Vídeo: Comerciante flaviense durante 50 anos recorda época dos Santos

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E aí [Música] e na vida às 9:00 eu abro era oval câmera diferente é a loja não era nada disso era mais bonita de antes que agora e então vem a senhora da Aldeia e diz-me assim E ai que lindo casaquinho de malha pronto a senhora tem aqui e ela dizia o

Preço lá ele disse que já nem lembra o preço há tantos anos ele é vira-se para mim e diz assim a senhora não está dívida nem nada logo de manhã e e quem assim muita gente mas essa foi a comer cão são histórias de quem está no comércio flaviense há 50 anos Helena

Abreu eo marido viveram sete anos no Brasil foi nas melhores alfaiatarias do Rio de Janeiro e João Abreu se inspirava para mais tarde em Portugal mostrar e reverência naquela que veio a ser um dos primeiros prontos a vestir na cidade a gente tem que pegar a 6 mil e quinhentos escudos

Naquela altura toda a gente dia que ia nos puxar que eu não aguentava perguntam temos que ir em Chaves que não dava naquela altura até chamavam de maluco ele é maluco mandam no Brasil a ganhar um dinheiro para misturar pronto Mas depois foi toda a gente atrás do Maluco

Porque depois veio 25 de Abril ele sabia coisas feitas ao toda a gente abrir mas diante serão os tambores depois de 25 de Abril é que as coisas começaram a melhorar já tinha muita roupa perfeito e depois chegamos a um ponto alcateia de com sempre trabalhar mas medida para o

Mas que a senhora compravam seguir pois haviam encontrar e comprávamos tudo feito deixamos só para os processos que até hoje o cliente compra nós fazemos Consertos hoje ainda tem alguns clientes que acompanham a 50 anos sempre na mesma rua e com a mesma boa disposição Helena

E a filha recordam o período de Feira dos Santos a maior festa de rua e já não é como no passado naquela altura era muito bom porque lá está no dia nada e como não havia nada acho que os guardavam as compras para a feira dos

Santos muita gente só vinha à cidade no dia camionetes nadinha nada não é agora a cama transporte temos o Comboio na altura e era um dia sempre a trabalhar sempre ai mas muitos anos não te zangues sempre a coisa das Angus é que as coisas mais de resto era sempre sempre sempre

Sempre trabalhar as pessoas vêm à cidade todos os dias hoje em dia não é como antigamente porque nós antigamente a feira dos Santos era muito forte porque era na fé dos Santos que as pessoas vinham é porque fora isso durante o ano depois acabavam por vir só fosse mesmo o

Extremamente necessário tempos que já não voltam diz Helena com 82 anos que dedicou com o seu marido uma vida a este pronto-a-vestir acompanharam a expansão EA decadência do Comércio local e ainda resistem eu tenho muita gente que trabalhar que estudava aqui no liceu que até hoje vem aqui aí

Ele fato que me fez a ser Abreu ainda lá tenho que fazer era um encanto trabalhar agora não tem nada nem nem para gente quanto mais agora não na na altura dava gosto de trabalhar não é por ser minha é mas é uma pessoa que parece que nasceu para

Isto tem paciência para aturar o cliente que é preciso hoje em dia mais que nunca porque o cliente antigamente dizia-se que o cliente tem sempre razão Eu honestamente não partilho dessa opinião porque assim o cliente às vezes tem razão outras vezes não têm mas é preciso ter calma e paciência para lhe mostrar

Que não tem razão e ela tem entre viagens a Paris Londres e Madri João Abreu trouxe para Chaves as ideias das primeiras grandes tendências da Europa Helena vendia a filha com apenas 11 anos guardava a loja mais tarde e já professora do ensino primário era ela quem ficava responsável pela Caixa hoje

Acompanha os pais com o negócio que resiste no comércio local é que me diga o resistem porque se calhar atendendo a maneira como as pessoas são atendidas ao produto que é vendido e a muita gente que acaba por continuar a vir e é assim nós temos muitos

Clientes que nos dizem a nós quando precisam de uma coisa boa bem aqui se precisarem de uma coisa assim mais diária é uma coisa pronto compra em qualquer lado mas quando querem uma coisinha boa acabam por vir aqui ó E aí [Música] [Aplausos]