🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
eu sou o Amilcar Correia e este é o p24 as imagens que Jorge Moreira da Silva não consegue esquecer dos dias que passou em rafá nunca me esquecerei da imagem de de crianças com os membros amputados nunca me esquecerei de de crianças em que verdadeiramente nos nos seus olhos já não se revelava nenhum tipo de de vida nem de energia estavam obviamente vivas mas mort por dentro a ajuda humanitária não chega a quem mais precisa em gasa há 19.000 crianças Órfã 50.000 crianças desnutridas e 1 milhão de pessoas em situação de fome Como era previsível a situação deteriorou-se com os ataques a rafá no sul do enclave a guerra tem possibilitado as agências das Nações Unidas e outras organizações humanitárias de prestarem auxílio à população civil 250 instalações escolas e outros edifícios da agência das Nações Unidas para os refugiados na Palestina foram atacadas e destruídas já morreram mais de 200 funcionários da organização é uma circunstância inédita trabalhar nas Nações Unidas ou em agências humanitárias já não é por si só uma garantia de proteção o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução a apoiar a proposta dos Estados Unidos para pôr fim aos combates entre Israel e o amas para Jorge Moreira da Silva subsecretário-geral das Nações Unidas e diretor executivo dos serviços de de projetos da agência a solução passa não só por um cessar fogo mas também pelo regresso a uma solução de dois estados Israel tem direito à sua segurança mas a Palestina também tem direito a ser um estado diz neste Episódio Jorge Moreira da Silva partilha com os ouvintes do p24 as imagens que não consegue esquecer dos dias que passou em rafá bem-vindos ao p24 de 14 de junho de 2024 eh Jorge buira da Silva agradeço desde já disponibilidade para estar presente neste podcast e começo pela simeira eh na Jordânia sobre Gaza organizada pelo Rei deste país e pelo presidente egípcio eh na qual também participou e perguntava-lhes diplomáticos é que poderão ter esta simeira neste atual contexto de de pressão para que exista um cessar fogo muito obrigado caro Amil Car este eh momento é de facto um momento importante na medida em que temos eh uma iniciativa do presidente biden para eh tentar chegar a um acordo entre todas as partes para um cessar fogo e para a libertação dos refes e a garantia de que toda a ajuda humanitária possa chegar a quem precisa e em paralelo foi organizado este este encontro na na Jordânia com a presença e com a presidência do secretário-geral António Guterres o presidente do Egito eh e o rei da Jordânia onde claramente houve uma mobilização e da Comunidade Internacional das agências humanitárias e das ONGs e para que e eh se possa travar e esta situação trágica em que nos encontramos eu tenho dito em várias ocasiões que já nos faltam os adjetivos para classificar esta esta crise que é mais que uma crise é uma tragédia é um verdadeiro horror eh que tem de ser travado e em termos muito práticos a nós temos verificado que a ajuda humanitária não está a conseguir chegar a quem mais precisa Isto é além do problema que é inerente a uma guerra e portanto aos bombardeamentos às mortes eh Há além desta penalização fortíssima da população uma outra penalização que é a própria impossibilidade das agências das Nações Unidas e de outras agências humanitárias poderem fazer chegar a ajuda necessária eu tenho alguns números mais recentes que são eloquentes Quanto a essa dificuldade eu estive em gasa Como sabe a minha agência é a agência que traz o combustível para gasa é a agência que faz a desminagem e a a remoção de explosivos que permite que outras agências possam passar com os seus camiões para fazer chegar a ajuda e somos a agência que neste momento está a gerir o um mecanismo de e facilitação de coordenação de toda a ajuda humanitária no fundo funcionamos quase como um uma torre de controle de um aeroporto que faz a gestão da ajuda é o que neste momento a hopes está a fazer e portanto tenho hoje uma noção muito clara Houve alguma evolução recente nas últimas semanas houve uma