Vídeo: 🎙️ SPES LIBERTATIS, com Pedro Neto Gouveia

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[Música] Olá Olá Pedro obrigado por ter aceitado este meu convite é um prazer Ricardo sempre à disposição ó Pedro a minha primeira questão aqui é como é como é que um transmontano um dia decide quer ser polícia olha eh não não é fácil eh eu nunca nunca tive digamos a intenção de

Eventualmente ser polícia portanto a polícia surge como uma opção eh no na minha carreira e académica em que e na eventualidade poder e obter aqui uma possibilidade de trabalhar para o Estado o meu pai que era uma pessoa que já faleceu era uma pessoa eh que achava que

O estado era era quem suportaria digamos todo todo toda toda a gente de bem eh entendeu forçar-se que eu deveria arranjar um emprego do estado etc e portanto eh e nessa cenda em vez de concorrer à faculdade aliás concorria à faculdade mas eh havia havia o Instituto anteriormente era eh e chamava-se Escola

Superior de polícia e portanto havia um instituto que me garantia um estudo superior portanto de habilitação superior académico eh e ao mesmo tempo um emprego entre aspas do estado e portanto eh essa possibilidade claro que alargou eh os horizontes e pôs-me em Campo de ver se seria eventualmente uma

Solução para a minha vida de futuro e acabei por me apaixonar portanto eh Isto não foi propriamente premeditado eh foi uma consequência direta de de uma solução de via eh que poderia ser útil uma vez que o curso era um curso novo Eh portanto estava no no seu terceiro ano

De existência Portanto o Instituto tinha sido eh estava no no terceiro ano de existência e do do curso de de Oficiais de polícia e portanto sendo uma coisa nova com algumas possibilidades de carreira aberta com algumas possibilidades de de eventualmente obter aqui eh com alguma facilidade uma uma

Uma carreira de futuro e de sucesso portanto foi uma opção óbvia eh e compensa recompensadora em relação àquilo que se perspectiva o meu andamento normal em termos académicos e portanto depois acabei obviamente pela vivência Acabei por me apaixonar por esta área e sou um apaixonado desta área bem eu estava aqui

Eu estava aqui a ouvir e a pensar esta conversa é uma conversa frer que tenho feito porque tenho tem dois tem duas questões tem assim por um lado é uma honra conversar com o superintendente da PSP da minha cidade portanto isto aqui é uma é uma grande honra do outro lado é

Um Per que eu distraio ainda ainda sou preso por ofensas autoridades portanto eu vou ter que ter vou ter que ter cuidado agora ó agora falando falando e falando a sério e h o o uma uma das a ideia fund a ideia subjacente dessas minhas conversas tem a

Ver com algo que para mim é que a m é muito caro que é a liberdade a ideia da liberdade Mas que é uma ideia que para mim é também claro que tem sempre um outro tem um outro lado que é liberdade para mim só existe com responsabilidade e essa responsabilidade é a

Responsabilidade individual e também é coletiva E quando eu penso Por exemplo na questão da responsabilidade coletiva Tem que haver na minha perspectiva autoridade e a autoridade numa sociedade democrática Como eu como eu gosto e dea sociedade democracia Liberal tem que ser exercida pelo Estado obviamente exercida

A bem e portanto a favor dos cidadãos mas é autoridade e a minha questão tem a ver um bocadinho com aquilo que é a minha a minha perceção já há muito tempo que é eh acho que nós vivemos um tempo em que cada vez mais muita gente confunde a autoridade com autoritarismo

E muitas vezes olha para as forças da de segurança eu aqui estou a englobar todos não é portanto todas as forças de segurança de um país como os os representantes quase do autoritarismo e portanto isto isto isto é a minha é a minha a minha perspectiva e a minha

Questão também isto de certa forma depois diminui a a autoridade e que é fundamental Porque sem autoridade nós não temos democracia portanto não temos uma vida em liberd is Pelo menos é o que eu penso estamos estamos de acordo eh eu eu concordo plenamente contigo portanto eh não há liberdade sem responsabilidade

