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Os preços e assim que notícias em parceria com a fundação Francisco Manuel dos Santos lançam o projeto cinco décadas de democracia olhar para o passado para pensar o futuro todos os meses com o tema diferente em análise e debate como resolver a crise da Habitação e preparar o país para o
Envelhecimento quais os desafios na saúde na educação na política e na economia que estratégias para as alterações climáticas as migrações e o combate à pobreza para saber as respostas a estas e outras questões acompanham os debates na ciclotícias e saiba mais sobre o projeto nos Expresso [Música]
Seja bem-vindo a mais um debate sobre as cinco décadas de democracia ao longo deste ano notícias O Expresso e a fundação Francisco Manuel dos Santos acumulou nos últimos 50 anos e que lições devemos retirar para melhorar o futuro esta noite perguntamos aos nossos convidados Como podemos garantir a sustentabilidade financeira do serviço
Nacional de saúde estão os conosco cel Mateus professora que te drástica da economia da Saúde Luís Almeida Fernandes consultor e perito em saúde digital global e neste Fronteira professora na escola nacional de saúde pública e Filipa Motta Costa vice-presidente da Piffer o retrato do serviço Nacional de saúde é
Pouco animador quando comparado com a maioria dos países europeus o serviço Nacional de saúde está atrasado na digitalização dos serviços está mais velho e com dificuldades em fixar Profissionais de Saúde os dados são da fundação Francisco Manuel dos Santos o orçamento do snster aumentado significativamente e o número de
Profissionais estar também a crescer e isso não tem significado [Música] de atração dos próprios dentro do SMS apesar de hoje também temos um recorte profissionais no SNS Portugal surgem em primeiro lugar à frente de Áustria e Noruega em número de médicos por militantes e tem quase o
Dobro dos inscritos na Polônia o país com menos médicos da ocde não deixa ser verdade que a qualidade dos dados que nos permitem tirar estas conclusões é também sujeito alguma discussão nomeadamente porque os dados da ordem dos médicos que é o que é utilizado depois para o cálculo destes padrões
Internacionais não têm em conta se o médico está de facto a exercer atividade de medicina aocd acredita que estes números podem estar subestimados em cerca de 30%, o que nesse caso coloca Portugal dentro da média dos países da organização ainda que o número de médicos com mais de 65 anos seja quase
25%, o que significa que um em cada Quatro médicos do SNS está perto da idade da reforma num sistema de saúde que nos últimos anos tem tido dificuldade em reter profissionais nos quadros é muitas vezes a questão da flexibilidade dos modelos de trabalho o facto do tipo de horário de trabalho ser
Flexível a não ser flexível de um médico poder estar em parte tá em motivos que estarem Full Time E aí que tem que trabalhar para tentar encontrar outras soluções caminhos automotivos e mais flexíveis para que cada profissional de saúde não apenas médicos mas também os médicos possam escolher um bocadinho
Aquilo que alternativa que mais desagrada e que os motiva a ficar no SNS mais autonomia menos e hierarquização nas funções mais carreira e acima de tudo menos burocracia as tarefas é executar nós queremos um sistema moderno de saúde um sistema Mundial de Saúde é um sistema que tem que ter muita
Informação muitos registros o que não faz sentido é que sejam os médicos com o tempo caríssimo que é o tempo de um médico a fazer registros que poderiam ser feitos por outros neste caso a digitalização do SNS pode contribuir para que o tempo de trabalho dos médicos especialmente os de família seja
Rentalizado de outra forma mas neste processo de transformação do sistema Portugal ainda tem um caminho longo países como a Espanha Inglaterra ou França por exemplo em circunstâncias como atual é que nós temos muita dificuldade em ter o profissional de saúde certo no sítio certo eh estou a pensar por exemplo em
Zonas menos urbanas onde é difícil eh colocar alguns Profissionais de Saúde como os méritos família mas também as zonas urbanas por exemplo aqui a zona de Lisboa é uma zona onde nós temos a maior produção do tempo família do do país Ah a digitalização pode nos dar algumas ferramentas adicionais contribuímos para
Resolver este problema ainda que isso implica custos num serviço público que tem tido cada vez mais despesa com novas terapêuticas tecnologia e que cada vez mais pensa na sustentabilidade financeira há três coisas que são imprescindíveis a primeira é boa gestão uma segunda razão dos Profissionais de Saúde é fraca nós
Temos até muito chegar casos reportados esgotamentos mas as horas trabalhadas e por último uma maior Ou melhor parceria com o setor privado e social que na opinião dos especialistas nesta área deve ser analisada de uma forma mais alargada partimos de imediato para análise com os nossos convidados muito boa noite a
Todos muito obrigada por estarem connosco a professora se Mateus vou começar a fazer um enquadramento geral desta problemática porque temos uma população particularmente envelhecida que cada vez vive mais tempo e cada vez também precisa de mais cuidados médicos o inevitável aumento dos custos e também da despesa em saúde não tem sido
