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[Música] Olá Fernando Alexandre obrigado por ter aceitado meu convite Olá Ricardo eu tava aqui a pensar eu em 2015 quando era já rapaz tanto sofrimento depois de uma crise brutal e daquilo que estou às pessoas e as famílias as empresas Eh pá em que os portugueses deram a volta com muitos
Deles sofrendo imenso as empresas que perderam marcadas Aqui foram pelo mundo à procura de mercado e eu pensei pá nós enquanto país não vamos querer não vamos ter soluções que já mostraram-se as soluções não vamos querer uma vida nova vamos ficar num país com menos estado vamos querer um país mais mais baseado
Na Liberdade individual é pá no mérito e agora para passar sete anos a sensação que eu tenho sete anos perdidos ou seja nós temos problemas na saúde nós temos problemas maiores com alguns hospitais que funcionavam claramente bem mas mais dinheiro e funcionam muito pior eu não teria o absurdo de um presidente do
PS a pedir para voltarem a ter uma parceria público ou privada no seu no seu Hospital há uma coisa que eu nunca pensei possível Eh pá no ensino nós temos greves vemos os Miúdos que passaram quatro anos por causa do covid e agora porque não tem professores ou
Estão em greve para que não têm aulas a questão da tática inenarrável como é que o país que resolve um problema de de décadas volta a meter-se pelo problema destrói 3.000 milhões está com problema maior que tinha antes e e todos os dias têm novos problemas com como não podia
Deixar de ser Eh pá e agora já para terminar em beleza que é com conjunto de medidas próximas medidas para habitação que já mostraram no passado que era medidas de destruição Eh pá e que voltamos até elas em cima da mesa eu não sei quem é que dizia que é
Fazer as mesmas coisas esperar até resultados diferentes que não é para algo muito inteligente mas nós às vezes inovamos que é nós fazemos as coisas já demonstraram ter resultados mal é pá e não sei o que é que esperamos é assim sou eu eu já não eu já não consigo
Perceber tem que perguntar pessoas inteligentes O que é que se passa nós tivemos tivemos um governo inicial no final de 2015 que de facto da grande agenda eram a reversões as famosas as famosas reversões e de facto nunca nunca nunca foi muito além disso e aliás quando acabou uma
Parte significativa das Tais reversões até hoje estamos à espera de um projeto para o país Apesar de tudo eu gostava de dizer que há há uma Dimensão em que os portugueses aprenderam com aquela crise e que os governos da António Costa perceberam que entrar António Costa percebeu que os portugueses perceberam
Que é a questão da gestão das Finanças Públicas tem que ser feito com outro cuidado e nessa dimensão é de facto com resultados a própria uma forma como foram conseguidos resultados do ponto de vista orçamental com as cativações com como a política orçamental que é que é muito
Cega com pouca autonomia para os mistérios um pouco a responsabilização seja uma um novo mudança nenhuma aí na forma de fazer política orçamental Aliás ela já não existia ou seja lá mas basicamente não estávamos no novo ciclo era suposto termos uma forma de gestão orçamental diferente
Mas apesar de tudo e depois se calhar até que estava a falar um pouco mais disso a verdade é que do ponto de vista do resultado [Música] significativa que é aquilo que as Finanças Públicas pedem em que num contexto crescimento foi reduz o problema é como é que isso foi
Alcançado isso é alcançado com com uma política orçamental que não permio seja primeiro não há uma agenda da reformas para nenhum dos setores que referistes e para outros e para outros nomeadamente na área da administração pública em muitos outros nas universidades é muitas dimensões não há nenhum projeto
De reforma de facto que estes governos tenham tenham tenham tenham apresentado ao país mas não é que existisse a forma como a política orçamental responsáveis ao responsáveis das instituições públicas terem uma gestão minimamente Médio prazo até Aliás não permite muitas vezes quero uma questão públicas estão presos em que é tudo
Carece numa autorização nas Finanças eu não sei se tu lembra do Vitória Gaspar a seguir ao acordo do terminal constitucional que declarou inconstitucionalidade dos cortes eh do subsídio de férias e do subsídio de Natal em abril de 2013 em que o Vitória Gaspar com a única forma que ao dia de