Ponto e isto estamos acho que é acho que é unânime este pensamento eh as pessoas para serem Livres têm que ter segurança Este também é outra outra das premissas fundamentais a liberdade não pode ser exercida se não for em segurança portanto as pessoas se não tiverem segurança não conseguem andar

Livremente na rua não conseguem frequentar livremente os seus passos não conseguem divertir-se à noite sem estarem minimamente preocupados com aquilo que acontecerá eh quando eh Saírem de um bar ou de uma discoteca ou de qualquer espaço de lazer portanto é determinante e é fundamental o processo de segurança nas nossas sociedades e

Portanto nós nunca poderemos ser Livres Se não eh aceitarmos entre aspas a intervenção de alguém nomeadamente neste caso o estado eh para ser o garante dessa nossa segurança e às vezes o garante da segurança implica alguma restrição da nossa própria Liberdade portanto quando nós às vezes consideramos que para determinados

Espaços as pessoas não podem nem devem circular eh porque eventualmente há um corte de uma rua há uma derrocada há um evento qualquer portanto estamos a privar a pessoa da sua liberdade Mas para efeitos da sua segurança e às vezes as pessoas têm a tendência normal e natural que intervenção policial das

Forças policiais das forças de segurança eh é no sentido restritivo e eventualmente poderá serlo poderá sê-lo mas sempre na salvaguarda total daquilo que é a liberdade coletiva e também a liberdade individual porque às vezes temos um uma uma conceção de que eh nós estamos a trabalhar os outros não nós

Estamos a trabalhar para todos nós Eu normalmente Faço este discurso aqui muito com com o meu efetivo com o pessoal eh da polícia eh Quando Às vezes nós falamos temos que nos empenhar A bem da sociedade A bem da população e eu às vezes digo ao pessoal que a população

Somos Todos nós portanto eu quando me empenho eh em dedicar-me ao serviço policial e garantir a segurança das pessoas eu estou que garantir a segurança também da minha mulher do meu filho dos meus amigos do Ricardo portanto é É nesse esforço que eu que eu trabalho ao garantir a segurança Global

Estou também a garantir a segurança individual dos meus e portanto não diretamente mas indiretamente e e há esta perceção de que nós restringimos de algum modo as liberdades mas tem que ser Obrigatoriamente o a faculdade que o Estado tem do uso da força está assente nas suas autoridades policiais e

Portanto não há outra forma e o exercício da força não pode ser usado individualmente por cada um E daí o facto das sociedades terem atribuído ao estado essa responsabilidade a qual ele exerce pelas polícias as polícias acabam por impor determinados comportamentos determinadas eh digamos eh balizamento das liberdades de cada um mas para

Garantir efetivamente que elas possam ser usufruídas essas mesmas liberdades é um bocadinho Não mas é verdade e assim nós às vezes esquecemos e e às vezes esquecemos e se calhar felizmente nos esquecemos sign que vivemos num país seguro não é porque esquecemos do do valor da segurança

Ainda agora vemos o que está a passar no no Equador não é e que no fundo vemos ali o estado quase Ou seja que parece pelo menos para os olhos de de quem está de fora parece que o está de repente desaparece e e temos uma uma situação

Que terrível a acontecer e e eu eu eu estava a pensar assim até porque eu sou Urbano n é eu costumo dizer que S um rapaz simples do campo mas é mas é mas é do porto da cidade e portanto a minha relação com a polícia sempre foi mais

Com a PSP porque é a polícia de Segurança Pública não é portanto a GNR é mais e- meilos mais rurais não quer dizer que eu que eu não contao de vez em quando a PJ eu penso que ainda bem que não contacto tanto não é porque novamente quando é chamada quer dizer