Acompanhado pelo equivalente ah do orçamento disponível e esse é um cenário que tende a gravar sempre provavelmente nem sequer tem resolução no futuro posto isto que problemas é que temos que resolver já para que o sistema de saúde em Portugal seja sustentável Muito obrigado problemas para resolver já há muitos
Funções eficazes para resolver esses problemas é que infelizmente não há tantas algumas coisas que podemos fazer portanto algumas coisas já foram apontadas Nas reportagens que vimos por exemplo ao nível de melhorar a gestão portanto pode haver também mais capacitação dos profissionais e mais estranhos em mais estranho em liderança
Não é portanto Há muitas tarefas de estão com muitas vezes é difícil acompanhar mas eh também eh Devemos pensar mais em ter eh mais saúde ou mais política de saúde em todas as políticas e em todas as áreas uma uma coisa que é que é muitas vezes de dito é que a
Prevenção é muito mais barato do que tratar mas parece que falhamos sempre na concretização da prevenção que ainda não percebemos como é que se pode ir lá chegar ah várias estratégias e ah várias experiências que nos levam a pensar que a introdução da política de saúde ou de de práticas e intervenções mais
Conducentes a estilos de vida de que designamos por mais saudáveis podem ter um impacto na na no sentido de melhorar a qualidade de vida e a saúde das informações eu queria só fazer aqui um comentário relativamente da despesa portanto da despesa em saúde ou da despesa em cuidados de saúde em Portugal
E aquilo que tende a acontecer é verdade que nós temos uma despesa elevada se olharmos em percentagem do do Pi portanto estamos juntos os países que que gastam mais embora não estejamos ao lado dos que mais gastam mas depois quando olhamos para a despesa per capita
Essa despesa per capita tendo a ser mais baixa pronto porque a nossa riqueza global é mais pequena do que a riqueza média dos outros países com os quais gostamos nos comparar quando olhamos para aquilo que é despesa em percentagem do pico contudo há uma coisa muito importante que é nós somos eficientes na
Despesa que fazemos porque conseguimos resultados em saúde tão bons e às vezes melhores do que aqueles que países que têm despesas per capita mais elevadas portanto a nossa longevidade é das mais elevadas da Europa nós muitas vezes sabemos que a verdade que podíamos gastar mais é verdade que podemos gastar melhor mas
Para aquilo que fazemos esquecemos às vezes de olhar para aquilo que fazemos bem é verdade também que sabemos que uma parte desses anos que quer que vivemos não é São anos com pouca qualidade de vida e portanto também temos que investir mais na melhoria da qualidade das populações nomeadamente das pessoas
Com mais de 60 anos que é quando começam a notar mais ah a perda de qualidade e da mas em termos de longevidade nós estamos perto dos países com as maiores longevidades da Europa e gastamos per capita menos do que esses países e portanto eu acho que isto é um ponto
Positivo é uma boa qualidade é uma boa notícia também que nos devemos todos orgulhar e focar um bocadinho neste neste resultado mas em relação concretamente ah aqueles problemas que parecem que que temos que resolver já se queremos no fundo Ah que o sistema de saúde seja sustentável sim a questão da
Sustentabilidade dos sistemas de saúde portanto coloca-se em todos os países portanto e quando falo em todos os países falam dos países da da rendimento elevado que é no grupo onde nós nos incluímos em termos da ocde países da União Europeia etc Eh aí a questão da sustentabilidade que coloca sentíamos
Aquilo que é sustentabilidade financeira portanto parece que o setor da saúde é um buraco negro que é absorve todo o dinheiro que lá vai parar e se nós pudéssemos mais aquilo continuasse só a ver sem que consigamos ver grandes resultados e há Desafios que neste momento eu penso que são partilhados por
Todos os países a questão do recrutamento e retenção dos recursos humanos portanto nós temos um problema grave em Portugal Ah eu vivo em Inglaterra ele teve-me a dizer que o problema lá é bastante pior a questão da da digitalização e da introdução da digitalização na prestação de cuidar portanto num lado na prestação
De cuidados e também ao nível da gestão pronto porque Como disse o professor Miguel Gouveia Nós temos muitos muitos dados não é cada doente Hoje em Dia em qualquer contacto gera milhares de pontos de dados mas isso depois transforma portanto essa essa quantidade não é não elefante de dados que nós
Temos que guardar em algum lado que temos que ter segurança temos que ter privacidade são Dados sensíveis portanto toda a questão do armazenamento dos recursos da pirataria que pode ocorrer sobre esses dados ah etc e depois um outro problema também que é partilhado por todos os países é que estão a do do
Custo da Inovação portanto há muita inovação terapêutica O que é muito bom porque isso permites em saúde não é portanto bem depois apara e passo com aqueles anos de vida que não que nós temos é longevidade que de ter mas aquilo que acontece é que toda a Inovação terapêutica que chega ao
Mercado é mais caro do que do que o os tratamentos que vem substituir e aquilo que acontece e que é específico do setor da saúde é que a Inovação muitas vezes não substitui o que já existe eh a Inovação vem ser adicionada ao que já cá está por exemplo nós hoje temos um
Telemóvel e sabemos que o telemóvel fez desaparecer as câmaras fotográficas fez de aparecer o disk Man fez desaparecer várias coisas não é portanto que muita que muitas pessoas têm as gerações mais novas nem sabem do que é que eu estou a falar mas aqui a Inovação em saúde não