Controlar a despesa pública fez um Despacho e que basicamente qualquer despesa pública foi autorizada por ele nós não estamos nesse patamariam a porta mas olha que eu tive a experiência a brincar ou seja a ideia a ideia Peregrina daquela que é fácil depois nunca se encontra portanto não mas isso
Atenção isto é uma questão mental em Portugal que vem do tempo do estado novo não é Cardoso já já deu muitas entrevistas sobre isso Onde elas explicam isso ou seja o processo orçamental continua para cá e anacrônico e que resulta de facto do Poder do Ministro das Finanças
Eh de controlar a despesa pública todos os Ministérios Isto é os Ministérios não têm autonomia e depois os serviços públicos não têm autonomia e aliás isso explica uma parte do Caos que existe na saúde e do descontentamento que existe na educação em tudo basicamente é decidido centralmente não é só em Lisboa
No ministério das Finanças o resultado que não estava a dizer apesar de tudo é do ponto de vista da dívida pública foi foi positivo não não olhando objetivamente parte da vida pública temos que reconhecer isso agora é a forma como isto tem sido quer do lado da despesa da forma como é
Controlada a despesa que impede estais reformas setoriais que são tão fundamentais e eu não consigo perceber como é que alguém se valoriza a importância de qualquer empresa tem que estar constantemente à procura de melhorar a sua eficiência de melhorar e alguém desvalorizarem a importância disso na Gestão Pública como acontece
Não consigo sequer perceber ou seja isso devia ser fazer parte do dia a dia do estopo público estar a procurar formas mais eficientes de de entregar a sociedade numa empresa muitas vezes quando as empresas começam a cortar no investimento às vezes fazem por uma duas
Razões uma bondosa e uma Ou melhor não é bem bons idosa não é e uma delas é bondosa uma delas é porque não corre e portanto o que terminam muitas vezes na falência porque não conseguem investir não consegue seja longo o presente até cai que não tem não preparam e às vezes
É quando querem vender a empresa mais gordinha não é que é tem os resultados melhores no corpo prazo e depois aquilo Porque ele vier que faça os investimentos ora isso até pode ser mas um país que não tá à venda portanto isto chega um ponto só dá para a outra não é isto
Exatamente exatamente que revela Essa gestão de curto prazo e assim capacidade de preparar o futuro foi precisamente a poupança não é Ou seja eu é que foi no fim da austeridade foi feita eh do ponto de vista do investimento público e que hoje se nota também nos serviços
Públicos e por isso por lá é evidente para os portugueses e António Costa percebeu isso eles valorizam isso porque apesar de tudo aprenderam muito com a crise financeira e com a crise da dívida é a verdade é que depois da forma como isso é alcançado é de uma forma cega e que eu
Confesso específicos no fundo apertam toda a administração pública é inacreditável como é que a questão das Finanças Públicas e isso é o quê é o medo de fazer diferente e perder o controle das finanças mas ao fazerem isso basicamente estão a impedir a reforma da administração pública e a
Capacidade dos gestores públicos é preciso dizer que temos apesar de tudo os teus públicos bons tamos alguns dos seus públicos bons estamos muitos que que claramente não tem competência não deviam estar lá seja aquele terrorista no início do mérito de facto muitas vezes está muito longe dos critérios
Para a escolha para para muitos lugares mas continuamos a ter pessoas capacitadas mas que facto depois não tem os instrumentos e por isso é aquilo que nós assistimos de saúde de diretores de serviço de muitos hospitais são as dezenas não é quase todas as semanas é precisamente a situação em que o
Storie público não tem as ferramentas para poder responsabilidades quando não temos instrumentos assim é uma coisa que eu não tenho dúvidas nenhuma há muitos anos que trabalho com empresas públicas privadas é para associativas todos os tipos é assim não há dúvida nenhuma Esquece as pessoas públicas excelentes como as suas
Privados excelentes com mais pessoas privados maus agora é assim teve o que os incentivos quando tu dás incentivos errados como é evidente Tu vais é propiciar que apareceu muito mais os maus do que os maus os bons nunca conseguem entregar resultados os maus conseguem viver no meio da mediocridade