Que eu não tenho não tenho necessidade de chamar mas isto para dizer o quê aquilo que eu isto não é por simpatia é assim ao longo da minha vida às vezes que eu tive interações com a PSP eu tenho muito boa opinião da PSD mesmo não

É por simpatia ou seja quase sempre os polícias que eu comquem às vezes perguntando coisas outras vezes portivo chamar por algum uma questão a maior parte das vezes eu diria que quase sempre são pessoas bem educadas bem formadas e que tentam ajudar e que tem e

Que T uma certa Psicologia ou seja uma capacidade de de de manter e já tive já hav já tive uma vez uma situação em que até complicada em que chamei a PSP e gostei muito da forma como os polícias agiram perante essa situação isto para dizer que às vezes isto também é uma

Outra opinião que eu tenho há muito tempo é assim nós nós às vezes confundimos a opinião publicada com a opinião pública e a opinião publicada é das elites as elites são quem tem acesso aos meios e portanto e muitas vezes eu acho que as a a opinião pública à

Pessoas têm uma melhor opinião inclusive até das forças de segurança no sentido geral isto é também mais uma vez é o que eu acho não sei se também queria do que Às vez aquilo que nós vemos nas nas elites que vivem quase numa redoma que não precisam tanto se calhar até do

Contacto e não têm tanto contacto e que isto acontece não só com as forças Cras masis acontece com muitas outras coisas ou seja em que há um desfasamento em relação aos problemas das populações e nós vemos as questões da segurança as questões da imigração as questões do

Emprego etc etc etc e que a mim me preocupa porque quando nós nos afastamos daquilo que são os problemas das populações os radicais tomam essas questões como questões de eles e essas questões S discutidas por gente adulta de de forma sem sem nenhum sem problemas

Portanto e e e eu acho que nós estamos a perder um bocadinho disso no que que que o que é que achas em relação a isto eu eu concordo Ricardo eu concordo eh concordo com esse posicionamento acho que eh tudo tudo todas as sondagens que normalmente são feitas sobre as instituições em Portugal

Eh a polícia surge sempre no topo das preferências e da aceitação pública das pessoas e a polícia mudou muito Portanto vamos fazer os 50 anos da da da nossa liberdade e a polícia em 50 anos mudou como da noite para o dia portanto a polícia evoluiu significativamente e e

Digamos que hoje em dia a perceção que as pessoas têm da polícia claramente é uma percepção positiva não quer dizer com isso que não haja comportamentos anómalos que não haja comp entos menos adequados mas tendencialmente a imagem da polícia é de grande consideração e de grande respeito por parte da população

Portanto em todas as sondagens que vamos fazendo em todos os inquéritos que vamos fazendo a polícia é querida pela população e dos vários Tratos e dos vários níveis sociais portanto não temos aqui uma tendência eh diferenciada entre as elites e intelectuais ou ou domin antes ou ou outro tipo de de de pessoas

É transversal as pessoas querem e acarinham a polícia obviamente que depois há circunstâncias muito próprias e hoje em dia com a comunicação isso é muito simples e acaba por por por eh por se extrapolar nas nas redes sociais etc na nas n nas na nos vários canais de informação que hoje são extremamente

Simples é mais fácil que uma uma atitude menos correta por parte de polícia ela seja demasiado evidenciada comparativamente com uma atitude extremamente útil ou capaz ou ou diferenciadora pela positiva pela urbanidade pelo respeito pelos direitos liberdades e garantias portanto há aqui este este este supes daquilo que é a

Parte negativa que é demasiadamente empolada nos nas redes sociais portanto hoje em dia a facilidade com que a informação passa é é é é fabulosa e passa mais frequentemente esta imagem negativa do que a imagem positiva mas eu normalmente digo que isto isto também é importante eh eu

Eu tenho essa essa sensação eh que é uma sensação pessoal como tu também Ricardo também de vez em quando tens a tua perceção é esta também é a minha perceção eh que a polícia é para as sociedades atuais e e tendo em conta que por vezes somos somos

