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[Música] birras de Olá bem-vindos a mais uma birras de mãe nós acabamos o último episódio se não ouviu pode ir ouvir era sobre um puxão de orelhas e palmadas pode ir ouvir mas eu acabei o episódio a mandar beijinhos e a mãe começou a gozar
Comigo e é assim toda a gente em minha casa Goa comigo porque eu mando beijinhos a toda a gente eu às vezes pergunto vejo uma pessoa na rua e digo de repente surpresa e digo gus está lá como se tivesse a falar ao telefone não
Mas é que eu posso estar a falar com a senhora do banco ou um mecânico e acabo sempre a dizer beijinhos beijinhos portanto olhem beijinhos a todos os ouvintes deste podcast um beijinho para cada um em especial h e pronto mas hoje não vamos falar de palmadas que já já
Nos Exaltamos da outra vez vá ouvir eh mas vamos falar sobre isto de as acha que os pais hoje em dia se sacrificam demasiado pelos filhos Eu já fui acusada do mesmo por isso hoje em dia hoje em dia já acho que é mais ou menos eterno
Mas agora Olhando do ponto de vista dos avós os avós estão numa situação muito ingrata estão numa sanduí um bocadinho entre eh o desejo de proteger os filhos e de que os filhos não estejam tão cansados não estejam tão preocupados com questões de dinheiro não estejam tão preocupados com com a logística e
Simultaneamente preocupados com as consequências nos netos de pais que estão a trabalhar demais etc etc Portanto acho que eh é completamente diferente de nós enquanto pais Estamos preocupados com os filhos e com os nossos pais mas aqui os avós estão preocupados com os dois ao mesmo tempo a
Mãe quer ganhar a coisa a mãe tem duas gerações para se preocupar tá A dizer eu preocupo-me com os pais Eos filhos não preocupo-me com os meus filhos e com os meus netos e e às vezes não são coincidentes e Imagina a minha mãe a minha mãe dizia criticava um bocadinho
Por trabalhar e tá sempre a trabalhar e só pensa em trabalhar e e aquilo irritava-se imenso eh mas hoje em dia eu olho e fico por exemplo muito grata e contente que tu estejas bastante com os teus filhos acho que se eu tivesse uma filha que estivesse
Fosse como eu bastante o acarol eu punha-me do lado dos Miúdos a pensar do diabo há como ganhar não há como ganhar não mas isto para dizer que visto agora do meu ponto de vista dos avós eu acho que nós mães eh e olhando para o meu
Passado e e vocês filhos muitas vezes sacrificam-se demais pelos vossos filhos ou seja dão-lhes muitas opções muitas escolhas eh cortando nisso no tempo que t para vocês no tempo que tem para o casal eh acho que a certa altura hum corta sim corta-se no marido corta-se na mulher corta-se na em outras atividades
Para eh dedicar tempo aos filhos e eu não sei se o pêndulo não foi um bocadinho para o outro lado e se eh ser parte de crescer é integrar nas atividades dos adultos e e e percebermos que que a vida por exemplo da mãe e do
Pai eh como casal é é importante mas isso é uma coisa curiosa porque agora a mãe disse eh que é só contradições é só contradições temos temos uma birra sobre isso também eh mas não disse uma coisa curiosa que disse foi a vida de uma criança a integrar-se na dos adultos Só
Que eu acho que H primeiro acho que també tem razão sacrificar a palavra sacrificar vai sempre variar Ou seja eu sacrifiquei por um filho porque tive a trabalhar para ele para lhe dar tudo o quê ou eu sacrifiquei com o filho e deixei de
Fazer o que eu queria e fiquei em casa e Portanto acho que é sempre uma é sempre acaba H sempre culpa de qualquer coisa de um lado ou do outro não e há sempre uma fatura implícita não é que alguém deve pagar pelo nosso sacrifício e que a
Palavra sacrifício não dá ar de opção livre exatamente eu acho que tem que ser uma opção livre mas quando a mãe estava a dizer que as crianças devem se integrar no dos adultos mas depois ao mesmo tempo diz logo porque a vida do casal é muito importante eu acho que
