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uma das medidas mais defendidas pelo novo governo para a solução a curto médio prazo do problema que é a incapacidade da compra de casa por parte da população Portuguesa em particular da camada mais jovem é o financiamento a 100% na prática deixar de ser preciso capital próprio para a compra da primeira casa para jovens até aos 35 anos só que nos moldes em que está pensada atualmente muito antes do facto de eventualmente este aumento da procura faça à mesma quantidade de casas resultar numa subida astronómica dos preços para além dos salários serem suficientes para suportar as prestações bancárias relacionadas com a aquisição destas habitações independentemente de não ser preciso uma grande quantidade de dinheiro à cabeça há dois problemas dois problemas que tornam estes dois que acabei de referir completamente irrelevantes porque nada vai acontecer mesmo que houvesse casas mesmo que os preços não aumentassem mesmo que os salários conseguissem suportar as taxas de esforço exigidas e já vou explicar o que é que isto quer dizer em mais detalhe há dois entraves que ainda não vi serem peridos e que me levam a concluir que esta medida simplesmente não é concretizáveis são as maiores Barreiras à sua concretização e alguns eventuais desfechos nada positivos no caso de ser implementado se é a vossa primeira vez por aqui dou-vos as boas-vindas o meu nome é João zoio consulto investidores particulares nos seus projetos Imobiliários invisto o próprio no mercado Residencial e em boa verdade este canal começou porque queria falar sobre as minhas aprendizagens diárias sobre esta indústria inda na altura enquanto agente imobiliário entretanto deixei de abordar este tema com tanta frequência por aqui passou a ser mais frequente no Instagram sugiro que Me sigam por lá mas é algo que quero voltar a introduzir com consistência e este pareceu-me um excelente tema para Recomeçar no programa de governo que foi aprovado em conselho de ministros no passado dia 10 de Abril e que resistiu a duas moções de rejeição na Assembleia portanto assume-se que é o documento que vai servir de Norte para a conduta deste novo governo Durante os próximos 4 anos consta o seguinte programa de apoio à compra da primeira casa pelos jovens os jovens são o grupo demográfico mais prejudicado com a crise da acessibilidade à habitação com impactos nefastos na demografia do país e na Imigração dos mais qualificados uma das maiores dificuldades na definição de um projeto de vida é a compra da casa numa fase da vida em que os rendimentos são baixos e a situação profissional mais precária a crescer às dificuldades económicas resultantes da combinação terrível entre preços das casas crescentemente elevados com rendimentos persistentemente baixo dos jovens há decisões públicas que agravam as dificuldades dos mesmos hoje quem queir comprar casa tem de ter poupanças para pagar duas entradas ao estado relativa ao imt e imposto selo e ao banco que não empresta a totalidade do valor da aquisição estas Barreiras são também problemáticas na medida em que os jovens têm horizontes de vida e de geração de rendimentos que são longos a opção do governo passa por basicamente libertar os jovens destas duas entradas permitindo aceder à compra de casa quem não tem poupanças familiares ou próprias suficientes para as suportar isso concretiza-se através de isenção de imt imposto seo para jovens e garantia pública Para viabilizar o financiamento bancário da totalidade do preço de aquisição por jovens bem por pontos sim os jovens são os mais prejudicados pela crise da Habitação ainda que a definição de jovem com potenciais dificuldades de aquisição de casa seja vasta ao ponto de incluir mais de 2 milhões 300.000 pessoas entre os 20 e os 39 anos portanto é um problema diria eu generalizado na sociedade portuguesa sim a compra de casa envolve duas entradas se lhe quisermos chamar assim uma ao estado correspondente à componente do imt e imposto do se sobre a compra e sobre o crédito dos quais já falei em muito pormenor anteriormente mas algo que me faz um bocado de comichão é atribuir-se a segunda entrada ao banco a entrada não tem nada a ver com o banco e isso é uma confusão extremamente comum para clarificar Car numa transação