Eh pressionados por um conjunto de fenómenos quer mundiais quer locais quer europeus eh o caso agora das pandemias das Guerras do tráfico de de droga que tem sido uma uma constante na na União Europeia e portanto com algumas com algum reflexos já no nosso país portanto

Há aqui um um um um sem número de coisas eh que vem degradando as sociedades e que vem criando demasiadas preocupações e e Eu normalmente costumo dizer que o servidor público não me considera um funcionário público eu tenho costumo dizer isto com alguma com alguma com algum gosto e com alguma serenidade eu

Considero-me um servidor público portanto eu não sou um funcionário público eu sirvo o público e tenho o prazer imenso de servir o público Eu normalmente digo isto com alguma habitualidade que é eu comparo a polícia de segurança pública no caso eh as forças de segurança mas no caso

Particular a minha casa comparo a polícia de Segurança Pública como a muralha de um castelo portanto de uma de uma cidade as cidades eram defendidas pela sua Muralha tanto das ameaças e dos e do e daquilo que afligia aquela cidade e portanto os homens bons ainda fiz esta

Esta esta comparação aqui no meu discurso de tomada de posse os homens bons vão para as as muralhas portanto vão acompanhar eh a sua polícia eh na segurança das cidades portanto e depois temos de vez em quando uns sapadores que é a Malta que se põe debaixo da Muralha

A minar portanto debaixo da sua polícia a puxar a terra de modo a que e a muralha depois acaba por ceder e acaba por ser permissível digamos a entrada do Mal dentro das cidades faço muito este Esta esta esta alegoria eh e e portanto os homens bons têm que estar

Obrigatoriamente na Muralha Ricardo eh conjuntamente com a polícia e defendendo aquilo que são os principais eh interesses da cidade a liberdade o respeito o individualismo eh a garantia de que eh as pessoas vivem com alguma eh com alguma eh qualidade portanto eh eu comparo muito a polícia à

À Muralha e Considero que o pessoal que trabalha comigo que o pessoal que todos os dias sai à rua com chuva com e que enfrenta todas as misérias eh que nós possamos imaginar porque Eles veem as misérias todos os dias as misérias mais dispares que a gente possa pensar eles

Vem-nos e acompanham nas e portanto e continuam ali duros como rocha a a aguentar tudo e mais alguma coisa e portanto eu estou grato a quem serve comigo e estou grato a quem faz parte da Muralha e também estou sempre a apelar a que todos os homens bons o Ricardo

Inclusive eh que venham para a muralha e que nos venham ajudar é uma analogia muito muito acho que é muito muito boa e e e e e essa questão do das das misérias faz lembrar precisamente uma ação que tive com com a PSP recentemente com dois

Dois dois PSP que que de uma situação que de uma situação que que eu chamei por uma coisa degradante e que eu e que que que assim degradante mesmo da da degradação humana e que e que da forma como eles interagiram que trataram muito bem ou seja conseguiram tratar com

Preocupação pelas pessoas sem sem sem mais uma vez não exercendo o autoritarismo mas a autoridade e a situação felizmente resolveu-se a banho não a degradação das pessoas que é infelizmente continua lá mas eu lembro-me lembro foi não foi há tanto tempo assim a falar com com os dois polícias aquilo incomodou aquilo que

Estava a e e e perguntar dis assim pá Mas vocês devem ver isto todos os dias ele disse-me assim isto isto é uma boa situação você não imagina o que é que o que é que se passa aqui na cidade relacionado com aquela questão e eu e eu depois

Pensei pensei assim como é que estas pessoas ao fim do dia chegam a casa todos os dias é assim obviamente que os dias não são todos maus Há de haver Dias bons e dias em que não acontece nada mas mas há de acontecer muitas vezes porque há muita miséria pelas pelas cidades

Principalmente nas cidades até que Fá mais que nas aldeias e noutros e e e como é que o como é que um um como é que um uma pessoa consegue dia após dia manter até manter até ess e pá manter-se sim não é é é difícil quando uma pessoa pensa