Faz isso a Inovação em saúde vem sempre ser adicionada não é aquilo que já existe porque há tratamentos antigos há mais complementares diagnóstico e terapêutica antigos não é como o raio X que existe há mais de 100 anos mas continua a ser útil e muitas circunstâncias e portanto é um setor
Onde a Inovação é sempre porque há sempre alguém que vai responder ou que já cá está portanto isto torna difícil fazer esta gestão do que eh vamos daquilo que temos capacidade financeira para introduzir aquilo que podemos pagar porque obviamente Que Se pudéssemos pagávamos tudo né tínhamos todo toda a
Inovação a ser adotada para toda a população mundial seria seria assim no fundo Vamos partir desses três eixos considerados mais problemáticos a questão dos recursos humanos a questão do custo elevada da Inovação e também da digitalização para a restante análise com os nossos convidados e agora eu vou
Começar uma da Fernandes para falar concretamente da digitalização porque há muito tempo que ouvimos falar de transição digital eu nem sei se ainda faz sentido falar se quer dessa dessa questão e a minha pergunta Vai um bocadinho nesse sentido hum no setor público Ainda temos de falar de
Transição digital ou ela já existe está completamente consolidada você pergunta é fácil não não existe não não tá completamente consolidada Eu acho que eu não podia estar mais de acordo com o segmento que mostraram que falou bastante a produtividade nós não temos recurso infinitos temos cada vez maior
Procura por parte da população a produtividade é a única maneira de fazermos mais com o que temos e houve as três oportunidades grandes na área de produtividade uma é prevenção já está mais do que descrita mas de facto muito mais fácil de acompanhar o doente crônico constatinas com adesão em
Insulina com mudanças de comportamentais evitando a cirurgia evitando Um transplante renal ah evitando hemodiálise é muito mais barato muito mais fácil muito melhor para os doentes portanto essa área é fundamental e há uma componente digital importante porque não se pode acompanhar as pessoas com o presencial com uma pessoa Ah não temos
Recursos suficientes para isso há duas outras dimensões há uma dimensão muito importante tem que ver com o digital para aumentar a capacidade de resposta das profissionais ou até substituir algumas funções que tem não tem por pessoas portanto aqui já não é já tá mais que inventado a inteligência
Artificial para análise de imagens tudo o que é patologia imageologia grande parte da dermatologia pode ser feita muito bem por Inteligência Artificial e depois verificada por por um médico e portanto aumenta imensa produtividade e há uma Terceira Dimensão muito forte que tem que ver mais com eliminar as
Frustrações Dia a Dia dos profissionais Profissionais de Saúde sentem com razão com o tempo deles é desperdiçado ah em larga medida e tão frustrados com isso e isso também tem muito que ver com a qualidade digital e eu acho que na globalidade nós estamos a falar de 20 a
30% de um ganho de eficiência que não tem que ver com a reduzir na financeiramente nem nada disso tem que ver com conseguir acrescentar mais 30% de produtividade com o que temos porque as pessoas precisam e este número parece muito grande mas não é porque acompanha os médicos no dia
A dia e eles estão temos milhares de médicos que usar os sistemas estão à espera do loading do ecrã seguinte tem de fazer login em 10 aplicações diferentes que ficam ali no computador deles reportagens decentes de saúde em que os computadores nem sequer funcionam estamos a falar muito básica elementar
Precisamente portanto um desperdício enorme Ah no próprio SNS 24 uma pessoa faz a triagem chega ao fim e acaba por não ter imediatamente uma agenda uma marcação na agenda da consulta de cuidar de estudo primários ou até uma tela consulta imediatamente resolveu o problema Portanto o que é que a pessoa faz
Desloca-se às urgências na mesma Ah para jogar pelo seguro a maneira de desnecessária recursos do sistema i n coisas destas E isto é tudo as coisas relativamente imediatamente acessíveis depois também tem muito que ver com integração garantir que os sentes de saúde os hospitais públicos os hospitais privados
Santa Casa de Misericórdia ou seja social todos trabalha conjuntinho em recuperação para a saúde das pessoas que é muito difícil mais difícil e faço esta pergunta a ter Pela expressão que utilizou quando falou na palavra integração é difícil já tá a ver Passos nesse sentido a direção executiva do SNS
Eh com o apoio também da Secretaria de Estado da Saúde já estão a criar as unidades locais de saúde que vem ao nível local por a mesma Gestão responsável pelo Centro de Saúde pelos vários centros de saúde e pela hospital Ah o que Vai facilitar por exemplo uma
Pessoa que tenha uma consulta com médico e família que tenha mais facilmente o agendamento imediato com uma especialidade se precisar portanto é muito melhor para as pessoas mas é só o primeiro passo porque isto foi a parte da organização mas falta os incentivos e faltam as ferramentas
Portanto os incentivos têm muito que ver com garantir que estas o LS eh São avaliadas incentivadas eh com a qualidade Clínica com o acesso eh até com a própria eficiência e não com a produção portanto não que não tem a ver com o número de consultas Porque nós não
