo quem falou aqui há bocado do do
Bem foso do e que era a rua do boi foso não era assim que ele conta como eram como eram bonitas as procissões ali Lembra agora já não são tanto assim e agora estas modernices diz o arco em 1946 e aponta para quê para o cin Lisboa que é o primeiro
Cinema que é construído para ser cinema Uhum E estava ali ao lado do arco e ele diz eu também gosto destas destas modernices mas o passado é que é bom e às vezes dizê-lo dizê-lo para para os ol cpgf sabem eles pensam dizem que aqui há muita humidade estamos a falar outra vez
De uma coisa que já falamos é o arris lá em baixo que é uma coisa que passa por baixo Mas isso não é não é humidade aquilo são as minhas lágrimas um arco com sensibilidade que coisa bonita o lici póg cientistas falam sobre isto este este este este este
Largo tem destas histórias Volto ao que a um dos elementos que é menos conhecido extraordinariamente menos conhecido daqueles que foram deitados abaixo que é o o o o Teatro Apolo era um teatro que era bonito com uma bela fron uma bela Aria e via-se o castelo por trás só isso é magnífico
E e foi deitado abaixo desapareceu uhum e aquilo foi a casa principal da revista e a revista e quem sabe da cultura popular sabe a importância que teve e foi deitado de baixo e citaste um argumento da autoridade mais culto aquele foi o único sítio onde antes da Liberdade antes do
25 de Abril o e o o o o o o Jean Paul sarter fez uma peça e a peça inclusivamente tinha um nome porque ele estava proibido que era esquerdista demais ou qualquer outra coisa e a peça que foi escolhida foi a peça que logo no título se dizia isto
Não é para o o Portugal de Salazar a a peça não vou traduzir pode haver senhoras e senhores aqui mais sensíveis a peça chamava-se la respu em Portugal foi exibido como a respeitosa É verdade o título era assim mas a peça lá estava e apareceu como sempre no Martim benir alguma coisa foi
Amputada ficou entalado no meio não e depois e depois de eu ter sido feito o facto é é esse que referiste é que foi a única foi em 1957 ou 58 e logo a seguir e aquele aquele Edifício foi deitado abaixo e é necessário lembrar que estas coisas aconteceram e porque eh são
Necessárias o primeiro filme já mais feito em Portugal com o enredo durou cerca de 3 minutos mas com enredo porque entreos filmes também ali muito perto no no Coliseu Não este mas o que estava ali ao lado que É no seguimento na entrada da da Avenida do da Avenida do do do do
Do almeir Reis al Reis nesse Coliseu passavam e filmes como como igua do do dos irmãos lumier de coisas de coisas de do dia a dia verdadeiras como se fossse também curtos mas era verdadeiro o primeiro filme o primeiro filme com o enredo realizado em Portugal aconteceu
No meio Isto é moderníssimo no meio de uma ação de uma peça teatral a peça teatral era um não me lembro bem o nome é ainda no tempo da da da da da da Monarquia e estava a a decorrer a peça e aí aparece alguém o empresário a dizer apagam as luzes
Acede as luzes e o empresário diz meus senhores a artista foi raptada apaga-se a luz outra vez e começamos a ver em tela mexido imagens do Campo Grande centenas de pessoas não se ouvia som porque ainda não havia o sonoro estou a falar de 1907 as pessoas várias homens e mulheres a correr
Claramente à procura de de de desse facto insólito de uma atriz retada apaga-se 3 minutos depois apaga-se e o empresário disse já temos outra vez a artista e essa artista é uma das das mais era seguramente naquela altura artista de teatro e mais conhecida é uma das nossas duas júlias
Há Júlia Mendes que é Esta senhora que é que tem uma história trágica absolutamente extraordinária a outra Júlia a Júlia a Júlia florista e há coincidência entre elas duas não vou contar aquilo que raio comprem o livro e leiam-no há há histórias sobre ela que
Vão até o Rio de Janeiro e eh eh e há estas histórias daquele local e aquilo foi arrasado e ninguém pegou pelo braço ninguém pegou pelo braço Jão pao Sartre e disse olha não vir não vires para o recio como queria levar a mulher dele eh
Eh o levava para sentar numa na nas esplanadas do recio porque a sua história da mulher do de bovar do do a a lembrança que a Simão bovar tinha de Lisboa era por ter estado aqui durante a Segunda Guerra Mundial e onde ela ia era
Para ali para para para para para para o rcio ela puxou para ali e ele foi para ali e ninguém lhe pegou num braço e disse vai ver ali o asfalto vai ver aquela praça suja e feia ali esteve um teatro de Lisboa e foi o primeiro e
Único local onde tu em Lisboa foste em Portugal inteiro foste foste cena nós podíamos ficar aqui seria ótimo ficarmos horas com tanta história que está aqui o que aconteceu foi que o José Ferreira Fernandes pegou noos no braço pega nos no braço e da esquerda para a direita convém não
É mas também pode ser da direita para a esquerda porque o livro abre-se em qualquer sítio isto tem histórias que são cruzadas e elas mesmas têm a vibração e e a energia do do Martim monis uma fluidez muito grande e aquilo que são deixem-me dizer como jornalista prestando homenagem ao ao José aquilo
Que são os jogos de Cintura de uma escrita extraordinária que é uma escrita de um repórter literário h não é a mesma coisa que só um repórter E isso está comprovado eh neste retrato nós vamos ter que ficar por aqui eh todas as histórias estão aqui contidas estão contidas sobretudo no Martim
No dia 22 deste mês em reunião da Câmara Municipal vai ser votado o projeto para eh o concurso de remodelação do Martim Muniz e curiosamente apontará para algo que o Ferreira Fernandes Deixa depois faz esta viagem por múltiplas histórias apresenta-nos com muita gente e muitas personalidades o o Martim Muniz e deixa
Eh vou-vos só ler deixa uma proposta eh que eu pessoalmente desejo que seja o futuro ou que possa ser o futuro do Martim Muniz e vamos ver se acontece um milagre que é algo que tu também pedes e no livro e diz o seguinte o que fazer um
Jardim mundial com as árvores da nossa antiga Floresta sobreiros zambujeiro alfarrobeiras medronheiros Pinheiros mansos junta canteiros com quase tudo o que deixou de ser exótico pelo mundo fora Graças também a Portugal Por falar nisso Fernão Magalhães fez 500 anos há pouco para dar o seu contributo arredondar o mundo morreu numa praia
Longínqua para arves nacionais e espécies de todo o mundo especialistas em Lisboa não faltam saber sobre como fazer isto em cima de uma placa de estacionamento subterrâneo engenharias básicas bastam e para potenciar esta coisa HS variadas gentes do Martim Muniz as do passado e as que chegando e
Achegando e os lisboetas todos que por justificadas razões estão fascinados pela praça e até respeitar o ritual e o simbólico é simples à hermida da Senhora da Saúde só uma loja de revenda de bijuterias sem encosta expropria em nome do bem comum respeite-se quem trabalha e arranje para a loja outro lugar pagando
O que houver para pagar porque a culpa é pública uma coisa é certa um ícon não pode servir de encosto resolvida a coisa estúpida e assumidas as perdas porque o que não tem remédio remediado está estamos mais sábios só falta passar aos Milagres muito obrigada Olá obrigado