Imobiliária existe quem está a vender e quem está a comprar imaginemos uma casa de 100.000 € que queremos comprar e alguém quer vender se eu precisar de financiamento sendo esta casa para habitação própria permanente consigo pedir ao banco através de um crédito habitação para me ajudar a pagar até 90% do valor da compra a interação com o banco é uma de eu preciso de pagar 100.000 € à pessoa x ajuda-me ou seja os 10% correspondente à tal entrada é a componente que o banco não financia mas que tem de ser pago na mesma à parte vendedora não ao banco logo aqui surge o primeiro problema que ainda não ouvi ninguém a falar e que torna completamente inútil esta medida por não ser aplicável à realidade normalmente esta transação ocorre em Dois Passos o contrato Promessa de compra e venda ou cpcv e a escritura não acontece em dois momentos at tua h n motivos assina-se primeiro cpcv seja para comprometer ambas as partes enquanto recolhe documentação em falta ou enquanto se trata do processo de financiamento ou enquanto quem está a vender procura outra casa para comprar para si e é neste cpcv que se paga normalmente um chamado sinal este sinal costuma ser de 10% que no fundo é a parte que num financiamento a 90% o banco não financia vamos deixar de lado todos os outros casos e focar-nos apenas neste por um momento a oficialização do negócio só acontece na escritura Há muitas coisas que podem correr mal entre o se pcv e a escritura se a oficialização só acontece na escritura também o financiamento só acontece na escritura portanto Suponho que os fundos da garantia por parte do Estado apenas sejam desbloqueados na escritura estão a ver o problema aqui das duas uma ou o estado dá dinheiro a quem está a comprar no momento do cpcv que é uma barbaridade porque a transação ainda pode não se realizar ou quem está a comprar precisa na mesma dos 10% para pagar o sinal a quem está a vender não acabando esta medida por resolver nada as perguntas que coloco são vai o estado garantir o dinheiro no cpcb vai o estado pedir aos bancos para libertarem parte do Capital no cpcv em qualquer um dos casos o que é que acontece se o negócio cair entretanto se uma das partes decidir não avançar se houver algum entrave documental ou outro que não é pouco frequente o que é que acontece mas calma o segundo entrave à Nova medida de financiamento a 100% é ainda maior entretanto se no meio disto tudo não tiver ficado bem claro quais são os passos na transação do um imóvel O que é que sucede em cada um deles que documentos são necessários ou se quiserem só perceber melhor tudo o que envolve a compra de casa Criei um guia completo para o processo de compra e venda de casa totalmente gratuito que enviei a toda a gente que já estava no newsletter da academia do imobiliário e que se quiserem receber também podem Clicar no primeiro link da descrição é gratuito está bem explicado detalhado estruturado e é daquelas coisas que se devia aprender na escola mas nunca ninguém nos ensinou levando-nos ao segundo grande problema que torna o financiamento a 100% impossível ou no mínimo pouco provável algo que torna qualquer outro subsequente completamente irrelevante porque nem sequer é possível avançar com a aquisição da Habitação vamos lá então o financiamento que uma entidade Decide ou não conceder está limitado por uma recomendação macroprudencial do banco de Portugal feita relativamente ao LTV ou loan to value o loan to value é segundo a definição do banco de Portugal o rácio entre o montante do empréstimo e o valor do imóvel dado em garantia calculado Com base no mínimo entre o seu preço da aquisição e o seu valor da avaliação simplificando há um limite de quanto se pode emprestar que tem por base o menor de dois ou o preço de aquisição ou o valor da avaliação este limite depende da utilização que se vai dar à casa se for uma habitação própria permanente é de 90% para qualquer outra finalidade é de 80% A grande maioria dos bancos vai ainda mais além dizendo que faça ao valor da avaliação concedem no máximo 85% disso trazendo isto à realidade na prática e para exemplificar para a aquisição de uma habitação própria permanente de 100.000 € de um lado temos o limite de 90% imposto pelo banco de Portugal 90.000 € neste caso restando os tais 10.000 da entrada