Precisamos de mais consultas só por ter precisamos é de saúde para as pessoas portanto isso é o tema dos incentivos e depois ferramentas Porque neste momento os centros de saúde e os hospitais estão esses sistemas clínicos separados Ah e portanto obviamente há um trabalho enorme dar as ferramentas ao LS de
Integração de sistemas para de facto eles possam fazer o seu trabalho em sincronia e por exemplo também faltam as analíticas que permitam comparar aquilo que está a ser de facto o resultado o LS em qualidade acesso etc porque às vezes tem populações diferentes portanto uma LS com mais doentes crónicas como a
População mais envelhecida vai ter circunstâncias diferentes e é preciso analíticas fortes para comparar de facto a qualidade do que estão a fazer para conseguir a melhorar sobre formas portanto há muito para fazer mas tá claro o que é para fazer e tudo junto quando olhamos para estas coisas o
Número de 20 30% já não parece chocante Já parece um número acessível qualquer precisa arregaçar as mangas que é um trabalho pela frente escrever o recentemente e vou partir daí um artigo para o Regional público em que fala concretamente da força do Trabalho em saúde e utiliza um termo curioso diz
Que os cuidados de saúde são um ano intensivos Isto é exigem bastante de mão de obra apesar do peso que cada vez maior do recurso à Inteligência Artificial refere também que é necessário que haja um maior diversidade da força de trabalho num modelo que na sua opinião está ainda demasiado
Centrado no médico penso que são estas algumas das ideias Chaves e eu pedia que nos desenvolvesse isso porque vai encontrar o encontro daquele que é a problemática que hoje discutimos aqui muito obrigada a questão é não se trata de ser muito dependente do médico neste momento e os próprios indicadores que
Foram inclusivamente abordados na vossa peça demonstram um pouco isso não é nós estamos mesmo como subestimados temos um número bastante grande um raciocínio bastante grande de médicos por mil habitantes no país e que quando nos comparamos com outros países temos menos Profissionais de Saúde que Ah podem de uma forma bastante eficiente colaborar
Com os profissionais médicos no sentido de obter mais eficiência e ah melhorar os inclusivamente os ganhos em saúde portanto não se trata tanto de estar centrado no médico trata-se de conseguir uma combinação muito mais eficiente das competências que nós temos atualmente nos nossos Profissionais de Saúde e inclusivamente nessa peça eu falo da
Área da saúde pública que é uma área que está muito dependente de três grupos profissionais os médicos os eh técnicos de saúde ambiental e os enfermeiros quando há uma Plenitude enorme de outros profissionais podem inclusivamente trabalhar em áreas que os meus colegas já referiram e que são fundamentais
Nomeadamente a área da promoção da saúde e da prevenção da doença Portanto tem muito mais a ver com uma combinação eficiente das competências que nós neste momento temos e e a vossa peça ou outro exemplo crasso tem a ver com os cuidados de saúde primários em que o médico de
Medicina geral e familiar neste momento tem uma um tem um um uma série de funções de atribuições e de atividades que podem ser facilmente combinadas com outros profissionais que têm competência para isso e que permitem que depois estes profissionais mais especializados se possam dedicar acompanhamento de doentes por exemplo crónicos com evoluções muito
Mais complexas da sua doença precisam de uma maior podem acompanhar por exemplo no caso das grávidas que têm sido um aspeto muito muito falado até por causa deste acompanhamento do parto por enfermeiros especialistas em enfermagem materno obstétrica mas que se podem dedicar ao segmento de grávidas mais complexas deixando os casos mais Eh
Mais simples não é do ponto de vista da sua complexidade para outros profissionantes de saúde e que estes modelos têm sido testados noutros países com níveis de formação de profissionais de saúde e equiparados ou até inferiores ao nosso e que tem demonstrado ser bastante eficientes portanto é uma
Questão de conseguirmos aqui fazer uma uma gestão mais inteligente dos recursos que temos ou seja não temos não temos falta de recursos mas simplesmente não estão a ser utilizados da melhor forma é isso não é eu acho que nós temos pauta de alguns recursos se nós olharmos para as
Nossas estatísticas e como o professor Eduardo Costa referiu na peça é a estatísticas por exemplo relacionadas com os médicos são particularmente difíceis porque aquilo que nós usamos em Portugal e que se usa no CD é para comparar Portugal com outros países são os médicos que estão inscritos na ordem
Dos médicos e não necessariamente os médicos quisessem em medicina porque olha a tabela da ocde Portugal até tem um dos números mais básicos por por 1.000 habitantes só a Grécia e pensou é que fica à frente de Portugal e portanto não Nós não sabemos nós temos aqui
Também é um problema de contagem de cabeça não é Nós não sabemos Quantos médicos aqui efetivamente exercem piscina prestam cuidados de saúde porque os médicos podem estar na Indústria Farmacêutica podem estar nas administrações centrais sem exercício Clínico podem estar a fazer uma série de outra de outras funções e de facto se