evolução no sentido negativo nós já sabíamos que infelizmente eh tínhamos muita gente sem alimentos sem medicamentos sem água eh Temos mesmo 1 milhão de pessoas eh sem o acesso eh à água eh eh água potável e temos e 50.000 crianças desnutridas 1 milhão de pessoas em situação de fome e e de risco muito muito sério e portanto já sabíamos que havia Dificuldade em fazer chegar à ajuda isso foi o que verificamos os últimos 8it meses ora entretanto com os ataques a Rafa no sul de Gaza a situação deteriorou-se se a ajuda humanitária já era pouca eh não por falta da disponibilidade dos doadores mas por absoluta incapacidade de fazer entrar a ajuda e de distribuir a ajuda dentro de gasa a situação piorou e neste momento temos 2 teros de ajuda humanitária a menos e a conseguir chegar às pessoas do que tínhamos eh antes do ataque Rafa ao mês portanto no fundo o que eu quero dizer é o seguinte se nos últimos 7 meses já só conseguíamos fazer distribuir 50% só 50% de todos os pedidos de circulação de camiões se com conseguia efetivar por falta de segurança neste momento isso caiu e e em dois teros n neste último mês em virtude dos ataques a no sul de de de gasa a rafia portanto estamos perante uma situação humanitária e e e trágica 36.000 pessoas morreram mais de metade são mulheres e crianças 80% de todas as instalações e eh em gasa estão destruídas a 80% das casas 70% das das infraestruturas 1 milhão de pessoas em situação de fome 81% da população sem acesso à água potável eh os hospitais destruídos só 14 dos 36 hospitais estão parcialmente em funcionamento e além de toda esta tragédia eh de morte de pessoas de crianças que que que são Órfã temos neste momento 19000 crianças 19.000 crianças que perderam o pai e a mãe além desta tragédia humanitária temos a outra dificuldade que é não se consegue entrar não se consegue distribuir e os próprios Funcionários das Nações Unidas tem perdido a vida como todos sabemos portanto Israel tem aumentado a sua intransigência quanto à entrada de de assistência humanitária isso é contrário a à crise no terreno não é e as tentativas de de encontrar uma solução política também TM vindo a ser adiadas acha que a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas de de aprovar a proposta dos Estados Unidos para um sar fogo em gasa pode ser exequível e e constituir o passo que possa alterar este cenário de recusa Israelita eu não posso deixar de ter esperança e e como se costuma dizer a esperança é a última a morrer e portanto não posso deixar de ter esperança em todos os processos negociais nomeadamente na última resolução das Nações Unidas do Conselho de Segurança e as iniciativas que os Estados Unidos estão a tomar mas não posso esquecer também que existem quatro resoluções eh do Conselho de Segurança que foram aprovadas na na nos últimos meses e que não foram cumpridas eh resoluções que apontavam para a necessidade eh de um cessar fogo imediato e da libertação imediata de todos eh eh os reféns eh recomendações e resoluções da eh do Conselho de Segurança das Nações Unidas eh para que toda a ajuda humanitária pudesse chegar em segurança a todos que mais precisam e até agora isso não se conseguiu concretizar eu espero sinceramente que eh eh o sentido de humanidade eh prevaleça que se possa chegar a uma solução eh rápida eu vejo as últimas horas com alguma eh eh expectativa na medida em que em que se está a criar eh alguma expectativa Como dizia de que possa haver um um um um entendimento e ent endimento é é urgente nós estamos e perante uma situação em que verdadeiramente o direito internacional e eh humanitário está a ser violado primeiro os civis não podem ser atacados isso está a acontecer 36.000 pessoas morreram metade são crianças e são mulheres esse um lugar as infraestruturas civis não podem ser atacadas ora as escolas foram destruídas os hospitais foram destruídos as as estradas foram destruídas terceiro lugar eh a ajuda humanitária tem que conseguir chegar a qu mais precisa Isso não está a acontecer mesmo em guerras repare mesmo na Ucrânia mesmo na Síria mesmo no no no Sudão eh Há sempre