que se pretende eliminar com esta medida mas do outro lado Ainda temos o limite que é a prática comum dos bancos de 85% da avaliação aqui 85.000 € se a avaliação fosse a mesma do valor de compra ou seja se o imóvel que se quer adquirir por 100.000 € com 90% de financiamento for avaliado em cheio pelos mesmos 100.000 € o banco tem de ver qual é o menor valor 90% do empréstimo ou 85% da avaliação aqui só consideraria os 85% porque é o menor dos dois então para dar a volta a isto para se conseguir eliminar a entrada qualquer casa terá necessariamente de ser avaliada 15% acima do seu valor de mercado aos dias de hoje esta disparidade de 15% entre o valor da avaliação e o valor da aquisição não é algo assim tão comum especialmente Se tivermos a falar de oportunidades acessíveis ao mercado Retail ista chamemos-lhe assim às pessoas comuns que querem comprar a sua primeira ou próxima casa de modo que novamente des duas uma ou se mantém a necessidade da existência deste montante não financiado não resolvendo esta medida absolutamente nada ou então tem que se eliminar primeiro esta prática comum dos 85 por da avaliação e depois reverte-se a recomendação macor prudencial dos 90% do banco de Portugal que podia bem ser o colapso do sistema financeiro português por completo não é que esta recomendação sempre tenha existido no passado nada disso houve muitos anos antes de 2018 em que era possível uma pessoa pedir 150% de crédito de habitação às tantas ainda incluía a mobília e sobrava para um carro novo mas Isto existe agora e passo a citar o banco de Portugal para promover a adoção pelo sistema financeiro português de critérios de concessão de crédito prudentes para garantir por um lado a sua resiliência forçando a capacidade para absorver potenciais choques adversos e por outro que as famílias obtêm financiamento sustentável minimizando o risco de incumprimento adicionalmente com esta indicação o banco de Portugal pretende prevenir que o setor financeiro assuma riscos excessivos nos novos créditos celebrados com consumidor é relativamente simples perceber porquê estes 85% ou 90% por existem para que haja uma margem de 10 a 15% no caso de um incumprimento de uma pessoa que pelas mais variadas circunstâncias da sua vida não consegue fazer Face às suas obrigações e o banco tem de ficar com o bem a margem tanto relativamente à avaliação como quanto a montante concedido existe para que o banco se possa desfazer deste crédito mal parado por um valor não inferior a quanto lhe custou porque se isto acontecer uma vez talvez não seja relevante 10 vezes também não 100 já é qualquer coisa mas a partir de um certo ponto torna-se completamente incomportável e acaba por desencadear um efeito que pode ser muito nocivo para o sistema financeiro os 10 a 15% preveem não só eventuais oscilações num sentido negativo do preço das casas um período em que haja uma correção ou um ajuste de preços do mercado como também despesas judiciais uma margem para a venda do financiamento a outras empresas que se especializem na compra destes créditos mal parados e na sua execução na venda do bem recuperação do dinheiro em dívida e Outros tantos pontos que podem vir a resultar na tal perda de dinheiro por parte das instituições financeiras sendo que quem se prejudica em última instância é sempre o contribuinte português relembro que tem o guia completo para o processo de compra e venda de casa no primeiro link da descrição Se quiserem aprofundar ainda mais e deixo também a aparecer no ecrã um vídeo que fiz Há dois anos mas que entretanto nada mudou sobre a verdadeira razão das casas serem tão caras em Portugal Se tiverem gostado a subscrição do canal é muito apreciada desejo-vos tudo de bom um abraço e até a próxima semana
20 comentários
Este video é quase e só fearmongering.
Primeiro problema não existe, explicas muito bem que a entrada não se dá ao banco, mas sim ao dono do imóvel. Mas não é OBRIGATÓRIO dar 10% no cpcv, alias, o nome nem é entrada, mas sim sinal do cpcv. É uma pratica que foi adotada para defender ambos no negócio, para impedir que algum dos dois desistisse em troca de um negócio melhor. Deixando de ser preciso os 10%, os donos dos imóveis vão ter decidir se assim o cpcv sem qualquer tipo de sinal ou com um sinal mais pequeno.