Nós olharmos depois para por exemplo o rácio de enfermeiro por médico nós temos 30% mais de Enfermeiros comparativamente a um médico portanto por cada médico eu tenho 1,3 enfermeiros que não é todo eficiente porque eu devia ter Era exatamente imagine três ou quatro enfermeiros para cada médico para que
Estes pudessem ocupar de de alguns cuidados mais mais simples menos complexos e depois então deixar para os médicos um outro outro tipo de de de tratamento a questão é que quando nós olhamos como eu ia dizer para esse rácio nós temos efetivamente e depois temos pessoas têm médico de família temos
Falta temos listas de espera para para consultas de especialidade temos desertos médicos no país não temos profissionais médicos a área da psiquiatria por exemplo é um caso bem bem conhecido o que acontece é que neste caso nós temos efetivamente falta médicos e portanto aquilo que nós temos
Que fazer com país e que não fizemos até agora é ter uma política de planeamento recursos humanos em saúde que é revista como por exemplo na Holanda que é revista como uma prioridade semestral em função da transição epidemiológica do que é que afeta as pessoas quais são as
Principais doenças em função de aspetos como o envelhecimento como a evolução dos próprios determinantes de saúde nós atualmente estamos a viver uma crise relacionada com a habitação temos a ligeiro ligeiramente em termos de desemprego isso tem um impacto na saúde e vai se refletir a longo prazo depois
Naquilo que é que são que é condição de vida das pessoas e a saúde das pessoas e portanto se nós tivermos uma unidade planeamento que faça que esteja atentem que vá verificando Quais são as evolutivas Podemos depois adaptar muito melhor a nossa resposta em termos de recursos humanos e isto começa desde o
Ensino de desde a formação de base dos Profissionais de Saúde até depois áreas mais específicas como a especialização não só para para médicos Mas para todos os outros profissionais nós precisamos somos uma uma das sociedades europeias mais envelhecidas nós vamos precisar a curto prazo de muitos profissionais de
Saúde que tenham competências na área da ontologia dos cuidados aos idosos e neste momento nós não temos planeamento nessa área não é portanto é necessário olhar para tudo isto havendo naturalmente dos doentes crónicos e também da Esperança média de vida como é que se consegue efetivamente sustentar a necessidade de mais de medicamentos
Boa noite e obrigada pela pergunta também a questão da Inovação dos medicamentos mas também dos dispositivos mas em particular aqui falamos de inovação inovação em saúde tem sido o grande motor também da desta de melhoria da qualidade de vida das pessoas de aumento legitividade e isso acho que temos Todos
De acordo naturalmente que esta debate da Inovação e do curso da Inovação e da pressão do sistema de saúde naturalmente que é um debate que existem em Portugal e em todo o mundo contudo eu diria que até Portugal faça outros países do mundo ocidental comparando só com a mão do
Ocidental eu diria que Portugal está numa situação em que contributo a despesa de medicamento em si está absolutamente controlada e que não é eu admito que não seja a perceção geral quem vai lendo as notícias do dia mas na realidade a despesa como medicamento e nomeadamente com a Inovação em Portugal
E agora focando-nos em Portugal é uma despesa que está controlada que tem vindo ao longo dos anos e assim segura 2010 tem vindo numa descida do Peso relativo nas despesa total de saúde atualmente a despesa com medicamento em Portugal é 19% a despesa total em saúde
E é uma despesa de saúde crescente como ainda há pouco aqui foi mencionado e em que a despesa com medicamento apesar de muita inovação e de muito contributo para mais anos de vida mais qualidade de vida e esse peso relativo tem de facto vindo a descer e atualmente é 19% de
Tanto claramente não são 19% que que tem um peso digamos assim num sistema tão ou os temas que já aqui foram outras áreas que é aqui foram falados em relação à inovação Ou seja a Inovação de facto é fruto e eu admito que se fala de preços
Muito altos em alguns casos serão outros não quando tu não é verdade com todo respeito pela professora não é verdade que toda a Inovação venha com pareces mais caros que aquilo que existe aliás em Portugal e volta a referir em Portugal não é realidade dos países Portugal tem sido Pioneiro nomeada
Autoridade de saúde tem sido Pioneiro na introdução de mecanismos da avaliação do medicamento não só de ponto de vista Clínico comigo económico para que isso seja a base da formação do preço e muito Pioneiro e um banhagem de facto porque estamos digamos assim no caminho da sustentabilidade muito em contribuir
Para a sustentabilidade e por aí basicamente duas vias de formação do preço do medicamento ou por minimização versus comparadores já existentes e quando eu falo de minimização estamos a falar de minimização adicionando-se sempre algo do ponto de vista Clínico uma inovação que não adiciona nada simplesmente não chega ao mercado portanto uma inovação
Um medicamento inovador para chegar ao mercado para chegar a doentes tem três trazer algo melhor e esse algo melhor se for digamos assim pouco melhor agora traduzindo aqui assim linguagem mais comum tem que entrar com preço no mínimo 10% abaixo do que já existe se o que trouxer for transformacionalmente melhor
Admite-se pelas regras um aumento do custo mas na realidade em Portugal não é essa a regra ou seja seja por pelas negociações que são feitas com famed a verdade é que depois toda essa avaliação sim técnica do ponto de vista Clínico económico depois quando é o contrato financeiromento é terminado