mecanismos para que a ajuda humanitária possa chegar a quem mais precisa neste caso não chega e portanto estamos perante uma uma uma penalização eh fortíssima e da da da da população mas é evidente que é fundamental Não perder de vista aquilo que o o Amil Car há pouco referia sobre a situação política a situ a solução diplomática a solução passa não só porel um cessar fogo mas também pelo regresso eh eh ao entendimento geral de uma solução de dois estados regressarmos ao período anterior e eh às linhas definidas em 1967 e portanto que e eh Israel tenha direito à sua segurança uhum eh e não nos podemos esquecer obviamente dos ataes odios horrendos perpetrados pelo amaz no dia 7 de outubro Israel tem direito à sua segurança mas a Palestina tem direito a ser um estado e essa é a lógica que sempre prevaleceu nos últimos nos últimos anos e é importante regressarmos rapidamente a uma solução política e diplomática e não uma solução por via da Guerra Claro numa intervista ao público em janeiro dizia que nunca aconteceu um conflito em que ser funcionário das Nações Unidas não representa nada em termos de de segurança e refereo os 150 colegas que morreram e as 140 infraestruturas da ONU diretamente bombardeadas Isto foi em janeiro as nações unidas de alguma forma acabaram também por ser uma vítima desta guerra para a ONU há um antes e um depois de Gaza sim claramente eh eu infelizmente perdi também um colega da minha equipa eh que conduzia camiões eh e morreu num ataque onde morreram 27 pessoas da família só apenas uma filha de 9 anos sobreviveu eh eh no caso da hra de que é outra agência eh morreram quase 200 200 pessoas eh dezenas de jornalistas morreram 58 funcionários de eh ONGs internacionais portanto este conflito de facto tem isso infelizmente como novo que é a circunstância de trabalhar nas Nações Unidas ou em agências humanitárias não ser de mod modo algum uma garantia de operação em segurança porque habitualmente as pessoas reconheciam nos funcionários das Nações Unidas pessoas que não podiam de modo algum ser afetados por ataques porque estavam lá em nome das Nações Unidas para prestar apoio àqueles que mais precisam Ora nós tivemos 250 infraestruturas das Nações Unidas que foram atacadas 250 instalações e escolas e outras instalações da unra que é esta agência das nações unidas para os refugiados da Palestina que foram atacadas nós tivemos mais de 200 funcionários das Nações Unidas que morreram em ataques eu tenho eh eh obviamente os meus colegas eh que lá estão eu tenho ainda 80 Cerca de 80 funcionários da da unops eh no terreno porque a unops tem uma presença significativa em termos de operações eh eh nós sabemos que todos os dias eh eh eh enfrentam riscos enormes Que há Que há eh eh eh eh trajetos que são feitos por por camiões que são alvo de de de de de ataques e portanto a situação de insegurança dos Funcionários das Nações Unidas é significativo apesar disso decidamos decidimos ficar Apesar desse desse risco foi importante que as nações unidas eh tivessem ficado mas há uma outra dimensão que convém Recordar que são os jornalistas não só eh eh eh muitos jornalistas perderam a vida em gasa como hoje não temos verdadeiramente noção do que acontece em gasa a não ser através das Nações Unidas e a não ser através das agências humanitárias isto não é normal porque em qualquer conflito é importante que exista condições para que e eh a comunicação social independente possa veicular e aquilo que está a acontecer eh eh e é importante que que os jornalistas possam estar no terreno e ições de segurança também e isso não está não está a acontecer e portanto eu sei que o Amilcar não me perguntou pelos jornalistas porque provavelmente não quis falar em em em causa própria mas eu não posso deixar obviamente de de dizer que infelizmente não são só os funcionários das Nações Unidas também os jornalistas têm sido afetados e perderam a vida nesta neste conflito eu eu aproveito a Deixa então para dizer que a liberdade de expressão tá obviamente colocada em causa numa situação como esta não há qualquer tipo de de respeito pelo