Nisso não é fácil não não é muito é muito complicado mas eh eh o serviço policial eh conforme eu te estava a dizer Ricardo eh é um estímulo também porque o facto de nós nos sentirmos servidores públicos e nos sentirmos úteis eh acaba por nos compensar

E com aquilo que nos vamos deparando no no dia a dia portanto para nós eh eh à semelhança de qualquer ser humano o facto de vermos as desgraças e de convivermos com elas com com regularidade obviamente que não nos deixa não nos deixa insensíveis portanto os polícias sofrem e sofrem eh com

Alguma habitualidade relativamente à aquilo que é degradação humana que é criminalidade que é a gratuitidade da eh hoje em dia o que mais nos choca é a gratuitidade da violência portanto que é uma coisa brutal quer dizer estamos chegamos a níveis às vezes em que não percebemos e aliás basta acompanhar os

Órgãos de comunicação social para nós percebermos que há aqui um nível de de de de viol que se tornou cada vez mais gratuito porque perda de valores por whatever Não não faço a menor ideia se se isto foi o covid que nos trouxe aqui algum algum

Transtorno obsessivo ou não mas o que é certo é que uma das coisas que nós nos choca é esta Violência Gratuita que e esta e esta este extremar às vezes de não haver o mínimo de racional Ricardo Às vezes perde-se o racional e e

Portanto e e o que a polícia ganha é ter conseguido que nas pequeninas coisas nós eh tínhamos conseguido ajudar alguém eh tínhamos conseguido contribuir com mais uma pedrinha para a muralha eh porque estamos a contribuir para a nossa sociedade e portanto isso acaba por ser também um estímulo eu das coisas mais

Assistir a coisas perfeitamente eh só para contar uma história para tu perceberes e quando quando eu comecei a minha vida profissional o primeiro contacto que eu tive com uma situação de tox codependência foi um senhor que era Construtor civil Construtor civil e que chamou o carro Patrulha para ir lá à

Casa porque o filho [Música] estava-te e portanto ele chamou-nos lá a casa e quando nós chegamos o filho já não estava eh e nós deparamos-nos com uma casa de um Construtor civil supostamente deveria ser uma pessoa eh que deveria ter as suas Posses e tinha a

Casa era grande mas a casa por dentro não tinha nada Ricardo nada o miúdo tinha vendido Tudo aos pais eh para comprar para comprar a droga o miúdo tinha desgraçado aquilo tudo partia loiça partia eh os os móveis portanto uma pessoa que tinha uma capacidade financeira enorme vivia num num numa

Numa desgraça pegada e ver um pai falar com a polícia e dizer à polícia e pá prenda-me para eu ter um bocadinho de Sossego na na minha vida Isto foi para mim foi brutal claro que o o dia a dia acaba por depois nos causar alguma alguma resiliência e ou aquilo que vamos

Assistindo e portanto Onde encontramos a luz e agora na sequência do teu do teu novo Onde encontramos a luz é precisamente nas realizações naquilo que nós conseguimos fazer e conseguimos ultrapassar e conseguimos dar à sociedade à qual nós nós nos dedicamos a servir e portanto isso acaba por nos compensar

Eh em termos em termos de de de estabilidade eh de estabilidade emocional eh para aguentarmos um bocadinho todos os sufocos que vamos assistindo e portanto e é um estímulo eh eu posso dizer sinceramente a no meio do Caos Eu nunca trabalhei porque eu a Vivo esta vida profissional com uma

Alegria e com e com uma dedicação e com o empenho que faz com que eu não sinta que estou a trabalhar portanto e eh e isso é realizador portanto eu sinto-me realizado naquilo que faço e sinto-me estimulado e isso acaba por motivar cada vez mais a fazer mais e melhor e E