Um mecanismos adicionais ou uma negociação adicional e na realidade em Portugal a Inovação entra igual ou abaixo na maior parte dos casos na maior parte dos casos Com certeza que haverás e para Além disso há ainda outros mecanismos de digamos assim mais setoriais ou seja o acordo entre a
Indústria Farmacêutica e o Ministério da Saúde economia e Finanças que já existe se eu não me engano desde a troika mas Ou seja que por ser um acordo de sustentabilidade uma contribuição extraordinária e que ficou neste momento é uma taxa sustentabilidade em que a indústria devolve simplesmente devolve uma percentagem de dois dígitos
Ao Sistema Nacional de saúde mas depois ainda outros mecanismos Ou seja no caso de Portugal os preços praticados em Portugal acabam por ser dos mais baixos da Europa e como estamos num mercado regulado para esses baixos no mercado perto aberto no sentido União Europeia provoca um problema chamados exportação
Medicamentos e depois há falta em Portugal ou seja para que evitar estes mecanismos de fuga de de medicamentos de Portugal para outros países acabamos por ter digamos assim dois preços digamos assim o preço facial o preço de lista e depois por um mecanismo de desconto de devolução de crédito é feito digamos
Assim o preço final e a verdade parece que apesar de tudo aquilo que disse que o sistema é sobrar os tratamentos mais caros para quem efetivamente precisa precisa deles infelizmente o sistema não está a segurar o acesso de todos os doentes que precisam e e não só pelo atraso porque
Eu sei todo este processo em Portugal é dos países mais lentos é dos países que demora mais e são Dados ao CDE dos países que mais demora desde a aprovação a nível europeu até o acesso dos doentes e eu dou só um exemplo os últimos dados
Ao CDs são cerca de dois anos 700 e tal Dias entra à aprovação da a nível europeu e a entrada o acesso doente em Portugal quando estávamos em pandemia ninguém aceitaria que a vacina chegasse a Portugal dois anos depois do resto da Europa ninguém aceitaria isso e com tudo
É isto que se passa em áreas como Oncologia ou outras pronto ou seja o introdução o atraso todo este processo para dizer Exatamente porque os preços são tão baixos são processos altamente complexos que faz com que para já para não falar digamos assim também do próprio sistema do Regulador do tempo da
Avaliação vocês são de facto em Portugal dizer que o medicamento é um contribuidor e outra diria que o contrário o setor de medicamento é um forte contribuidor para sustentabilidade do sistema por esses mecanismos todos que eu acabei de mencionar e também por um sistema que é internacional ou seja a
Inovação tá associada exclusividades mas também tá associado a um período Hã Não é um adversário é é sobretudo um aliado totalmente totalmente A começar por é um Aliados doentes porque de facto inovação e quem precisa sabe bem o que é que eu estou a falar ou seja o que o
Medicamento que os tratamentos inovadores podem dar de vida de esperança de vida em alguns casos mais uma vez é muito difícil a falar na generalidade mas em alguns casos é absolutamente extraordinário só dois ou três exemplos Porque qualquer muito rapidamente dar um exemplo após uma um castiçado em 2004 éramos
Todos vivos em 2004 não foi ontem a esperança média de vida seria um ano desde 2016 ontem mais um bocadinho é 5 anos portanto passar de um ano para 5 anos uma faixa etária estamos a falar de 70 80 anos é muito significativo já para
Não falar dos HIV e outras áreas em que de facto há 30 anos eram doenças Mortais e que atualmente são doenças crônicas ou o muito falado caso da Hepatite C nos últimos anos trataram-se 19.000 doentes eu não estou enganada O que significa que esses doentes saíram do sistema deixaram de gerar despesa a
Nível hospitalar e para além do Bem Estar emocional das suas famílias naturalmente São pessoas que voltaram a integrar o sistema end5 económica e produtivo do país portanto quando falamos de uma de uma população uma demografia em crescimento maior envelhecimento da população naturalmente foi um sistema sob pressão naturalmente
Mas de facto o setor de medicamento em Portugal tem sido um forte contribui para sustentabilidade do sistema professora São Mateus quer acrescentar alguma coisa É verdade é questão do do processo de avaliação de facto é Portugal é um dos países tem o processo de avaliação Para a introdução de
Inovação dos mais antigos da Europa portanto desde 2006 que está que está implementado sofre de alguns problemas portanto a questão da da demora na avaliação dos processos é uma é uma eu não teria um comentário frequente àquilo que que se passa mas está também associada de acordo com aquilo que
Queira fui para referiu à complexidade do sistema em Portugal porque a questão é nós há um medicamentos que não chegam a Portugal é verdade portanto eu vi um artigo não há muito tempo em que dois anos 80 moléculas chegaram ao mercado nós adotamos cá em Portugal cerca de 40 portanto metade mais ou
Menos eh Há países europeus onde não foi adotada nenhuma e há outros países europeus onde foram adotadas 70 80%, portanto na questão também depende com quem é que nos estamos a comprar obviamente que o desejável seria que nós pudéssemos introduzir mais inovação a questão além do do preço muitas vezes