outro lado pelo pluralismo e pela pela pela descrição jornalística Tecnicamente jornalística nem nem como disse o direito internacional e humanitário tem sido em causa é toda uma própria ideia de justiça que neste momento a ser posta em causa e depois também o papel de do multilateralismo da ONU e da sua intervenção isto leva-nos a pensar no em qual é que poderá ser o papel futuro da ONU eu eu eu penso que a ONU e muita gente tem falado sobre a ONU e até perguntado se o n está que papel é que está a desempenhar eu faço a pergunta ao contrário O que é que estaria a acontecer neste momento se não fosse a no no terreno seria uma tragédia seria uma tragédia ainda muito maior e opaca escondida escondida muito maior porque porque eh se não fosse a ONU eh nós não teríamos as condições de apesar de tudo conseguir fazer a chegar alguma ajuda humanitária não teríamos condições para reportar o que está a acontecer porque verdadeiramente é ONU que está a reportar e em termos internacionais e para toda a população em geral que está a acontecer e em Gaza eh e portanto a lógica de proteção pela presença é importante e ter ficado e em gasa foi importante da mesma maneira que a ONU decidiu ficar e no Afeganistão eu tive no Afeganistão há uns dias portanto a ideia de que as nações unidas eh eh podem resolver tudo a errado porque as Nações Unidas São precisamente Nações Unidas eh eh o secretariado das Nações Unidas está ao serviço dos Estados das Nações Unidas quem manda nas Nações Unidas são os estados portanto aquela ideia de que se pode pedir ao secretário-geral das Nações Unidas ou aos líderes das agências que resolvam tudo tem limitações Porque por mais importante que seja a liderança e a coragem na liderança há limitações que se resultam do facto de queem m nas Nações Unidas são os estados portanto se os estados não se entendem e não é possível chegar M maisos outros e há uma segunda e é evidente há um conselho de segurança que tem um papel e relevant issso e h um grupo mais pequeno mas depois há uma outra noção que é importante dizer partilhar que é Apesar destas limitações o papel das Nações Unidas tem sido um papel muito importante e o multilateralismo funciona Porque é importante que as pessoas em casa não tenham dúvida existenciais sobre o multilateralismo se há coisa que tem funcionado e eh não para ter uma solução Total mas pelo menos para mitigar alguns riscos e eh no curto prazo e criar condições para uma solução duradoura é precisamente A solução do do multilateralismo a convergência de de de de esforços e eu noto uma uma convergência cada vez maior em relação a esta guerra repare o Conselho de Segurança eh durante alguns meses não conseguiu chegar um entendimento eh isso Acabou o Conselho de Segurança passou a aprovar eh eh eh sem reservas uma série de resoluções portanto a Comunidade Internacional está unida há uma convergência da Comunidade Internacional dos países uma convergência do secretariado das Nações Unidas com os países no fundo o que nós precisamos é de um sessar fogo eh e no dia em que o sessar fogo ocorrer e esta é uma uma noção otimista que eu gostava de partilhar com eh os leitores e com os ouvintes do podcast eh no dia em que o cessar fogo ocorrer não vai haver problema nenhum de ajuda humanitária porque nós temos os camiões lá fora estão toneladas de de de de de alimentos de medicamentos de ajuda prontos para chegar e os doadores têm sido generosos os cidadãos a nível mundial têm sido generosos mobilizando e esforços para gasa o problema é dentro de gasa portanto No Dia Em Que Houver o cessar fogo não haverá nenhum problema em em termos de disponibilidade de ajuda e de operação para fazer chegar à ajuda quem mais precisa como também julo que não haverá nenhum problema na reconstrução de gasa eh há vontade e eh eh geral em termos internacionais Para que ocorra essa reconstrução portanto do ponto de vista político Julgo que A grande questão está em conseguir ter um cessar fogo porque no imediato conseguiremos que as operações de ajuda humanitária e de reconstrução ou ocorram mas nós sabemos que um