E portanto as coisas aconteceu mais ou menos passam pelos Pingos da Chuva e por outro lado quando começa a encher cada vez mais identidades como pessoas não produtivas e e não tens as produtivas e as produtivas Começam a surgir chegam ao ponto é que não há ninguém capaz de digerir aliás
Até escrever recentemente sobre isso a forma como [Música] a escolha das pessoas públicas nos merdas António Costa é é muito grave aquilo que se fez porque são feitos houve uma mudança no processo com a criação da cresa apto seja de um de uma entidade que quer responsável
Pela Escolha dos dos públicos e das dos dirigentes e os dirigentes públicos e a verdade é que é essa essa comissão independente que esse por ser independente basicamente não conta Isto é os muitos dos diretores gerais estão estão em substituição é a nomeações que não se entendem que são feitas
Por vezes por pressão social os governantes da Terra com elas mas em que não há do ponto de vista do mérito das pessoas visibilidade e eu não consigo perceber Qual é que é o papel da casa eu acho que é a pior coisa que nós podemos ter é precisamente
Manter uma instituição que é supostamente independente e que foi criada o objetivo de proceder A Escolha dos dirigentes públicos com base numa avaliação de mérito e depois o que temos são escolhas fundamentalmente políticas o fato de escolher em políticas a partida não teria mal nenhum mas não
Podemos ter acrescentar Ou seja a partir do momento em que temos a criar não podemos ter escolhas políticas mas continuamos a ter escolhas que são claramente políticas em regime de substituição e tudo isso esses processos todos no fundo para as pessoas para serem correr irem parecer validadas pela
Pelazar mas esse é o pior exemplo que nós podemos ter porque era preferível então assumir que o governo quer nomear pessoas da sua confiança política pode fazer é mudar a lei e faz essa opção o que nós temos é um regime que com essa capa dessa entidade independente depois acaba por dar cobertura
Vertidamente futuramente políticas isso é o pior de todos os sistemas Porque isso é uma de responsabilização e e não temos nenhum sistema nem o outro e essa é uma determinação das instituições que aliás eu acho que é de facto nestes anos todos uma das dimensões eh mais negativas desta governação que é
Precisamente a falta de cuidado com a qualidade das instituições públicas é qualidade das instituições públicas é fundamental ou seja acaba por ser uma das é uma variável é um indicador para percebermos o desenvolvimento dos países contribui para o desenvolvimento nos últimos anos de uma forma muito clara um quase
Inteligência em relação a essa dimensão que é fundamental que no final por exemplo tema muito relevante como prr os europeus acaba por fazer a diferença toda no resultado que tem depois a aplicação desses Fundos e por isso essa essa valorização da importância da qualidade das instituições é para mim dos efeitos mais
Um dos legados mais negativos destes parece que nós daquilo que é que tem um impacto vai ter um impacto enorme estrutural muitas vezes não discutimos e depois Passamos o tempo todo a discutir as consequências vou dar alguns exemplos desses um que estou a falar do prr outro
O ataque Ou seja a desgraça da trave data é racionalização a partir daquele aconteça tudo o que está a acontecer para mim é que tudo é pá são coisas quase inevitáveis a acontecer mas discutimos até ao fim ao fim do mundo toda a gente escute porque uma senhora
Recebeu 500.000 € a deixar de receber a falar do caso isso foi bem Foi mal já nem é assim é pá mas 500.000 €, numa 3 Bi é nada e ninguém discutiu os três dias ou seja que ninguém discutiu que antes enterrado porque aquilo era Evidente errado mil milhões dois milhões
Três milhões quatro milhões não sei quantos mil milhões porque é só passar os anos quantos mais anos deixaram mais não 10 anos e tocar naquela companhia isso é dinheiro que nunca mais Acaba é dinheiro que dá para fazer tantas coisas importantes de reformas do país e mas nós depois discutimos a fé remanente
Porque tivemos uma decisão desgraçada de 500 mil ou de um milhão a não sei quê outro caso o prr o prr eu acho que a questão não é está atrasado se não tá atrasado está sempre ingerido eu acho que ele deve estar provavelmente a segido da melhor maneira possível dentro
Da da cadeia do documento de forças Onde está metido mas no início há um problema que é o facto lutar quase toda direcionado pode ser teu público muitos países escolheram o direccionar os seus prr para as empresas e essa parte ou seja nós não discutimos muito falou-se