Está também relacionada com a diversidade a questão da Inovação é muito importante no sentido de adicionar longevidade à população e muitas vezes nós hoje conseguimos tratar doenças que há 10 anos as pessoas que nasceram com elas morriam portanto e hoje conseguimos manter essas pessoas vivas não é com
Esperanças de vida mais ou menos aquilo que é que é o normal e portanto obviamente que depois não é um exemplo o caso da da hepatites é que é um que é um excelente exemplo um medicamento quando apareceu portanto foi transformador no sentido em que foi um um tratamento em
Que as pessoas ficavam curava portanto não era mantê-las vivas nem melhorar era curar a doença portanto não é todos mas uma percentagem elevadíssima da população a questão é que o custo do tratamento durante aqueles a quatro meses tanto a entrada não é que colocava por eh
Problemas de que é em todos os temas de saúde onde apareceu portanto porque era todos os doentes não é que até esse momento não tinham sido tratado e que podiam beneficiar do do tratamento e a questão da da Inovação portanto nós temos sempre tendência a olhar para o
Impacto do do curso da Inovação nos nas doenças mais mortais portanto a questão da o que nos ou que nos chocam mais do ponto de vista da da sociedade como a questão do Oncologia de HIV e etc mas também há muitas doenças como a hipertensão as doenças cardiovasculares que também tem
Tratamento inovadores a chegar ao mercado é a diferença não é por isso não é tão grande como um destes tratamento que nós estamos a falar muitas vezes em situações onde onde conseguimos fazer as pessoas sobreviver portanto mais três ou quatro anos ou mais cinco anos que de
Facto é é sempre importante nem que seja dois meses obviamente para a pessoa e para a família isso é sempre é sempre importante há muita inovação a chegar Eu acho que neste momento Essa também é ah essa pressão é sentido por todos os temas de tudo já agora ainda sobre a a
Despesa e medicamentos que há em Portugal houve uma medida que foi adotada durante a o tempo da troca que foi uma maior pressão para mais prescrição de genéricos e isso portanto houve aí uma transformação muito grande ao nível do dos padrões de prescrição portanto uma adoção de um comportamento
Que ainda não tinha sido internalizado por parte dos médicos e nessa altura de facto e também contribuiu muito para a reprodução da da despesa medicamento e para controlar Porque isto Ah nós estamos sempre a tentar tapar uma pessoa que está a crescer com um cobertor mais
Ou menos mesmo tamanho não é portanto e a questão é como é que vai conseguindo fazer esticar o cobertor portanto porque temos mais inovação conseguimos tratar mais pessoas é ótimo que as pessoas vivam mais anos mas a pressão tá sempre ali atento portanto nós para conseguirmos adotar eh tratamentos
Inovadores e para conseguimos a tratar melhor a pessoas portanto todas as pessoas que já estão temos que noutras áreas fazer eh poupanças não é isso muitas vezes é feito mas esta área na sua opinião é aquela que é mais difícil poupar eu acho que é é difícil poupar no
Sentido em que portanto Ah há muita inovação sempre para chegar portanto isso por um lado obviamente que é muito muito positivo mas isso traduz numa pressão tremenda sobre os temas de saúde de todos portanto nós podemos depois fazer como nos Estados Unidos não é portanto em que se aceita que quem tem
Dinheiro consegue ter acesso Quem não tem dinheiro não tem acesso portanto e muitas populações têm qualquer proteção quando está doente não qualquer tipo de tratamento Há muitas pessoas não são tratadas e depois Há muitas pessoas que até podem ser tratadas a mais do que aquilo que necessitam para poder ter
Algum nível de melhoria de seu estado de saúde como não tem não é essa situação que nós vivemos neste momento e não é essa situação que nós eh Espero que não é que venhamos a ter daqui a 10 ou 15 anos portanto é sempre uma pessoa muito grande porque
Obviamente que quando fazemos uma análise aquilo que está a chegar o número de moléculas é sempre que sente tanto em todos os anos nós temos sempre mais do que aquilo que já tínhamos portanto isso é bom mas queríamos aqui alguns desafios ainda falando dos Desafios que ah nos traçou há pouco que
São muitos ainda assim tem uma visão particularmente positiva sobre sobre o que vai acontecer nos próximos anos a nível de digitalização sabemos assim hum no serviço Nacional de saúde mas a minha questão vai também para outro ponto que há pouco troféu deixou no ar que é questão dos dados e do tratamento de
Dados que se gera para cada doente até porque todos nós vamos lendo notícias e acompanhando há sempre falta de pessoas sobretudo no serviço Nacional de saúde para esse tratamento de dados todos nós já fomos confrontados com notícias de falta de presente de Engenheiros informáticos no serviço Nacional de
Saúde isso parece até também ser efetivamente Um dos problemas que tem que ser selecionado a curto prazo Tem que haver de facto o maior investimento em pessoas com mais competências para para lidar com com com os dados sim sem dúvida aliás neste momento a responsabilidade é Analytics dentro do
Sistema Nacional de saúde está nos serviços partilhares do Ministério da Saúde que são o braço digital do SNS e tá três níveis abaixo de Presidência portanto é tá ali escondido no organização logo se vê o relevo que está a dar analítico se eu acho que é muito