O segundo problema e isto sim é 100% fearmongering, também não existe. O LTV continuara existir nos mesmos moldes e para além disso continuaras a ter a taxa de esforço. Que com um crédito a 100% ira automaticamente aumentar a taxa de esforço VS quem só precisa dos 90%.
Por último, para acabar com o fearmongering, é ires pesquisar as tabelas de IRS do último ano, ver onde estão a maioria dos jovens situados e comparar com os anúncios existentes para perceber que mesmo com esta medida, não haverá assim tantos jovens a conseguir aproveitar os 100%, terão sempre de dar alguma coisa para a taxa de esforço ser aceite.
O CPCV é uma pro forma frequente, mas não obrigatório. Nestas situações provavelmente não será assinado CPCV ou o mesmo não terá sinal. Poderão ter cauções reembolsáveis. Quanto ao LTV, sim, será um entrave
Um breve esclarecimento:
1) O meu ponto com este vídeo é um e um apenas: esta medida pretende eliminar a necessidade da existência de uma "entrada" para os jovens e a meu ver não funciona pelos 2 motivos enunciados.
2) Não é imprescindível que a transação ocorra em 2 momentos, mas convém interpretar as coisas no contexto em que se inserem. Jovens que não têm dinheiro para comprar casa vão recorrer a crédito. Como parte do processo de concessão de crédito, é necessária a indicação de um imóvel para que seja feita a sua avaliação, que tem um custo a rondar os ~200-300€. Para evitar que este custo seja assumido em vão, ou que o imóvel que se quer seja vendido a outra pessoa qualquer, é comum que existam estes 2 passos, como é lógico.
3) Ocorrendo a transação em 2 momentos, poder-se-á dizer que não é obrigatório o pagamento de um sinal no momento da assinatura do CPCV. Sim, não é obrigatório – está inteiramente dependente do que as partes acordarem. Na vida real, se há quem esteja a vender e concorde assinar um CPCV sem o pagamento de um sinal para que não corra o risco de tirar o imóvel do mercado em vão, não conheço nem nunca vi. Não havendo quem assine um CPCV sem um sinal e pretendendo a medida eliminar a necessidade da existência de uma "entrada" para os jovens… não funciona.
4) O vídeo não tem cor política, é-me completamente irrelevante ser uma medida da AD ou do PS – não voto em nenhum deles e não fui pago para fazer propaganda a ninguém.
5) O objetivo não é mandar nada abaixo. Acho muito positivo pensar em soluções para a crise da habitação. Quero acima de tudo, fomentar o diálogo e o pensamento crítico.
95% dos que votaram PSD já têm habitação própria.
Acho que de facto não percebes nada destes assuntos.
Mas é só a minha opinião, mesmo sendo de alguém que vive 100% desta actividade e faz crédito habitação há mais de 20 anos .
Não sei se concordo. Ao comprar a minha casa de facto o banco apenas deu 80%
Eu dei 20%
Mais o sinal, que foi apenas 2500 euros, não 10 nem 20%
Eu dei os 2500 e ainda tive que dar mais de 30 mil euros depois no dia da escritura.
O que não funciona é o financiamento a 90% em que as pessoas abdicam das almofadas financeiras que podiam ajudar durante um qualquer problema durante a vida para dar uma entrada 🙄
João, corrigi-me se estiver enganado, mas acho que nada obriga a que o "sinal" seja 10% do valor do imóvel. Podemos assinar um CPCV e dar de sinal o que quiseremos, 500€, 5000€, 50000€. basicamente é o que for acordado entre ambas as partes, assim como as clausulas constantes no CPCV.