Mas não se discutiu muito ou seja a sensação que ele tem é que não somos capazes discutir a fé rimamente quantas decisões vão ser importantíssimas ao nosso futuro estamos todos a discutir quando estava presente enquanto apesar da parte do Pr pronto sobre o processo mas quando nós olhamos para para a maior
Parte daqueles investimentos que lá estão que eles fazem sentido quer dizer são há uma dimensão até por aquilo que falamos há pouco de de redução do investimento público que foi feito nos últimos anos primeiro por causa da troika no contexto em que podemos concluir as ciências públicas depois porque basicamente foram feitas uma
Série de reversões que tiveram que ser compensadas com cortes no final no investimento público prr no fundo sei lá se pensarmos nos Transportes ferroviárias no metro essas dimensões todas que são essenciais para para a mobilidade não é e para mobilidade sustentável essa é uma parte significativa da fatia
Que está lá para dar uma parte também para habitação que também faz sentido ou seja eu acho que não faça mas pá estamos a falar tudo estamos a falar tudo aquilo que era obrigações do país aí quanto vais ficar a vinhetado para fazer muito económico no fundo o que
Estás a fazer é aquilo que não fizeste com aquilo que era o teu orçamento é pá pá ou seja um país habituoso também pela pela mais gestão de Finanças Públicas que teve nas últimas décadas habituou-se eh financiar a totalidade praticamente do investimentos muitas vezes à volta de
80%, só confundezas europeus O que quer dizer que aquilo que não foram elegível para Fundos europeus são áreas que que não foram em que não houve investimento na maior parte das vezes e depois ver se na manutenção de equipamentos de edifícios e tudo isso é mas pronto ou seja estando identificadas as
Necessidades a partir do momento em que há Fundos quer dizer apesar de tudo eu prefiro que sejam feitos E aí podem ver um retorno agora aquilo que tu dizias a questão das empresas Eu acho que isso daqui tem que ser muito bem conjugado com a questão do do do PT
2030 não é Ou seja no quadro comunitário onde também vamos ter uma parte significativa de fundos para empresas e aquilo que me preocupa e é de facto uma boa utilização destes Fundos Não é porque eu continuo e sabes que tenho estudado estas estas questões eu continuo a ver muitos perdência de
Fundos para empresas Ou seja não é só o valor é como é que eles são aplicados né continua a haver muito em muitas dimensões de avaliações que tem feito com outros colegas aqui da Universidade de mim e continuamos a trabalhar nisso é Preciso olhar como montar a atenção para vermos em que tipo
De empresas em que tipo de projeto é que nós de facto temos um retorno muitas vezes para a própria empresa própria empresa quanto mais a economia como um todo ou seja muitas dimensões não sem efeito é que a minha questão é que ele se calhar por aí É de longe fosse pegava e
Não sei quanto esse dinheiro e fossem baixados impostos para as empresas de forma transversal em vez de ser dado a empresa escolhidas Ou seja quando eu digo para as empresas não estou a dizer que é dar os Fundos à empresa à B ou C ou seja isso poderia dar uma outra
Discussão A questão é nós criarmos condições de competitividade e de e mais e de sermos competitivos em formas de forma em condições de mercado não é com os outros e não nós estarmos num país em que as empresas têm um curso de contexto tão elevado que esta ordem não só somos
Pequenas como Temos uma dificuldade muito grande nem crescer por um conjunto de razões e portanto resulta também do autor resulta em que há claramente ou seja há um problema que vem de trás já disse muitas vezes acho que não teria havido melhor nistas Finanças do que ele provavelmente naquele período naquele
Período ele foi no meu ponto de vista mesmo importante pela credibilidade que tinha em tudo isso mas de facto na altura normalmente impostos e e neste momento estamos de facto um governo que está viciado em impostos em que eu penso que a política escala política tributária é feita
Sempre na perspectiva de saciar o estado ou seja servir o estado é essa lógica quando nós sabemos que a dimensão fiscal tem aqui uma dimensão como estás a dizer é fundamental e não é usada nessa perspectiva Ou seja é usada basicamente para alimentar a despesa do estado e