Fraco tem que se dá muito ao relevo mas fazia um comentário que eu quero só corrigir que é estava a dizer que como se eu tivesse a pintar o que vai acontecer mas eu não estou a pintar o que vai acontecer eu tou a pintar o que
Se tem de fazer porque eu tive envolvido em várias transformações tive o prazer que podia ser eh assustador quando falou dos 20 a 30% mas depois deixou o fundo uma mensagem de que já vai sair ainda mais positiva mas antes vem a parte chata que é isto não vem à bola Portanto
O que é preciso eu fiz transformações destas tive o prazer de fazer nos Estados Unidos na Ásia médio Oriente e fazem são muito difíceis mas fazem isso mas precisam sempre de investimento Ah e precisam dele ralo e precisam de liderança e nós neste momento investimento Estamos numa oportunidade
Única porque temos 300 milhões de euros que é o orçamento anual é cerca de 50 portanto temos em dois anos 300 só para investir em cima do orçamento anual a imenso é uma oportunidade única agora não vai ser desperdiçado da área do norral nós temos pessoas muito boas
Temos pessoas como um enfermeiros vão Oliveira que era do SNS 104 da minha equipa lá que muito competente e há pessoas como eu muito contentes eh que sabem mesmo muito dedicadas sentido missão e precisam de ser motivadas e precisam utilizar um portas e também na área do norral eu nunca vi nenhuma
Empresa as empresas maiores do mundo que querem fazer transformações com quadros com com quadros bem pagos chamam sempre ajuda especializada não tentam fazer com a prata da casa porque há ajuda especializada que só faz transformações digitais pelo mundo fora sabem exatamente o que fazer e são caros mas são um bom investimento porque
Normalmente acabam por ser pagos com vista objetivos e portanto nós não temos que comprar um chapéu de chuva baratos e depois parte de corrente e ficamos apanhar uma memória do lado de liderança é onde falha porque nós temos uma liderança que eu acho muito forte na direção executiva do SNS com sentido de
Missão competente capaz tá a tentar fazer muita coisa do lado espms Precisamos de uma liderança que seja capaz de entender no terreno como é que a sua digital funciona motivar as pessoas da casa e no fundo fazer esta esta transformação acontecer terrível para as nossas restantes para as nossas
Duas convidadas porque já estamos mesmo na reta final por isso vamos fazer uma pergunta mais a mais genérica ambas para me traçar no fundo os desafios é imediatos medidas concretas que poderiam ser já adotadas e que no fundo iriam garantir a Médio prazo a sustentabilidade do Sistema Nacional para os recursos humanos da
Saúde eu diria pensar os modelos de trabalho uma maior flexibilidade nos modelos de trabalho principalmente para esta geração mais jovem e que nós queremos reter no SNS isto quer dizer que as pessoas possam optar por parte por full times por conseguir mover-se rapidamente dentro do sistema porque
Isso é realidade no mercado de trabalho português e e Europeu portanto para mim tem a ver com isso e tem a ver também com todo um pacote de incentivos que não passa única exclusivamente pelos incentivos financeiros Antes pelo contrário mais até pelos outros formação desenvolvimento profissional contínuo liderança motivação de equipas para de
Facto conseguir que os jovens profissionais hoje são em particular Os médicos daqui é uns uns anos serão outros profissionais de saúde certamente se olharmos para os modelos de outros países e estes jovens profissionais precisam de ser atraídos para o SNS de uma forma muito mais eficiente do que
Aquela que está a ser feita neste momento vou responder em complementaridade ao nosso colega de painel do Luiz eu acho que os dados para além de ser necessário para tratar melhores doentes podem ser também uma enorme oportunidade para o país sistema o setor da saúde é naturalmente já aqui foi falar um setor
De que gera grande despesa mas pode também ser visto como um fator de riqueza do país não só pelas populações mas também gerando dados e tendo bons dados os dados que podem fazer com que não só se otimize melhor o tratamentos doentes evitar duplicação de exames de
Recursos etc mas pode também um país com dados bem organizados é uma oportunidade para investigação seja básica seja investigação Clínica investigação um país onde haja mais investigação Clínica atrai portanto é tração de investimento estrangeiro das multinacionais que precisam de países digamos assim para o desenvolvimento ensaios clínicos e isso
Por um lado Ponto aceita fonte melhor tratamento fonte também de incentivo para alguns Profissionais de Saúde que vem na investigação também fator de motivação e além disso não só de dizer a pouco tratar melhor os doentes mas também olhando mais a longo prazo temos países investir em bases de dados em
Maio bem portanto em bases para otimizar a investigação estamos a falar de uma era onde a interferência artificial precisa de grandes dados também para otimizar investigação e resultados e portanto um país como uma boa com uma boa estrutura de dados não só é um país capaz de tratar melhor mas é um país
Também capaz de atrair serviços e atrair investimento estrangeiro e passa por aí muito obrigada por terem deixadas a vossas perspectivas e também os modelos de ação para o Sistema Nacional de saúde foi um gosto termos esta noite aqui connosco com a nossa parte é tudo até uma próxima oportunidade [Música]
1 comentário
É FÁCIL … SÓ Ñ ROUBAR O POVO E TER GNT TÉCNICA NO GOVERNO.