Muitas vezes esta geração conseguiu fazer uma coisa que de fora pode parecer uma centralização total e nalguns casos há de ser de certeza mas muitas vezes eu acho que só que nós conseguimos integrar melhor a vida familiar com a vida do casal eu acho que a vossa geração tinha
Uma uma uma obsessão muito grande sobre o casal primeiro o casal junto o casal tem que estar sozinho O casal tem que estar sozinho mas na verdade eu não tenho eu consigo arranjar bastante equilíbrio e sinto-me bastante equilibrada em viver mais coisas também há mais possibilidades e há mais há mais
Há mais há mais h mais oportunidades para isso mais mais possibilidades de viver em família nesta fase que vai passar e eu vejo isso de uma forma muito nós de facto estamos a viver centrados Aqui estamos no tempo de fazer mais coisas em famí mas temos noção e
Consciência aliás no outro dia além estava a dizer que os americanos como os filhos saem aos 18 anos de casa e isso é uma coisa quase garantida eles vem a a a a parentalidade de uma maneira muito diferente porque é até aos 18 é um ctown
H um ctown e portanto sabe e isso dá-lhes uma liberdade de Ok Isto é o que eu estou a fazer mas aos 18 anos vou viajar para não sei a onre com a meu marido era e tem um planos mesmo práticos para fazer depois até financeiros até financeiros para isso e
E eu gostei muito dessa perspectiva porque é verdade que nós não temos isso não é nós sim e não é só porque eles pela questão da Habitação agora pela questão do ordenado é psic psicológico também é psicológico e mesmo essa do eu vou ter que e isso dá muita
Claustrofobia porque pronto assim Acabou acabou a minha vida assim Acabou mas quando a pessoa pensa na verdade Este é o tempo de ir deitar mais cedo porque tou muito cansada e não consigo estar a fazer sala ou ou ter menos jantares mas o meu tempo tá a chegar de outras coisas
Sem medo estás na América não não mas eu mas eu decidi que vou mandar para a América aos 18 anos e acabou não não estou bricar mas mas é assim mesmo cá e é uma questão depois de um trabalho interior porque mesmo cá é o
Que aém diz nem é tanto uma questão de onde é que vivem etc isso são coisas complicadas mas internamente há esta parte emocional de eu poder ver o meu filho como como um adulto e começar a a a exigir também essa essa esse espaço e eu até acredito que se nós dermos tudo
No tempo certo é este caminho será mais fácil eu sei que há quem não acredite nisso mas eu acredito eu agora vou só introduzir um bocadinho a Martel mas foi uma uma ouvinte que que nos deixou isto escrito e Portanto acho que que se cola
Merece e cola com isto que é eh ela diz assim h no meu tempo nós juntávamos todo o dinheiro dos nossos ordenados para ter eh uma empregada ou ajuda em casa para não pesar nos nossos pais nos avós e agora eles juntam o dinheiro todo deixam
De graça em casa dos avós e vão viajar exatamente pois pois ah portanto isso isso podemos fazer outra birra prometer a esta est ouvinte que fazemos outra birra porque de facto a certa altura eh não nos não estamos a sacrificar a nós pelos pelos nossos filhos mas a
Sacrificar os nossos pais pelos nossos filhos Exatamente exatamente isso é a outra conversa e também voltamos à palavra sacrificar que é se o sacrificar não for feito com consciência e com vontade dentro do que é possível vai acabar por se cobrar e e destruir qualquer relação quer se eu tou a
Sacrificar os meus os meus pais e mesmo os avós se se dizem que sim que sim que sim que querem que não há problema e que não é problema mas isso não é verdade isso vai acabar por por sair na relação por isso eh eu acho que as pessoas devem
Eh prioritizar aquilo que quiserem e e e descobrir o equilíbrio que funciona melhor para para eles mas sempre com a consciência de que são livres de escolher de outra forma porque há sempre uma alternativa parece que não mas há por isso Adeus até até para a semana o público fica no ouvido