Quando isso é assim esse escudo nós sabemos isso com as empresas né E até isto começa logo no próprio né os próprios salários quer dizer é quase inacreditável é quase inacreditável os esforço que uma empresa tem que fazer para aumentar o salário de alguém que quem não salário
Mínimo seja a parte que a empresa tem que entregar ao estado para poder dar algum a trabalhador é inacreditável ou seja só quem passa por isso é que sabe que é assim seja que quando uma empresa quer aumentar o salário de um trabalhador mesmo que alguém no salário
Mínimo ele vai ter ela vai ter que entregar mais dinheiro ao estado do que entrega ao próprio trabalhador e isto obviamente limita a capacidade da empresa estão de Recursos Humanos de incentivar de de de fixar pessoas e tudo isso essa é uma dimensão qualificados que encontram noutros
Países e não é muito difícil porque à procura hoje em dia por jovens qualificados fiscal muito mais vantajoso e portanto isto chega um ponto e começa a ser muito difícil reter já não falem atrair é reter reter que é isto quer dizer é o que é interessante tá
Ligado Acho que é uma das mudanças mais interessantes nos últimos anos são estes incentivos fiscal estes benefícios da regimes especiais para os jovens precisamente que é nós há cinco seis anos pessoas como nós que dizíamos que havia uma carga fiscal muito elevada em Portugal as pessoas à esquerda desvalorizavam completamente isso e o
Governo também ora hoje quando o governo reconhece que é preciso ter um regime fiscal especial para os jovens porque os jovens têm muito mais mobilizar aliás fez a opção de voltar a Portugal quando acabamento quer dizer os jovens os jovens são muito móveis e por isso o governo nessa faixa não é que
Sabe que a capacidade de mobilidade é muito superior tem necessidade de ter regimes fiscais especiais muito especiais Ou seja que que nos negociam precisamente eles não levarem para pancada que qualquer pessoa leva quando começa a ter acréscimo salariais relativamente requisito ou seja não estamos a falar da Caixa de salariais a
Partir de três ou quatro mil euros ou não estamos a falar logo a partir estamos a falar junto mais em que medida que o salário começa a aumentar os jovens percebem isto de facto quer dizer é a empresa não está está a alimentar o estado ou seja basicamente quando ela
Quer aumentar o salários aliás eu confesso que até entendo aquela aquela aquela aquela objetivos que António Costa está sempre salários apenas como o que ele quer aumentar a receita do Estado porque ele sabe Cândida que o salários aumentam quem de facto recebe o grosso esse esforço das empresas é um estado e não
São os trabalhadores e de facto Eu acho que esta dimensão é uma dimensão muito eh muito grave depois a outra que é que é levanta se nós precisamos de empresas grandes nós precisamos mais empresas nós temos em média para a nossa dimensão nós devemos ter mais uns milhares de
Empresas grandes grandes empresas do que aquele termo ou seja nós temos poucas empresas grandes e as que são grandes não são muito grandes e de facto não há incentivos para as empresas crescerem porque a medida daquelas crescem que têm mais loucos elas levam com contribuição adicional lá em cima isso de facto reflete
Uma Tal estratégia de curto prazo que é basicamente ou seja onde está a dinâmica Onde estão os lucros é que tem que haver a tributação potencial de receita mas ao fazerem isso estão a diminuir a capacidade de crescimento das empresas estão a diminuir a receita futura e é essa
Miopia essa miopia que eu acho Ou seja que me leva outra vez à à tal dimensão institucional porque o fundo das instituições refletem esse tempo esse Horizonte com que os governantes olham para o próprio país que eu acho que é de facto maior pecado deste deste destes governos de António Costa
Esta época que ele falavamos há bocadinho Ou seja quando quando vai cortando no presente a pensar que no futuro é que se as consideração presente e que é que há um bocadinho de vivermos hoje ou seja eu às vezes algumas áreas do ensino mas chega um ponto é que tu
Tás metido no total numa tal camisa de forças começa a ser quase impossível sair dela neste momento era tudo na rua as pessoas estão todos na rua eh pá como com algumas coisas que eu acho que tem razão com outras que eu acho que não tem
Mas chega um ponto em que o todo o sistema é tal forma errado é que tu já tens tantos problemas estruturais tu pensa assim como é que eu resolvo Isto ou seja como é que eu e mais quando Tenta resolver de alguma maneira há pouco tempo alguém falava é acabar com