cessar fogo só será durado iro Se houver uma solução política diplomática que nos faça regressar à discussão e à convergência sobre os os os dois estados e portanto e a política e a diplomacia tem que estar no centro disto mas eu espero sinceramente a milker e e todos que nos estão a ouvir que nas próximas horas eh nos próximos dias esta proposta que os Estados Unidos colocou em cima da mesa possa ter eh eh um um um um apoio das das partes para que nós possamos rapidamente ajudar a população que está tão tão carenciada tão debilitada e tão ameaçada eu nunca me esquecerei daquilo que que vi em em gasa em especial e das imagens eh e eu nem sequer consegui entrar suficientemente para o norte Mas mesmo em Rafa quando lá estive nunca me esquecerei da imagem de de crianças com os membros amputados nunca me esquecerei e de de crianças em que verdadeiramente nos nos seus olhos já já não se revelava nenhum tipo de de vida nem de energia estavam obviamente vivas mas mortas por dentro eh perderam os os os os pais eh eh eh não se sentem seguras em lado nenhum vivem situação uma situação traumática eh enorme eu bem sei que nós nos preocupamos com todas as vidas mas eh confesso que ver crianças eh inocentes eh perderem vida seja aquelas que perderam a vida com o ataque ediondo do amaz seja aquelas que estão a perder a vida com eh os ataques na em em em Gaza eh é uma é uma é um sinal de desesperança e de falta de humanidade como é que é possível no no no no século XX eh eh numa altura em que todos convergimos com os direitos humanos e com a necessidade de respeito da da da vida humana termos e eh eh este número tão grande de crianças que perderam a vida isto nunca aconteceu nunca aconteceu eh num num período tão curto de tempo e Temos esta quantidade enorme de de crianças Órfã sem pai e mãe portanto nós podemos estar a falar de cerca de 17.000 crianças e mulheres que morreram eh podemos estar e estamos a falar de cerca de 19.000 crianças que perderam o pai e a mãe e que andam Muitas delas a diambar sem ter para onde ir porque já não tê família portanto eu eu espero sinceramente que eh estas imagens que nós nas Nações Unidas estamos a partilhar com a Comunidade Internacional estes relatos que eu vou fazendo e que outros vão fazendo possam servir de convocatória para o sentido da humanidade evitar uma carela que eu vou notando na na também em Portugal e em muitos países muito longe de Gaza que é uma carela sobre o 7 de outubro versus o que aconteceu depois do 7 de outubro quer dizer nós não podemos entrar numa lógica eh de uma coisa justificar a outra estamos a falar de duas coisas inaceitáveis que aconteceram e e o que precisamos é de paz não é de de entrar numa lógica de de de passa culpas ou de tentar verificar se uma coisa justifica a outra e eu tenho imensa dificuldade em perceber alguma forma como os debates vão fazendo e eh até em Portugal sobre esta matéria portanto eu espero sinceramente que a conversa seja uma conversa de paz e obviamente que se tenha noção que existem alguns princípios têm que ser respeitados que estão a ser violados nomeadamente o princípio da proporcionalidade e da precaução eh isso não está a ser respeitado em gasa está a haver uma completa desproporção de de esforços eh eh para atingir um determinado fim e é preciso parar com isto Jorge Moreira da Cila muito obrigado por ter participado neste Episódio Muito obrigado [Música] milker Hoje é dia de Y nas bancas e em público PPT o tema de capa do suplemento e da peix do Y online é o mais brasileiro dos Arquitetos portugueses chama-se Ricardo back Gordon e leva-nos do alentejo das casas de fim de semana às escolas das periferias passando por um novo projeto para os passos do concelho em Almada para Ricardo B gorden é esta Metrópole que anda à volta da água que tem de se chamar Lisboa obrigado por ouvir o p24 voltamos na segunda-feira Tenha um bom fim de semana o p24 é um podcast do público com música original de Ana Marques Maia a zona plastia deste Episódio é de Inês Rocha
1 comentário
Time for Portugal to Recognise Palestine and to Stop Recognising Israel .