Para mim este sinal, devia de ser feito de outra forma, porque estar a dar assim do "nada" 10% ou o valor que seja a uma pessoa sem saber a 100% que o negocio se vai realizar é um risco grande, já ouvi casos em que o negocio não se concretizou e o vendedor não queria devolver o sinal tendo que o caso ir para tribunal.
Não faz muito sentido este vídeo. podes muito bem fazer compras de casa com escritura direta, desde que os clientes compradores tenham capital próprio ou financiamento já aprovado. Se fazem CPCV antes do financiamento estar aprovado andam a aconselhar mal os vossos clientes até porque depois incluem clausulas resolutivas nos contratos e toda a gente perde tempo assim
Otimo vídeo e vai uma sugestão
Por favor fale um.pouquinho mais devagar. Falas muito bem mas eu como Brasileira, Cidadã Portuguesa , tua inscrita já a muito tempo e com duas filhas ( 23 e 24) Tenho sempre interesse nos teus vídeos mas um pouco de dificuldade de entender tudo porque falas muito rápido.
Assunto interessante.
Aliás todo teu conteúdo é ótimo. Vou assistir de novo até compreender tudinho. PARABÉNS PELO CANAL
Muito obrigada pela partilha de informação! Gosto imenso do canal e do conteúdo que trazes, sendo eu leiga nestes assuntos! 👏🏻
Ótimo conteúdo
Crias dois problemas que não existem: no 1o, sabes bem que não precisas de 2 contratos para comprar casa, o cpcv n é obrigatório, para além de que nada obriga que o sinal seja sempre no mínimo 10%. No 2o, os bancos avaliam geralmente os imóveis por cima, e tb sabes que isso é prática no sector
Olá João. Até há 6 anos atrás, os "100% financiamento" era algo normal e existia. Ainda fiz alguns 😊 O método usado no cpcv era cheque caução à guarda da agência, em vez de sinal. Mesmo 🎉sendo um cheque sem cobertura porque efetivamente os clientes não tinham esse valor nas suas contas, era uma garantia como não iriam desistir do negócio. Relativamente à LTV tens bancos a 90%, pelo que basta a avaliação vir pelo valor do imóvel. Também não problema. Não vejo nenhuma das tuas preocupações, um problema. Aja boa vontade e dar oportunidade a quem não as tenha. 😊
Muito bem explicado.
Algum entendido em direito, que me explique a constitucionalidade de haver cidadãos de 1a e de 2a, discriminados apenas pelo fator idade?
Na verdade, eu como já tenho casa, não me afeta, mas vários "jovens" da minha geração (80's), ainda não tiveram oportunidade de comprar a primeira casa… Agora tem que concorrer com os mais jovens, que não pagam os mesmos impostos, quer na aquisição, quer no rendimento!!!
João não acho que seja inviável como indicas, primeiro porque faz-se negócios sem sinais… basta o vendedor concordar, no limite podem pedir a algum familiar um pequeno sinal como 5 mil euros que depois reembolsam após escritura… relativamente aos 85% pelo que sei o estado vai garantir até ao máximo 15% da transação pelo que também ultrapassa o tal problema…
Entendo que a medida pode sim ser aplicavel e bem aplicada, desde que o indivíduo tenha taxa de esforço para suportar a prestação.
Mais um excelente vídeo. Não abordaste a medida da isenção de impostos. Achas que também terá algum impacto no mercado? Ou essa medida é mesmo benéfica a pessoas com <35 anos?
Obrigada João por mais um excelente video. Bastante esclarecedor! Antes de ver o teu video, já achava estas medidas eram uma "armadilha", e ainda mais para alguns jovens que não sabem bem como gerir o dinheiro. No minuto 9:47, não querias dizer 2008?? Porque comprei a minha casa em 2011, após a crise de 2008, e já tive bastantes restrições, 80% financiamento, spread altíssimo, porque nessa altura os bancos não queriam muito financiar a habitação (palavras do próprio banco).
Antes de 2008, sim, existiam familias que com o crédito, compravam a casa, o carro e mobilavam.. 😂