Aquele sistema anacrônico e inacreditável centralista de colocar professores de trás dos Montes eh mas também já não consegue já ninguém confia em ninguém já já tá eu acho que este caso eu acho que este caso dos dos professores porque é um caso que eu conheço bem conheço bem porque a
Minha mulher ao fim de 10 anos desistiu de ser professora e gostou muito porque ela tinha Aliás ela continua a trabalhar com crianças porque o que ela gosta de fazer mas eu precisamente porque a minha causa familiar Ou seja é obrigado a andar todos os anos de idade
Para o outro eu conheço bem essa essa realidade mas o que que aconteceu mais a ver mais uma vez ajustada aproveitou os fracos Isto é quando havia muitas pessoas queriam dar aulas está o estado e Aqui foram os governos todos trataram os professores abaixo Sem respeito no nosso país para fazer uma função
Essencial e fez isso e isto é Interessante este movimento agora de professores enquanto havia muitos pessoas queriam dar aulas e o estado poderia escolher e por isso havia sempre os professores que se submetriam ao estado eram explorados pelo Estado é mesmo que uma relação de forças ora a relação de forças
Alterou-se hoje à falta de professores os professores que persistiram no seu sonho no seu a sua missão de serem professores hoje sabem que são necessários e tem o poder de ir para a rua para exigir melhor as condições e por isso é esta relação que isso foi uma alteração da relação de
Forças mas é o resultado é ter salários até horários incompletos e a trabalhar nove meses 8 meses 10 meses Imagina o que é que vai ser a reforma destas pessoas têm 50 anos que obviamente nunca poderão poupar dinheiro nenhum e que tiveram salários baixíssimos velar forma que eles vão ter eles vão
Ter uma forma miserável e por isso eu sei que no quadrante política que eu me sinto um bocadinho estranho mas é o apoio eu apoio a contestação dos professores Porque isto Como Tu disseste é o resultado do Estado Central isto aí abusador ou seja que não respeitou as pessoas seja basicamente
Explorou-se até ao basicamente o que está fez foi e o que é que isso quer dizer quer dizer que montou um sistema de ensino como base nessa exploração e por isso nunca se preocupou em ter de facto no sistema de colocações ou uma carreira todas as dimensões que os professores valorizam nunca sequer
Prepara-se prepara o isso porque porque quando chegava ao tempo de contratar os professores a concorrer havia muita gente queria ser professor e basicamente as pessoas deixaram seriam que que não tinham o futuro como pessoas deixaram já temos o problema que temos pela frente nos próximos anos que é falta de professores
O Fernando e estamos quase Estamos quase a chegar ao fim até por aquilo que há boca dizias e eu também é assim nós pelo menos da nossa geração maior parte já escolheu ficar aqui é pá e portanto aqui também já não sai muito Portugal
E de vez em quando de vez em quando se lá vai passear com outros sítios nem que seja para dizer mal lá diz mal diz mal de outros sítios aqui diz mal daqui Epá Aquela nossa coisa portuguesas fazem parte da nossa maneira Mas há uma questão ou seja como é que é
Pá mas olha onde posso futuro para os nossos filhos para os filhos dos nossos filhos como é que isto como é que se dá à volta a isto como é que como é que uma as novas gerações Será que elas valorizam eu acho que sim eu acredito que sim
Otimista acho que alguns valorizam a liberdade o direito a acreditar que o futuro é melhor que o presente é para e tem força para dar a volta a isto os dados do comércio internacional e de facto quer dizer aquilo que aconteceu em 2022 vinha aconteceu lentamente mas que
Em 2022 foi um salto e é um salto significativo no peso das exportações no PIB é um sinal de esperança nós Às vezes estamos em Portugal o árbitro por apropriação dos políticos e às vezes também por alguma literacia dos portugueses de fazer com isso ou seja fazer a avaliação do governo ou à
Avaliação de resultados da Economia em função do governo que lá está mas a maior parte das coisas que acontecem na economia felizmente não tem nada a ver eu queria era que não atrapalhasse tanto exatamente e nós neste momento eu acho que temos uma série de dimensões muito
Positivas e eu acho que algumas são tão positivas que nós estamos tão pouco habituados nos últimos anos a lidar com com aspectos positivos na nossa economia e pronto Portugal de Fátima atraindo estamos a falar de viver em Portugal mas trouxe um país atraente ou seja um país que os estrangeiros