Especialmente mais e melhor por pelo pessoal com quem eu trabalho porque é importante depois tu numa posição de de de algum de alguma de algum destaque no caso da liderança eh criar aqui dinâmicas que sirvam para amenizar o mal-estar e a e algumas das das eh da

Das digamos das situações menos boas que o nosso pessoal vai vai ultrapassando nós vamos criando aqui motivação estímulos e ter o pessoal sempre connosco e sempre animado para continuar a trabalhar portanto são aqueles que que efetivamente sentem bem que acabam depois por puxar todos os outros e a

Organização também é isso é uma partilha entre todos de modo a podermos ultrapassar tudo aquilo que não é bom e vivenciar e experienciar tudo aquilo que é bom e considerarmos que é uma realização comum a organização também tem isto a instituição em si Claro que

Sim isso é uma bênção isso é qualquer em qualquer profissão uma pessoa poder est est fazê-la sem sem sem sem esforço mas por prazer é uma felicidade é o eu eu nós as as Pelo menos eu penso quando uma pessoa normal pensa no mal muitas vezes quando Nós pensamos alguém cometeu um

Crime fez alguma coisa tendemos acho eu quase todos nós a tendemos a achar que há uma justificação para uma justificação não quer dizer que que que seja legítima Não é mé e pá ele teve uma vida desgraçada e fe Isto ou aconteceu-lhe isto e perdeu não sei o

Que e fez mas mas a história mostra e os filósofos já o já o mostraram mais vezes e os sociólogos Ou seja que há a maldade absoluta há pessoas em que que parece que são que não não há justificação que não não se consegue já não estou a falar

Dos psicopatas porque assim é uma questão já já vai ao nível da da da Medicina não é mas de vocês devem ver muitas vezes situações que não imagino eu que não tem qualquer tipo de de compreensão assim porque é que aquilo acontece o que aquela pessoa faz aquilo

Digo eu não sei às vezes ficamos muito incrédulos eh mas Mas percebemos Sempre que há de haver qualquer motivo que origina aquilo nem que seja um motivo social eh nem que seja um motivo emocional portanto por isso é que nós às vezes temos uma uma postura de de de

Isenção em relação e aos em relação às pessoas especialmente aquelas que cometem atos criminosos a polícia tem sempre essa tendência de de considerar que quem vai decidir é uma Estrada portanto nós temos uma posição neutra sempre por princípio eh do respeito pelo outro independentemente Dee ser

Criminoso ou não e portanto nós nós pelo facto de assistirmos a muita coisa conseguimos ser mais como é que eu te tirei mais eh não é sensíveis mas mais compreensivos em relação aos comportamentos porque há de haver sempre uma justificação Há de haver sempre uma falta de valores Há de haver SEME sempre

Um problema de uma educação eh Há de haver sempre um problema de que eventualmente a pessoa nunca foi amada nunca foi querida eh ou passou sempre privações e portanto habituou-se a lutar independentemente da sua racionalidade eh para obter aquilo que quisesse portanto ou então eventualmente tá sobre

O efeito de drogas mas as as drogas foram consequência da sua vida passada portanto Há de haver sempre uma justificação eh pesa embora há coisas que nos deixem perfeitamente incrédulos eh mas mas nós temos sempre esta tendência de crer que há ali eh qualquer coisa que deu Trigger e que fez com que

As coisas acontecessem eh porque às vezes eh são estados de alma em que as pessoas por uma mínima coisa aquele fator em concreto foi o o o elemento motivador para agora que nós estamos eh cada cada vez mais a assistir a esta tal Violência Gratuita que eu te referi há

Bocadinho estamos Isto é notório portanto há cada vez menos compreensão pelo outro e e estamos a falar em termos sociais não é em termos criminológicos em termos sociais vez no no no comportamento automóvel por exemplo portanto as pessoas por por uma mínima coisa disparat e portanto e lá tem a

Polícia que intervir lá tem a polícia que sanar lá tem a polícia que ultrapassar e portanto às vezes e São coisas que há ali um Trigger qualquer que dispara e que a gente não consegue perceber o porquê eh mas há efetivamente um aumento substancial da Violência Gratuita e há

Coisas que são perfeitamente loucas e que a gente não consegue encontrar justificação para tal isso há sem sem sembra de dúvida ó ó p o o na na PSP superintendente assim eu eu não nem sequer sei se há uma equivalência direta mas quando nós pensamos por exemplo ao

Nível da Aqui é do exército equivale qu mais ou menos a um coronel ou o que é que é sim sim aproximadamente sim então eu eu não est um especialista que eu fiz eu fiz a tropa portanto eu sou eu sou Alferes né e e andaste a ler

Andaste portanto eu ainda sei umas coisas basicamente no meu caso os comandos metropolitanos de Lisboa Porto e soures e madeira é lugar entre aspas de general e basicamente nest este momento eu estou a exercer funções acima do posto como superintendente mas porque não fui ainda promovido superintendente

Chefe e que é o digamos o o o posto imediatamente a seguir mas estou a exercer funções de Por uma questão de necessidade eh e apenas por isso e muito bem Estamos mesmo Isto é est é passa tanto estas conversas estamos a acabar e assim Isto estás por uma razão muito

Simp que é assim porque tu chegaste ao topo da tua carreira porque ser comand máximo da PSP no porto desta nação evict é obviamente o o máximo onde se pode onde se pode alvejar portanto a partir de agora Quais são os sonhos que o que é

Que pode ser mais do que isto é dif agora nada agora nada R agora nada ainda por cima eu eu sendo do Norte porque eu sou do Norte e acaba por ser digamos o culminar da carreira é regressar às Origens portanto eu porque eu sou de Mirandela sou da da terra da da

E e portanto acaba por ser um regressar ao meu norte que eu muito AC carinho portanto eu sempre sempre acarin o norte e é e sou nanho portanto ponto final regressar ao norte para terminar a carreira acho que foi uma prenda que me foi dada pelo diretor nacional e além do

Mais com com o efetivo que eu sirvo que eu sirvo o meu efetivo eh eu estou muito contente com e com Este comando no porto porque tenho gente muito boa eh é gente que já vem para o porto portanto em Malta já com algum tempo de serviço portanto vem já com alguma

Responsabilidade com alguma experiência com algum conhecer e portanto isso faz com que seja muito mais simples sejam pessoas com mais ponderação e que sejam pessoas com muita muita capacidade e tem sido muito bom PES embora eh não seja fácil eh mas tem sido muito bom eh este estes meus primeiros tempos aqui no

Porto e espero que continue e espero que possa fazer muita coisa para garantir a tal Muralha eh pelo menos aqui na área metropolitana do Porto e espero ter homens bons eh como a Ricardo Luz eh para nos ajudarem homens bons quando eu fala em Homes bons fala nos nos nos nos

Autarcas falam nos magistrados falo nos jornalistas falo nas pessoas que têm responsabilidade e que têm que Obrigatoriamente estar na Muralha e e não fazer o serviço sapador portanto é lá que tem que estar é lá com a polícia que tem que estar com a sua polícia e

Apoiar a sua polícia para garantir aalha e Para conseguirmos que o porto e que a área metropolitana do porto tenha sucesso e que tenha liberdade e e que se possa usufruir dela Pedro obrigado é assim e e eu só e é evidente assim que eu só desejo que todo sucesso todos em

Qualquer em qualquer cidade como é evidente então na minha cidade muito mais que tudo corra corra pelo melhor com as diades que obviamente existiram sempre muito sucesso muito obrigado e como dizem os americanos mesmo sinceramente obrigado obrigado pelo teu e pelo vosso serviço muito obrigado Ricardo espero por ti uma visita aqui no

Comando para almoçarmos tomar um café obrigado um abraço grande abraço Ricardo e obrigado eu Obrigado pelo [Música] convite