Descobriram descobriram quer porque houve políticas de produção do país mas sobretudo eu acho que a principal razão é por causa da redes sociais ou seja redes sociais eram uma visibilidade ao país e depois a existência de Transportes Aéreos baratos com as leucócitos e tudo isso permitiram trazer
Imensa gente a Portugal e isso deu uma projeção da imagem do nosso país é muito muito positiva e essa é uma menor vantagem que nós temos neste momento porque a própria nós precisamos Imigrantes nós estamos numa demografia muito negativa e nós precisamos de receitas do Turismo nós precisamos da exportações e nós
Temos que ter tudo isto nestes últimos anos e acho que arriscamos a destruir esta enorme ativo porque se nós não conseguimos para continuar atrair pessoas querem viver para Portugal e é essencial para os imigrantes que vêm trabalhar ou seja nós só podemos só podemos só tivemos a
Expansão que tivemos do setor de turismo e de outras áreas económicas graças a imigração e quando esse Imigrantes tem que ter um tem que ter boas condições para viver não é sejam mais qualificados ou menos qualificados e o país não está a ter capacidade de dar resposta a isso
E depois obviamente os próprios portugueses aos nossos jovens voltando quer o teu ponto dos jovens está aqui hoje em dia temos um problema seria assim ainda há perspectivas aos jovens em parte por causa da Habitação Ou seja a habitação Porque não houve uma política porque há 10 anos de facto não havia um
Problema de habitação para os jovens não havia ou seja Portugal construiu o mercado e com algumas políticas de habitação em Portugal até a crise financeira mas com aqueles financeiro as pessoas também estiveram de comprar a casa e de repente nós tivemos uma mudança aqui do país nos últimos cinco seis anos
Com esta questão do Turismo a procura de pessoas que quiseram vir viver para Portugal é tivemos uma uma alteração muito grande e não e o mercado não respondeu e e e e como eu costumo dizer esta é um problema bom porque nós temos uma enorme procura ou seja nós temos um
Problema na habitação porque temos uma enorme procura e temos um problema de lado oferta básicamente mas o programa do lado da oferta é fácil é mais fácil de resolver um problema da da oferta da procura seja oferta nós temos que dar os incentivos basicamente ao mercado para
Colocar casas no mercado ou seja que vai gerar atividade económica vai gerar retorno para os proprietários vai gerar impostos para o estado que ele gosta tanto mas que muitas vezes por querer ter essa impostos esta receitas de forma imediata acaba por forma invés de invés de fazer crescer é e isso
Que eu queria dizer nós tivemos os anos 90 e na primeira década dos anos 2000 um período que internacionalmente não nos foi favorável Ou seja a entrada dos países Celeste em particular na União Europeia deslocou o centro da Europa depois não há dúvidas sobre isso ou seja prejudicando
Investimento e tudo isso Ora nós agora estamos a viver um momento que nos é favorável e eu não sei se nós decisões políticos são difíceis ainda podemos dizer pá era difícil termos muita responsabilidade que temos políticas muito erradas mas quando as coisas estão a correr bem eu acho que em
Perdoar nós não aproveitarmos esta Bonança que nós temos neste momento em perdoável é que tamos muito estrangeiros querem viver para Portugal e comprar património em Portugal Isso é um problema meu Deus quer dizer se isso é um problema quer dizer quando tivermos uma crise de habitação como tivemos aliás há
15 20 anos em que temos centros da história o centro históricos das cidades abandonados isso sim isso é que era um problema isso é que era um problema agora este esta situação cria alguns desafios mas com as políticas certas é um problema que pode gerar mais economia maior
Bem-estar mais rendimento quer dizer e por isso é só termos O discernimento e deixarmos aqui sempre deixamos o mercado funcionar vamos deixar o mercado funcionar com os incentivos ou seja obviamente podem ajudar a isto porque quer dizer a parte dela oferta sabe disto há um problema de facto na
Constituição a construção não está primeiro não tem a dimensão que tinha há 20 anos e depois não está não tem sentido para fazer prédios para classe média não tem ou seja prefere fazer hotéis prefere fazer casas para estrangeiros reabilitação [Música] [Música] [Música]